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Implicações da crise sanitária no (sub)desenvolvimento da América Latina

No documento Brasil e o mundo diante da Covid-19 e da (páginas 48-58)

3.7.1 Paralelo entre Argentina e Equador

A pandemia de covid-19 chegou nos países da região latino- americana em março de 2020, quando a letalidade do vírus já era conhecida profundamente por alguns países europeus. Um dos primeiros países da região a tomar providências foi a Argentina, no dia 20 de março o presidente peronista Alberto Fernández decretou isolamento social e fechamento de fronteiras. No momento do

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comunicado, o país tinha 31 casos confirmados e 3 mortes. Em comparação, temos o caso do Equador, onde opresidente de esquerda Lenín Moreno,decretou estado de emergência em todo o país no dia 16 de março, instaurando toque de recolher, quando havia 56 casos e 2 mortes.

Entretanto, no final do mês de março o país equatoriano já era o que tinha mais casos e infecções per capita em toda a América Latina, com 2.165 casos e 79 mortes, caracterizando uma curva de contágio muito diferente se comparado com o vizinho argentino, com 787 casos e 27 mortes na mesma data, a partir disso o hiato de diferença só cresceu entre esses dois países.

Ao longo do mês de abril o mundo assistiu a um cenário de filme de terror no Equador: pessoas pedindo ao Estado para recolher o corpo de seus entes, cadáveres estirados nas ruas e caixões sendo comercializados na porta de hospitais na cidade de Guayaquil, a mais populosa do país. Muitas são as tentativas de explicar quais seriam os fatores que levaram a este cenário, o governo afirma que o motivo seria o fato de os equatorianos serem a principal comunidade de migrantes da Espanha. Sendo o país europeu um destino comum para os parentes equatorianos no início do ano, de onde muitos voltaram portando o vírus e não respeitaram o isolamento social de 14 dias.

Entretanto, em entrevista à BBC, Adriana Rodríguez, professora de direito na Universidade Andina e especialista em direitos humanos, afirma que o cenário é reflexo da alta desigualdade social da cidade de Guayaquil, pois quase um quinto dessa população vive em situação de pobreza e extrema pobreza e o que ocorre com os cadáveres agora demonstra o descaso do governo com a saúde pública, que vem sofrendo cortes.

A seguir é possível observar a curva de infecção dos dois países, enquanto este texto é escrito 12.628 pessoas foram infectadas e 471 morreram pelo covid-19 na Argentina. No Equador os dados são mais alarmantes: 37.355 pessoas foram infectadas e 3.203 faleceram.

No que tange às medidas que estão sendo tomadas para o enfrentamento ao vírus, na Argentina, Fernández tem sido elogiado

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pelo seu posicionamento rígido perante o isolamento social, afirmando, em vários momentos, a posição de que a economia pode ser recuperada mas uma vida perdida, não. Com relação às propostas econômicas, se destacam a proibição de demissões sem justa causa durante 60 dias, suporte a pequenas e médias empresas, investimento maciço em saúde e ciência, suspensão temporária do corte de serviços essenciais por falta de pagamento, entre outros. O país já gastou 700 bilhões de pesos argentinos desde o início da pandemia, considerando sua dívida equivalente a 90% do seu produto interno bruto, é evidente que será necessária uma renegociação com o FMI.

Enquanto isso, no Equador, o governo neoliberal de Lenín

Figura 10 – Total de pessoas infectadas pela covid-19 no Equador. Fonte: Worldometers Equador

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Moreno removeu o subsídio ao combustível e reduziu o orçamento para a educação. Além disso, o Congresso equatoriano aprovou uma lei que prevê a redução de até 50% das horas de trabalho e cortes de até 45% dos salários em plena pandemia, gerando descontentamento na população. Em resposta, houveram manifestações em Quito, onde os manifestantes respeitaram as recomendações de distanciamento social e a utilização de máscaras de proteção.

3.7.2 Prognósticos para o futuro da América Latina

Mas afinal, quais serão os efeitos da crise para as economias latino-americanas? Para efetuar prognósticos sobre os efeitos que a crise atual pode gerar é necessário voltar algumas casas na situação econômica. Os dados mais recentes refletem que a gravidade da crise atual será muito mais elevada do que a de 2008.

Em conformidade com dados do relatório “Dimensionar los efectos del COVID-19 para pensar en la reactivación” publicado no dia 21 de abril de 2020 pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), no período de 2010 a 2019, a taxa de crescimento do PIB regional diminuiu de 6% para 0,2%, além disso, o período de 2014 a 2019 foi o de menor crescimento desde a década de 1950 (0,4%).

No que concerne ao emprego, o movimento foi cada vez mais em direção a precarização, conforme dados da Organização Internacional do Trabalho. Atualmente a informalidade chega a 54% do total de emprego na região, isso representa cerca de 158 milhões de pessoas que estão, em sua maioria, no ramo de comércio e serviços (fortemente atingido pela atual crise sanitária) o que levará a um grande aumento do desemprego e da desigualdade de renda.

Em relação ao comércio, a região tem alto grau de dependência de seus recursos naturais e é fortemente alicerçada na exportação de bens primários e serviços manufaturados. Sendo assim, a previsão é de um impacto negativo para 2020, em função da queda da demanda mundial de commodities, em especial de China, EUA e União Européia, potências cujo desempenho tem um impacto muito direto no crescimento da América Latina.

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Ainda de acordo com o relatório da CEPAL, uma nova estimativa indica que o valor das exportações da região sofreram queda em cerca de 15%, já os preços caíram em torno de 8,8%, enquanto o volume sofreu uma contração de 6%. Na figura abaixo é possível observar o impacto que a crise está gerando no comércio das subáreas da região como também separadamente por categoria de produto exportado.

A partir disso, como se comportará a variação do PIB na

Figura 12 – América Latina e Caribe: Efeitos da covid-19 nas exportações de bens por sub-regiões e países selecionados de, prognóstico para 2020. Fonte: CEPAL.

Figura 13 - Taxa de variação real do PIB para Argentina, México e América Latina e Caribe. Fonte: Fundo Monetário Internacional

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região? O documento “World Economic Outlook” do Fundo Monetário Internacional prevê que Produto Interno Bruto da região será de -5.2 em 2020 e 3.4 em 2021, considerando o cenário mais otimista possível. A Argentina e o México serão os mais afetados, com uma contração de 5.7 e 6.6 respectivamente, lembrando que ambos já haviam obtido crescimento negativo no ano de 2019. A seguir, podemos observar a variação real do PIB para Argentina, México e América Latina e Caribe como um todo.

O fato destes dois países serem os mais atingidos ocorre, para a Argentina, em função da dívida refletir as incertezas sobre o processo de renegociação e seu impacto nas perspectivas macroeconômicas. Um dos movimentos que ocorreu não só nesse país mas também em outros da América Latina foi a fuga de capitais, gerando desvalorização dessas moedas em relação ao dólar, em que o peso argentino, por exemplo, chegou a ser negociado a $136 por dólar.

No caso do México, assim como para Equador e Venezuela, a queda do preço do petróleo gera uma influência significativa, pois a exportação dessa commodity representa grande porcentagem do PIB dessas economias. Com base no relatório “A economia em tempos de COVID-19” publicado pelo Banco Mundial em abril de 2020, atualmente o preço do petróleo se encontra tão baixo que a extração não é rentável para os países da América Latina.

Ademais, é válido lembrar que poucos meses antes da pandemia a região latino-americana passou por uma onda de revoltas populares que clamou contra a desigualdade latente da região, a crise democrática passou por vários países como Chile, Bolívia, Venezuela, Equador, Argentina, entre outros. Em grande parte desses países as bases do sistema democrático foram abaladas.

Atualmente, para México e Colômbia, as ideologias de esquerda e direita parecem não fazer tanto sentido em meio a crise: enquanto o mexicano Andrés Manuel López Obrador resiste a aumentar os gastos públicos para corrigir os danos causados pela pandemia, na Colômbia, o dirigente Iván Duque, que preside um governo de centro-direita, não hesitou em aumentar os gastos do Governo em assistência social. Mas

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é claro, a forma como os líderes estão respondendo a crise é muito influenciada no pensamento de reeleição para os próximos anos.

Há quem diga que o inimigo invisível veio para quebrar o sistema, porém os dados mostram que a crise sanitária apenas escancarou um (sub)desenvolvimento de dependência externa alicerçado em um mercado de trabalho precário, de alta instabilidade e pouca ou nenhuma proteção social com o qual as economias exportadoras da América Latina já se deparam há muito tempo. Logo, torna-se evidente a importância do fortalecimento de plantas industriais nacionais visando maior autonomia dos países em desenvolvimento perante os países centrais.

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