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Implementar um sistema de monitorização da utilização (UMS) CAT.POL.H.310 Descolagem

No documento (Atos não legislativos) REGULAMENTOS (páginas 104-108)

DESEMPENHO DA AERONAVE E RESTRIÇÕES OPERACIONAIS

G) critérios de aproximação falhada.

3) Implementar um sistema de monitorização da utilização (UMS) CAT.POL.H.310 Descolagem

a) A massa à descolagem não deve exceder a massa máxima definida para um gradiente de subida de 150 pés por minuto a 300 m (1 000 pés) acima do nível do aeródromo ou local de operação, com o motor crítico inoperacional e os restantes motores na regulação de potência adequada;

b) No que diz respeito às outras operações, que não as indicadas na secção CAT.POL.H.305, a descolagem deve ser conduzida de modo a permitir uma aterragem forçada em segurança até ao ponto em que seja possível continuar o voo em segurança;

c) Para as operações de acordo com a secção CAT.POL.H.305, além dos requisitos previstos na alínea a):

1) A massa à descolagem não deve exceder a massa máxima especificada no AFM para um voo estacionário fora do efeito de solo com todos os motores na regulação de potência adequada (AEO OGE), sem vento; ou

2) Para as operações a partir de uma heliplataforma:

i) com um helicóptero com uma MOPSC superior a 19 lugares de passageiros, ou

ii) com qualquer helicóptero operado a partir de uma heliplataforma localizada num ambiente hostil,

a massa à descolagem deve ter em conta o procedimento; a falha do bordo da plataforma e a descida em função da altura da heliplataforma, com os motores críticos inoperacionais e os restantes motores na regulação de potência adequada;

d) Ao demonstrar o cumprimento do disposto nas alíneas a) a c), devem ser tidos em conta os parâmetros adequados definidos na secção CAT.POL.H.105, alínea c), no local de partida;

e) A parte da descolagem que antecede o cumprimento do requisito definido na secção CAT.POL.H.315 deve ser realizada com contacto visual com a superfície.

CAT.POL.H.315 Trajetória de voo à descolagem

A partir do ponto definido depois da descolagem (DPATO) ou, em alternativa, antes de serem atingidos os 200 pés acima da superfície de descolagem, com o motor crítico inoperacional, devem ser cumpridos os requisitos definidos na secção CAT.POL.H.210, alíneas a), pontos 1) e 2), e b).

CAT.POL.H.320 Em rota – com o motor crítico inoperacional Deve ser cumprido o requisito definido na secção CAT.POL.H.215. CAT.POL.H.325 Aterragem

a) A massa à aterragem na hora prevista de aterragem não deve exceder a massa máxima especificada para um gradiente de subida de 150 pés por minuto a 300 m (1 000 pés) acima do nível do aeródromo ou local de operação, com o motor crítico inoperacional e os restantes motores na regulação de potência adequada;

b) Se o motor crítico falhar em qualquer ponto da trajetória de aproximação:

1) A aterragem poderá ser interrompida de acordo com a secção CAT.POL.H.315; ou

2) No caso das outras operações, que não as especificadas na secção CAT.POL.H.305, o helicóptero poderá realizar uma aterragem forçada em segurança;

c) Para as operações de acordo com a secção CAT.POL.H.305, além dos requisitos previstos na alínea a):

1) A massa à aterragem não deve exceder a massa máxima especificada no AFM para um voo estacionário AEO OGE, sem vento, com todos os motores na regulação de potência adequada; ou

2) Para as operações a partir de uma heliplataforma:

i) com um helicóptero com uma MOPSC superior a 19 lugares de passageiros, ou

ii) com qualquer helicóptero com destino a uma heliplataforma localizada num ambiente hostil,

a massa à aterragem deve ter em conta o procedimento e a descida em função da altura da heliplataforma, com o motor crítico inoperacional e os restantes motores na regulação de potência adequada;

d) Ao demonstrar o cumprimento do disposto nas alíneas a) a c), devem ser tidos em conta os parâmetros adequados definidos na secção CAT.POL.H.105, alínea c), no aeródromo de destino ou alternativo, se necessário;

e) A parte da aterragem após a qual deixa de ser possível cumprir o requisito definido na alínea b), ponto 1), deve ser realizada com contacto visual com a superfície.

C A P Í T U L O 4 C l a s s e d e d e s e m p e n h o 3 CAT.POL.H.400 Disposições gerais

a) Os helicópteros operados na classe de desempenho 3 devem ser certificados na categoria A, ou equivalente, conforme definido pela Agência, ou na categoria B;

b) Essas operações só devem ser realizadas em ambientes não hostis, à exceção: 1) Das operações realizadas de acordo com a secção CAT.POL.H.420; ou

2) Das fases de descolagem e aterragem das operações realizadas de acordo com a alínea c);

c) Se o operador for titular de uma aprovação nos termos da secção CAT.POL.H.305, pode realizar operações com destino a/partida de um aeródromo ou local de operação situado fora de um ambiente hostil congestionado, sem garantia de capacidade de aterragem forçada em segurança:

1) Durante a descolagem, antes de atingir a velocidade V y (velocidade para o melhor gradiente de subida) ou 200 pés acima da superfície de descolagem; ou

2) Durante a aterragem, abaixo dos 200 pés acima da superfície de aterragem; d) Não devem ser realizadas operações:

2) Noturnas;

3) Quando o teto de nuvens for inferior a 600 pés; ou 4) Quando a visibilidade for inferior a 800 m. CAT.POL.H.405 Descolagem

a) A massa à descolagem deve ser o mais baixo dos seguintes valores: 1) MCTOM; ou

2) Massa máxima à descolagem indicada para um voo estacionário com efeito de solo com todos os motores na regulação de potência de descolagem ou, se as condições forem tais que um voo estacionário com efeito de solo pareça improvável, a massa à descolagem especificada para um voo estacionário fora do efeito de solo com todos os motores na regulação de potência de descolagem;

b) Sem prejuízo do disposto na secção CAT.POL.H.400, alínea b), em caso de falha de motor, o helicóptero deve dispor de capacidade para efetuar uma aterragem forçada em segurança.

CAT.POL.H.410 Em rota

a) O helicóptero deve dispor de capacidade para, com todos os motores a trabalhar nas condições de potência máxima contínua especificadas, continuar o voo ao longo da rota programada ou para qualquer ponto de desvio previsto, sem descer abaixo da altitude de voo mínima adequada;

b) Sem prejuízo do disposto na secção CAT.POL.H.420, em caso de falha de motor, o helicóptero deve dispor de capacidade para efetuar uma aterragem forçada em segurança.

CAT.POL.H.415 Aterragem

a) A massa do helicóptero à aterragem na hora prevista de aterragem deve ser o mais baixo dos seguintes valores: 1) Massa máxima à aterragem certificada; ou

2) Massa máxima à aterragem especificada para um voo estacionário com efeito de solo com todos os motores na regulação de potência de descolagem ou, se as condições forem tais que um voo estacionário com efeito de solo pareça improvável, a massa à aterragem especificada para um voo estacionário fora do efeito de solo com todos os motores na regulação de potência de descolagem;

b) Sem prejuízo do disposto na secção CAT.POL.H.400, alínea b), em caso de falha de motor, o helicóptero deve dispor de capacidade para efetuar uma aterragem forçada em segurança.

CAT.POL.H.420 Operações de helicópteros em ambiente hostil fora de uma área congestionada

a) As operações com helicópteros de turbina e com uma MOPSC igual ou inferior a seis lugares de passageiros, em ambiente hostil não congestionado, sem garantia de capacidade de aterragem forçada em segurança, só podem ser realizadas se o operador for titular de uma aprovação da autoridade competente, após uma avaliação dos riscos para a segurança. Antes de realizar essas operações noutro Estado-Membro, o operador deve obter uma autorização da autoridade competente desse Estado;

b) Para obter e manter tal aprovação, o operador:

1) Só pode realizar essas operações nas áreas e condições especificadas na aprovação; 2) Deve abster-se de realizar essas operações ao abrigo de uma aprovação HEMS;

3) Deve demonstrar que as limitações do helicóptero, ou outras considerações justificáveis, impedem o cumprimento dos critérios de desempenho adequados; e

4) Deve ser titular de uma aprovação ao abrigo da secção CAT.POL.H.305, alínea b);

c) Sem prejuízo do disposto na secção CAT.IDE.H.240, essas operações podem ser realizadas sem recurso a equipamento de oxigénio suplementar, desde que a altitude da cabina não seja superior a 10 000 pés durante um período superior a 30 minutos e nunca exceda os 13 000 pés de altitude de pressão.

SECÇÃO 3

Massa e centragem

C A P Í T U L O 1 A e r o n a v e s a m o t o r CAT.POL.MAB.100 Massa, centragem e carga

a) Em qualquer fase da operação, a carga, a massa e o centro de gravidade (CG) da aeronave devem obedecer aos limites especificados no AFM ou no manual de operações, caso este seja mais restritivo;

b) O operador deve estabelecer a massa e o CG de qualquer aeronave mediante a pesagem antes da entrada inicial em serviço e, posteriormente, de quatro em quatro anos, caso se utilizem massas de aeronaves individuais, e de nove em nove anos, caso se utilizem massas de frota. É necessário ter em conta e documentar devidamente os efeitos acumulados de modificações e reparações sobre a massa e a centragem. Se os efeitos das modificações sobre a massa e a centragem não forem conhecidos com rigor, deve proceder-se a uma nova pesagem da aeronave;

c) A pesagem deve ser efetuada pelo fabricante da aeronave ou por uma organização de manutenção aprovada; d) O operador deve calcular a massa de todos os elementos operacionais e incluir a tripulação na massa operacional da

aeronave em vazio, pesando ou utilizando massas-padrão. Deve ser calculada a influência da localização destas no CG da aeronave;

e) O operador deve estabelecer a massa da carga de tráfego, incluindo qualquer lastro, mediante pesagem ou utilização das massas-padrão aplicadas aos passageiros e à bagagem;

f) Além das massas-padrão aplicadas aos passageiros e à bagagem registada, o operador pode utilizar as massas-padrão para outras cargas, desde que demonstre à autoridade competente que essas cargas apresentam a mesma massa ou que as suas massas se encontram dentro das margens de tolerância previstas;

g) O operador deve calcular a massa do combustível utilizando a densidade real ou, se esta não for conhecida, a densidade calculada de acordo com o método indicado no manual de operações;

h) O operador deve assegurar que:

1) O carregamento das suas aeronaves é supervisionado por pessoal qualificado; e

2) A carga de tráfego é compatível com os dados utilizados para calcular a massa e centragem da aeronave; i) O operador deve respeitar os limites estruturais adicionais, nomeadamente os limites de resistência do pavimento,

carga máxima por metro linear, massa máxima por compartimento de carga e limite máximo de lugares. Para os helicópteros, o operador deve, além disso, ter em conta as mudanças da carga em voo;

j) O operador deve especificar, no manual de operações, os princípios e métodos utilizados no processo de carregamento e no sistema de cálculo da massa e centragem, em cumprimento dos requisitos das alíneas a) a i). Esse sistema deve abranger todos os tipos de operações previstas.

CAT.POL.MAB.105 Dados e documentação relativos à massa e à centragem

a) Antes de cada voo, o operador deve estabelecer os dados relativos à massa e centragem e produzir documentação na matéria, especificando a carga e a sua distribuição. A documentação relativa à massa e à centragem deve permitir ao comandante determinar se a carga e a sua distribuição são tais que não são excedidos os limites de massa e centragem do avião. A documentação sobre massa e centragem deve conter a seguinte informação:

1) Matrícula do avião e tipo;

2) Identificação, número e data do voo; 3) Nome do comandante;

5) Massa operacional em vazio e CG da aeronave correspondente;

i) no que respeita aos aviões da classe de desempenho B e aos helicópteros, a posição CG pode não constar da documentação sobre massa e centragem se, por exemplo, a distribuição da carga estiver em conformidade com um quadro pré-calculado de centragem ou puder ser garantida uma centragem adequada para as operações planeadas, independentemente da carga real;

6) Massa do combustível à descolagem e do combustível de viagem; 7) Massa dos consumíveis, que não o combustível, se aplicável;

8) Componentes de carga, incluindo passageiros, bagagem, carga e lastro; 9) Massa à descolagem, à aterragem e sem combustível;

10) Posições do CG aplicáveis à aeronave; e 11) Limites de massa e valores do CG.

As informações supramencionadas devem constar dos documentos de planeamento de voo ou dos sistemas de massa e centragem. Algumas destas informações podem constar de outros documentos que sejam facilmente acessíveis; b) Quando a documentação sobre a massa e a centragem for gerada por computador, o operador deve verificar a

integridade dos dados fornecidos;

c) O responsável pela supervisão do carregamento do avião deve confirmar, apondo a sua assinatura manuscrita ou equivalente, que a carga e a respetiva distribuição estão de acordo com a documentação relativa à massa e centragem entregue ao comandante. O comandante deve indicar a sua aceitação apondo a sua assinatura manuscrita ou equi­ valente;

d) O operador deve especificar os procedimentos a adotar nas alterações de última hora relativas à carga, por forma a garantir que:

1) Qualquer alteração de última hora efetuada depois de preenchida a documentação referente à massa e centragem é comunicada ao comandante e introduzida nos documentos de planeamento do voo contendo a documentação sobre massa e centragem;

2) São especificadas as alterações máximas de última hora permitidas a nível de número de passageiros ou de carga; e 3) Se os limites máximos forem excedidos, é elaborada nova documentação sobre massa e centragem;

e) Se pretender utilizar um sistema informático de massa e centragem integrado a bordo ou um sistema informático de massa e centragem independente como sistema primário de despacho, o operador deve obter a aprovação da autoridade competente. O operador deve demonstrar a precisão e a fiabilidade desse sistema.

SUBPARTE D

No documento (Atos não legislativos) REGULAMENTOS (páginas 104-108)

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