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3. FLUXOS ENTRE BRASIL E PORTUGAL: ESTRATÉGIAS DE

3.4. INTERNACIONALIZAÇÃO BRASILEIRA NO PRETEXTO DA

Segundo Marrara (2007) as maiores investidoras das estratégias de internacionalização da ciência brasileira são a CAPES e o CNPQ. Inclusive, boa parte dos entrevistados teve acesso às oportunidades de intercâmbio através dessas duas instituições como foi o caso dos professores entrevistados de números 5, 9, 10, 11, 12 e das professoras de números 3, 4, 7.

“ eu fui a Portugal, é... no segundo semestre de 2009. Era um momento em que havia uma oferta razoável até muito boa, talvez, de bolsas (...) era algo importante pro próprio programa no sentido da internacionalização, da circulação de seus estudantes e professores, né, então muito rapidamente eu pensei que… que deveria, hã, sim, organizar o meu período de doutorado a ponto de... de poder encaixar esse… esse momento de estudos, né? Na época nós tínhamos quase que como um… uma tradição entre os estudantes do programa, que nós viajávamos por 6 meses pra que mais pessoas também pudessem, é... vivenciar essa experiência, né, e… e... era um período suficiente em termo de pesquisa, né, você conseguia não só recolher muito material e referências (...) mas você também conseguia ter uma boa vivência, né, do cotidiano de uma… de uma universidade estando por um semestre inserido nessa experiência.” (Professor entrevistado 5)

Segundo o livro do Programa Nacional de Pós-graduação (PNPG), volume 1, a CAPES, até 2010, tinha como principais parceiros países centrais como E.U.A e Inglaterra, além de alguns países da América Latina. No caso das parcerias denominadas como “sul global”, é notório um posicionamento político de diversificação ainda incipiente. Nesse sentido, existem também outras instituições nacionais que investem nessas parcerias como a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP):

A atuação internacional da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, empresa pública vinculada ao Ministério e Ciência e Tecnologia – MCT, está alinhada com as prioridades da política externa brasileira, priorizando a diversificação de parcerias, com o estabelecimento de programas e projetos cooperativos em todos os continentes. O foco principal recai na promoção de ações de cooperação com os países da América Latina, países Africanos, China e Índia. Já com a Europa, os Estados Unidos e outros países “centrais”, priorizam-se ações de cooperação em temas de interesse nacional, com base no princípio da reciprocidade. (p. 241)

As estratégias ativas de internacionalização, no âmbito nacional, normalmente não são implementadas de maneira sistemática. Ou seja, depende de iniciativas individuais dos próprios estrangeiros e/ou de cada IES. No entanto, um exemplo de investimento ativo no Brasil é a exigência de aprovação no CELPE-Bras presente no Edital do Programa de Estudantes Convênio de Pós-graduação. Talvez a pouca atenção às estratégias ativas de internacionalização seja uma realidade no Brasil devido ao que será destacado no PNPG em relação à falta da “cultura de inovação”:

O processo de industrialização do Brasil teve início tardiamente, na década dos anos 50, quando foram instaladas as primeiras montadoras de automóveis no país.. Alguns aspectos da relação empresa e formação de recursos humanos são discutidos no Capítulo 9 deste PNPG, onde se ressalta a ausência da cultura de inovação na maior parte do empresariado brasileiro. Excetuando-se o caso notório da Petrobras, já apresentado acima, raras são as empresas que desenvolvem atividades reais de pesquisa e desenvolvimento e que empregam mestres ou doutores para tais finalidades. Grande parte do sucesso alcançado pelas empresas nacionais, historicamente deveu-se muito mais à visão de negócios e à ousadia dos empresários do que à incorporação de novos conceitos e oportunidades científicas e tecnológicas no âmbito das empresas. O Brasil tem sido muito mais um país de mercadores do que um país de empreendedores tecnológicos. Entretanto um número crescente de empresas vem adotando políticas de inovação, beneficiando-se da crescente capacitação da Universidade e Institutos de Pesquisa brasileiros. Algumas destas já apresentam atuação internacional expressiva.” 55

55 (p. 249) Internacionalização da Pós-graduação e a cooperação Internacional (Presença

Internacional da Ciência e da Tecnologia Brasileiras). Brasil. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Plano Nacional de Pós-Graduação - PNPG 2011-2010 / Coordenação de Pessoal de Nível Superior. - Volume I. ISBN 978-85-88648-16-0. Brasília, DF: CAPES, 2010.

Fala-se muito em heranças quando a relação entre Brasil e Portugal está sendo analisada, mas na verdade a “herança” é muito mais o argumento, a narrativa, do que resultado da colonização ou de relações mais antigas. Ou seja, deve-se muito mais ao projeto do que ao passado. Percebe-se isso quando as entrevistas são analisadas. As relações atuais entre os dois países, como Tiago Monteiro apontou em seu livro, são muito mais resultado de políticas de integração recentes do que “heranças”. Obviamente, percebe-se atualizações dessas políticas ao longo do tempo, que comumente são chamadas de “laços”. Da mesma forma, a ideia de lusofonia também é atualizada de acordo com as exigências do tempo na qual está inserida. Existe uma segurança maior do brasileiro devido ao imaginário de um passado em comum com Portugal, existe a proximidade linguística que, em parte, também ocorre devido a políticas de acordo ortográfico, e existem os imaginários brasileiro e português que perpetuam o passado colonial, período no qual o Brasil foi subserviente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A lusofonia, como construção da portugalidade, aliada a redes internacionais, foi e continua sendo capaz de (re)construir-se a partir de narrativas e ações ambíguas que refletem os resultados do colonialismo e o projeto da colonialidade. Os Estudos Lusófonos alegam desejar diversidade, mas delimita condições, afirmam que lusofonia não é “saudade” dos períodos coloniais enquanto aciona a memória colonial. Tais estudos também afirmam que a lusofonia não ambiciona “o centro”, reafirmando a centralidade através do termo. Oculta a branquitude, mas é ela própria que detém certos privilégios. Normalmente quem é exposto enquanto “raça” é o “outro” cuja existência comumente se resume a tal categoria. As mídias, por sua vez, fazem parte de tal projeto e é aquela capaz de legitimar quem faz parte de determinados espaços.

Os Estudos Lusófonos são produzidos com o objetivo de agregar valor e poder a Portugal, uma vez que o país sente-se ameaçado devido ao pouco destaque que recebe dentro do eurocentro. Para alguns pesquisadores brasileiros, e talvez de outras colônias, Portugal é aproveitado como espaço de internacionalização, mas, em muitos casos, não sem dúvidas, questionamentos e polêmicas.

Os processos comunicativos, como foi explicitado ao longo do trabalho, guiam ações que movimentam dinheiro, fazem alguns espaços terem mais valor do que outros, produzem imaginários, estabelecem relações (ou as bloqueiam). Os sistemas representacionais e informacionais, nesse sentido, precisam ser observados sempre atentamente para que as memórias sejam ressignificadas de forma menos destrutiva.

Nos anexos foram destacadas algumas informações que servem de apoio para o entendimento da investigação feita. Nesse sentido, informações extras sobre os entrevistados estão listadas de forma aleatória, ou seja, não é possível correlacionar os dados a entrevistados específicos. Isso foi feito para evitar exposições pessoais.

Uma questão que não foi aprofundada mas que pode ser o enfoque de trabalhos futuros é: existe algum nível de dedicação das instituições Portuguesas provendo determinadas estruturas no país pensando especificamente nos intercambistas e no turismo? Até que ponto, tudo que foi citado pelos entrevistados como “infra-estrutura”, “moradia”, “arquitetura”, a facilidade de circulação no espaço Schengen (, etc.) não é pensado especificamente para atrair estrangeiros? Pode ser que tais características sejam vistas como “naturais”, afinal o país é “europeu”, mas nada disso pode ser visto como “algo dado”, ou como “essência” porque, para que as coisas sejam assim é necessário diversos tipos de investimentos, sejam estes financeiros ou de análise e planejamento. Através de quais narrativas tais investimentos são incentivados? De quem vem tais investimentos?

Investimentos vindos de capital estrangeiro são utilizados para investir na infra-estrutura com o objetivo de atrair mais capital estrangeiro? O Brasil investe em países centrais porque não possui uma identidade de país “inovador” ou de referência científica?

É possível observar que os países centrais vendem não apenas tecnologias e conhecimentos, mas ideias, narrativas, imaginários, etc. É o caso da lusofonia, que vende o espaço das universidades para o intercâmbio junto com todas as ideias que lhe são caras. Após a ida, alguns entrevistados alegaram que Portugal se tornou uma referência epistemológica importante, fortalecendo a concepção de que a proximidade linguística com Portugal pode colaborar com a divulgação acadêmica brasileira no contexto internacional. Alguns autores dos Estudos Lusófonos, inclusive, alegam que Portugal é subalterno assim como o Brasil e propõem o fortalecimento de um “laço linguístico”, mas as diferenças entre os dois países são gritantes em termos de privilégios. É preciso, portanto, mudanças estruturais. Da mesma forma, Brasil e Portugal, precisam pensar em novas formas de proximidades políticas, culturais e econômicas a partir de novas estruturas.

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