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3 A JUSTIÇA MILITAR E OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS PENAIS E

3.2 O impacto dos princípios constitucionais no âmbito da justiça militar estadual:

O processo penal militar se identifica com o processo comum no que diz respeito aos princípios constitucionais, tendo em vista pertencerem ao mesmo ramo do direito público interno voltado a esfera criminal. Desse modo, a principiologia constitucional abrange toda e qualquer norma infraconstitucional, estipulando parâmetros a serem cumpridos. No direito

60 castrense não podia ser diferente, o qual ainda possui sinais amargos de uma época em que vigorou a ditadura militar.

Importante ressaltar que todas as normas militares devem respeitar o texto constitucional, vez que o nosso sistema jurídico o consagra no ápice da hierarquia das leis, não existindo lei ou decreto que possa estar acima da Constituição Federal. Portanto, os regramentos militares anteriores a 5 de outubro de 1988 que estejam em desacordo com a mesma, não possuem mais validade e eficácia, podendo o servidor valer-se da proteção do poder judiciário a fim de lhe assegurar um direito que entenda estar sendo violado.

É evidente que a hierarquia e a disciplina constituem os preceitos basilares de toda instituição militar, ainda mais quando se tratar de um órgão como a Polícia Militar, responsável pela manutenção da ordem e da segurança pública da sociedade. Assim:

O policial militar é o ente do estado a serviço do povo para manter a ordem, garantir a segurança da sociedade e proteger os cidadãos e os seus bens. As polícias militares dispõem de força e do poder de coerção em nome do estado. Sem disciplina, seus membros podem converter-se em bandos armados, com riscos para o cidadão, as instituições civis e o próprio regime democrático. Não há democracia sem o estrito controle da força armada. (CORRÊA, 2002, p.106).

Embora seja importante haver um controle incisivo de toda a tropa policial, por outro lado, também há de ter todo o respeito inerente a tais profissionais, uma vez que desempenham um serviço público considerado essencial frente aos anseios de toda população. Em razão de ser uma força armada, lhe são proibidos a greve, a sindicalização, a filiação política partidária e outros direitos estendidos aos demais segmentos do funcionalismo público. Desse modo:

O militar devido às particularidades de sua profissão está sujeito a diversos regramentos que são rigorosos, mas ao mesmo tempo deve e necessita que seus direitos e garantias fundamentais sejam observados. As acusações apresentadas pela administração pública militar devem permitir o exercício da ampla defesa e o contraditório, sem os quais os atos processuais são nulos de pleno direito, como vem decidindo os tribunais superiores. (CORRÊA, 2002, p.115).

De acordo com o princípio constitucional da não autoincriminação, o indiciado em inquérito policial não é obrigado a responder as perguntas que lhe sejam feitas nessa fase bem

61 como em outra qualquer, sendo que sua recusa não será considerada transgressão disciplinar por faltar coma verdade muito menos será interpretada como verdadeiros os fatos que lhe são imputados, pois o silêncio deverá ser sopesado com outras provas durante todo o procedimento. Aliás, ainda existem certos equívocos em determinadas situações, pois:

O administrador militar, principalmente o administrador militar estadual, ainda não reconhece nos processos administrativos o princípio da inocência, segundo o qual, na ausência de provas seguras, cabais, que possam demonstrar a culpabilidade do acusado, vige em seu favor o princípio do in dubio pro reo. Esse princípio encontra-se consagrado na CF e na Convenção Americana de Direitos Humanos. Não se admite como querem alguns administradores que na dúvida seja aplicado o princípio in dubio pro administração. (CORRÊA, 2002, p.126).

Em relação à competência de ordem constitucional no âmbito federal, a Brigada Militar possui as seguintes atribuições previstas no art. 144, § 5°. “Às polícias militares cabem à polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.”

Já a Constituição Estadual de 1989 traz consigo uma competência mais complexa sob o ponto de vista institucional da corporação, a saber:

Art. 129. À Brigada Militar, dirigida pelo Comandante-Geral, do último posto da carreira, de livre escolha, nomeação e exoneração pelo Governador do Estado, incumbem a polícia ostensiva, a preservação da ordem pública, a guarda externa dos presídios e a polícia judiciária militar.

Art. 130. À Brigada Militar, através do Corpo de Bombeiros, que a integra, competem a prevenção e combate a incêndios, as buscas e salvamentos, e a execução de atividades de defesa civil.

Desse modo, torna-se evidente a tamanha essencialidade da existência da força estadual miliciana no combate à criminalidade e na preservação da ordem pública, sob pena de haver um total desregramento da vida em sociedade, sem a qual seria impossível a busca da paz social. Em razão disso, os vários regramentos legais incidentes sobre o efetivo da milícia estadual se justificam face à tamanha responsabilidade e compromisso firmado com toda a sociedade pela busca da segurança pública em que o ideal seria haver um equilíbrio entre o rigor da legalidade e a tutela dos direitos de garantias fundamentais desses servidores considerados especiais pela maioria das legislações.

62 E, a fim de capitular alguns exemplos que ainda maculam o ordenamento castrense, pode-se indagar o art. 166 do CPM que proíbe a crítica pública do militar referente a um ato de governo, pois o art. 5°, IV, da CF assegura a liberdade de expressão, vendando o anonimato. Evidente que não pode haver menosprezo banal pelo servidor em relação ao governo sob pena de total responsabilização, mas se o mesmo vier a expressar uma opinião contrária àquilo que se decidiu numa instância política, não há tipicidade material a ponto de incriminá-lo, mesmo porque o policial está sujeito a várias críticas pelo seu trabalho e nada pode fazer para cessá-las, pois é uma conseqüência daquilo que faz, isto é, possui o múnus público.

Não obstante, o art. 17 do CPPM determina a incomunicabilidade do réu, o que vem a ser uma afronta a realidade constitucional. Assim:

Por força do texto constitucional os Códigos Penal e Processual Penal Militar possuem artigos que foram tacitamente revogados, como por exemplo, o art. 17 do CPPM, que determinava a incomunicabilidade do acusado inclusive com o seu advogado. Atualmente, mesmo que se negue esta garantia sob pena de abuso de autoridade, o advogado tem o direito de conversar reservadamente com o seu cliente a qualquer hora do dia ou da noite, mesmo que este esteja preso em um quartel das Forças Armadas ou Forças Auxiliares acusado da prática de um crime comum ou militar. (ROSA, [S.d.], p. 2).

Aliás, as penalidades previstas na parte geral do CPM sofreram profundas modificações, uma vez que as penas acessórias do art. 98 a partir de 1988 só podem ser decididas por última manifestação do tribunal militar competente, conforme se denota no art. 142, § 3°, VI e VII da CF, pois ninguém poderá ser processado e julgado senão pela autoridade que lhe compete em obediência ao princípio do juiz natural.

Também, as prisões cautelares devem ser vistas com a verdadeira natureza que possuem, ou seja, a função assecuratória do processo de conhecimento, do contrário se estaria antecipando parte da sentença penal condenatória, não merecendo guarida a prisão do desertor e a detenção do indiciado quando estiverem ausentes os requisitos e fundamentos das medidas acautelatórias, sob pena de infringência do princípio da presunção da inocência, do devido processo legal e do juiz natural. Portanto, resta dizer que tais medidas poderão vir a ser consideradas inconstitucionais.

63 Outra questão que demanda uma atenção especial é a possibilidade da aplicação da Lei de Execução Penal no cumprimento das penas privativas de liberdade nos presídios militares, a qual, segundo a jurisprudência dominante, pouco possui aplicabilidade, tendo em vista o argumento da transgressão da hierarquia e disciplina. Porém, tal entendimento pode ser considerado equivocado se for levado em conta o princípio da isonomia e o da individualização da pena, pois:

Tratar de maneira desigual presos que cumprem pena num mesmo estabelecimento, quando não na mesma cela, concedendo benefícios da lei para uns e negando para outros em situações extremamente semelhantes, apenas pelo fato de terem sido condenados por jurisdições diversas (comum e militar), a nosso ver, respeitadas opiniões em contrário, atenta contra o princípio da isonomia, inserto no art. 5° da nossa Carta Magna.

Frise-se que a aplicação integral da LEP aos reeducandos que cumprem pena militar em estabelecimento penal militar não afronta o princípio da individualização da pena, pois cada sentenciado terá o seu beneficio concedido ou negado de acordo com o mérito estabelecido na lei. Acrescente-se que os institutos da Lei de Execução Penal não apresentam contradição com os costumes, princípios e fundamentos das instituições militares, em especial a hierarquia e disciplina. Ademais, a aplicação da LEP tem se mostrado eficiente, haja vista os baixíssimos índices de reincidência apresentados pelos egressos do sistema prisional militar paulista, cumprindo o escopo maior da pena – a reeducação. (RAMOS, 2011, p. 590).

Embora ainda possam existir inconformidades em certas decisões e na própria legislação infraconstitucional, paulatinamente os tribunais militares vêm adotando posturas de acordo com os preceitos constitucionais em muitos aspectos. Vejamos:

EMENTA: LESÃO CORPORAL LEVE. APLICAÇÃO DO PRINCIPIO

DO IN DUBIO PRO REO. A análise dos depoimentos da vítima e das testemunhas revela que há muitas divergências sobre o local exato das agressões, quem foram os agressores, quais os meios que foram usados e se alguém presenciou os fatos. Falecendo provas suficientes e seguras de que os policiais militares tenham efetivamente agredido a vítima e produzido a lesão corporal descrita no auto de exame de corpo de delito, impõe-se a absolvição, tudo em atenção ao princípio da prevalência do interesse do réu – in dubio pro reo. Decisão unânime. (RIO GRANDE DO SUL, 2011).

Por fim, o CPM e o CPPM foram recepcionados pela Constituição Federal de 1988 com força de lei ordinária, mas certos dispositivos legais não se compatibilizam com o atual texto da Carta Política, justamente porque vive-se numa época completamente diferente daquela em que vigorou o regime militar, deixando-se claro que aqui não se pretende esgotar tudo o que for contrário a Constituição, pois essa tarefa será paulatinamente possível de

64 acordo com a análise do caso concreto. Contudo, não se menospreza a hipótese de uma reforma de ambos os institutos legais.

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CONCLUSÃO

O presente estudo abordou temas relacionados à competência da justiça militar estadual, sopesando a importância desta nas relações jurídicas a fim de evitar nulidades de ordem absoluta. Em seguida, enfatizou-se os desdobramentos de sua competência tanto de natureza material como de natureza funcional, onde também se primou pelas espécies de penalidades cabíveis aos servidores militares estaduais, os conceitos e suas aplicações com as respectivas conseqüências jurídico-legais.

Como a justiça militar é composta por um escabinato julgador, formado por militares hierarquicamente superiores aos réus, ao lado de um juiz togado, o constituinte derivado decidiu por determinar que a esfera estadual castrense julgasse tão somente os militares de seu Estado, deixando à justiça militar federal a competência para processar e julgar os militares das Forças Armadas bem como os civis em dadas circunstâncias elencadas nos incisos do art. 9º do Código Penal Militar.

Além da farta divergência jurisprudencial quanto ao sujeito ativo dos crimes militares em que se discute sobre a possibilidade do militar da reservada ser responsabilizado por sua “antiga” justiça especializada, também, a perda da graduação das praças e a perda do posto pelo oficial foram matérias controversas nos tribunais, sendo que ainda restaram alguns resquícios deste entrave. Mas, todo caso, atualmente predomina o entendimento de que a perda da graduação poderá ocorrer tanto de forma puramente administrativa pelo Conselho de Disciplina ou somente por decisão do tribunal em caso de condenação criminal como pena acessória de determinado ilícito penal, sendo que o oficial perderá seu posto apenas por última decisão do tribunal militar competente.

66 Em comparação com as alterações legislativas do processo penal comum, as prisões cautelares no âmbito militar praticamente ficaram para trás, mas isso não justifica uma inércia por parte dos operadores da lei, uma vez que todas as legislações infraconstitucionais devem respeitar os ditames da Lei Maior. Desse modo, como não poderia ser diferente, esse assunto novamente torna-se algo parcialmente conflitante na doutrina, não em virtude da prisão em flagrante e da prisão preventiva, mas principalmente em razão da prisão do indiciado durante o inquérito policial militar pela autoridade de polícia judiciária nos crimes propriamente militares. Certo é que a Constituição excepciona essa hipótese, a qual apenas poderá ser aplicada caso venha a cumprir com os demais requisitos da preventiva de acordo com o caso concreto.

Apesar de haver enorme crítica por parte de vários doutrinadores, que sugerem a extinção da justiça militar estadual, a mesma se faz necessária frente às demandas que exigem um olhar especial, uma vez que muitos dos dispositivos legais inerentes ao ofício de militar lhe são absolutamente próprios, justificando-se tal fato em virtude da função primordial que desempenham. Sabe-se, entretanto, que esta justiça peca em ser tímida na aplicação por analogia de certos benefícios normativos plenamente compatíveis com os institutos da hierarquia e disciplina, a exemplo da execução da pena privativa de liberdade, quando a antiga e atual lei adjetiva militar não prevê a progressão de regime no cumprimento da pena pelo militar, nem mesmo admite os benefícios da lei de execução penal, configurando nítida violação ao princípio da isonomia.

Perante o que foi discorrido no trabalho, percebe-se que a Justiça Militar Estadual é um órgão do Poder Judiciário dotado de certas particularidades que a distingue das demais, pois a mesma possui legislação e estrutura própria, embora muitos temas ainda não sejam pacíficos no seu horizonte jurídico, mas caminham no sentido de se coadunar com os preceitos da ordem constitucional.

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