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A "orte de "assa:,o taliana definiu a res$onsabilidade $atrimonial da Aleman2a

 $or feitos Hue en&ol&essem indi&duos de$ortados $ara l> $ara !um$rirem $ena de

trabal2os for:ados durante a ]]B9 da mesma forma tribunais gregos re!on2e!iam

a $ossibilidade de e?e!u:,o na t>lia de senten:as suas em detrimento da Aleman2a

 $or &iola:=es de direitos 2umanos durante a guerra9

A "J de!idiu Hue nem mesmo &iola:=es de direitos 2umanos $odem $ermitir o

desres$eito aos limites im$ostos $ela soberania estatal interna!ional (ou seja

tribunais lo!ais n,o $odem julgar Estados estrangeiros e im$or !onstri:=es

 $atrimoniais $or atos de im$ério ainda Hue !om &iola:,o de direitos 2umanos)9

A !omunidade interna!ional lamentou a de!is,o da "J $orHue $referiu $reser&ar a

 $ostura tradi!ional e !onser&adora em detrimento dos direitos 2umanos9

A teoria moderna dos atos estatais os distingue entre atos de im$ério ($ara os Huais

ainda se a$li!a a &is,o !l>ssi!a) e atos de gest,o (Huando um tribunal lo!al $oder>

 julgar !asos Hue en&ol&am Estados estrangeiros N matérias trabal2ista !omer!ial e

!i&il Hue n,o abrangem a fase de e?e!u:,o 5 a teoria !l>ssi!a ainda se a$li!a

 $lenamente $ara as s)9

"an:ado Trindade foi juiz do !aso e &oto &en!ido $orHue $referiu $roteger os

direitos 2umanos9

"aso similar foi $ro$osto no *rasil $or fran!Is !ontra a Aleman2a Hue foi

re!usado $elas mesmas raz=es adotadas $ela "J9

Caso Re,"#$ica Democr4tica do Con0o )s* %$0ica 1>Caso erodia?3

Julgado $ela "J em B65645B63B9

Em 33565B666 um juiz belga e?$ediu uma ordem interna!ional de !a$tura ; in

absentia< (baseada na jurisdi:,o es$e!ial ou Hualifi!ada absoluta5$erfeita5; in

absentia<) em desfa&or do MRE do "ongo Abdula%e erodia 1dombasi9

A ordem era baseada em &iola:,o de norma 1TER1A da *élgi!a Hue $re&ia a

 $uni:,o de !rimes !ontra a 2umanidade !omo uma forma de auto-!on!ess,o de

 jurisdi:,o interna!ional9

 "ongo le&ou o !aso @ "J alegando a im$ossibilidade de auto-!on!ess,o de

 jurisdi:,o interna!ional bem !omo a &iola:,o @ imunidade do MRE9

A *élgi!a alegou Hue a "J n,o era !om$etente $ara julgar o !aso9

"J Y !onsiderou-se !om$etente $ara julgar o !aso !om base no $rin!$io

;Tompetenz Tompetenz< (ambos os Estados esta&am submetidos @ "J $or tratado

interna!ional Q erodia era MRE na é$o!a dos fatos e dei?ou o !argo

 $osteriormente a$enas) 5 entretanto a "J !onsiderou Hue n,o e?iste norma nem

e?$ressa e nem !ostumeira Hue $ermita Hue um Estado se atribua jurisdi:,o

uni&ersal $ara julgar su$ostos !rimes !ontra a 2umanidade !ometidos $or agente

estatal fora do territrio do referido $as9

Jurisdi:,o uni&ersal Y !on!eito alguns !rimes ou atos s,o t,o abomin>&eis Hue é

&>lido Hue HualHuer Estado $ossa re$rimi-los se ti&er a o$ortunidade 5 jurisdi:,o

uni&ersal !omum ou ;gro!iana< trata-se da ideia de $erseguir o !riminoso !omum

fora do $r$rio Estado Huando $reen!2idos os reHuisitos legais ou ainda $unir o

!riminoso !omum Hue adentre o territrio do Estado Huando este n,o Huiser 

e?traditar9 resume-se no esfor:o de !oo$era:,o interna!ional $ara a $uni:,o da

!riminalidade !omum9 ligada mais @ e?traterritorialidade tradi!ional ($resentes

!ertos reHuisitos $ermite-se a um Estado a $uni:,o de fatos o!orridos fora de seu

territrio 5 art' 4^  "P 5 ST0 !ritério adotado $elo *rasil e?em$lifi!ado !om a

m>?ima ;aut dedere aut /udicare< N se n,o e?tradita ent,o julga) 5 jurisdi:,o

uni&ersal es$e!ial ou Hualifi!ada atua !omo um ;$asso adiante< em rela:,o @

 jurisdi:,o uni&ersal !omum ou ;gro!iana< $orHue bus!a a $ersegui:,o dos !rimes

mais gra&es de !un2o interna!ional (; /us cogens<) geralmente !ometidos $or 

agentes estatais de alto es!al,o baseados nas leis lo!ais e !om a$oio do $r$rio

Estado9 subdi&ide-se em

condiciona$2im,er!eita (e?ige a $resen:a do a!usado no

territrio do Estado Hue $retende dar in!io @ $erse!u:,o 5  )9F4)9) ?F

 UA)DIJJJ) e

a#so$uta2,er!eita2>

in absentia

? ($ermite a a$li!a:,o e?traterritorial

da lei $enal lo!al de maneira in!ondi!ional9 também $ossibilita Hue o sujeito autor 

da !onduta &ioladora de normas essen!iais $ara a !omunidade interna!ional seHuer 

esteja no territrio do $as Hue $retende $rendI-lo 5 o Estado $ode atuar !omo um

;?erife do mundo< 5 a *élgi!a tentou usar esse argumento !om base num su$osto

!ostume interna!ional de $uni:,o das &iola:=es de direitos 2umanos $or HualHuer 

Estado em HualHuer situa:,o o Hue foi re!2a:ado $ela "J)9

Jurisdiço Uni+ersa$ Comum2@rociana

Jurisdiço Uni+ersa$ Es,ecia$2Xua$i!icada Im,er!eita2Condiciona

$

Per!eita2A#so$uta2> In  Absentia?

Persegui:,o dos !rimes !omuns o!orridos fora do territrio do Estado sob !ertas !ondi:=es

"oo$era:,o jurdi!a interna!ional E?traterritorialidade Adotada $elo art' 4^  "P

Persegui:,o dos !rimes de ; /us cogens< E?ige a $resen:a do a!usado no territrio do Estado Hue $retende dar 

in!io @ $erse!u:,o Adotada $elo *rasil

Persegui:,o dos !rimes de ; /us cogens< A$li!a:,o e?traterritorial da lei do Estado de forma in!ondi!ional ;erife do mundo<

 1,o faz $arte do !ostume interna!ional

munidade do MRE Y a "J de!idiu Hue é eHui&alente @ di$lom>ti!a e $ortanto é

absoluta 5 nesse !aso 2> um !ostume interna!ional9

ntraterritorialidade da lei $enal Y fenmeno da in!idIn!ia da lei estrangeira $ara

um fato t$i!o o!orrido dentro do Estado brasileiro 5 2> !rimes Hue o!orrem dentro

do territrio brasileiro aos Huais n,o é $oss&el a$li!ar a lei domésti!a !omo nos

!asos em Hue o delito se $assa dentro de uma embar!a:,o ou aerona&e $Lbli!a

estrangeira a ser&i:o do Estado estrangeiro ou ainda nos !rimes !ometidos no

*rasil $orém a!obertados $or imunidade di$lom>ti!a ou !onsular 5 nesses !asos

a$li!a-se o direito estrangeiro ou interna!ional $or autoridade estrangeira e no $as

estrangeiro9

; Aed ?otice< ou Difus,o /ermel2a Y not!ia da e?istIn!ia de um alerta e?$edido

 $elas autoridades judi!iais de um Estado-membro da 1TERP8 &isando @

e?tradi:,o da $essoa $ro!urada 5 ST0 de&e ser re!ebida no *rasil e !2an!elada

 $elo ST0 (&erdadeira de!reta:,o na!ional oriunda de $edido de e?tradi:,o)9

> <otices? ou Di!usZes Internacionais Eistentes

a) Difus,o azul (;blue noti!e<) bjeti&a !oletar informa:=es sobre a identidade de um indi&duo ou ati&idade em rela:,o a determinado !rime'

 b) Difus,o Amarela (;%elloG noti!e<) bjeti&a ajudar a lo!alizar $essoas desa$are!idas' !) Difus,o bran!a (;G2ite noti!e<) bjeti&a lo!alizar bens !ulturais'

d) Difus,o $reta (;bla!V noti!e<) bjeti&a bus!ar informa:=es sobre !or$os n,o-identifi!ados'

e) Difus,o &erde (;green noti!e<) bjeti&a bus!ar informa:=es de natureza !riminal sobre $essoas Hue !ometeram delitos e est,o $ro$ensas a rein!idir mas em outro $as'

f) Difus,o ro?a (;$ur$le noti!e<) bjeti&a bus!ar informa:=es sobre o modus o$erandi objetos e métodos utilizados $or !riminosos'

g) Difus,o laranja (;orange noti!e<) bjeti&a a&isar a $o$ula:,o em geral sobre um determinado e&ento objeto $essoa ou situa:,o de iminente $erigo'

ST0 Y o ST0 n,o tem !om$etIn!ia $ara julgar #" !ontra ato do delegado federal

!2efe da 1TERP8 no *rasil9

MPRTA1TE Y

a I<TERP$0 tem legitimidade "ara formular "erante o

 Minist=rio da 4ustiça "edido de "risão cautelar "ara fins de e%tradição> no final  do ano de ,-).: o !u"remo Tribunal ?ederal recon5eceu a legitimidade da  I<TERP$0 "ara formular "edido de "risão cautelar "ara fins de e%tradição

9

Caso %$0ica )s* Sene0a$ 1>Caso Ha#r?3

Julgado em B65645B63B $ela "J9

#issne #abré foi $residente da Re$Lbli!a do "2ade entre 37KB e 3776 tendo

!omandado sistem>ti!as &iola:=es de direitos 2umanos da $o$ula:,o !i&il e de

o$ositores de seu regime ditatorial9

A$s fugir $ara o Senegal #abré foi al&o de $edidos de e?tradi:,o $or $arte do

"2ade e da *élgi!a ($orHue algumas de suas &timas tin2am du$la !idadania)9

Todos os $edidos foram negados $elo Senegal (raz=es manifestadas o "2ade n,o

faria um julgamento im$ar!ial e a *élgi!a n,o seria !om$etente)9

"J Y o Senegal era obrigado a julgar o !aso ou a e?tradir #abré $ara a *élgi!a na

forma da "on&en:,o da 1 "ontra a Tortura e utros Tratamentos "ruéis

Desumanos ou Degradantes9

Pontos im$ortantes Y 3)

di!erente do Caso erodia (enHuanto no "aso erodia a

"J n,o a!eitou a jurisdi:,o uni&ersal da *élgi!a $orHue fundada a$enas em

normas de direito interno neste !aso a *élgi!a basea&a seu $edido de e?tradi:,o

nos arts' F e 4 da "on&en:,o da 1 "ontra a Tortura Hue trata de jurisdi:,o

uni&ersal e?igindo do $as onde se en!ontra o !riminoso Hue o julgue ou o

e?tradite $ara Huem $uder julg>-lo a$s o $edido res$e!ti&o além das 2i$teses de

 julgar Huem !ometeu o !rime em seu territrio ou Huando for seu na!ional)9 B)

o

>

aut dedere: aut (udicare

? da Con+enço da ONU Contra a Tortura  uma

o#ri0aço >

erga omnes

?

(trata-se de obriga:,o oriunda de &alores !aros @

!omunidade interna!ional 5 o art' 4^  do "P também $re&I essa !l>usula

reafirmada $elo ST0 em di&ersos julgados)9 )

a ,roi#iço da tortura  uma

norma consuetudin4ria de >

 (us cogens

?

(entendimento j> definido no "aso

0urundzija /s' Prose!utor de 377K)9 )

as o#ri0açZes +incu$antes 0erais de

etraditar ou ;u$0ar se su#metem ao art* 7 da Con+enço de )iena So#re o

Direito dos Tratados de 5FF (ne!essidade de obser&Un!ia da irretroati&idade dos

tratados 5 a$arente in!ongruIn!ia !om o !on!eito de norma de ; /us cogens<)9 e C)

criaço de Tri#una$ Internaciona$ H'#rido ,ara o ;u$0amento de Hiss_ne

Ha#r (!ria:,o de tribunal de  gera:,o $ara julgar o !aso $orHue a "J s julga

Estados 5 a$oio da ni,o Afri!ana)9

Tri#una$ Pena$ Internaciona$ 1TPI3

Caso T(omas Lu#an0a D-i$o 1Con0o3

Julgado $elo TP em 365645B63B9

D%ilo é um e?-lder de um dos maiores mo&imentos re&olu!ion>rios do "ongo

(0or:a Patriti!a $ara a 8iberta:,o do "ongo N 0P8") tendo sido a!usado $erante

o TP de ali!iar menores de 3C anos $ara atuar em seu gru$o a$s infrutferas

tentati&as do ent,o $residente do "ongo (Jose$2 abila) de solu!ionar os

 $roblemas do $as sem inter&en:,o e?terna9

0oi a $rimeira &ez Hue o TP $roferiu uma !ondena:,o interna!ional9

D%ilo foi !ondenado a 3 anos de $ris,o Hue !um$re em #aia desde B66F ($ris,o

 $re&enti&a)9

Seu re!urso foi denegado em dezembro de B639

André de "ar&al2o Ramos Y o tribunais interna!ionais $odem ser di&ididos em

gera:=es $rimeira (1uremberg e THuio5E?tremo riente) segunda (Ruanda e E?-

ugosl>&ia) ter!eira (TP) e Huarta (tribunais 2bridos !omo Serra 8eoa) 5 $ara o

autor

o TPI = um tribunal internacional de direitos 5umanos

9

Por fim &ale lembrar Hue o TP s julga

crimes de @(us cogens 

  (Hue s,o os

definidos no Estatuto de Roma) e os

crimes contra sua administração

9

k  Tribunal Penal nterna!ional é dotado de $ersonalidade jurdi!a interna!ional'

k  Estatuto de Roma n,o admite reser&as'

k  rg,o de a!usa:,o do TP $ode ini!iar uma in&estiga:,o e! off+cio0

k  "onsel2o de Seguran:a da 1 $ode remeter um !aso diretamente ao TP atra&és

da e?$edi:,o de uma resolu:,o de !ar>ter &in!ulante'

k  TP é regido $elo $rin!$io da !om$lementaridade ou seja a admissibilidade do

!aso $erante o TP de$ende da fal2a na $erse!u:,o $enal domésti!a do !rime de  /us

cogens $or in!a$a!idade efeti&a ou falta de &ontade do Estado !om jurisdi:,o sobre o

mesmo9

k  Estatuto de Roma n,o $re&I a $ena de morte mas $re&I a $ena de $ris,o $er$étua'

k  TP n,o julga Estados' A jurisdi:,o do Tribunal Penal nterna!ional re!ai a$enas

sobre indi&duos (uarta +e$ocidade do Direito Pena$ ue atin0e os C(e!es de

Estado e suas imunidades somente internas  doutrina do ar0entino Danie$

Pastor)' Em regra o TP s $ossui jurisdi:,o $ara julgar !rimes !ometidos em Estado

Hue ten2a aderido ao Estatuto de Roma ou em Estado Hue n,o seja $arte do Estatuto de

Roma desde Hue ten2a sido !ometido $or na!ional de Estado membro do Estatuto (art'

3B B a e b do Estatuto de Roma)' Toda&ia Huando o "onsel2o de Seguran:a da 1

remete um !aso $ara o TP !om base no "a$tulo / da "arta da 1 HualHuer 

litgio en&ol&endo HualHuer $as $ode ser le&ado ao Tribunal Penal nterna!ional

 $erfe!tibilizando uma e?!e:,o @ regra da territorialidade (artigo 3 b do Estatuto de

Roma)' Por fim os Estados en&ol&idos no litgio também $odem realizar uma

!om$osi:,o es$e!ial e remeter o !aso $ara o TP ainda Hue n,o sejam Estados $artes

no Estatuto de Roma !onforme art' ^ B do Estatuto de Roma'

AS )ELOCIDADES DO DIREITO PENAL 1c$iue aui3

 Direito Penal de ) 7"rimeira8 velocidadefi!ou !ara!terizado $elo res$eito @s garantias !onstitu!ionais !l>ssi!as' AHui temos a $ura e sim$les essIn!ia do Direito Penal Hue é a a$li!abilidade de  $enas $ri&ati&as de liberdade !omo Lltima raz,o !ombinadas !om garantias'  Direito Penal é

re$resentado $ela ;$ris,o< mantendo rigidamente os $rin!$ios $olti!o-!riminais !l>ssi!os as regras de im$uta:,o e os $rin!$ios $ro!essuais'

 Direito Penal de , 7segunda8 velocidade ou Direito Penal re"arador se !ara!terizou $ela substitui:,o da $ena de $ris,o $or $enas alternati&as ($enas restriti&as de direito $e!uni>rias et!') Hue delimitam a &ida do !riminoso e im$=em obriga:=es $ro$or!ionalmente ao mal !ausado' AHui 2> uma relati&iza:,o das garantias $enais e $ro!essuais $enais' bser&em Hue as duas tendIn!ias in!or$oradas ao $resente modelo s,o a$arentemente antagni!as' 1a lei dos Juizados (n^ 7'67757C) o instituto da transa:,o $enal (art' 4F) é um timo e?em$lo da men!ionada &elo!idade' 1,o 2> ne!essidade de ad&ogado n,o 2> $ro!esso e nem 2> denLn!ia &isto Hue na transa:,o j> se tem um ti$o es$e!fi!o de  $ena' utro bom e?em$lo é o art' BK da 8ei n^ 33'5B66F (8ei de Drogas)' sto $osto 2> aHui um

Direito Penal re$resentado $ela ;n,o $ris,o<'

 Direito Penal de 3 7terceira8 velocidade fi!ou mar!ado $elo resgate da $ena de $ris,o $or e?!elIn!ia além de fle?ibilizar e su$rimir di&ersas garantias $enais e $ro!essuais $enais' Trata-se de uma mes!la entre as &elo!idades a!ima &ale dizer utiliza-se da $ena $ri&ati&a de liberdade (Direito Penal de 3 ($rimeira) &elo!idade) mas $ermite-se a fle?ibiliza:,o de garantias materiais e $ro!essuais (Direito Penal de B (segunda) &elo!idade)' h também aHui Hue se e?$ande o  9ireito *enal do inimigo ou inimigos do 9ireito *enal, consistindo num direito de emerg&ncia, de e!ceção'

 1os manuais de Direito Penal ainda é mnimo o tratamento !onferido @ tem>ti!a a!er!a da e?istIn!ia da  (Huarta) &elo!idade do Direito Penal' A contrario sensu as demais &elo!idades s,o satisfatoriamente abordadas'  Hue &em a ser ent,o o Direito Penal de  (Huarta) &elo!idade A $resente indaga:,o de&e ser res$ondida $or $artes' /ejamos ma $ar!ela da doutrina desta!a Hue a !itada &elo!idade surgiu na t>lia e 2oje est> rela!ionada ao 1eo-Positi&ismo $erodo este mar!ado $ela $redominUn!ia dos  $rin!$ios os Huais $assaram a ter for:a normati&a' Ao Hue tudo indi!a o Direito Penal de  (Huarta) &elo!idade j> $de ser obser&ado no Julgamento de 1uremberg (37C-377) res$ons>&el $or a$urar e  julgar os !rimes nazistas durante a Se0unda @uerra Mundia$ e ,assar a discutir os crimes contra a

(umanidade* A. 7;uarta8 velocidade do Direito Penal  est> ligada ao Direito nterna!ional' Para aHueles Hue uma &ez ostentaram a $osi:,o de "2efes de Estado e !omo tais &iolaram gra&emente tratados interna!ionais de tutela de direitos 2umanos ser,o a$li!adas a eles as normais interna!ionais'  TP (Tribunal Penal nterna!ional) ser> es$e!ialmente a$li!ado a esses réus' 1essa &elo!idade 2> uma ntida diminui:,o das garantias indi&iduais $enais e $ro!essuais $enais desses réus defendida in!lusi&e  $elas 1.s' Podem ser !itados !omo e?em$los de "2efes de Estado Hue !ometeram !rimes sujeitos

Tri#una$ Pena$ Internaciona$ ,ara a E8Iu0os$4+ia 1TPII3

Caso Duso Tadic

Julgado em 356453774 $elo TP9

Abril de B66B a Sér&ia ata!a a *snia-#erzego&ina $ara realizar uma lim$eza

étni!a !ontra bsnios !roatas imigrantes judeus e mu:ulmanos9

DusVo Tadi! agente $oli!ial sér&io mo&ido $or ?enofobia foi um dos $rin!i$ais

res$ons>&eis $ela o$era:,o Hue matou muitos e en&iou di&ersos outros $ara antigos

!am$os de !on!entra:,o da ]]B na regi,o9

A!usa:=es Y &iola:,o das "on&en:=es de .enebra agress,o tortura 2omi!dio

estu$ro !rimes !ontra a 2umanidade !rimes de guerra (&iola:=es de !ostumes de

guerra) $ersegui:,o $olti!a5ra!ial5religiosa et!'9

Defesa Y in!om$etIn!ia do TP e ilegitimidade da resolu:,o do "S-1 $ara

!ri>-lo9

DusVo Tadi! foi !ondenado $elo TP a B6 anos de $ris,o9

 TP Y trata-se de tribunal $enal interna!ional de segunda gera:,o 5 foi !riado

 $or resolu:,o do "S-1 nos anos 3776 $ara o julgamento de !rimes !ontra o

Direito nterna!ional #umanit>rio 5 !om$etIn!ia gra&es &iola:=es @s "on&en:=es

de .enebra de 377 &iola:=es @s leis e aos !ostumes de guerra !rimes !ontra a

2umanidade e geno!dio9

O%S*]

os  ei?os de $rote:,o interna!ional dos direitos 2umanos s,o o

DI

Humanit4rio o

DI dos Re!u0iados

e o

DI dos Direitos Humanos ,ro,riamente

dito9

André de "ar&al2o Ramos Y os tribunais interna!ionais $odem ser di&ididos em

gera:=es $rimeira (1uremberg e THuio5E?tremo riente) segunda (Ruanda e E?-

ugosl>&ia) ter!eira (TP) e Huarta (tribunais 2bridos !omo Serra 8eoa) 5 $ara o

autor

o TPI = um tribunal internacional de direitos 5umanos

9

Pontos im$ortantes Y 3)

$e0itimidade da criaço do TPII ,or reso$uço do CS8

ONU (a defesa alegou se tratar de ato ; ultra vires< ou seja ato e?tra$olador dos

limites da "arta da 1 mas o TP re!usou a tese e disse tratar-se a resolu:,o do

"S-1 de ato $olti!o legtimo fundamentado justamente na "arta da 19

ademais !oube ao $r$rio TP afirmar sua !om$etIn!ia $elo $rin!$io

;Tompetenz-Tompetenz<)9 B)

+incu$aço dos demais mem#ros da ONU

(diferentemente do Tribunal Es$e!ial $ara Serra 8eoa o TP foi !riado $or 

resolu:,o do "S-1 dotada de for:a &in!ulante !om rela:,o aos demais Estados

 $artes da "arta da 1 N art' BC)9 )

o TPII  um tri#una$ internaciona$ de 7` 

0eraço9 )

o TPII  re0ido ,e$o ,rinc',io da ,rima=ia  (tal Hual o TP de

Ruanda o TP tem !om$etIn!ia !on!orrente !om as jurisdi:=es na!ionais mas

 $ode e?igir Hue os tribunais lo!ais renun!iem @s suas jurisdi:=es e assumir ele

mesmo todos os julgamentos 5 diferentemente do TP Hue é regido $elo $rin!$io

da !om$lementaridade)9 C)

desnecessidade do >

Car ne%us

? (nos !asos de !rimes

!ontra a 2umanidade n,o é $re!iso 2a&er situa:,o de guerra guardada $ara os

!rimes !ontra o Direito nterna!ional #umanit>rio 5 grande im$ortUn!ia $ara a

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