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Inaplicabilidade do princípio por se tratar de crime de perigo abstrato

Não se nega que o princípio da insignificância é uma importante ferramenta na busca pela concretização da Justiça, atuando como descriminalizador de certas condutas previstas na legislação penal brasileira, buscando evitar a desproporcionalidade na aplicação das normas penais, aplicando medidas mais eficientes e menos punitivas (HAAS; CHAVES JUNIOR, 2013).

Segundos os referidos autores, “esta ‘política criminal’ é construída sob a justificativa principal de que o Direito Penal não deve se ocupar com condutas de pouca relevância, que resultam em inexpressiva lesão aos bens jurídicos tutelados pela lei e/ou que sequer possuem aptidão para lesioná-lo (HAAS; CHAVES JUNIOR, 2013).”

consumação a efetiva produção do resultado naturalístico, qual seja, a lesão ao meio ambiente ou à saúde, bens jurídicos protegidos pelo tipo. Classifica-se, assim, como crime de perigo abstrato.

Romero (2006), indica que crimes de perigo abstrato são aqueles em que “o tipo penal não descreve uma necessidade de real exposição do bem jurídico a qualquer perigo, mas sim encerra o tipo legal a descrição de uma conduta perigosa em si mesma”. Prossegue o autor afirmando que

Vislumbra-se que os crimes de perigo abstrato não buscam responder a determinado dano ou prejuízo social realizado pela conduta, senão evitá-la, barrá-la, prevenindo e protegendo o bem jurídico de lesão antes mesmo de sua exposição a perigo real, concreto, efetivo de dano. Ao fazer uso desta modalidade delitiva, quer o Direito Penal da atualidade proporcionar, ou melhor, dar a sensação de segurança ao corpo social.

Como mencionado por Greco (2015, p. 126),

a visão, para a conclusão da situação de perigo criada pela prática do comportamento típico, é realizada ex ante, independentemente da comprovação, no caso concreto, de que a conduta do agente tenha produzido, efetivamente ou não, a situação de perigo que o tipo procura evitar.

Portanto, o tipo previsto no art. 15 da Lei nº 7.802/89 não exige a ocorrência de lesão ao bem jurídico. Exige-se, tão somente, que se demonstre que a substância envolvida era, de fato, agrotóxico, e não outra substância tóxica ou perigosa.

Há doutrina que sustenta ser possível a aplicação do princípio da insignificância aos crimes de perigo. Cintra (2011, p. 126) defende que

a conduta que se subsume a um crime de perigo abstrato será absolutamente insignificante quando o próprio risco gerado for de tal forma diminuto que se torne praticamente impossível a hipótese de concretização deste risco e de consequente lesão ao bem jurídico ou quando o risco não é insignificante, mas a lesão que poderia dele resultar for absolutamente insignificante.

Apesar de defender a possibilidade de aplicação do princípio, o próprio doutrinador reconhece que na prática trata-se de “situação de difícil constatação empírica porque o crime

não veio a ocorrer”. No entanto, seguindo o entendimento atualmente majoritário nos Tribunais Superiores, defende-se no presente trabalho não ser possível a aplicação do princípio da insignificância aos crimes de perigo, dentre eles o previsto no art. 15 da Lei nº 7.802/89.

Entende-se que nos crimes de perigo abstrato não está presente o requisito “ausência de periculosidade social da ação”, nos termos delineados pelos Tribunais Superiores e já expostos anteriormente. Para Cintra (2011, p. 101-102), o referido vetor “funciona como uma válvula de escape, para excluir a aplicação do princípio da insignificância em relação a condutas consideradas socialmente perigosas, já que colocariam em risco a ‘integridade da própria sociedade’.”

Muito embora não existam decisões envolvendo especificamente o delito previsto no art. 15 da Lei de Agrotóxicos, o Superior Tribunal de Justiça já decidiu, em relação a outros crimes de perigo, ser inviável a aplicação do princípio da insignificância.

Em julgamento recente, o STJ decidiu que deveriam ser analisadas as circunstâncias específicas do caso concreto para aferir, com cautela, o grau de reprovabilidade, a relevância da periculosidade social, bem como a ofensividade da conduta, haja vista a fundamentalidade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado às presentes e futuras gerações, consoante o princípio da equidade intergeracional.

Com efeito, o art. 56 da Lei 9.605/1998 descreve crime ambiental formal de perigo abstrato, ante a presunção absoluta do legislador de perigo na realização da conduta típica e a prescindibilidade de resultado naturalístico, e pluridimensional, pois, além de proteger o meio ambiente em si, tutela diretamente a saúde pública, haja vista a periclitância de seus objetos, altamente nocivos e prejudiciais, com alta capacidade ofensiva. Não há falar, portanto, em ausência de periculosidade social da ação, porquanto lhe é inerente2.

No mesmo sentido é o posicionamento atual do Superior Tribunal de Justiça em relação ao crime de tráfico de drogas e de porte ilegal de arma de fogo, que também são crimes de perigo abstrato.

2 BRASIL. RHC 64.039/RS, Quinta Turma, Superior Tribunal de Justiça, Rel. Ministro Ribeiro Dantas, julgado

em 24/05/2016. In: Diário da Justiça, 03 jun. 2016. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/>. Acesso em: 06 jun. 2016.

da insignificância, decidiu o Superior Tribunal de Justiça que a presunção de lesão nos crimes de perigo abstrato justifica-se na medida em que novos contextos de risco surgem na esfera social, exigindo uma tutela penal de prevenção, que incide antes mesmo da ocorrência de danos que, se ultimados, trariam resultados ainda mais maléficos para a comunidade. Com base nestes fundamentos, decidiu-se que

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. POSSE ILEGAL DE MUNIÇÃO DE USO RESTRITO. TIPICIDADE MATERIAL DA CONDUTA. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. LESÃO À SEGURANÇA PÚBLICA E À PAZ COLETIVA. REANÁLISE DE FATOS E PROVAS. DESNECESSIDADE. ATIPICIDADE DA CONDUTA. RECONHECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE. INSURGÊNCIA DESPROVIDA.

1. No delito de posse ilegal de munição de uso restrito, o exame dos critérios utilizados para o reconhecimento da materialidade delitiva prescinde do revolvimento do acervo fático-probatório dos autos, pois os crimes de perigo

abstrato dispensam a comprovação da existência de situação que tenha colocado em risco o bem jurídico tutelado, ou seja, não se exige a prova de perigo real, pois este é presumido pela norma, sendo suficiente a periculosidade da conduta, que é inerente à ação.

2. As condutas punidas por meio dos delitos de perigo abstrato são as que perturbam não apenas a ordem pública, mas lesionam o direito à segurança, daí porque se justifica a presunção de ofensa ao bem jurídico.

3. O simples fato de possuir ilegalmente munição de uso restrito caracteriza a conduta descrita no artigo 16 da Lei 10.826/2003, por se tratar de crime de perigo abstrato, cujo objeto imediato é a segurança coletiva, sendo inaplicável, ainda, o princípio da insignificância. Precedentes.

4. Agravo regimental desprovido3.

Ao analisar a conduta de tráfico de entorpecentes, o STJ acrescentou, além dos argumentos já ventilados, que, por ser o delito classificado como de perigo abstrato, a probabilidade de dano já foi presumida pelo legislador ao tipificar o crime. A quantidade de droga somente deveria ser considerada no momento da fixação da pena, e não para afastar a tipicidade material. Neste sentido:

PENAL. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL, ORDINÁRIO OU DE REVISÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. LAUDO PERICIAL. MATERIALIDADE DELITIVA. COMPROVAÇÃO. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA

INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL

IMPROVIDO.

3BRASIL. AgRg no REsp 1558432/MG, Quinta Turma, Superior Tribunal de Justiça, Rel. Ministro Jorge Mussi,

Julgado em 24/05/2016. In: Diário de Justiça, 03 jun. 2016. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/>. Acesso em: 06 jun. 2016.

laudos periciais atestaram o caráter entorpecente da substância apreendida em poder do recorrente.

2. Tendo as instâncias ordinárias considerado suficientes os elementos de prova constantes dos autos que levaram ao reconhecimento da autoria e materialidade, e, por consequência, à condenação do recorrente, não há como desconstituir o entendimento firmado, sob pena de profunda incursão na seara probatória, inviável na via processual eleita.

3. Prevalece nesta Corte e no Supremo Tribunal Federal o entendimento de que afigura-se inaplicável o princípio da insignificância ao delito de tráfico ilícito de drogas, porquanto trata-se de crime de perigo presumido ou abstrato, sendo irrelevante a quantidade de droga apreendida em poder do agente.

4. Decisão agravada mantida por seus próprios fundamentos. 5. Agravo regimental improvido4.

Verifica-se, pelos motivos acima expostos, que, seja em decorrência da natureza difusa do bem jurídico tutelado, seja em razão da classificação como crime de perigo abstrato, mostra-se inviável a aplicação do princípio da insignificância ao crime previsto do art. 15 da Lei de Agrotóxicos com causa supralegal de exclusão da tipicidade material.

4 BRASIL. AgRg no HC 271.479/RJ, Sexta Turma, Superior Tribunal de Justiça, Rel. Ministro Nefi Cordeiro,

Julgado em 03/05/2016, In: Diário de Justiça, 12 maio 2016. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/>. Acesso em: 06 de junho de 2016.

CONCLUSÃO

Feitas as considerações retro, conclui-se que o princípio da insignificância é uma importante ferramenta na busca pela concretização da Justiça, atuando como descriminalizador de certas condutas previstas no ordenamento jurídico, buscando evitar a desproporcionalidade na atuação do direito penal.

Esta “política criminal” é construída sob a justificativa de que o Direito Penal não deve se ocupar com condutas de pouca relevância, que resultam em ínfima lesão aos bens jurídicos tutelados pela lei ou que sequer possuam aptidão para lesioná-los.

Constatou-se que o Supremo Tribunal Federal criou parâmetros com vistas à aplicação do postulado da insignificância de forma homogênea, apontando a direção a ser seguida no caso concreto. Não se nega, no entanto, que os vetores criados pelo Tribunal Superior possuem certo grau de subjetividade, o que vem sendo criticado pela doutrina.

Após, passou-se a analisar as posições doutrinárias existentes sobre a possibilidade ou não de aplicação do princípio da insignificância aos crimes ambientais, considerando trata-se de crimes que tutelam bens jurídicos difusos, de titularidade de toda a coletividade.

Por fim, passou-se ao foco principal deste trabalho, analisando-se a possibilidade de aplicação ou não da causa supralegal de extinção da tipicidade material ora estudada ao crime previsto no art. 15 da Lei nº 7.802/89.

periculosidade social da ação”, onde se deve prevenir a ocorrência de dano, pois o dano gerado ao meio ambiente não pode ser mensurado, bem como o crime previsto no art. 15 da Lei 7.802/89, trata-se de crime de perigo abstrato e tem como bem jurídico tutela a coletividade, em virtude da natureza difusa do meio ambiente.

Por fim, destaca-se que o presente trabalho não teve a pretensão de esgotar o tema, apenas discorrendo em breves linhas sobre os temas propostos e apresentando a conclusão que se entende mais justa e coerente com a relevância dos bens jurídicos tutelados pelo art. 15 da Lei de Agrotóxicos.

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______. AgRg no REsp 1558432/MG, Quinta Turma, Superior Tribunal de Justiça, Rel. Ministro Jorge Mussi, Julgado em 24/05/2016. In: Diário de Justiça, 03 jun. 2016. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/>. Acesso em: 06 jun. 2016.

______. AgRg no HC 271.479/RJ, Sexta Turma, Superior Tribunal de Justiça, Rel. Ministro Nefi Cordeiro, Julgado em 03/05/2016, In: Diário de Justiça, 12 maio 2016. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/>. Acesso em: 06 de junho de 2016.

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