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A coleta de dados foi feita através de entrevistas que serão feitas aos conselheiros de saúde e á amostra da sociedade civil. Objetivo é conhecer junto aos conselheiros como funciona o Conselho Municipal de Saúde de Barra Mansa; os pontos fortes; os possíveis entraves à sua participação; se a lei vem sendo respeitada e se existe representação efetiva por parte dos conselheiros acerca do segmento ao qual representam. E também verificar junto à sociedade civil se ela possui conhecimento acerca da existência e funcionamento do conselho; se ela se sente motivada a participar e se os serviços de saúde prestados no município são de boa qualidade e se suprem a demanda esperada.

Segundo Zanella (2009, p. 114) “A entrevista é a técnica é mais utilizada para pesquisas qualitativas”.

Para LAKATOS: MARCONI (2003, p. 195), “Entrevista é o encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto. Pode ser utilizada na investigação social, na coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico/tratamento de problemas sociais”.

Ao utilizar de entrevistas o pesquisador deve observar a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que fala que para que uma pesquisa tenha ética é preciso que haja consentimento livre e esclarecido dos sujeitos envolvidos; ponderação entre riscos e benefícios tanto atuais como individuais ou coletivos e relevância social da pesquisa com vantagens significativas para os sujeitos da pesquisa com justiça e equidade (BRASIL, 2009).

Segundo Souza (2013, p.6) Nas entrevistas estruturadas, o entrevistador faz as mesmas perguntas (claramente definidas) para cada informante. E sobre as questões abertas utilizadas nessa monografia, o autor explica que elas geralmente requerem uma explicação para uma opinião para uma alternativa.

A pesquisa exploratória foi realizada durante os meses de março e abril de 2015. Os primeiros contatos realizados foram feitos por volta do dia 15 de março de 2015, quando foi entregue pela faculdade a carta de apresentação para que fosse possível a apresentação da entrevistadora aos entrevistados como estudante de Administração Pública e os reais objetivos da pesquisa que seriam avaliar o conselho de saúde e se possível contribuir para a melhoria dele.

A secretária executiva do Conselho ajudou muito nas entrevistas, já que possui alguns anos de experiência no cargo, auxiliando em todas as questões administrativas e dando apoio ao funcionamento de modo geral do conselho. Fez a apresentação à atual presidente do Conselho de Saúde, que pertence ao segmento dos prestadores de serviço. Fui informada que nas eleições há uma preocupação de modo geral em eleger presidentes de segmentos diferentes quando é feita a troca de presidente para que todos os segmentos sejam contemplados.

Depois disso foi perguntado como poderia ser feito o contato com os demais conselheiros para que pudesse realizar a pesquisa de campo. Foi informado que infelizmente alguns conselheiros, mesmo eleitos como previsto em lei, não estão presentes em todos os momentos necessários, outros não possuem e-mail, mas que haveria uma reunião do Conselho a ser realizada no dia 30 de abril de 2015, onde poderia haver conversa com os conselheiros a cerca de suas opiniões, queixas e sugestões.

A previsão de conselheiros a serem entrevistados era bem maior, porém devido à falta de possibilidade de contato e quórum abaixo do total de conselheiros, o número de entrevistados foi menor. Os entrevistados responderam as questões pessoalmente, um a um e foi percebido que alguns conselheiros e algumas pessoas da amostra da sociedade civil, receosos em dar sua opinião com medo de serem prejudicados.

O tratamento dos resultados foi feito através da combinação de palavras e ideias. Para a amostra de conselheiros temos com um universo de 22 possíveis entrevistados, uma amostra de 16 entrevistados.

De acordo com a fórmula da margem de erro dada pelo site http://www.cienciasecognicao.org/, temos que:

Tem-se que para um universo de 22 possíveis conselheiros a serem entrevistados, obteve-se uma amostra de 16 entrevistados e uma margem de erro de 10%, o nível de confiança dos resultados ficará em 86% de nível de confiança de que as

respostas dadas pelos conselheiros retratam a realidade do conselho de Barra Mansa. Já na parte de usuários do SUS, o nível de confiança se torna muito pequeno, já que o

trecho amostral de usuários do SUS escolhida por conveniência é bem menor que o desejável para provar que a opinião expressa por eles seria a realidade do município.

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

A amostra deste estudo foi formada por 16 conselheiros de saúde, advindos dos três segmentos (usuários, gestores e prestadores de serviço) e por 47 pessoas da sociedade civil usuários do Sistema Único de Saúde no município de Barra Mansa. A quantidade de conselheiros que foram entrevistados foi menor do que a esperada, pois alguns conselheiros têm pouca frequência, ficando a reunião geralmente com o quórum mínimo a ser respeitado para o início nas reuniões.

Dentre a amostra da sociedade civil temos pessoas entre 20 e os 55 anos, sendo em sua maioria, os maiores de 38 anos. A renda da maioria dos entrevistados gira em torno de 1 à 3 salários mínimos. Quanto ao sexo dos entrevistados na parte dos usuários está bem paritária, não havendo sobreposição de sexos. Já entre os conselheiros há predominância feminina. Wendhausen, Barbosa e Borba (2006, p. 141), concordam que “A mulher tem rompido com paradigmas históricos, assumindo seu papel na política e nos postos de trabalho até então. Com essa nova postura, as mulheres vêm influenciando fortemente outros segmentos sociais a lutarem por seus direitos”.

O grau mínimo de escolaridade dos entrevistados da amostra da sociedade civil é ensino superior incompleto, o que leva a crer que são pessoas que tem embasamento para buscar participar ativamente da vida política. Já entre os conselheiros de saúde, a situação é bem diferente, já que a grande maioria não possui nível superior. A educação que faz com que o ser seja curioso, que busque pesquisar o porquê das coisas à sua volta e tentar corrigir o que encontrar de errado e tentar melhorar o que já existe. Porém os resultados esperados para a amostra não correspondem a essa expectativa, pois foi percebido que o grau de escolaridade seria inversamente proporcional ao grau de participação no conselho de saúde.

Em todas às perguntas direcionadas aos conselheiros de saúde haverá uma porcentagem que preferiu não opinar, pois se refere a um conselheiro recentemente eleito, que preferiu conhecer melhor o conselho para emitir sua opinião sobre ele.

Na entrevista direcionada aos conselheiros de saúde, no primeiro momento, perguntou-se a paridade de conselheiros estabelecida em lei é respeitada no Conselho Municipal de Saúde de Barra Mansa?

Gráfico 1: Respeito à paridade prevista em lei.

Fonte: Elaborado pela autora, 2015.

Essa divergência de informações se deve ao fato da paridade ser respeitada no papel, porém muitos conselheiros são funcionários da prefeitura e com medo de perseguições políticas, têm medo de expor ideias contrárias às do segmento de gestores. A lei, já prevê alguns impedimentos para a eleição de conselheiros (BRASIL, 1990b). Para impedir justamente que sejam eleitos conselheiros tendenciosos, que não representam o segmento no qual foram eleitos, por medo de perseguições políticas. Exemplo disso é a impossibilidade de eleição de conselheiros que ocupem cargo de chefia ou cargo comissionado, evitando assim que a autonomia representativa dos conselheiros seja prejudicada. Isso ajuda a ampliar o aspecto democrático e evita assim que representantes sejam eleitos a fim de favorecimentos políticos.

Foi perguntado também se os conselheiros acreditam que o Conselho Municipal de Saúde tem sido eficaz e/ou eficiente no seu papel de permitir que a população participe na formulação das políticas públicas e o que os levaria eles a ter essa opinião.

Dois conselheiros disseram que sim, que o conselho tem sido eficaz e/ou eficiente no seu papel de permitir que a população participe na formulação das políticas públicas. Pois o conselho coloca as demandas sociais em discussão e o outro colocou que a capacitação é buscada até mesmo através de fóruns regionais e um não soube opinar.

Os demais 13 conselheiros disseram que apesar de total empenho que eles tem tido, ainda são necessárias algumas melhorias. Os problemas apontados como motivos

Disseram que não é respeitada 46% Disseram que é respeitada 40% Disse que é parcialmente respeitada 7% Não souberam responder 7%

de impedirem que o conselho seja eficaz e/ou eficiente em seu papel de permitir que a população participe na formulação das políticas públicas são:

Gráfico 2: Problemas encontrados no Conselho Municipal de Saúde

Fonte:Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015.

Quanto aos problemas citados relativos à falta de publicização e à pouca capacitação a lei prevê que é dever do próprio conselho promover ações de informação, educação e comunicação em saúde e divulgar as funções e competências do Conselho de Saúde, seus trabalhos e decisões por todos os meios de comunicação, incluindo informações sobre as agendas, datas e local das reuniões (BRASIL, 1990a). Portanto, nesse caso os conselheiros apontaram como deficiência algo que é dever deles mesmos. Deixar de promover as informações pertinentes ao conselho faz com que cada vez menos a população tenha conhecimento á cerca do que é esse instrumento de democracia participativa e sua importância social. Diminuindo cada vez mais a taxa de participação social.

Na parte de educação dos conselhos, entra também a parte do treinamento dos conselheiros, que devem aprender a interpretar balanços, assim como documentos oficiais para que não dependam sempre do parecer técnico dos gestores para compreender o que é discutido e ter voz e opinião próprias.

É nítido que se as pessoas participarem mais do processo democrático o nível de corrupção cairá bruscamente, assim como as políticas públicas estarão realmente pareadas com as necessidades da população, permitindo com que o governo gaste

Falta de comunicação com o gestor 54% Pouca capacitação 15% Falta de publicização 23% Pouca participação popular 8%

somente com aquilo que é primordial, utilizando com eficiência e eficácia o dinheiro público, podendo assim até diminuir talvez a carga de impostos para a população.

Os políticos devem ser vistos como funcionários do povo e com isso, eles têm o dever de trabalharem em prol do povo, sem que haja troca de favores ou favorecimento por conta do cargo público que ocupam.

Foi percebido, de modo geral, que os conselheiros dos segmentos dos usuários, prestadores de serviços e profissionais da área médica estavam bastante irritados, pois o secretário de saúde, assim como grande parte dos conselheiros do segmento gestor só apareciam nas reuniões quando era preciso que se aprovasse alguma pauta ou balancete. Fora isso, simplesmente os representantes desse segmento faltavam, não mandavam representantes em seu lugar e nem justificavam suas ausências. Um ponto que a ser esclarecido é que o conselho não depende da presença do secretário de saúde para discutir os assuntos necessários e nem deliberar. Há uma cultura errônea implícita de que o conselho precisa da aprovação do secretário, fazendo com que assuntos importantes talvez sejam as vezes postergados até que ele esteja presente para alguma reunião de aprovação de balanço. Com o acúmulo, os problemas serão colocando de forma rápida e sem a devida atenção necessária, prejudicando o processo participativo.

Em um terceiro momento, foi perguntado aos conselheiros se eles acreditavam ter liberdade para tomarem decisões próprias ou se sofriam influência do poder público. 43% disseram que sim, 50% disseram que não e 7% não souberam opinar. Dos que disseram que sim, que tem liberdade para tomarem decisões próprias, alguns relatam que há alguns problemas, como mostra o gráfico:

Gráfico 3: Liberdade de decisões dentro do Conselho

Fonte: Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015.

Quanto à incapacidade de implementar as deliberações advindas do Conselho, relatada por alguns conselheiros, mostra que o Conselho Municipal de Barra Mansa vem desrespeitando a lei 8.142/90 que dispõe que os conselhos têm como funções primordiais formular estratégias e controlar amplamente a execução de políticas públicas.

Entre os que disseram não, que os conselheiros não tem liberdade para tomarem decisões próprias e sofriam influência do poder público:

Gráfico 4: Falta de liberdade de decisões dentro do Conselho

Fonte: Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015. Não há liberdade para opinar 75% Há uma censura oculta, mas tem melhorado 25% Tem liberdade 43% Exceto funcionários do governo 29% Mas não conseguem implementar projetos 14% A partir dessa gestão terão mais liberdade 14%

É necessário que haja o direito de exercer oposição e capacidade de deliberação para que a existência dos conselhos de saúde tenham sentido de existir, pois sem isso, voltamos ao estado de democracia representativa pura, o que não é bom para o aprimoramento democrático. Os conselhos se tornam apenas órgãos consultivos, sem real efetividade. Se limitando apenas a concordas com as decisões do Estado.

Foi perguntando também se o repasse de verbas ao Conselho é feito de modo correto e que proporcione ao conselho possuir estrutura propícia ao seu bom funcionamento. A grande maioria, em torno de 70%, disse que não, que o repasse de verbas não é feito de modo adequado.

A lei de cada ente federado rege sobre os conselhos municipais, claro que deve ser respeitada a Constituição Federal. O documento também direciona a formação e o funcionamento da estrutura administrava dos conselhos, das comissões e as competências do plenário, sendo o governo responsável por garantir a dotação orçamentária e autonomia do conselho (BRASIL, 1990a).

Eles concordam que conhecem que já é previsto em lei o repasse mensal ao conselho, porém esse dinheiro não chega e o conselho fica dependente da ajuda de instituições como a igreja para o empréstimo de um local para a realização das reuniões e de outras instituições para o fornecimento de verba para realizar ações. Isso não é bom, pois quando um conselho depende de favores, ele acaba sendo permeado por favorecimento indevido para que seja mantida á sua existência, o que é totalmente proibido por lei.

Os conselheiros foram questionados sobre com que frequência são feitas as reuniões do Conselho e se é respeitado o quórum mínimo nessas reuniões. Todos, exceto um que não soube opinar, afirmaram que as reuniões são realizadas mensalmente e o quórum mínimo sempre é respeitado, assim como rege a Resolução nº 453, de 10 de maio de 2012.

Para encerrar a entrevista com os conselheiros, foi perguntado se na opinião deles o Conselho Municipal realiza as ações primordiais de um conselho e se existiam outras atividades que o conselho realizava que eles entendiam como pontuais para que ele desempenhe bem o seu papel. Caso não, o que eles acreditam que impeça o conselho de realizar suas funções fundamentais.

Todos, exceto um que não soube opinar, disseram que o conselho ainda não desempenha todas as ações que um Conselho de Saúde foi criado para realizar, eles apontam que os problemas mais visíveis são:

Gráfico 5: Problemas que impedem o Conselho de agir plenamente

Fonte: Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015.

Dentre os problemas citados, sobre a transparência do poder público, com a iniciativa do governo federal do Governo Eletrônico (http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br),, dentre outros sites de transparência pública, é possível perceber que, se há meios de transparecer as ações públicas, o problema pode estar na realidade na falta de boa vontade por parte do poder público em ser transparente em suas ações e ao povo falta mais estímulo e força para participar.

Já na entrevista aplicada ao trecho á sociedade civil dos usuários dos serviços públicos em Barra Mansa, em primeiro momento foi perguntado se para eles, o SUS, no município de Barra Mansa, tem prestado serviços de boa qualidade e se não, o que eles entendem que pode ser feito para que haja melhorias. Questionar à sociedade civil se os serviços de saúde prestados no município são de boa qualidade, se suprem a necessidade da população, faz parte de verificar se o Estado tem garantido ao município o direito à universalização do direito à saúde (é uma obrigação do Estado garantir a todos os cidadãos serviços de saúde públicos e privados conveniados, em todos os níveis do sistema, mantido por uma rede de serviços hierarquizada e com tecnologia apropriada para cada nível) (BRASIL, 1990a), portanto é dever do conselho

Cobrar mais atitude do poder público 35% Pouca publicização 5% Falta de enganjamento popular 5% Falta de transparência do poder público 15% Falta de ética dentro do Conselho 15% Falta de recursos necessários 15% Falta de capacitação 10%

verificar se o Estado tem cumprido em prover e fiscalizar também esses serviços de saúde.

Gráfico 6: Os serviços prestados pelo SUS seriam de boa qualidade?

Fonte: Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015.

83% dos dos usuários do SUS entrevistados acham os serviços prestados de boa qualidade, em termos de poucos erros médicos e atendimento cordial. Porém quando se trata se os serviços são prestados de forma eficaz, se conseguem suprir as necessidades da população como um todo, se o número de atendimentos consegue atender o público, o gráfico muda complementamente.

Gráfico 7: Os serviços prestados suprem a população?

Fonte:Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015. Sim 83% Não 17% NÃO 85% SIM 15%

Dos usuários do SUS que disseram que o atendimento precisa melhorar, os motivos citados são:

Gráfico 8: Pontos que precisam de melhoria no atendimento.

Fonte:Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015.

Esses problemas apontados em relação ao atendimento são resultado de uma má administração dos recursos públicos que seria corrigida e melhor orientada se a população da cidade fosse mais interessada em participar da vida política, de como o governo municipal age e gerencia o município. O Conselho é a forma que a população tem de cobrar uma gestão dos recursos públicos de forma justa, honesta e igualitária.

Os usuários dos serviços de saúde pública no município de Barra Mansa, da amostra, foram questionados se eles já pensaram em participar do Conselho Municipal de Saúde para auxiliar nas melhorias do serviço prestado no seu município e se não, os motivos de não terem essa vontade. E no caso de já terem pensado, se sofreram alguma resistência à sua participação ou se foram bem recebidos.

Temos então o seguinte gráfico para mostrar se houve ou não vontade por parte dos usuários do SUS em participar do conselho:

Falta de Investimento 20% Falta de Infraestrutura 25% Falta de profissionais bem qualificados 17% Má administração dos recursos disponíveis 38%

Gráfico 9: Já houve interesse em participar do Conselho de Saúde?

Fonte:Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015.

Dos usuários que disseram que não, os motivos foram:

Gráfico 10: Motivos que levam à não participação no Conselho.

Fonte:Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015.

Coelho (2002, p. 141), diz que:

A falta de tempo dos cidadãos, em meio a um sistema capitalista que promove valores individuais e restringe a sociedade ao consumo e à acumulação, além da frustração pelo não reconhecimento da importância da ação social política, configuram importantes obstáculos para a mobilização social. NÃO 79% SIM 21% Falta de Tempo 40% Pouco Interesse 11% Não saber da existência do Conselho 41% Já assistiram á algumas reuniões e os conselheiros levam algumas questões para o lado pessoal 8%

Isso explicita bem os problemas do homem moderno em oposição à necessidade urgente de uma gestão pública mais participativa, mais honesta e com foco no coletivo. Dos que disseram sim, que tiveram interesse:

Gráfico 11: Impressões ao participar do Conselho.

Fonte:Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015.

Em outro momento, foi questionado à amostra de usuários do SUS, se como cidadãos, eles entendiam para que serve o conselho de saúde.

Gráfico 12: O cidadão entende para que serve o Conselho de Saúde ?

Fonte: Elaborado pela autora a partir dos dados da pesquisa, 2015.

Acreditam que sempre há resistência quando se tenta lutar por direitos 30% Alegaram que foram bem recebidos 70% SIM 26% NÃO 74%

Parte da amostra disse que além de não saber para que servia o Conselho de Saúde, nem sabia da existência do mesmo. Já foi supracitado que é dever do Conselho promover ações de educação e incentivo à população à participar, assim como prevê a

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