• Nenhum resultado encontrado

Interações Medicamentosas em Nível de Excreção Renal.

No documento INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS (páginas 51-59)

A importância clínica do estudo destes processos de transporte renal está intimamente relacionada com a prevenção e tratamento das interações medicamentosas. As interações em nível de filtração

glomerular estão relacionadas principalmente com o deslocamento das LPP e geralmente não traz implicações clínicas importantes, a não ser o ajuste de doses em alguns casos.

O processo de reabsorção tubular está sujeito a alterações principalmente pela mudança do pH urinário. As drogas ácidas (como por exemplo os salicilatos e barbitúricos) têm sua reabsorção diminuída por alcalinizantes da urina como NaHCO3, acetazolamina, entre outros. As drogas de caráter básico (anfetaminas, metadona, quinidina e procainamida) podem ter sua reabsorção diminuída por acidificantes da urina como por exemplo, ácido ascórbico e NH4Cl. Esses processos decorrem de alterações na

ionização da droga, modificando conseqüentemente a sua lipossolubilidade e a sua capacidade de serem reabsorvidas para o sangue a partir dos túbulos renais aumentado ou diminuindo assim a depuração renal da droga. As alterações do fluxo urinário também podem modificar a reabsorção das drogas, por exemplo o fato dos diuréticos tenderem a aumentar a excreção urinária de outras drogas como o caso da

furosemida que aumenta a taxa de excreção da indometacina e assim reduz a sua concentração plasmática.

As interações medicamentosas envolvendo a inibição da secreção tubular ativa e

conseqüentemente a diminuição da eliminação renal com o aparecimento de efeitos tóxicos dos fármacos, parecem ser as mais importantes clinicamente e estão sendo alvos de muitos estudos.

A probenicida é o inibidor típico da secreção de ânions orgânicos e pode ser utilizada para avaliar se uma substância é eliminada por secreção tubular via transporte aniônico ou ainda para prolongar a meia-vida de outra substância como a penicilina.

Um trabalho de SOMOGYI et al (1983) mostra que a cimetidina inibe o sistema de secreção tubular de cátions orgânicos e diminui a depuração renal de procainamida e do seu metabólito N-

acetilprocainamida, e representa a primeira evidência documentada deste tipo de interação em humanos. As implicações clínicas deste estudo se referem principalmente a necessidade de um ajuste das doses de procainamida em pacientes que estejam recebendo cimetidina. A interação é pertinente não somente para drogas de caráter básico que são depuradas pelos rins, mas também para os metabólitos de drogas e substâncias endógenas que são secretados pelo sistema de transporte catiônico tubular renal. Em um trabalho realizado por VLASSES et al (1989) fica evidente que o trimetoprim também pode aumentar as concentrações plasmáticas de procainamida e N-acetilprocainamida, pela competição da secreção tubular renal catiônica.

Conclusões.

O uso de várias drogas é muitas vezes essencial para que se obtenha o resultado terapêutico desejado ou para o tratamento de doenças coexistentes.

Vários exemplos são encontrados na prática clínica, onde se faz necessário a prescrição de dois ou mais fármacos, como no tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca, na quimioterapia

antineoplásica e no tratamento de certos moléstias infecciosas. Quando os profissionais de saúde utilizam vários fármacos ao mesmo tempo, eles enfrentam o problema de saberem se uma associação específica em dado paciente possui o potencial de provocar uma interação e, neste caso, como tirar proveito dela se ela conduzir a um aumento de eficácia, ou como evitar as conseqüências de uma interação caso sejam adversas.

A interação potencial de drogas é a expressão que se refere às possibilidades de que uma droga possa alterar os efeitos farmacológicos de outra droga administrada concomitantemente. O resultado final pode ser a intensificação, inclusive com o aparecimento de efeitos tóxicos, ou a diminuição dos efeitos de uma ou de duas drogas. Ou ainda o aparecimento de novo efeito que não é observado com nenhum dos dois fármacos usados isoladamente.

As interações medicamentosas mais importantes ocorrem com aqueles fármacos apresentam toxicidade facilmente reconhecível e baixa índice terapêutico, de tal modo que mudanças relativamente pequenas no efeito da droga podem ter conseqüências adversas significantes. Ainda mais, as interações entre drogas podem ser importantes se a doença que está sendo controlado com a droga é grave ou potencialmente fatal quando não tratada e se os objetivos finais terapêuticos estão claramente definidos.

A freqüência das interações medicamentosas clinicamente importantes não é bem estabelecida. A incidência de interações indesejadas aumenta proporcionalmente ao número de fármacos administrados tanto por automedicação quanto por prescrição médica. Embora, relativamente pouco freqüentes, há reações adversas sérias ou letais cansadas por interações entre fármacos com potencial de risco maior, como anticoagulantes, glicosídeos cardíacos, antiarrítmicos, hipoglicemiantes, lítio, antineoplásicos e agentes nefrotóxicos. Interações que determinam perda de eficácia se dão, por exemplo, entre

As interações, especialmente as que resultam em efeitos adversos, têm sido descritas em estudos com modelos animais, in vitro e em relatos de casos, o que pode superestimar sua prevalência, não definindo a relevância clínica. Sua observação em ensaios controlados é, provavelmente, a forma mais adequada de detectar e quantificar as interações clinicamente importantes. O reconhecimento dos efeitos benéficos e a identificação e prevenção das interações adversas entre drogas exigem um conhecimento minucioso dos fármacos prescritos, incluindo a suas propriedades químicas, farmacodinâmicas e

farmacocinéticas. O acesso a fontes de informação segura, objetiva e bem organizada é importante e pode reduzir a necessidade do profissional de memorizar as interações potenciais, porém o conhecimento dos mecanismos prováveis das interações medicamentosas é essencial para o planejamento de um regime terapêutico seguro e eficaz.

As interações envolvendo mecanismos farmacocinéticos são as mais freqüentes e promovem, muitas vezes, influência significativa sobre a terapêutica. As interações que envolvem a absorção, a distribuição, a biotransformação e a depuração renal recebem muita atenção e muitos exemplos são encontrados na literatura.

Existem algumas estratégias que podem ser adotadas para diminuir o risco de potenciais

problemas resultantes das interações medicamentosas. O número de drogas prescritas para cada paciente deve ser limitado ao mínimo necessário. O uso de drogas deve ser revisado regularmente e os agentes desnecessários devem ser suspensos, com subseqüente monitoração. Os pacientes devem ser incentivados a relatarem ao médico, farmacêutico e outros profissionais de saúde envolvidos, sintomas que ocorrem quando novas drogas são introduzidas.

Referências.

ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

AMBUDKAR, S.V. et al. Bioquímica, celular e aspectos farmacológicos do transportador de múltiplas drogas. Annual Review of Pharmacology and Toxicology, v.39, p.361-398, 1999.

AMEER, B. & WEINTRAUB, R.A. As interações medicamentosas com o suco de grapefruit. Clinical Pharmacokinetics, v. 33, n. 2, p. 103-121, agosto 1997.

ANDERSSON, T. et al. Efeito do tratamento com omeprazol sobre os níveis plasmáticos de diazepam lenta versus normal metabolizadores rápidos de omeprazol. Clinical Pharmacology and Therapeutics, v. 47, n. 1, p. 79-85, Jan. 1990.

BACK, D.J. et al. O efeito da rifampicina na farmacocinética de noretisterona. European Journal of Clinical Pharmacology, v. 15, n. 3, p. 193-197, abril 1979.

BENET, L.Z.; KROETZ, D.L.; Sheiner, L.B. Farmacocinética: A dinâmica da absorção, distribuição e Eliminação dos fármacos. In: HARDMAN, JG; LIMBIRD, LE (eds.) Goodman e Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica 9. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1996.

BERNDT, W.O. & Stitzel, R.E. Excreção de Drogas. In: CRAID, C.R. & Stitzel, R.E. Farmacologia Moderna 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. p. 45-50.

BERNER, W. & KINNE, R. Transporte de ácido p-aminohippuric por vesículas de membrana plasmática isoladas de córtex renal de ratos. Pflugers Archiv. European Journal of Physiology, v. 361, n. 3, p. 269- 277, Feb. 1976.

BERTZ, R.J. & GRANNEMAN, G.R. Uso de in vitro e in vivo os dados para estimar a probabilidade de interacções metabólicas farmacocinéticos. Clinical Pharmacokinetics, v. 32, n. 3, p. 210-258, Mar. 1997.

BONATE, PL; Reith, K.; WEIR, S. interações de droga a nível renal. Implicações para o desenvolvimento de drogas. Clinical Pharmacokinetics, v. 34, n. 5, p. 375-404, May 1998.

Bondon, A. et al. Oxidação de cycloalkylamines pelo citocromo P-450. Baseada no mecanismo de

inactivação, formação de aduto, a expansão do anel, e formação nitrona. Journal of Biological Chemistry, v. 264, n. 4, p. 1988-1997, Feb. 1989.

BRODIE, fatores BB Physiochemical na absorção da droga. In: BINNS, T.B. (ed.) Absorção e distribuição de drogas. Baltimore: The Williams e Wilkins Co., 1964. p. 16-48.

CARVER, P.L. et al. Farinha de efeitos de composição na biodisponibilidade oral do indinavir em pacientes infectados pelo HIV. Pharmaceutical Research, v. 16, n. 5, p. 718-724, May 1999. Cavet, M.E.; WEST, M.; SIMMONS, N.L. Transporte e secreção epitelial do glicosídeo cardíaco,

digoxina, pelo epitélio intestinal humano (Caco-2) as células. British Journal of Pharmacology, v. 118, n. 6, p. 1389-1396, July 1996.

COSTA, T.D. & STRECK, E.L. Isoformas do Citocromo P450 e outros fatores que alteram uma biotransformação de fármacos Infarma, v. 11, n. 11/12, p. 36-41, nov / dez. 1999.

D'ARCY, P.F. & MCELNAY, JC Interações medicamentosas envolvendo o deslocamento de drogas a partir de proteínas do plasma e dos tecidos locais de ligação Pharmacology and Therapeutics, v. 17, n. 2, p. 211-220, 1982.

Danan, G.; DESCATOIRE, V.; PESSAYRE, D. A auto-indução por eritromicina de sua própria transformação em um metabólito formando um complexo inativo com o citocromo P-450 reduzido. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, v. 218, n. 2, p. 509-514, agosto 1981.

DANIELS, N.J.; DOVER, J.S.; SCHACHTER, R.K. Interação entre ciclosporina e rifampicina. Lancet, v. 2, n. 8403, p. 639, setembro 1984.

De Matteis, F. et al. Inativação do citocromo P-450 e produção de N-alquilados porfirinas causados em hepatócitos isolados por dihidropiridinas substituído. Requisitos estruturais para a perda do heme e alquilação do átomo de nitrogênio pirrol. FEBS Letters, v. 145, n. 1, p. 87-92, agosto 1982.

DECKER, C.J. et al. Metabolismo oxidativo de espironolactona: evidências para o envolvimento de espécies eletrofílica thiosteroid na destruição de drogas mediada pelo citocromo P450 hepático no rato. Biochemistry, v. 28, n. 12, p. 5128-5136, June 1989.

ELIASSON, E.; JOHANSSON, I.; INGELMAN-SUNDBERG, M. Substrate -, hormônios, e Camp- degradação regulamentado citocromo P450. Proceedings of The National Academy of Sciences of E.U.A., v. 87, n. 8, p. 3225-3229, abril 1990.

FLEISHER, D. et al. Drogas, refeições e Formulação Interações Influenciar Drogas Absorção Após administração oral. Clinical Pharmacokinetics, v. 36, n. 3, p. 169-254, Mar. 1999.

FONSECA, AL Interações medicamentosas do Rio de Janeiro: Editora de Publicações Científicas, 1991. Gibaldi, M. & LEVY, G. Farmacocinética na prática clínica. I. Conceitos. JAMA: The Journal of The American Medical Association, v. 235, n. 17, p. 1864-1867, abril 1976.

GONZALEZ, FJ A biologia molecular do citocromo P450s. Pharmacological Reviews, v. 40, n. 4, p.243- 288, dezembro 1988.

GREENBLATT, D.J. & KOCH-WESWER, J. farmacocinética clínica. New England Journal of Medicine, v. 293, n. 19, p. 964-970, Nov. 1975.

Greiff, JM & Rowbotham, D. interações farmacocinéticas com agentes modificadores da motilidade gastrintestinal. Clinical Pharmacokinetics, v. 27, n. 6, p. 447-461, Dec. 1994.

Guengerich, F.P. Oxidação de 17 alfa-etinilestradiol por fígado humano do citocromo P-450. Molecular Pharmacology, v. 33, n. 5, p. 500-508, May 1988.

Halpert, JR modificação covalente de lisina durante a inativação do suicídio de fígado de rato do citocromo P-450 pelo cloranfenicol. Biochemical Pharmacology, v. 30, n. 8, p. 875-881, abril 1981. Halpert, JR base estrutural de inibição seletiva do citocromo P450. Annual Review of Pharmacology and Toxicology, v. 35, p. 29-53, 1995.

Halpert, J.R. et al. Isoenzima seletividade da inibição do fígado de ratos citocromos P-450 pelo cloranfenicol in vivo. Molecular Pharmacology, v. 28, n. 3, p. 290-296, setembro 1985.

HAMAR, C. & LEVY, G. proteína do soro de ligação das drogas e da bilirrubina em recém-nascidos e suas mães. Clinical Pharmacology and Therapeutics, v. 28, n. 1, p. 58-63, Julho de 1980.

HANG, HP, DALE, MM, RITTER, JM Farmacologia 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. HAWK, C.T. & DANTZLER, W.H. Transporte Tetraetilamônio por cobra isolado de túbulos renais. American Journal of Physiology, v. 246, n. 4 Pt 2, p. F476-F487, abril 1984.

HEIMARK LD et al. O mecanismo da interação entre varfarina rifampicina droga em seres humanos. Clinical Pharmacology and Therapeutics, v. 42, n. 4, p. 388-394, Oct. 1987.

Honig, P.K. et al. Terfenadina interacção cetoconazol. Farmacocinéticas e conseqüências do

eletrocardiograma. JAMA: The Journal of The American Medical Association, v. 269, n. 12, p. 1513- 1518, Mar. 1993.

HUANG, JD & OIE, S. eliminação hepática da droga com concentração sérica dependente vinculativa. Jornal de Farmacocinética e Biopharmaceutics, v. 12, n. 1, p. 67-81, Feb. 1984.

HUUPPONEN, R.; Seppala, P.; LISALO, E. Efeito da goma de guar, uma preparação de fibras, em DIGOXINA e absorção da penicilina no homem. European Journal of Clinical Pharmacology, v. 26, n. 2, p. 279-291, 1984.

INGELMAN-SUNDBERG, M.; Oscarson, M.; MCLELLAN, RA Polimórficos humanos enzimas citocromo P450: uma oportunidade para o tratamento medicamentoso individualizado. Trends in Pharmacological Sciences, v. 20, n. 8, p. 342-349, agosto 1999.

INOUE, M. et al. Mecanismo de resistência furosemida em ratos e em pacientes analbuminemic hipoalbuminêmicos. Kidney International, v. 32, n. 2, p. 198-203, agosto 1987.

Jonen, H.G. et al. Influência de piridina e alguns derivados de piridina sobre as propriedades espectrais de microssomas reduzida e metabolização microssomal de drogas em atividade. Biochemical Pharmacology, v. 23, n. 8, p. 1319-1329, abril 1974.

Kempf, D.J. et al. A potenciação farmacocinética dos inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana pela administração concomitante com ritonavir. Antimicrobial Agents and Chemotherapy, v. 41, n. 3, p. 654-660, Mar. 1997.

KEOGH, A. et al. Cetoconazol para reduzir a necessidade de ciclosporina após transplante cardíaco. New England Journal of Medicine, v. 333, n. 10, p. 628-633, setembro 1995.

KINSELLA, J.L. et al. Transporte de íons orgânicos na cortical renal vesículas de membrana luminal e antiluminal. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, v. 209, n. 3, p. 443-450, Junho de 1979.

KOBER, A.; OLSSON, Y.; SJÖHOLM, I. A ligação de drogas à albumina sérica humana. XIV. A base teórica para a interação entre fenitoína e valproato. Molecular Pharmacology, v. 18, n. 2, p. 237-242, setembro 1980.

KOCH-WESER, J. & SELLERS, E. M. A terapia medicamentosa. Encadernação de drogas à albumina sérica (segunda de duas partes). New England Journal of Medicine, v. 294, n. 10, p. 526-531, Mar. 1976. Leahey, E.B. et al Interação entre digoxina e quinidina. JAMA: The Journal of The American Medical Association, v. 240, n. 6, p. 533-534, agosto 1978.

LEHNINGER, AL Princípios de Bioquímica São Paulo: Sarvier, 1986.

LESCA, P. et al. Uma classe de inibidores potentes do monooxigenases microssomais: o ellipticines. Chemico interações biológicas, v. 24, n. 2, p. 189-197, Feb. 1979.

LEVY, G. Efeito das proteínas plasmáticas na depuração renal de drogas. Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 69, n. 4, p. 482-483, abril 1980.

LEVY, G. & Yacobi, A. Carta: Efeito de proteínas plasmáticas na eliminação da varfarina. Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 63, n. 5, p. 805-806, May 1974.

LIN, J.H. & LU, A.Y. Inibição e indução de citocromo P450 e as implicações clínicas. Clinical Pharmacokinetics, v. 35, n. 5, p. 361-390, Nov. 1994.

LINDBERG, MC; CUNNINGHAM, A.; LINDBERG, NH 7 intoxicação aguda fenobarbital. Southern Medical Journal, v. 85, n. 8, p. 803-807, agosto 1992.

LOMAESTRO, B.M. & BAILE, G.R. Absorção de interações com fluoroquinolonas: 1995 update. Drug Safety, v. 12, n. 5, p. 314-333, May 1995.

LOPEZ GARCIA, M.P. et al. Homem-hepático citocromos P-450, expressa em levedura como ferramentas para estudos de formação reativa metabolito. Ativação oxidativa do ácido tienílico pelos citocromos P-450 2C9 e 2C10. European Journal of Biochemistry, v. 213, n. 1, p. 223-232, abril 1993. MCELNAY, J.C. & D'ARCY, P.F. Interações da proteína deslocação da ligação e sua importância clínica. Drugs, v. 25, n. 5, p. 495-513, May 1983.

MELLO, A. C. das drogas Biotransformação. In: SILVA, P. Farmacologia 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. p. 51-57.

MUAKKASSAH, S.F.; Bidlack, W.R.; YANG, W.C. Mecanismo de ação inibitória da isoniazida no metabolismo de drogas microssomais. Biochemical Pharmacology, v. 30, n. 12, p. 1651-1658, Junho de 1981.

MURRAY, M. & FARREL, G.C. Aspectos mecanísticos da inibição da oxidação microssomal de drogas por primaquina. Biochemical Pharmacology, v. 35, n. 13, p. 2149-2155, Julho de 1986.

NELSON, D.R. et al. P450 superfamily: update em novas seqüências, o mapeamento de genes, os números de adesão e nomenclatura. Pharmacogenetics, v. 6, n. 1, p. 1-42, Feb. 1996.

OGA, S.; BASILE, AC; Medicamentos e suas Interações São Paulo: Atheneu, 1994.

PARK, B.K. et al. Relevância do inductuion de drogas enzimas do metabolismo humano: implicações farmacológicas e toxicológicas. British Journal of Clinical Pharmacology, v. 41, n. 6, p. 477-491, June 1996.

PESSAYRE, D. et al. Auto-indução por oleandomicina de sua própria transformação em um metabólito formando um complexo inativo com o citocromo P-450 reduzido. Comparação com troleandomicina. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, v. 221, n. 1, p. 215-221, Apr. 1982a.

PESSAYRE, D. et al. Formação de um inativo do citocromo P-450 Fe (II)-complexo metabólito após a administração de troleandomicina em seres humanos. Biochemical Pharmacology, v. 31, n. 9, p. 1699- 1704, May 1982b.

PIKE, S.F. et al. Indução do citocromo P-450 por fenobarbital é mediada a nível de transcrição. Biochemical Pharmacology, v. 34, n. 14, p. 2489-2494, Julho de 1985.

Pinckard, R.N.; HAWKINS, D.; FARR, R.S. A influência do ácido acetilsalicílico sobre a ligação do acetrizoate à albumina humana. Annals of The New York Academy of Sciences, v. 226, p. 341-354, Nov. 1973.

POLÔNIA, A.; GLOVER, E.; Kende, A.S. Estereoespecífico, alta afinidade de ligação de 2,3,7,8- tetraclorodibenzo-p-dioxina por citosol hepático. A prova de que a espécie é obrigatório para a indução do receptor de hidrocarboneto aromático hidroxilase. Journal of Biological Chemistry, v. 251, n. 16, p. 4936-4946, agosto 1976.

PRITCHARD, JB Intracelular alfa-cetoglutarato controla a eficácia do transporte renal de aniões

orgânicos. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, v. 274, n. 3, p. 1278-1284, setembro 1995.

PRITCHARD, JB & MILLER, DS mecanismos mediadores da secreção renal de ânions orgânicos e cátions. Physiological Reviews, v. 73, n. 4, p. 765-796, Oct. 1993.

PRITCHARD, JB & MILLER, DS secreção renal de ânions orgânicos e cátions. Kidney International, v. 49, n. 6, p. 1649-1654, junho de 1996.

PRITCHARD, J.B. et al. ATP-dependente de transporte tetraetilamónio por endosomes isoladas de córtex renal de ratos. American Journal of Physiology, v. 266, n. 6 Pt 2, p. F966-F976, junho de 1994.

REIDY, GF; MEHTA, I.; MURRAY, M. A inibição do metabolismo oxidativo por orphenadrine: in vitro e in vivo a evidência para isoenzima-complexação específica do citocromo P-450 e da cinética de

inibição. Molecular Pharmacology, v. 35, n. 5, p. 736-743, May 1989.

RIVA, R. et al. Interações farmacocinéticas entre drogas antiepilépticas. Considerações clínicas. Clinical Pharmacokinetics, v. 31, n. 6, p. 470-493, Dec. 1996.

ROBERTS, E.S. et al. Baseada no mecanismo de inativação do citocromo P450 2B1 por 2-

ethynylnaphthalene: identificação de um peptídeo sítio ativo. Chemical Research in Toxicology, v. 6, n. 4, p. 470-479, julho / agosto 1993.

Roch-Ramel, F. transporte renal de ânions orgânicos. Current Opinion in Nephrology and Hypertension, v. 7, n. 5, p. 517-524, setembro 1998.

ROWLAND, M. ligação às proteínas plasmáticas e acompanhamento terapêutico da droga. Therapeutic Drug Monitoring, v. 2, n. 1, p. 29-37, 1980.

Schali, C. et al. Secreção de tetraetilamónio por túbulos proximais de rim de coelho. American Journal of Physiology, v. 245, n. 2, p. F238-F246, agosto 1983.

SELLERS, E. M. Interações entre drogas. In: KALANT, H. & ROSCHLAU, W.H.E. Princípios de Farmacologia Médica 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. p. 89-96.

SELLERS, EM & KOCH-WESER, J. Deslocamento de warfarina de albumina humana, diazóxido e etacrínico, mefenâmico e ácido nalidíxico. Clinical Pharmacology and Therapeutics, v. 11, n. 4, p. 524- 529, julho / agosto 1970.

SHAW, G.C. & FULCO, A.J. Inibição por barbitúricos da ligação do repressor Bm3R1 ao seu sítio operador do barbitúrico P450BM inducible cytochrome-3 gene de Bacillus megaterium. Journal of Biological Chemistry, v. 268, n. 4, p. 2997-3004, Feb. 1993.

SHAW, P.N. et al. Cinética metabolito Antipyríne em voluntários humanos saudáveis durante a

administração de doses múltiplas de fenitoína e carbamazepina. British Journal of Clinical Pharmacology, v. 20, n. 6, p. 611-618, Dec. 1985.

SHIMADA, H.; Moewes, B.; BURCKHARDT, G. acoplamento indireto para Na + da p-absorção de ácido aminohippuric rato em vesículas da membrana basolateral renal. American Journal of Physiology, v. 253, n. 5 Pt 2, p. F795-F801, Nov. 1987.

SILVA, P. Farmacologia 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. p. 12-19.

SMITH, PM; PRITCHARD, JB; MILLER DS unidades de membrana potencial de transporte de catiões orgânicos em teleósteos túbulos renais proximais. American Journal of Physiology, v. 255, n. 3 Pt 2, p. R492-R499, setembro 1988.

SOMOGYI, A. transporte renal de drogas: Specificity and Molecular Mechanisms. Clinical and Experimental Pharmacology and Phisiology, v. 23, n. 10/11, p. 986-989, outubro / novembro 1996. SOMOGYI, A.; MCLEAN, A.; HEINZOW, B. Cimetidina interação farmacocinética procainamida no homem: evidência de competição para a secreção tubular de medicamentos básicos. European Journal of Clinical Pharmacology, v. 25, n. 3, p. 339-345, 1983.

STEEL, K. et al. Iatrogênica da doença em um serviço geral de um hospital universitário. New England Journal of Medicine, v. 304, n. 11, p. 638-642, Mar. 1981.

TANAKA, E. drogas farmacocinéticas clinicamente importantes interações medicamentosas: o papel das enzimas do citocromo P450. Journal of Clinical Pharmacy & Therapeutics, v. 23, n. 6, p. 403-416, Dec. 1998

TANIGAWARA, Y. et al. Transporte de digoxina pela P-glicoproteína humana expressa em uma linha de células de rim suíno epithelial (LLC-PK1). Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, v. 263, n. 2, p. 840-845, Nov. 1992.

THOMAS, P.E. et al Indução de dois immunochemically relacionados fígado de rato do citocromo P-450 isoenzimas, citocromos P-450C e P-450d, por xenobióticos estruturalmente diferentes. Journal of

Biological Chemistry, v. 258, n. 7, p. 4590-4598, abril 1983.

TURGEON, J. et al. Geneticamente determinada interação no estado de equilíbrio entre encainida e quinidina em pacientes com arritmias. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, v. 255, n. 2, p. 642-649, Nov. 1990.

ULLRICH, K.J. & RUMRICH, G. Contraluminal sistemas de transporte no túbulo renal proximal envolvidos na secreção de ânions orgânicos. American Journal of Physiology, v. 254, n. 4 Pt 2, p. F453- F462, abril 1988.

VLASSES, P.H. et al. Trimetoprim inibição da depuração renal da procainamida e N- Acetylprocainamide. Arquivos de Medicina Interna, v. 149, n. 6, p. 1350-1353, June 1989.

WHITLOCK, aspectos JP Jr mecanicista de ação das dioxinas. Chemical Research in Toxicology, v. 6, n. 6, p. 754-763, novembro / dezembro 1993.

WOODLAND, C. et al. A digoxina interação propafenona: Caracterização de um mecanismo de escolares com monocamadas de células renais tubulares The Journal of Pharmacology and Experimental

Therapeutics, v. 283, n. 1, p. 39-45, Oct. 1997.

ZHOU, H.H. et al. Indução de polimórficos 4'-hidroxilação da S-mephenytoin pela rifampicina. British Journal of Clinical Pharmacology, v. 30, n. 3, p. 471-475, setembro 1990.

ZHOU, S.Y. et al. Intestinal metabolismo e transporte od 5-aminossalicilato Drug Metabolism and Disposition, v. 27, n. 4, p. 479-485, Apr. 1999.

No documento INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS (páginas 51-59)

Documentos relacionados