• Nenhum resultado encontrado

DIRETOR DO HMP E RESPETIVA AUTORIZAÇÃO

APÊNDICE 27 INQUÉRITO POR ENTREVISTA N.º

168 APÊNDICE 27 – INQUÉRITO POR ENTREVISTA N.º 6

Categoria Profissional do Interlocutor: Enfermeiro do serviço de ortopedia Género do Interlocutor: Feminino

Entrevistador: Margarida Maria Rodrigues dos Santos Data: 02FEV12

Hora:14h30m Local: HMP

Suporte: Gravação em áudio digital

QUESTÃO 1: Atualmente fala-se muito de liderança nas organizações e da sua eficácia. O que é para si liderança e liderança eficaz?

“Na minha perspetiva a liderança será a forma de conseguir fazer com que as pessoas atinjam os objetivos, definindo-os, e de uma forma que toda a gente fique satisfeita, criando harmonia e coesão no grupo. È a forma de motivar, manter toda a gente contente, sem ser por imposição. A liderança eficaz é a que consegue isto, trabalhar em grupo e para o grupo, sempre com base nas relações humanas”.

QUESTÃO 2: Verifica-se uma gradual ascensão das mulheres aos lugares de liderança e chefia. Em seu entender, a que se deve tal facto? Considera-o uma mais-valia para as organizações?

“Sim é um facto a ascensão. Nós mulheres conseguimos ser mais, como hei-de dizer, somos mais retas, mais justas, não nos deixamos corromper tão facilmente e aliado à maior autonomia que a mulher adquiriu, tem vindo a ganhar terreno. Nos mostramos que fazemos o mesmo, se um homem salta, nós saltamos, se corre nos corremos e a nível de chefia uma mulher consegue tão bem ou melhor. A autonomia aliada à formação tem permitido à mulher mostrar as suas capacidades e ganhar terreno que até aqui era impensável”.

169 QUESTÃO 3: Caracterize em 3 a 5 palavras, aquilo que é a liderança feminina e aquilo que é a liderança masculina.

“A líder feminina é justa, solidária, humana e imparcial a pressões externas, inteligência e capacidade de organização e tarefas em simultâneo. O líder masculino é caprichoso (em atingir os objetivos), mais corrompível”.

QUESTÃO 4: Considerando o ambiente das organizações de saúde, nomeadamente o Hospitalar, em seu entender que tipo de liderança se adequa mais: Transacional ou Transformacional? Porquê?

“Acho que a transformacional, pois na área da saúde não podemos ser mecânicos, lida-se com pessoas. Pessoas essas que têm sensibilidades e vontades, por isso, embora nunca descurando os objetivos e as regras definidas, a liderança deve assentar na liberdade de atuação e no reconhecimento dos esforços. Claro que se correr mal e tiver que responsabilizar, pois claro faz parte”.

QUESTÃO 5: Em seu entender, o sucesso das mulheres na liderança, nomeadamente em ambiente hospitalar, depende do género dos seus liderados (isto é, se são maioritariamente do género feminino ou masculino)?

“Depende do caracter e carisma, da forma de liderança da pessoa que lidera e não de quem ela lidera. Depende das suas competências e capacidade de adaptação aos subordinados”.

QUESTÃO 6: Se tivesse oportunidade de escolher, preferia um chefe do género feminino, do género masculino, ou seria indiferente?

“Para mim é indiferente, desde que seja competente”.

Deseja acrescentar algo mais que considere relevante?

170

APÊNDICE 28 – INQUÉRITO POR

ENTREVISTA N.º 7

171 APÊNDICE 28 – INQUÉRITO POR ENTREVISTA N.º 7

Categoria Profissional do IL: Enfermeiro Especialista do serviço de cirurgia Género do IL: Feminino

Entrevistador: Margarida Maria Rodrigues dos Santos Data:02FEV12

Hora:15h30m Local: HMP

Suporte: Gravação em áudio digital

QUESTÃO 1: Atualmente fala-se muito de liderança nas organizações e da sua eficácia. O que é para si liderança e liderança eficaz?

“A liderança será a capacidade que um chefe tem de motivar as pessoas com quem trabalha. Fazer com que o serviço funcione, tendo sempre presente as pessoas da equipa e as pessoas que dela dependem. Liderança eficaz é aquela em que as chefias conseguem que a equipa atinja os objetivos definidos. Acima de tudo nesta área da saúde, um líder eficaz tem que se lembrar que não pode ser um chefe de gabinete, tem que ser uma pessoa que vá ao terreno e que entenda o que a sua equipa faz, para poder defender e dar a cara em caso de necessidade”.

QUESTÃO 2: Verifica-se uma gradual ascensão das mulheres aos lugares de liderança e chefia. Em seu entender, a que se deve tal facto? Considera-o uma mais-valia para as organizações?

“A aposta que fizeram na formação, o ingresso nas universidades permite adquirir competências e assim conquistar oportunidades até então inacessíveis. A mulher prova que é capaz. É sem dúvida uma mais-valia, até porque trás para as organizações o sexto sentido e a sensibilidade que são necessárias às organizações”.

QUESTÃO 3: Caracterize em 3 a 5 palavras, aquilo que é a liderança feminina e aquilo que é a liderança masculina.

172 “A líder feminina é sensível e justa, na medida em que tem em conta as pessoas. Sem nunca perder a noção de que tem que atingir os objetivos, atua se tiver que atuar, faz correções e se tudo correr bem recompensa quem se esforçou. Por seu lado, o líder masculino é obstinado na concretização dos objetivos, por isso é pouco sensível. São mais influenciáveis”.

QUESTÃO 4: Considerando o ambiente das organizações de saúde, nomeadamente o Hospitalar, em seu entender que tipo de liderança se adequa mais: Transacional ou Transformacional? Porquê?

“Eu acho que deve ser a segunda, ou seja transformacional, pois deve dar-se liberdade e autonomia aos subordinados, que são especializados, para decidirem perante a pessoa ou situação. Sem nunca perder os objetivos devemos ser sensíveis a quem lideramos e ao modo como o fazemos. A chefia tem que se adequar a quem tem no seu domínio e deve usar diferentes técnicas, para tal tem que ser uma pessoa que jogue na antecipação e com carisma”.

QUESTÃO 5: Em seu entender, o sucesso das mulheres na liderança, nomeadamente em ambiente hospitalar, depende do género dos seus liderados (isto é, se são maioritariamente do género feminino ou masculino)?

“Assim à partida digo-lhe que liderar homens é mais difícil, mas aqui na saúde que trabalhamos em equipa se ela conseguir agarrar o grupo, conquistar o grupo é mais fácil se forem homens. As mulheres serão mais criticas, vão pisar se tiver que pisarem e acabou. Penso que será mais fácil uma equipa de homens. Claro que como disse tudo começa por a líder ter a capacidade de criar empatia com os subordinados”.

QUESTÃO 6: Se tivesse oportunidade de escolher, preferia um chefe do género feminino, do género masculino, ou seria indiferente?

“À partida é-me indiferente, desde que a pessoa queira trabalhar e seja justa. Já tive os dois tipos e nunca tive problemas, depende das suas características e da capacidade de se integrar no grupo”.

173

APÊNDICE 29 – ANÁLISE DE

CONTEÚDO DOS INQUÉRITOS POR

Documentos relacionados