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PROPOSAL FOR ENTERPRISE IN THE DIVE SECTOR, MANGUESCOOBA L.T.D.A

A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA LIDERANÇA

Atualmente, o capital humano vem sendo considerado o principal ativo das organizações, fato que tornou a inteligência emocional um ponto chave na obtenção de resultados positivos. A partir dessa visão, o mercado de trabalho passou a buscar lideranças que consigam equilibrar um bom relacionamento com seus subordinados e os objetivos da empresa.

A principal função do líder é inspirar bons sentimentos em seus liderados. Isso ocorre quando o líder cria ressonância – um estoque de positividade que libera o que há de melhor nas pessoas. Em seu nível mais profundo, portanto, a missão primordial da liderança é emocional. (GOLEMAN; BOYATZIS; MCKEE, 2018, p. 9).

Segundo Goleman, Boyatzis e Mckee (2018), as emoções eram vistas como problemas que causavam transtornos no desenvolvimento da organização, porém, hoje, as empresas devem perceber que precisam de líderes que desenvolvam um relacionamento saudável com seus liderados, que sirvam de exemplo, de entusiasmo, motivação, responsabilidade diante dos mesmos, uma vez que, uma liderança tóxica traz inúmeros malefícios para o ambiente organizacional, pois os colaboradores esperam que seus líderes sejam pessoas que os apoiem na execução de suas tarefas.

135 Os líderes devem saber conduzir as emoções na direção dos objetivos da organização, inflamando, direcionando de forma positiva os talentos de seus liderados e devem procurar manter um estado de espírito de cooperativismo, mantendo o bom humor, tornando-se um guia do seu grupo, exaltando suas emoções positivas e dissipando as tóxicas.

Emoções são muito intensas, fugazes e por vezes perturbam o trabalho; estado de espírito costumam ser sentimentos menos intensos e mais duradouros, que tipicamente não interferem na execução do trabalho. E um episódio emocional em geral deixa um estado de espírito correspondente mais duradouro; um fluxo contínuo, discreto, de sentimento percorrendo o grupo. (GOLEMAN; BOYATZIS; MCKEE, 2018, p. 25).

Segundo Goleman, Boyatzis e Mckee (2018), diante de uma visão empresarial, as emoções e o estado de espírito parecem irrelevantes, mas trazem consequências na execução do trabalho. Estados emocionais como, ansiedade, raiva, humor sombrio, rir geram estados de espírito positivos ou negativos, e dependendo de qual estado as pessoas estejam, podem ver o lado favorável da situação ou concentrar-se no lado inconveniente da mesma.

Conforme Goleman, Boyatzis e Mckee (2018 p. 29), “o senso comum diz, é claro, que empregados que se sentem otimistas provavelmente farão um esforço extra para agradar aos clientes e com isso aumentar os lucros”.

Para Goleman, Boyatzis e Mckee (2018), as notas atribuídas ao clima organizacional servem como índice para avaliar a satisfação dos clientes em relação a empresa, e isso, reflete nos resultados da mesma. Funcionários que lidam diretamente com o cliente, caso estejam desestimulados, anunciam uma alta rotatividade de colaboradores, a queda na satisfação dos clientes e consequentemente nas receitas das empresas.

Para solucionar esse problema, além das relações entre clima e condições de trabalho ou salário é preciso ter um líder que tenha um relacionamento solidário e empático com sua equipe, que saiba acolher suas insatisfações com o trabalho estressante, desenvolvendo nela o espírito de profissionalismo, ou seja, os estados de espírito bem como as ações dos líderes atingem a forma como os funcionários se sentem e como trabalham, portanto, administrar seu humor é um fator de êxito para os negócios, pois o humor do líder afeta o das pessoas que o cercam. Desenvolver a

136 competência da inteligência emocional é primordial para as organizações, seja para líderes ou liderados, pois a mesma traz inúmeros benefícios tanto na área profissional quanto pessoal.

Para Goleman (2001), os benefícios parecem simples, mas apesar de fazer parte do nosso dia a dia, não é uma tarefa fácil, o despertar das pessoas nesse sentido ainda é pequeno, precisamos trabalhar duro ao longo da vida para fortalecer nossas emoções e utilizá-las dentro das organizações e em nossa vida pessoal. Podemos citar alguns benefícios da inteligência emocional que nos proporcionam grandes resultados, como:

Manter o foco sempre nos objetivos que queremos para nossas vidas; Ser grato;

Ter controle emocional;

Procurar nosso autoconhecimento; Aumento da produtividade;

Metas mais claras e palpáveis, entre outros.

Observam-se os inúmeros benefícios proporcionados pela inteligência emocional para a vida do ser humano. Lutar contra a própria natureza e conseguir controlar impulsos avassaladores, são méritos de poucos, mas que podem ser alcançados através das competências emocionais. Afirma (GOLEMAN, 2001, p.37).

Conforme Goleman (2001), o desenvolvimento das competências emocionais não é uma tarefa fácil, requer nossa dedicação e força de vontade para superar as nossas fraquezas em qualquer âmbito de nossas vidas, mas todo esforço para alcançar esse objetivo é recompensado através de uma vida emocional mais saudável que nos impulsiona na direção da conquista do autoconhecimento, fazendo de nós pessoas com um poder maior de autogerenciamento e profissionais mais conscientes de nossas qualificações.

137 Diante do estudo realizado observamos que a inteligência emocional é um fator determinante para o sucesso tanto na vida pessoal, quanto profissional, pois emoções precisam ser trabalhadas e compreendidas, negá-las é escolher um caminho tortuoso, porque elas continuarão dentro de nós e se manifestarão em nossas atitudes, em nossa forma de nos relacionarmos, nos levando ao sucesso ou fracasso.

Desse modo, verificamos que as pessoas que buscam o autoconhecimento, conseguem gerenciar suas emoções, desenvolvem suas competências e habilidades e as utilizam para aumentar suas potencialidades.

Outro fato que foi verificado com o estudo, é a mobilização das organizações na busca por líderes com esta competência desenvolvida.

Assim, fica claro a relevância da Inteligência Emocional na vida das pessoas e organizações para atingir resultados e melhorar as relações humanas.

REFERÊNCIA

GOLEMAN, D. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 36. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.

GOLEMAN, D; BOYATZIS, R; MCKEE, A. O poder da Inteligência Emocional: como liderar com sensibilidade e eficiência. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva,2018

GOLEMAN, D. Trabalhando a Inteligência Emocional. 2. ed. Rio de janeiro: Objetiva, 2001.

JOHANN, S. J. Comportamento Organizacional: teoria e prática. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

VILLAR, H. A; FRANCO, M. S; MELO, F M. Dicionário da linguagem portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.

138 FERRAMENTAS DE LIDERANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO DO TEAM

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