• Nenhum resultado encontrado

OPERAÇÕES DE BAIXA VISIBILIDADE (LVO)

No documento (Atos não legislativos) REGULAMENTOS (páginas 139-141)

SPA.LVO.100 Operações de baixa visibilidade

O operador só pode realizar as seguintes operações de baixa visibilidade (LVO) quando tiverem sido aprovadas pela autoridade competente:

a) Operações de descolagem com baixa visibilidade (LVTO); b) Operações da categoria I abaixo da norma (LTS CAT I); c) Operações da categoria II (CAT II);

d) Operações da categoria II distintas da norma (OTS CAT II); e) Operações da categoria III (CAT III);

f) Operações de aproximação que utilizam sistemas de visibilidade melhorada (EVS), a que se aplica um crédito opera­ cional para reduzir os mínimos de alcance visual na pista (RVR) no máximo de um terço dos RVR publicados. SPA.LVO.105 Aprovação de operações LVO

Para obter uma aprovação para realizar operações LVO, o operador deve comprovar à autoridade competente que cumpre os requisitos estabelecidos na presente subparte.

SPA.LVO.110 Requisitos operacionais gerais a) O operador só pode realizar operações LTS CAT I se:

1) As aeronaves envolvidas estiverem certificadas para a realização de operações CAT II; e 2) A aproximação for efetuada:

i) em modo auto-acoplado para uma aterragem automática que necessita de aprovação para operações CAT IIIA, ou

ii) com um sistema de aterragem com colimador de pilotagem frontal (HUDLS) aprovado, pelo menos até 150 pés acima da soleira da pista;

b) O operador só pode realizar operações CAT II, OTS CAT II ou CAT III se:

1) As aeronaves em causa estiverem certificadas para a realização de operações com alturas de decisão (DH) abaixo de 200 pés, ou sem DH, e equipadas de acordo com os requisitos de aeronavegabilidade aplicáveis;

2) For estabelecido e mantido um sistema para registar a aproximação e/ou aterragem automática (sucesso ou fracasso), de modo a monitorizar a segurança geral da operação;

3) A DH for calculada por meio de um radioaltímetro;

4) A tripulação de voo for composta, no mínimo, por dois pilotos;

5) Todas as chamadas de altura abaixo dos 200 pés acima da soleira da pista do aeródromo forem determinadas por um radioaltímetro;

c) O operador só pode realizar operações de aproximação com EVS se:

1) O EVS for certificado para efeitos da presente subparte e combinar imagens de detetor infravermelho e informações de voo no HUD;

2) Nas operações com um RVR inferior a 550 m, a tripulação de voo for composta, no mínimo, por dois pilotos; 3) Nas operações da CAT I, a referência visual natural a marcas de sinalização da pista for obtida pelo menos a 100

pés acima da elevação da soleira da pista do aérodromo;

4) No caso do procedimento de aproximação com guiamento vertical (APV) e das operações de aproximação de não precisão (NPA) que utilizam a técnica CDFA, a referência visual natural a marcas de sinalização da pista for obtida pelo menos a 200 pés acima da elevação da soleira da pista do aeródromo e forem cumpridos os seguintes requisitos:

i) a aproximação é efetuada usando sistemas aprovados de guiamento vertical da trajetória de voo,

ii) o segmento de aproximação desde o ponto de aproximação final (FAF) até à soleira da pista é em linha reta e a diferença entre a corrida de aproximação final e a linha central da pista não é superior a 2 o ,

iii) a trajetória de aproximação final está publicada e não é superior a 3,7 o ,

iv) os componentes de vento lateral máximo estabelecidos durante a certificação do EVS não são excedidos. SPA.LVO.115 Requisitos para o aeródromo

a) O operador não pode utilizar um aeródromo para realizar operações LVO com uma visibilidade inferior a 800 m, salvo se:

1) O aeródromo tiver sido aprovado para este tipo de operações pelo Estado do aeródromo, e 2) Tiverem sido estabelecidos procedimentos de baixa visibilidade (LVP);

b) Se selecionar um aeródromo onde não é utilizado o procedimento LVP, o operador deve assegurar que são aplicados procedimentos equivalentes que cumprem os requisitos do LVP. Esta situação deve estar claramente indicada no manual de operações ou no manual de procedimentos, que devem incluir orientações para a tripulação de voo sobre como determinar se são efetivamente aplicados LVP equivalentes.

SPA.LVO.120 Formação e qualificações da tripulação de voo Antes de efetuar operações LVO, o operador deve certificar-se de que: a) Cada membro da tripulação de voo:

1) Cumpre os requisitos em matéria de formação e controlos prescritos no manual de operações, incluindo a formação em dispositivo de treino de simulação de voo (FSTD), a realização de operações até aos valores-limite de RVR/VIS (visibilidade) e de DH apropriados às operações e aos tipos de aeronaves;

2) É qualificado de acordo com as normas prescritas no manual de operações;

b) A formação e os controlos foram efetuados em conformidade com um currículo detalhado. SPA.LVO.125 Procedimentos operacionais

a) O operador deve estabelecer os procedimentos e as instruções a seguir em caso de operações LVO. Esses procedi­ mentos e instruções devem constar dos manuais de operações ou de procedimentos e incluir as tarefas a realizar pela tripulação de voo durante as operações de rolagem, descolagem, aproximação, arredondamento, aterragem, apresen­ tação e aproximação falhada, conforme adequado;

b) Antes de iniciar uma operação LVO, o piloto-comandante/comandante deve assegurar que: 1) O nível de ajudas visuais e não visuais é suficiente;

2) São aplicados procedimentos LVP adequados, de acordo com a informação recebida dos serviços de tráfego aéreo (ATS);

3) A tripulação de voo tem as qualificações adequadas. SPA.LVO.130 Equipamento mínimo

a) O operador deve incluir no manual de operações, ou no manual de procedimentos (conforme aplicável), o equipa­ mento mínimo que deve estar operacional no início de uma operação LVO, de acordo com o manual de voo da aeronave (AFM) ou outro documento aprovado;

b) O piloto-comandante/comandante deve certificar-se de que o estado da aeronave e dos sistemas de bordo relevantes é adequado à operação específica a realizar.

SUBPARTE F

No documento (Atos não legislativos) REGULAMENTOS (páginas 139-141)

Outline

Documentos relacionados