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Um exemplo disso está ilustrado no meme: quando vemos algo após o verbo, imediatamente queremos dizer que se trata de um OBJETO.

Calma!

É necessário seguir uma ordem, sem atropelos. Vejamos a seguir o passo a passo para uma correta análise sintática:

Passo 1: Identifique o verbo;

Passo 2: Identifique o sujeito;

Passo 3: Identifique os complementos verbais;

Passo 4: Identifique os adjuntos adverbiais.

Isso posto, vamos lá!

Passo 1: Identifique o verbo “Resta”;

Passo 2: Identifique o sujeito, perguntando ao verbo “O que restou?”. A resposta é... “uma esperança”

Passo 3: Somente depois de identificado o sujeito, é que vamos em busca dos complementos. Conversando com o verbo “Restar”, chegamos à conclusão de que ALGO RESTA A ALGUÉM. O verbo “restar” pede OBJETO INDIRETO, representado no meme por “ao time”.

Cuidado, portanto, com as seguintes construções:

Ocorreu UM ACIDENTE...

Faltou UMA OPORTUNIDADE...

Aconteceu UM DESASTRE...

Saiu O RESULTADO...

Nas provas que você fizer, o demônio vai tentar empurrar os termos em destaque como objetos diretos, o que está ERRADO!

Eles funcionam como SUJEITO.

NÃO ESTAMOS AUTORIZADOS A IR EM BUSCA DOS OBJETOS SEM ANTES IDENTIFICAR O SUJEITO, SOB RISCO DE COMETER EQUÍVOCOS.

Não passe para o Passo 3 sem passar pelo Passo 2. Você corre o risco de chamar de Objeto Direto um termo que na verdade funciona como SUJEITO!

Adjunto Adnominal

O Adjunto Adnominal é o termo que modifica um substantivo de forma direta, SEM INTERMEDIAÇÃO DE UM VERBO. Trata-se de uma função adjetiva, desempenhada por adjetivos e locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Em suma, atuarão como adjuntos adnominais todos os satélites de um substantivo – artigos, numerais, pronomes e adjetivos.

Isso posto, identifiquemos na frase a seguir todos os adjuntos adnominais nela presentes:

Os meus queridos alunos do Direção Concursos conquistaram cem mil aprovações nos mais disputados concursos públicos do Brasil e do mundo.

Predicativo

O predicativo pode ser do sujeito ou do objeto. Dizer de quem é o predicativo não é tão complicado, pois basta verificar quem é modificado por ele, se o sujeito ou o objeto. Difícil é afirmar que é predicativo.

Por isso, precisamos definir de uma forma muito precisa esse termo. Podemos assim fazer apontando o predicativo como um termo que caracteriza um nome (núcleo do sujeito ou do objeto) tendo um verbo como intermediário. O fato de haver intermediação por parte de um verbo na ligação do nome ao predicativo é o que diferencia este do adjunto adnominal.

Como assim, professor?

Vamos explicar melhor! Para isso, dividamos o estudo em duas partes: o predicativo do sujeito e o predicativo do objeto

Predicativo do Sujeito

Muitas vezes, a identificação do Predicativo do Sujeito se dá pela presença – explícita ou implícita - na construção frasal de verbos de ligação.

Presença explícita ou implícita, professor?

Isso! Vamos visualizar algumas frases:

O professor ficou irritado com a falta de respeito do aluno.

 Note a presença explícita do verbo ligação “ficar”

 O atributo que o acompanha – “irritado” – é o Predicativo do Sujeito

 Note que “irritado” modifica “professor”, intermediado pelo verbo de ligação “ficar”.

O secretário saiu da sala de reuniões irritado.

 Não temos agora um verbo de ligação explícito na frase, mas é possível subtendê-lo.

 Veja que a frase pode ser assim reescrita: O secretário saiu da sala de reuniões (e estava) irritado.

 Note a presença implícita do verbo ligação “estar”

 O atributo que o acompanha – “irritado” – é o Predicativo do Sujeito

 Note que “irritado” modifica “secretário”, intermediado pelo verbo de ligação oculto “estar”.

IMPORTANTE!

O verbo é de ligação somente se ele estiver ligado a um predicativo.

Cuidado com as orações a seguir:

Eu fiquei em casa.

O verbo “ficar” não é de ligação, pois não está ligado a um predicativo. Como classificá-lo, professor? Vamos chamá-lo, gente, de INTRANSITIVO. Note que “em casa” é um adjunto adverbial de lugar.

Eu fiquei em casa, durante esta manhã.

O verbo “ficar” não é de ligação, pois não está ligado a um predicativo. Ele é INTRANSITIVO. Note que “em casa” é um adjunto adverbial de lugar e “durante esta manhã”, um adjunto adverbial de tempo.

Eu fiquei em casa, durante esta manhã, pensativo.

Agora sim, o verbo “ficar” é de ligação. Ele está ligado ao predicativo do sujeito “pensativo”.Os termos “em casa” e “durante esta manhã” são adjuntos adverbiais, respectivamente de lugar e de tempo.

Nem sempre, contudo, teremos a presença de um verbo de ligação. Vejamos os exemplos a seguir:

Beltrano da Silva foi nomeado Ministro da Fazenda.

Observe que “Ministro da Fazenda” é atributo de “Beltrano da Silva”, tendo a forma verbal “ser nomeado” como intermediário. O termo “Ministro da Fazenda” é, portanto, um predicativo do sujeito

“Beltrano da Silva”.

O recurso foi julgado improcedente pela comissão

Observe que “improcedente” é atributo de “recurso”, tendo a forma verbal “ser julgado” como intermediário. O termo “improcedente” é, portanto, um predicativo do sujeito “O recurso”.

Os verbos “julgar” e “nomear” são denominados transobjetivos. A seguir detalharei essa categoria de verbos, ok?

Predicativo do Objeto

O Predicativo do Objeto ocorre geralmente com os chamados verbos transobjetivos, responsáveis por indicar julgamento, opinião ou designação. Entre os principais verbos transobjetivos, destacamos julgar, achar, considerar, deixar, nomear, etc. Esses verbos são assim denominados, porque estarão acompanhados de um objeto seguido de um predicativo do objeto. Vejamos alguns exemplos:

A população o considerou um salvador da Pátria.

Deixei minhas alunas revoltadas.

Julguei impossível a classificação do time para a série A.

Achei bem organizado seu projeto.

Chamaram-lhe de impostor.

Mais uma vez, note que o atributo se liga ao nome, intermediado por uma forma verbal.

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