Créditos
www.algar.com.br Algar Tech www.algartech.com Algar Telecom www.algartelecom.com.br Algar Agro www.algaragro.com.br Algar Segurança www.algarseguranca.com.br Alsol www.alsolenergia.com.br Comtec www.praticshopping.com.brRio Quente Resorts
www.rioquenteresorts.com.br
ALGAR S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES CNPJ: 17.835.026/0001-52
Endereço: Rua Lapa do Lobo, 800 – Granja Marileusa CEP 38406-644 – Uberlândia/MG – Brasil
Consultoria GRI, coordenação editorial e design:
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Anexos
Anexos
CONSUMO DE ENERGIA
Em setembro de 2015 foi aprovada a Política de Eficiência Energética do grupo Algar, que tem por objetivo estruturar um programa eficaz de gestão de energia, buscando sempre a melhoria contínua e orientado para otimização do uso e geração de energia.
A responsabilidade pela gestão energética e ambiental é compartilhada entre a Vice- Presidência de Governança da Algar Holding, o Instituto Algar, os Comitês Ambientais das empresas Algar, os Comitês Executivos, as regionais e os centros de resultados, além dos associados. A Política de Eficiência Energética prevê a criação de uma Comissão Interna de Conservação de Energia (CICE), já constituída na Algar Telecom, responsável por elaborar, implementar, acompanhar e divulgar os resultados dos programas de conservação de energia.
Em 2015, o consumo energético do grupo Algar se manteve praticamente estável, mesmo com o crescimento de 11% da receita líquida. Conseguimos, uma vez mais, ampliar a participação de fontes de energia renovável em nossa matriz. O uso de combustíveis de origem fóssil diminuiu 43% em relação a 2014, passando a representar apenas 11% de nosso consumo
energético relativo ao consumo de combustíveis. Isso significa que 89% da energia consumida nas operações, decorrente da queima de combustíveis, é renovável.
Um destaque fica por conta da Algar Agro, responsável por 76% de todo o consumo energético do Grupo. Gradativamente, a empresa tem procedido a substituição de fósseis por renováveis. Em 2015, as unidades de Porto Franco (MA) e Uberlândia (MG) desativaram as caldeiras que produziam vapor a partir de óleo BPF e passaram a usar apenas as caldeiras abastecidas por biomassa de madeira. Além disso, a política de secagem de soja mudou – o limite padrão aceito de umidade aumentou de 11% para 14%, o que passou a demandar menos energia no processo.
Algar Telecom, Algar Agro e Algar Tech respondem por 89% do consumo de eletricidade comprada pelo Grupo – que subiu 3%. Boa parte desse aumento se explica nas unidades da Algar Agro: a produção das embalagens de PET para óleo de soja foi iniciada em 2015 na fábrica de Uberlândia e a caldeira movida a biomassa da fábrica de Porto Franco, que consome mais eletricidade do que a caldeira a óleo BPF, passou a operar plenamente esse ano.
Ações de mitigação relacionadas ao consumo de energia envolvem, por exemplo, o investimento em geração de energia a partir de fontes renováveis. Em 2015, a Algar Tech inaugurou o primeiro data center da companhia que utiliza painéis fotovoltaicos, gerando 5% da eletricidade demandada pela unidade. Nosso objetivo para 2016 é aumentar nossa geração de eletricidade a partir de fontes renováveis com a instalação de painéis fotovoltaicos na Algar Telecom e a ampliação dos painéis da Algar Tech. G4-EN3 | G4-EN4
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Anexos
CONSUMO DE ENERGIA DENTRO DA ORGANIZAÇÃO (GJ)1 2 3 4 2013 5 2014 6 2015
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS NÃO RENOVÁVEIS 582.092 412.587 234.960
Gasolina A 38.874 35.953 31.195
Óleo Diesel 91.025 90.088 108.487
Gás Liquefeito de Petróleo 15.444 21.203 17.595
Gasolina de Aviação7 335 0 0
Querosene de Aviação 22.056 18.557 18.557 7
Óleo Combustível Pesado 414.357 246.785 58.876
Gás Natural 0 0 251
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 1.196.712 1.718.823 1.880.141
Etanol Anidro 8.185 8.292 7.845 Biodiesel (B100) 2.764 5.049 7.624 Biomassa de Madeira 778.241 1.535.849 1.785.323 Etanol Hidratado 32.586 65.834 79.350 Bagaço de Cana 374.936 103.799 0 Eletricidade Comprada 535.701 530.408 546.132
Eletricidade Gerada por Painéis Solares 0 0 1.272 Consumo Total de Energia 2.314.504 2.661.817 2.662.506
CONSUMO DE ENERGIA FORA DA ORGANIZAÇÃO (GJ) 1 2013 2014 2015
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS NÃO RENOVÁVEIS 38.511 38.070 15.079
Gasolina A 30.193 27.217 14.494
Óleo Diesel 3.268 7.661 152
Gás Natural 4.677 2.884 178
Gás Liquefeito de Petróleo 373 308 255
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 9.181 11.213 6.558
Etanol Anidro 6.357 6.315 3.647
Biodiesel (B100) 114 430 11
Etanol Hidratado 2.710 4.468 2.901
ELETRICIDADE COMPRADA 1922 214 196
CONSUMO TOTAL DE ENERGIA 47.884 49.498 21.833
1 Os valores apresentados contemplam o consumo de energia da Algar Agro, Algar Aviation, Algar Farming, Algar Segurança, Algar
Holding, Algar CSC, Algar Telecom, Algar Mídia e Algar Tech, Rio Quente Resorts e UniAlgar.
2 O consumo de combustíveis – em unidades de volume ou massa – é o dado primário a partir do qual é calculado o consumo de energia
em uma unidade comum, utilizando para a conversão o conteúdo energético de cada combustível, conforme apresentado no Balanço Energético Nacional (EPE/MME, 2014). A conversão do consumo de eletricidade aferido em kWh para GJ também é feita com base no Balanço Energético Nacional (EPE/MME, 2014). Para os combustíveis compostos por misturas – gasolina C e diesel B7 - levou-se em consideração o percentual de biocombustível presente definido pela legislação brasileira para a estimativa do conteúdo energético por fonte renovável e não renovável nas misturas.
3 Em 2015 foi contabilizado o consumo da frota própria da Optitel relativo aos meses de novembro e dezembro, após a aquisição da
empresa pela Algar Telecom. Não foi possível levantar o consumo de eletricidade e dos geradores da Optitel nesses meses a tempo incluí-lo no presente relatório.
4 As atividades da Engeset passaram a ser incluídas a partir de 2014.
5 ERRATA: Os consumos de GLP e eletricidade comprada foram corrigidos com relação aos valores reportados no Relatório de
Sustentabilidade de 2014.
6 ERRATA: Os consumos de diesel comercial, eletricidade comprada, biomassa de madeira e GLP foram corrigidos com relação aos valores
reportados no Relatório de Sustentabilidade de 2014.
7 Não houve controle do consumo de gasolina/querosene de aviação pela a Algar Aviation em 2015 e, portanto, repetiu-se o valor do
ano anterior.
1 Nas situações em que a informação disponível foi a distância percorrida ou o total gasto (em R$), a conversão para L foi feita com
base na eficiência média dos veículos apresentada pelo 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (MMA), no preço médio cobrado por quilometro percorrido em táxi em Uberlândia ou no preço médio anual do litro da gasolina no município, no caso de reembolso de abastecimento.
2 ERRATA: Valores corrigidos com relação ao publicado no Relatório de Sustentabilidade de 2014.
EMISSÕES
As ações de sustentabilidade de nossas empresas estão pautadas em nosso compromisso com a gestão de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). O Inventário de GEE é a nossa principal ferramenta para mapear oportunidades de redução de emissões em nossos processos e operações. Usamos metodologias internacionalmente reconhecidas para o desenvolvimento do inventário de emissões de GEE, a saber: The Greenhouse Gas Protocol – Corporate Accounting and Reporting Standard (WRI/WBCSD); IPCC 2006 Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories; e, Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol (GVces/WRI).
Nossa abordagem é a de controle operacional, considera no inventário as emissões de
quaisquer organizações e unidades produtivas sob nosso controle, exceto as atividades florestais das empresas, que pretendemos contemplar a partir do próximo ano. Essa contabilidade é realizada desde 2011 (ano base 2010). G4-EN15 | G4-EN16
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Anexos
EMISSÕES DIRETAS DE GEE
A Algar Farming passou a inventariar as emissões e remoções de fontes não mecânicas geradas pelo cultivo de soja e milho, bem como em suas atividades de pecuária. Foi utilizada a Ferramenta de Cálculo Agrícola do GHG Protocol, desenvolvida por meio de uma parceria entre o World Resources Institute (WRI), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Devido à ampliação das fontes consideradas, as emissões relativas à Algar Farming também cresceram. Por outro lado, em função da substituição de combustíveis fósseis pelos renováveis, a participação da Algar Agro nas emissões diretas do Grupo caiu significativamente.
EMISSÕES DIRETAS DE GEE (ESCOPO 1) (t CO2e) 1 2 2013 3 2014 3 2015
Fontes Estacionárias 38.334 26.717 12.611 Fontes Móveis 8.483 7.761 8.656 Emissões Fugitivas 759 1.930 2.676 Gerenciamento de Resíduos 528 1.771 6.787 Fertilizantes 19 11 30 Agricultura e Pecuária 4 ND ND 13.407 Sequestro de Carbono 5 ND ND -235
Total de Emissões Diretas (escopo 1) 48.124 38.190 43.932
Total de Emissões Biogênicas 128.098 188.653 207.436
ND – Não Disponível.
1 Foram contemplados os seguintes gases de efeito estufa (GEE) regulados sob o Protocolo de Quioto: CO
2, CH4 e N2O e família dos
hidrofluorocarbonetos (HFCs).
2 As atividades da Engeset passaram a ser incluídas a partir de 2014.
3 ERRATA: Valores corrigidos com relação ao publicado no Relatório de Sustentabilidade de 2014.
4 As emissões diretas de Agricultura e Pecuária se referem às emissões não-mecânicas da Algar Farming em decorrência da: aplicação de
fertilizantes nitrogenados e ureia na produção de soja e de milho e na pastagem; do manejo de dejetos da pecuária; e, da fermentação entérica do gado.
5 Sequestro de carbono nas fazendas da Algar Farming Aguada Rica e São Paulo, onde houve mudança do uso do solo de pastagem para
plantio direto, em um período inferior a 20 anos. O sinal negativo indica a remoção de gases de efeito estufa da atmosfera.
EMISSÕES INDIRETAS DE GEE
As emissões indiretas de gases de efeito estufa, relacionadas à eletricidade adquirida, somaram 19.005 tCO2 em 2015, redução de 4% em comparação a 2014. G4-EN16
Apesar do nosso consumo de energia elétrica da rede ter aumentado 3%, principalmente por conta das mudanças ocorridas nas operações da Algar Agro – conforme explicado no tópico
Consumo de Energia – o fator de emissão médio anual da rede diminuiu 7% ante 2014. A redução deste fator é reflexo da menor participação de usinas termoelétricas movidas a combustível fóssil na geração de eletricidade para o abastecimento da rede nacional em 2015.
As emissões de fontes estacionárias, que representavam 70% das emissões do Grupo em 2014, tiveram redução de 53% em 2015, passando a compor apenas 29% das emissões totais de escopo 1. A priorização do consumo de combustíveis renováveis, de forma geral, contribuiu para o aumento de 10% das emissões biogênicas – relacionadas ao CO2 retirado da atmosfera durante o processo de fotossíntese no ciclo de crescimento da biomassa – do grupo Algar. Como resultado de um controle mais rigoroso da Algar Farming sobre suas frotas, em 2015 foi possível monitorar o consumo dos caminhões e veículos utilizados por seus associados. A intensificação da utilização da frota do Rio Quente Resorts devida ao aumento do transporte de associados e ao atendimento das obras de ampliação da infraestrutura também refletiu no aumento de 12% nas emissões das fontes móveis.
No período em questão, houve o aumento das emissões ligadas ao gerenciamento de resíduos da Algar Agro e do Rio Quente Resorts em função de alterações nas características bioquímicas dos seus efluentes. As Estações de Tratamento de Efluentes das duas empresas passaram por manutenções no ano de 2015. G4-EN15