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Identificação e fundamentação das estratégias de ensino, meios didáticos e técnicas utilizadas (na Implementação do Currículo)

B. Opinião sobre a Implementação do Currículo do Mar

3. Identificação e fundamentação das estratégias de ensino, meios didáticos e técnicas utilizadas (na Implementação do Currículo)

Os professores quando questionados sobre as estratégias de ensino utilizadas na implementação do currículo, assim como meios e técnicas utilizadas “confundem” muitas vezes estratégia com técnica, pelo que carece de legitimação do discurso nestas áreas, para que todos os docentes

114 identifiquem o conceito de estratégia, com a pretensão de desenvolver aprendizagens adequadas a cada aluno, em cada contexto. A conceção de estratégia segundo Roldão, M. C. (1999) “justifica-se sempre pela resposta às questões: como vou organizar a ação e porquê, tendo em conta o para quê e o para quem”, só quando esta conceção for encarada pelos professores no sentido de operacionalização do currículo é que o trabalho escolar, seja ele qual for, poderá fazer sentido, quando “num segundo nível se responde às questões, com que meios, atividades, tarefas, em que ordem e porquê?”

Como os alunos já referiram quando questionados acerca de detetarem novas formas de ensinar e de aprender, não sentiram grandes mudanças. Os dados obtidos a partir da observação de aulas vêm confirmar esta ideia.

As principais categorias de trabalho identificadas são a “Leitura/apresentação de trabalhos produzidos em grupo” e a “Discussão e análise dos trabalhos só pelo professor”, verificando-se que o modo de organização do trabalho escolar é centrado essencialmente no professor, e portanto baseado num modelo pouco dinâmico e essencialmente transmissivo. Só foi possível observar categorias de trabalho numa lógica de “Análise e discussão de situações/problemas/observações ou experiências” nas atividades práticas de investigação em contexto real, nas quais alguns alunos do 12º ano de Ciências e Tecnologias participaram no âmbito do “Projeto a Ponte entre a Escola e a Ciência Azul”

A seguir analisamos o discurso dos investigadores relativamente às estratégias, meios e técnicas que encontraram para operacionalizar o projeto da “Ponte ente a escola e a Ciência Azul” para alunos do ensino secundário e o feedback que obtiveram no final do projeto.

Tentamos também que eles escolham, que sejam eles a dar-lhes corpo. Basicamente usámos o modelo que é o IBSE, que é o ensino baseado na investigação, ou seja tentar que eles aprendam conceitos para trabalhá-los na prática (…) vimos resultou bastante, ou seja eles saberem porque é que aquilo se usa ou porque é que aquele conceito existe e saberem aplica-lo (…) participarem no desenho. E perceberem as etapas, aquela questão do modelo científico, terem não só o conceito ou a teoria

115 ou o modelo e é isto que eu vou ter que decorar. Não, saber porque é que é assim, saberem-no utilizar um bocadinho. Eles [alunos] quererem ir pesquisá-lo e depois tentamos sempre também que eles o demonstrem a outras pessoas, que envolva uma comunidade (…) ou seja que é um projeto deles. Depois um dos problemas para avaliação do modo de aprender dos alunos para a importância estratégica do mar, que nós temos é nós não darmos continuidade, perdemos o contacto. Ontem viu-se um bocadinho no congresso que eles, houve alunos que eu vi desde o 1º workshop até ontem vi que mudaram… (I2f)

Este discurso vem ao encontro do que nos refere Edgar Morin, no seu quinto saber necessário à educação do futuro – a incerteza. Os alunos são bombardeados com as mais diversas teorias e tomam-nas como certezas, o sistema educativo atual não lhes “ensina” a reconhecer o inesperado. O modelo científico é muitas vezes ensinado como se se tratasse de uma receita a seguir, sem admissões para atalhos ou inversões no seu cumprimento. Daí a importância da investigação em contexto real, de forma a conhecerem a incerteza, que também é vivenciada pelos investigadores no seu dia a dia.

Ainda em termos de atividades, verifica-se que os materiais de trabalho utilizados nas aulas observadas foram, na sua maior parte, “organizados pelos alunos” com base em “materiais pesquisados na net/ e ou nos media” ou em menor número, “elaborados pelos alunos” com base em “imagens/materiais audiovisuais/digitais”. Relativamente às atividades práticas observadas os alunos baseiam-se em “textos/documentos” ou em “imagens/materiais audiovisuais/digitais “elaborados pelo professor”, mas também em material experimental/instrumental ou de mobilidade” elaborados/organizados pelo professor”, ou mesmo “elaborados/organizados pelos alunos”. Esta última categoria não foi observada nas aulas. Não possuímos dados suficientes para estabelecer uma comparação entre as categorias de trabalho/materiais de trabalho em aulas observadas/ atividades práticas, pois quanto a estas últimas, apenas fizemos duas observações.

Relativamente às “Interações- Comunicação “, que se estabelece em sala de aula ou nas atividades práticas observadas, sabemos que se tratam de formas de motivação, das quais vamos também falar a seguir, na categoria B4.

116 Faremos apenas uma breve análise do que observámos em contexto de sala de aula e em contexto de investigação laboratorial.

No caso da observação de aulas, verifica-se que a maior parte das questões são “dirigidas a verificação de conhecimento fatual”, “dirigidas a pedido de fundamentação”, “dirigidas a cumprimento de tarefas”, o que mais uma vez vem centrar o processo de ensino-aprendizagem, mais no professor do que no aluno, no entanto, observou-se também tipo de “comunicação não verbal”, tal como “manifesta atenção a intervenções/questões de alunos”, “expressa cordialidade” e “mantém controlo das interações e do trabalho, mediante regras consensualizadas”, sendo que estas últimas se verificaram mais nas aulas observadas do 1º ciclo.

Relativamente às atividades práticas observadas, verifica-se que já se encontra outro tipo de interação para além daquele observado em sala de aula, como por exemplo, relativo a questões “dirigidas a perceção/compreensão/raciocínio”. Igualmente se observam os tipos de “comunicação não verbal” já encontrados em contexto de sala de aula.

Apesar de também se identificarem, nas aulas observadas, questões do tipo “dirigidas a pensamento próprio” e “dirigidas a sentimentos ou reações”, cada uma com duas ocorrências, verifica-se que, como nos refere Guerra (2003), os sentimentos costumam ocupar a face oculta da organização escolar, e as questões centram-se mais no que é que sabes, do que em: o que é que sentes?

4. (Formas) de motivação e sensibilização para as temáticas relacionadas com o mar

No geral, os alunos consideram que já gostavam do tema e que não foi necessária nenhuma motivação em especial para o desenvolvimento das atividades relacionadas com esta temática. No entanto, em algumas respostas parece-nos que encaram as atividades desenvolvidas como “mais” um tema só tratado este ano letivo e não como fazendo parte do Currículo e Projeto

117 Educativo da escola. Contudo, algumas respostas evidenciam já, alguma sensibilização para as temáticas relacionadas com o mar.

A professora deixou aquela parte para trás porque disse que o tema do Colégio era o mar. (A1f)

Falou-nos sobre várias coisas que se fazem no nosso país, nós temos duas pessoas de nacionalidade diferente na nossa turma, um japonês e uma ucraniana, não moldava e a professora quando nós estávamos a dar os mares, os países, a professora perguntou-lhes se comemoram o carnaval da mesma forma, o S. João e isso para nós nos divertirmos mais um bocadinho. (A2f)

E perguntou também como se chamam os rios de lá e assim. (A2f)

De salientar a forma como esta professora, abandonando o modelo tradicional de ensino, aproveitou a diferença de culturas na sala de aula, provando que em vez de constituir um obstáculo, pode ser um fator de enriquecimento (Leite, 1997).

Uma vez fomos ao Sealife e vimos uma tartaruga enorme e falámos à professora, olhe professora não sei quê e toda a turma ficou espantada, tinha 8 anos e era assim… (A2f)

E uma vez eu também estava aqui no colégio e fui à casa de banho e a torneira estava aberta e eu fechei e expliquei que não devemos gastar água. (A2f)

Eu até me espantei com a minha nota, um dia eu tirei nega a estudo do meio e agora no 3º período tive 4. (A2f)

Como eu disse, não aprofundámos muito mas acho que na minha opinião não foi preciso forçar em fazer este tema, eu gostei. (A3f)

Já gostava, mas motivaram-nos com atividades diferentes. (A5f)

Nós já gostávamos todos de coisas sobre o mar e ainda por cima como este ano o tema do Colégio é o mar falámos de coisas mas também

118 tinha que ser a ver com a disciplina. E também nos motivaram porque usámos materiais diferentes em várias disciplinas. (A6f)

Por exemplo as várias maneiras de poupança e também para não poluir o ar e a água, o planeta e … (A7f)

Sim, porque quando vamos para a praia eu já sei o que posso fazer e o que não posso fazer com o mar. Já sei os perigos. (A9i)

Também ao fazermos os trabalhos de grupo já é interessante. (A14f)

Alguns alunos de secundário referem que foram “obrigados” à execução das atividades, salvo raras exceções. Constatam igualmente que uma das motivações foi tratarem-se de atividades que contavam para avaliação. No entanto reconhecem que, nomeadamente com as visitas de estudo ficaram com noções diferentes das que tinham sobre os recursos marinhos, pesquisa científica, entre outras.

Estávamos a ser avaliados, era também uma motivação para nós(…). Os professores disseram-nos assim façam isto porque vamos ter uma visita de estudo de vários dias, então estivemos lá dois dias e depois tivemos que voltar lá e eles também vinham cá para fazerem os workshops, agora sei lá a nível de Português e de Matemática não foi uma questão de motivação, foi uma questão de termos que fazer, claro que foi divertido fazer e foi proveitoso para nós mas tínhamos que o fazer não é? Com a visita à Marinha pudemos olhar para o mar, nomeadamente para o oceano atlântico com uma forma diferente não só como praia ou lazer, mas também como um recurso, a nível de pesca, mesmo a nível da Marinha, a nível de pesquisa científica. Deu para termos uma noção de para que é que o mar serve. (A17f)

Acho que fomos também obrigados. Aprendi sobretudo que se não cuidarmos do nosso mar, muito em breve não vamos ter costa. (A18f)

Em Biologia foi-nos proposto, caso aceitássemos íamos fazer, era como quiséssemos, em relação a Matemática e Português fomos quase obrigados. Ficámos a saber mais porque ficámos a saber os recursos que estão presentes no mar, as utilidades que têm… (A19f)

119 A “setôra” deu alguns tópicos para nos ajudar, depois a pesquisar o que pretendia para o trabalho mas acho que foi a única “setôra” que nos ajudou. De resto foi “Ah façam o trabalho” e nós “Pronto”. Algumas, algumas coisas senti que não sabia e agora sei. Os vários tipos de pesca, a tradicional. Não tinha noção. Pensei que alguns fossem só por lazer, os tradicionais, e os outros mesmo para nível de emprego e isso. Nas idas à praia se calhar. Na visita à estação da Aguda, se calhar certas coisas que nós aprendemos lá (…)As dunas (…) para evitar o avanço do mar. (A20i)

Sim, ganhei alguns conhecimentos bastante bons sobre o mar, e especialmente, sobre energias renováveis. Uma coisa que um colega meu apresentou foi a utilização de uma nova energia renovável, que tem a ver com o mar (…). (A21i)

Os encarregados de educação dos alunos do primeiro ciclo referem ter notado nos seus educandos uma motivação diferente, designadamente para a pesquisa sobre o tema mar.

Reparei que ela ia pesquisar mais coisas, pedia-me para ir à internet, nesse sentido houve alterações. (E2f)

Se calhar não estão tão motivados para pesquisar coisas na internet e a partir daí já teve vontade de ir lá ver, algo mais que passava um bocadinho além dos joguinhos e da vontade de ver e pesquisar, se calhar até outros assuntos. (E3f)

Por exemplo direcionando concretamente para a atividade que relaciono com o currículo [natação]… Ou seja não é mais uma atividade e decorre da normal atividade escolar. Pareceu-me bastante positivo. Da perspetiva dos pais há sempre o receio à novidade, mais uma atividade como é que isto vai correr, eu acho que o Colégio fez um esforço enorme para que tudo corresse pelo melhor, porque a maior parte das crianças ganham mais. Eles gostaram o meu feedback é positivo (…) Mas é importante para a consciencialização da cidadania, o desenvolvimento de outras competências. Penso que aí deve haver um projeto que é

120 transversal ao Colégio e fá-los sentir parte de um todo. Dá um significado diferente às coisas. (E1f)

De salientar nesta resposta em primeiro lugar a “resistência” à mudança, que é transversal a qualquer grupo de entrevistados, com exceção dos investigadores. Mas também a compreensão da transversalidade, de um currículo mais coerente e que prepara para a cidadania e construção de identidades.

Contudo os encarregados de educação dos alunos do segundo ciclo, salvo raras exceções referem não ter “sentido” muito o tema e que a escola não o explorou, nem motivou, ou entusiasmou os seus educandos. Embora reconheçam a importância do tema e o considerem uma mais-valia para a escola.

Eu não senti muito o tema… Sei que colocaram aqui o mapa com os mares, mas depois acho que isso não foi muito explorado. Portanto acho que é um bocado isto, lá está… aquele entusiasmo. (E4f)

…estamos a falar de um assunto que pode ser abordado por vários prismas. (…) tem pano para mangas… por outro lado os alunos têm aquele interesse em beber esse conhecimento e as escolas como um todo desenvolverem. Portanto só vejo vantagens…(E4f)

Eles veem muito BBC vida selvagem e aquelas coisas e também veem muitos programas dos oceanos, da vida nos oceanos, mas assim que tenha sido influenciado pelo currículo escolar, não. Não me parece. (E5f)

… no fundo pode-se aproveitar o tema como uma espinha dorsal e depois tudo estar a funcionar em função disso, (…) é uma mais-valia. (E5f)

Os encarregados de educação dos alunos de terceiro ciclo e ensino secundário consideram positiva a motivação e sensibilização para o tema, realizada pela escola, tendo notado diferenças nos seus educandos no “despertar” para as temáticas relacionadas com o mar e na forma como começaram a envolver-se nas atividades. Os próprios encarregados de

121 educação, nas respostas às entrevistas demonstraram motivação e sensibilização para o tema.

… aliás eles desde que a coisa seja mais prática que eles possam ver, sentir é completamente diferente, aliás aprendem muito melhor (…) tudo aquilo que é aprendido com uma base prática apelando ou à sensibilidade deles, ou à parte humana, à parte estética, à parte cultural, tudo isso é muito importante para eles... (E8f)

Aprendeu aqui a dar mais valor ao mar. E verem o mar de outra maneira, que eles achavam que o mar era só praia. Até que ela já pensa nos fuzileiros, já me faz perguntas, tropa, fuzileiros, Marinha, já me fala. Foi uma grande valia, este tema, este ano. (E9f)

Essencialmente é o que eu referi, o facto de ser uma informação extra. E de os motivar, de os alertar para um aspeto que normalmente não é focado. (E10i)

Acho que é importante para além das referências históricas e geográficas e do … acho que também é importante a parte cultural da poesia e da música e acho que é importante transmitir para os miúdos a lição de por exemplo, pensar nos nossos poetas, por exemplo pensar no Pessoa, no Mostrengo (…) que se conseguirem incutir nos miúdos através da poesia e da nossa história, (…) E portanto isso é uma lição importante para a vida, as mensagens (…) é importante para transmitir uma lição de vida deles para enfrentar o futuro e o presente que não é propriamente muito risonho neste momento. (E11i)

… e outra motivação, sim. (E12i)

Talvez estar mais atento, (…) estar mais alerta quando aparece qualquer coisa relacionado com o mar (…) portanto de certa forma é uma aprendizagem que desenvolve capacidades e apetências para isso. (E13f)

Um grau de perceção e compreensão diferente. Sim, acho que o envolvimento dele levou a que fizesse várias pesquisas, que estivesse

122 mais interessado, mais direcionado para o mar e que pronto isso leva a conhecimento. (E14f)

(…) Sem dúvida. Não foi para uma área para ir para outra porque quer ir para a Academia Naval. (E15f)

É evidente que protocolos destes, saídas destas dos miúdos seja para a Escola Naval, seja para o IPMA são sempre mais-valias. (…) Acho que sim, não tenho dúvidas que ela estava motivada, bastante motivada. (E16f)

Tem, para o tema do mar acho que sim. Aliás houve uma visita de estudo que foi muito boa à Marinha e ali à Aguda . Porque ele pratica o surf, portanto (…) conseguiu consolidar mais alguns conhecimentos para além daqueles que tinha, inclusive com uma posição crítica em relação àquilo que ouviu. (E17f)

…Fizeram mais pesquisas, mais trabalhos, ficaram mais envolvidos, começaram a ter uma atitude de mais responsabilidade (…). Eles gostaram muito destas visitas de estudo e notei que a atitude deles foi muito positiva.(…) Depois sei que houve alunos que ganharam um prémio e isso também foi excelente (…) travaram alguns conhecimentos e aprofundaram alguns conhecimentos que eu acho que os motivou sempre.(…) ficaram ali com algum conhecimento que depois acabam por aplicar noutro tipo de situações e acabam por travar conhecimentos com outras situações e verificarem que realmente(…) (E18i)

Em todas estas respostas está patente a ideia de que se constroem identidades e se aprende a ser cidadão no exercício de competências do dia a dia, o que os encarregados de educação consideram uma mais-valia.

123 5. (Escolha) das atividades desenvolvidas e preferências

No geral, os alunos referem que foram os professores a escolher as atividades a desenvolver.

Foram os professores. A diferença era que nós dávamos ideias e estávamos a ver se deixavam. E umas vezes eles deixaram outras vezes não. (A1f)

Os alunos de segundo ciclo mencionam que gostaram mais de desenhar a mascote na disciplina de Educação Visual e Tecnológica e também da atividade de Inglês de “alargamento” do vocabulário dos animais marinhos. Igualmente mencionam o tangram na disciplina de Matemática e a poesia Visual à disciplina de Língua Portuguesa. Os alunos de nono ano de escolaridade referem também como atividades preferidas a visita de estudo à Marinha.

Gostei de português de fazer a poesia visual e é giro fazer a máscara e a mascote. (A4f)

Gostei mais da mascote na aula de EVT e da máscara também, porque eram trabalhos manuais. (A5f)

Gostei de EV porque foi divertido, estivemos muitas aulas a fazer aquilo mas valeu a pena. De matemática porque a professora também nos ensinou a construir um tangram numa folha(…) também gostei da de Inglês porque havia animais que eu ainda não sabia dizer em Inglês, aquáticos e aprendi. (A6f)

Porque em EVT gosto muito de desenhar, adoro fazer montagens, montar coisas ainda por cima com esponja, nunca fiz isso e é importante que… gostei, trabalhámos com área, fizemos um trabalho espetacular com o meu grupo. (A8f)

A de Geografia, foi a que deu mais trabalho e exigiu mais empenho para se trabalhar. (A11f)

124 Para mim gostei mais da visita de estudo porque podíamos sair da escola e pudemos ir a Lisboa e essas coisas boas. (A14f)

Não tenho nenhuma que gostei menos, gostei de todas. (A15i)

Quanto aos alunos do ensino secundário, em geral referem como atividades preferidas as visitas de estudo e o envolvimento no projeto “A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul”

Gostei muito de ir ao IPMA e também gostei bastante de ir à Marinha, porque o IPMA foi uma atividade completamente diferente e foi uma oportunidade que muitos alunos não têm acesso. Foi uma oportunidade única, eu acho. E acho que os alunos aproveitaram bastante bem e a Marinha porque nem todas as escolas podem entrar numa base naval e dormirem lá durante dois dias e perceberem mais ou menos como é que é a vida de um militar. (A17f)

A ida à Marinha. Porque se calhar é uma preparação para o meu futuro. (A18f)

A Biologia foi proposta e as outras duas foram propostas obrigatórias vá. A ida à Marinha e também a ida ao IPMA, (…) E também pelo facto de serem atividades que ficam memorizadas. (A19f)

Eu gostei de todas mas a que gostei mais foi a Marinha. Não há nenhuma que eu não tenha gostado. (A20i)

Eu até gostei de fazer o trabalho de Matemática. Achei interessante…(A21i)

Os encarregados de educação, no geral, gostaram de todas as atividades realizadas na escola.

Além da natação devem ter existido outras inerentes, (…) se não falam nisso também negativamente, então é porque está a fluir. (E1f)

125 Eu gostei muito do que o … fez a Inglês, acho que foi engraçado. Ficou com o vocabulário um bocadinho mais enriquecido, gostei de ver na parede o que eles fizeram. Se calhar porque foi o mais visível, talvez tenham feito outras atividades que não passaram tanto cá para fora. (E3f)

Em particular, os encarregados de educação dos alunos do segundo ciclo referiram que a escola poderia ter realizado várias atividades, enumerando algumas que poderiam ter sido desenvolvidas. Admitem, ainda, que a motivação dos seus educandos teria sido diferente se tivessem sido incluídas