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IV. INTERPRETAÇÃO E REINTERPRETAÇÃO

4.2 Interpretação da Ideologia

No percurso desenhado por este estudo, foi possível observar a forma por meio da qual a temática da gravidez na adolescência é interpretada como um problema, pelos discursos acadêmicos brasileiros, com especial destaque aos da área da Saúde. As estratégias por meio das quais esses discursos justificam tal interpretação da gravidez na adolescência, no âmbito do problema (médico, psicológico e social), associam-se à alegação do crescimento da freqüência da gravidez entre adolescentes e à afirmação de suas graves conseqüências nas mais diversas esferas da vida (saúde, escolaridade, trabalho, formação de família, abandono da criança, etc.).

A alegação do crescimento da freqüência de tal fenômeno, ao associar um caráter dinâmico e de impacto ao mesmo, mobiliza sentidos de gravidade, de alarme e de intensidade ao fenômeno da gravidez entre adolescentes. A afirmação de conseqüências graves, por sua vez, mobiliza sentidos de desqualificação das adolescentes, enquanto grávidas e mães, bem como de seus filhos, enquanto produtos das mesmas.

Ao compreender a relação entre as idades, num contexto de conflito, ou luta de idades, tal como apontado por Chamboredon (1985), não somente em virtude de interesses, bens e recursos materiais, mas, como indicado por Velho (1997), também, por modelos culturais, estilos de vida e valores sociais, compreendo que podem ocorrer conflitos nos processos de demarcação simbólica dos atributos específicos das idades da vida. É nesse sentido, que interpreto a desqualificação das adolescentes para a gravidez e a maternidade nos discursos analisados,

enquanto associada às estratégias adultas, identificadas por Chamboredon  GH³GHVFODVVLILFDomRSRULPDWXULGDGHSURFODPDGD´

Considera-se, no âmbito desta pesquisa, que as estratégias simbólicas de GHVTXDOLILFDomR GDV DGROHVFHQWHV ³SRU LPDWXULGDGH SURFODPDGD´ HVWDEHOHFHP-se, nos artigos analisados, enquanto expressões ideológicas (Thompson, 1998) das relações de idade nos discursos sobre a gravidez na adolescência. Com referência aos modos de operação da ideologia, tais como propostos por Thompson (1998), pode-se identificar, em processos de demarcação simbólica dos atributos específicos das idades da vida, a operação de diferenciação, na qual se enfatizam características distintivas de grupos ou indivíduos, como forma de justificar sua não-participação nas formas legítimas de exercício do poder; em nosso caso, justificar a não-qualificação das jovens para o exercício da maternidade. Nota-se, enquanto contraponto à desqualificação das adolescentes como grávidas e mães, uma estratégia ideológica de naturalização e legitimação da gravidez entre as mulheres adultas.

Tendo em vista que a subordinação das idades não-adultas é um fenômeno relacional, como vimos anteriormente, não se pode tratar isoladamente os discursos sobre a gravidez na adolescência sem se considerar as referências discursivas às gravidezes adultas. Assim é que, se em determinadas épocas históricas, a gravidez na adolescência foi um evento normal e legítimo e, ao longo da experiência deste último século, veio se construindo a noção de ilegitimidade dessa experiência (Reis, 1993), interpreta-se esse processo em paralelo ao processo de legitimação de outro momento da vida para a efetivação da reprodução biológica: a vida adulta.

Desse modo, diferentemente de Reis (1993) que interpretou a transfiguração de ênfase da adolescente grávida para as expressões adjetivadas60

sobre a gravidez adolescente, na década de 1980, enquanto uma forma de inserção das gravidezes adolescentes no mesmo plano das gravidezes das

demais mulheres em idade fértil, em minha compreensão, a adjetivação das gravidezes adolescentes não assemelha as experiências adolescentes às das demais mulheres, ou seja, às adultas. Pelo contrário, delimita uma fronteira entre adolescentes e adultas: às primeiras cabe a ilegitimidade, o acidental, o não- desejado, o não-planejado; enquanto às outras cabe o desejo, o planejamento e a legitimidade das experiências da gravidez e da maternidade.

Os achados deste estudo levam-nos a considerar, ainda, que, nos discursos analisados, a gravidez entre adolescentes é atribuída à sexualidade adolescente, especialmente à feminina, caracterizada como: a. irresponsável, descontrolada, impulsiva, instável, experimental, enquanto adjetivada pelos significantes da adolescência, interpretada como fase transitória; b. interdita, pois, enquanto feminina, é, também, imatura, infantil e despreparada; c. e impactada SHORV ³QRYRV YDORUHV´ GDV GpFDGDV GH  H  QHVVH VHQWLGR LQWHUSUHWDGD como não submetida ao controle adulto. Observa-se, ainda, a interpretação de potenciação da sexualidade juvenil, nos contextos sociais de pobreza, aos quais se atribuiria lassidão moral.

A atribuição de tais interpretações à sexualidade juvenil, por parte dos discursos analisados, revela os sentidos de desvio e de anormalidade com que são compreendidos os comportamentos sexuais dos jovens, diante da mobilização dos significados identificados acima (irresponsabilidade, descontrole, imaturidade, despreparo, etc.). Esses significados são construídos relativamente à significação imputada à sexualidade adulta61, concebida como: responsável, controlada (no

sentido do autocontrole), madura, capacitada, etc. Dessa forma, a noção de desvio implicada na sexualidade adolescente, tal como se apresenta nos artigos analisados, é disposta em contraposição às noções de normalidade e normatividade reclamada pela sexualidade adulta. A consideração da sexualidade

61 Como já identificado neste estudo com relação aos sentidos da gravidez e, anteriormente, em referência aos estudos sobre juventude, às características de indeterminação e relatividade atribuídas à adolescência e à juventude (Abramo, 1994; Vianna, 1997), os atributos da adolescência são tidos como demarcados relativamente aos atributos da maturidade e da infância.

juvenil enquanto conduta de risco corrobora sua interpretação sob a ótica dos comportamentos desviantes.

Foi esclarecedor, nesse sentido, o recurso ao estudo de Gilberto Velho (1997) sobre a noção de sistemas de acusação de desvio, para refletir sobre o processo de problematização da gravidez adolescente. Em seu artigo Duas

categorias de acusação na cultura brasileira contemporânea, Velho (1997) estuda a noção de sistemas de acusação como estratégias (mais ou menos conscientes) de manipulação de poder e de organização de valores e emoções, por meio da

delimitação de fronteiras. As categorias de acusação, nessa concepção, funcionam como elementos de estigmatização, explicação e legitimação social de fronteiras, bem como de exorcismo de dificuldades.

É nesse sentido, que esse autor interpreta a conformação das categorias drogado e subversivo enquanto delimitadoras de fronteiras etárias e geracionais, denotando tentativas, mais ou menos conscientes, de exercício do controle social das gerações mais velhas sobre grupos mais jovens. Velho (1997) elucida, ainda, por meio do recurso à teoria interacionista do desvio (Becker, 1966 e 1977 apud Velho, 1997), o problema da acusação de desvio como uma modalidade de

conflito político, indicando o envolvimento de mecanismos de poder nos processos de negociação da realidade. Nesses conflitos pela negociação da realidade, são disputados distintos modelos culturais, no sentido de padronizações de valores e afetos, e não, somente, interesses materiais. Sendo assim, a acusação de desvio tem, sempre, uma dimensão moral ³TXH GHQXQFLD D FULVH GH FHUWRV SDGU}HV RX convenções que dão ou davam sentido a um estilo de vida de uma sociedade, de XPDFODVVHGHXPJUXSRRXGHXPVHJPHQWRVRFLDOHVSHFtILFR´ 9HOKR 1997, p. 58).

Nesta formulação teórica, compreende-se que a ordem moral seja um universo simbólico particular, concebido como um resultado provisório de uma negociação entre forças desiguais que se dá num processo em constante transformação. Sendo assim, a ordem moral ao expressar a identidade de uma determinada sociedade, faz com que o desviante funcione como um demarcador

das fronteiras simbólicas daquela sociedade. Nesse sentido, a acusação de desvio e a conformação da categoria do desviante informa a sociedade sobre a sociedade, delimitando o que ela é, o que quer, e o que não quer ser.

No âmbito desta pesquisa, sugiro a compreensão da noção de sistemas de acusação de desvio, enquanto um modo de operar ideológico (Thompson, 1998), no sentido em que as acusações são formas simbólicas que legitimam discursivamente a manipulação de poder, que se dá por meio da delimitação de um padrão de valores, que deixa, sistematicamente, de fora grupos sociais minoritários (os desviantes).

Ao retomar nossa temática, trazendo em mente as formulações de Velho e de Thompson, proponho que se reconsidere a compreensão da gravidez e da sexualidade na adolescência enquanto desvios. Nos processos, discutidos anteriormente, de delimitação dos atributos específicos das idades da vida, nos defrontamos com processos sociais de demarcação de fronteiras entre as idades e de negociação dessas fronteiras. Nesse sentido, como sugerido por Pearce (1993), podemos identificar a delimitação das experiências da sexualidade e da reprodução, enquanto atributos da maturidade, especialmente em relação às mulheres. E, em que pesem as transformações sociais ocorridas no plano da sexualidade e da moralidade, nas últimas décadas, as construções discursivas identificadas nos artigos analisados, tendem a ser concordes com a interpretação de que o exercício da sexualidade deva ser atribuído exclusivamente aos adultos, já que os jovens não teriam suficiente responsabilidade.

Nesse contexto, torna-se mais coerente a proposição de estratégias de ação que enfatizem, prioritariamente, a prevenção da gravidez na adolescência, por meio da educação sexual. Por conceberem a sexualidade juvenil como uma experiência que deva ser adiada, para um momento posterior de maiores responsabilidades, aos autores que lidam com o tema, caberia o reforço às estratégias de prevenção e adiamento do exercício da sexualidade.

Da mesma forma, assume um significado distinto a recente preocupação com a gravidez entre as adolescentes muito jovens62, inserida num contexto em que se comenta o exercício da sexualidade cada vez mais cedo, quando comparadas diferentes gerações de jovens.

Adquire, também, um sentido bastante específico, essa noção de delimitação de fronteiras simbólicas aos jovens, quando os compreendemos enquanto sujeitos em trânsito, entre situações mais demarcadas e estáveis, como são interpretadas a infância e a maturidade, passando por essa fase mais instável e flexível. Essa demarcação de fronteiras, que se efetiva por meio do estabelecimento do que é desviante entre nós, dispõe limites à experimentação e à exploração, concebidas como típicas da adolescência. Nesse sentido, explicita o confronto por diferentes padrões e convenções sociais entre grupos etários e geracionais distintos. No entanto, em função das estratégias de naturalização (Thompson, 1998) do comportamento adolescente, apesar de se viver num confronto entre modelos culturais distintos, segundo os grupos etários, observa-se certa desqualificação dos jovens nos processos de negociação, por meio de interpretações WDLVFRPR³HOHVVmRPHVPRUHEHOGHV´³VmRDERUUHVFHQWHV´HWF

É, ainda, significativo que os processos de fragmentação da infância pobre63, em grupos de desviantes64: as crianças de rua, as grávidas adolescentes,

as prostitutas infanto-juvenis, os drogados, as crianças trabalhadoras, etc., sejam indicadores de desvios nas várias esferas de experimentação compreendidas FRPR ³QRUPDLV´ D WRGRV RV DGROHVFHQWHV D FLUFXODomR SHOR HVSDoR S~EOLFR D sexualidade, a experimentação, a inserção no universo do trabalho, etc. Vale, nesse sentido, o aprofundamento dos estudos sobre esses fenômenos sob a ótica das hierarquias de classe, de forma a abarcar os processos de estigmatização da pobreza (Andrade, 2000).

62 Conforme comentado anteriormente, nos últimos dois anos observa-se um destaque especial, conferido pelo Ministro da Saúde José Serra, à prevenção da gravidez na adolescência, especialmente entre as mais jovens, por meio de estratégias de adiamento do exercício da sexualidade.

Nesse sentido, pode-se interpretar a gravidez na adolescência enquanto uma expressão pública do exercício da sexualidade pelas mulheres adolescentes. Nessa interpretação, a sua conformação em desvio dá-se, num deslocamento de significados, pela sua característica intrínseca de tornar público um comportamento desviante, ocorrido no âmbito da vida privada e da intimidade dos sujeitos.

Um último aspecto merece ser destacado das teorizações de Velho sobre as categorias de acusação, trata-se da noção de acusação totalizadora. Essa noção indica que as acusações de desvio referem-se a esferas particulares da vida dos sujeitos, mas, eventualmente, quando dotadas dessa característica totalizadora, o desvio numa esfera da vida repercute e contamina toda a vida dos indivíduos envolvidos, atacando radicalmente sua identidade.

Em nosso caso, a gravidez na adolescência faz referência explícita às esferas da reprodução e da sexualidade, implicando ainda nos âmbitos da intimidade e da moralidade. Foi possível identificar, entretanto, no presente estudo, a imputação à gravidez na adolescência de uma ampla diversidade de conseqüências, nas mais diversas esferas da vida. E, ainda, enquanto na identificação imediata de causas é evidente a importância atribuída à sexualidade, quando se buscam os determinantes dessa sexualidade, novamente nos defrontamos com uma ampla gama de esferas da vida associadas. Nesse sentido, as categorias de acusação totalizadoras detêm, também, um sentido ambíguo e totalizante em sua determinação. Pode-se interpretar, desse modo, as relações mútuas entre determinadas esferas da vida e o fenômeno da gravidez na adolescência, nos discursos analisados: aspectos da escolaridade, da pobreza, da moralidade, etc., tanto causam, como são conseqüências da gravidez na adolescência. É útil, nesse sentido, o recurso à noção de deslocamento em Thompson (1998), na qual se destaca, enquanto modo de operar ideologicamente, a transferência de significados e conotações de um objeto, pessoa, ou forma 64 Que tem sido abordado em diferentes estudos pelos integrantes do NEGRI (Oliveira, 1996; Freitas, 1996; Lyra da Fonseca, 1997; Andrade, 2000).

simbólica para outro. No caso estudado, deslocam-se os significados de desvio no âmbito da sexualidade e da reprodução, para a toda a adolescente, contaminando sua vida, identidade e moralidade.

É importante, ainda, refletir sobre os significados da concentração dos discursos analisados, em contextos de produção e circulação de discursos acadêmicos da área da Saúde. Segundo Reis (1998), seria possível perceber um deslocamento discursivo do campo da moralidade, ou mesmo do discurso jurídico- legal, para o discurso sanitário, com vistas ao estabelecimento ou reforço de uma norma social destinada a coibir a bastardia. Para esse autor, o espaço de transgressão demarcado pela gravidez na adolescência, está associado à maternidade entre mulheres solteiras65. Como dito anteriormente, trabalha-se aqui com uma interpretação um pouco distinta, de acusação de transgressão das fronteiras associada ao exercício da sexualidade. Pois embora, eventualmente, tenham sido destacados, em alguns dos artigos, os sentidos demarcatórios da gravidez entre adolescentes solteiras, notou-se maior relevância atribuída ao exercício da sexualidade, num contexto de desqualificação das adolescentes enquanto desprovidas de responsabilidade e de capacidades cognitivas e emocionais para lidar com essa situação.

Mas, se percebemos algumas discordâncias com relação às interpretações propostas por Reis (1993; 1998) para os discursos acadêmicos sobre a gravidez na adolescência, não se trata de um total desacordo. Vale lembrar, nesse sentido, a existência de uma importante literatura sobre os discursos sanitários e a esfera da moralidade, ou mais precisamente aos processos de moralização social com base nos discursos médicos, também chamados de medicalização social (Carrara, 1996; Corrêa, 1997; Costa, 1999).

65 Embora seja instigante considerar a bastardia, não exclusivamente no sentido de filho nascido IRUD GRPDWULP{QLRPDV WDPEpP HP VXD DFHSomR GH ³GHJHQHUDGR GD HVSpFLH D TXH SHUWHQFH´ que parece enfatizar, ainda mais, os sentidos de degradação moral imputados à pobreza.

Nesse sentido, os discursos aqui analisados, podem ser interpretados quanto à sua pretensão moralizadora do comportamento adolescente, e é nessa acepção que se propõe a sua consideração enquanto produção ideológica (Thompson, 1998). Embora, não se possa afirmar, com base nesta pesquisa, quais seus efeitos na realidade social dos adolescentes, objeto desses discursos, considera-se que, enquanto discursos legitimados socialmente, os discursos acadêmicos contribuam na construção de campos de possibilidades aos jovens e, em nosso caso, especialmente, às jovens.

Vale, no entanto, alertar, mais uma vez, que não se está considerando que essa pretensão moralizadora ou, ainda, que a dimensão de conflito político entre os distintos modelos culturais, implicados na interpretação diferenciada pelos diferentes grupos etários e geracionais quanto aos percursos da adolescência e o acesso aos atributos da maturidade, seja, ou não, um processo consciente. Tal qual Velho (1997), compreendo que a discussão sobre os graus relativos de consciência e deliberação envolvidos nos processos acusatórios, não pode se restringir a esquemas racionalistas, que ignorem o fato de se estar lidando com valores e emoções, e não somente com interesses claros e objetivos. Dessa forma, compreendo a colaboração deste estudo enquanto um elemento propiciador de reflexão crítica sobre os discursos voltados à adolescência e à juventude no Brasil, especialmente, dos estratos pobres da população.

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