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10 - RESULTADOS

10.1 - MORTALIDADE

Para comparar os níveis de mortalidade (Tabela 10), recorreu-se à análise de variância (ANOVA) e ao teste de médias de Duncan. Após a análise verificou-se que a percentagem de químico aplicado por tratamento assinala diferenças significativas quanto à mortalidade da amostra [F(12)=133.797; p=.001]. Por sua vez, o teste de médias demonstrou que existe diferenças em três grupos de resultados. No primeiro, relativo à parcela Testemunha, podemos observar que a percentagem de mortalidade é nula. No segundo grupo, a percentagem de mortalidade é 83.33%, destacando-se dos restantes o corte raso e a aplicação imediata de herbicida a 10%.

Os quatro valores seguintes que surgem na tabela e que correspondem, o primeiro ao corte raso e aplicação de herbicida a 30% com aplicação após uma hora do corte com 92.56% de mortalidade, o segundo ao corte raso e aplicação de herbicida a 20% com 95.83% de mortalidade, o terceiro ao corte parcial a 20% com aplicação após uma hora do corte a 96.66% de mortalidade e por último, o quarto que corresponde ao corte parcial e aplicação de herbicida a 30% e com a mesma percentagem de mortalidade do terceiro, apesar de pertencerem aos dois grupos (2 e 3) não demostram um resultado significativo.

Relativamente ao grupo 3, as restantes parcelas possuem uma taxa de mortalidade de 100%. Nas comparações feitas entre os testes referidos anteriormente, considera-se o grau de significância a 5%.

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Tabela 10 Resultados da análise de variância para a mortalidade das plantas.

Fonte Tipo III Soma dos

Quadrados df

Quadrado

Médios F Sig.

Modelo Corrigido 269,073(a) 12 22,423 133,797 ,000

Interceptar 3221,773 1 3221,773 19224,415 ,000

Trat 269,073 12 22,423 133,797 ,000

Erro 4,357 26 ,168

Total 3495,203 39

Total Corrigido 273,430 38

a R Squared = ,984 (Adjusted R Squared = ,977)

Tabela 11 Resultados do teste de Duncan para a mortalidade das plantas.

Testemunha a 0 % CRH10 b 83.33 % CRH301 bc 92.56 % CRH20 bc 95.83 % CPH201 bc 96.66 % CPH30 bc 96.66 % CPH10 c 100 % CPH101 c 100 % CPH20 c 100 % CPH301 c 100 % CRH101 c 100 % CRH201 c 100 % CRH30 c 100 %

Com base na tabela anterior (tabela 11), podemos observar a existência de três grupos. No primeiro, na testemunha, onde não existiu qualquer aplicação de herbicida, sendo a percentagem de mortalidade das plantas nula. No segundo grupo, podemos verificar uma alteração existente na percentagem de mortalidade na parcela em que ocorreu corte raso e aplicação imediata do herbicida a 10%, que é significativamente diferente.

Por fim, após a análise do terceiro grupo, a taxa de mortalidade varia entre os 92.56% e os 100%.

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10.2 - CORTE RASO – Nº PLANTAS COM REBENTAÇÃO

A Parcela A1 "Testemunha" não apresentou nenhuma alteração ao fim de 41 dias. Após 55 dias, foi possível observar a presença de rebentos em 40% da amostragem.

Figura 19 Gráfico Nº de Rebentos Parcela A1 "Testemunha"

Os primeiros rebentos surgiram ao fim de 55 dias após o corte em seis dos exemplares, enquanto que, os restantes nove surgiram ao fim de 69 dias.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 7 13 27 41 55 69 83 97 111 125 N º d e R e b e n to s Dias

Parcela A1 "Testemunha"

Figura 18 Especto do corte raso com aplicação de herbicida

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Na parcela B ao fim de 55 dias após a aplicação dos ensaios, as modalidades tratadas não apresentavam quaisquer sintomas.

No entanto, ao fim de 69 dias, manifestaram-se os primeiros rebentos que correspondem a 16.66% dos exemplares da parcela.

Na Figura 20, podemos observar os resultados finais da monitorização, e podemos confirmar que 16.66% dos exemplares regeneraram e 86.36% acabaram por morrer.

Figura 20 Gráfico Resultados Finais Parcela B

Figura 21 Gráfico Nº de Rebentos Parcela B

0 20 40 60 80 100 Regeneração Morte 16.66 83.34

Resultados Finais Parcela B

% 0 1 2 3 4 7 13 27 41 55 69 83 97 111 125 N º d e R e b e n to s Dias

Parcela B

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Segundo os dados da Parcela C, desde o primeiro dia de aplicação do herbicida e até 97 dias após, não ocorreu nenhuma alteração nos exemplares. No entanto, após os 111 dias da aplicação, foi observada uma alteração em 1 exemplar que se regenerou.

Na seguinte Figura 22, podemos observar a percentagem final dos resultados obtidos.

Figura 22 Gráfico Resultados Finais Parcela C

Examinando a Parcela D, a Parcela E e a Parcela F, foi verificado que estas parcelas atingiram o objetivo proposto, pois a taxa de mortalidade é 100%.

0 20 40 60 80 100 Regeneração Morte 4.16 95.84

Resultados Finais Parcela C

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Figura 23 Gráfico Resultados Finais Parcela D, E e F

No caso da Parcela G, foi constatado que dois dos exemplares regeneraram 7.40% e 93.1% da amostra acabou por morrer.

Figura 24 Gráfico Resultados Finais Parcela G

0 20 40 60 80 100 Regeneração Morte 0 100 0 100 0 100

Resultados Finais Parcela D, E e F

Parcela D % Parcela E % Parcela F % 0 20 40 60 80 100 Regeneração Morte 7.4 92.6

Resultados Finais Parcela G

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Figura 25 Gráfico Nº de Rebentos Parcela G

Para comparar o número de plantas com rebentação no corte raso (Tabela 12), recorreu-se à ANOVA e ao teste de médias de Duncan. Após a análise verificou-se que a percentagem das plantas que regeneraram após a aplicação do químico por tratamento, aponta diferenças significativas quanto à regeneração da amostra [F(6)=9.819; p=.001]. No entanto, após a análise do teste de médias, verificou-se que existe diferenças em dois grupos de resultados. No primeiro o número de plantas com rebentação é 100%, pertencente a parcela Testemunha, no segundo grupo destaca-se a parcela que recebeu o corte raso e aplicação de herbicida a 10% com um número de plantas com rebentação de 16.66%, enquanto as restantes não se mostraram significativamente tão elevadas. Nas comparações feitas entre os testes referidos anteriormente, considera-se o grau de significância a 5%. 0 1 2 3 7 13 27 41 55 69 83 97 111 125 N º d e R e b e n to s Dias

Parcela G

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Tabela 12 Resultados da análise de variância para o número de plantas com rebentação.

Fonte Tipo III Soma dos

Quadrados df

Quadrado

Médios F Sig.

Modelo Corrigido 218,654(a) 6 36,442 9,819 ,000

Interceptar 128,396 1 128,396 34,593 ,000

Trat 218,654 6 36,442 9,819 ,000

Erro 51,962 14 3,712

Total 399,013 21

Total Corrigido 270,617 20

a R Squared = ,808 (Adjusted R Squared = ,726)

Tabela 13 Resultados do teste de Duncan para o número de plantas com rebentação.

CRH101 a CRH201 a CRH20 a CRH30 a CRH301 a CRH10 a Test b

Segundo os resultados da tabela anterior (tabela 13), verificou-se a presença de dois grupos. O primeiro grupo corresponde às parcelas que ocorreu corte raso e aplicação de herbicida, podendo-se constatar que existe uma parcela com um valor mais elevado que as restantes, parcela essa, correspondente ao corte raso e aplicação de herbicida imediato a 10%, contudo esse valor não é significativo.

Por sua vez, no segundo grupo que pertence à parcela testemunha é possível verificar que a parcela se regenerou em 100%.

10.3 - CORTE RASO - NÚMERO DE REBENTOS

Nas parcelas onde ouve regeneração, Parcela A1 "Testemunha", houve um maior número de rebentos, uma vez que não recebeu qualquer aplicação de químico, sendo no total 33 rebentos distribuídos por 15 exemplares. Por sua vez, nas parcelas que receberam o herbicida, podemos constatar que a parcela B foi onde existiu um maior número de rebentos, 3 rebentos correspondentes a 0.16% da parcela, enquanto que a Parcela G tem 0.07% de rebentos e a Parcela C com 0.04% de rebentos.

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Para comparar o número de rebentos nas parcelas que sofreram corte raso (Tabela 14), recorreu-se à ANOVA e ao teste de médias de Duncan. Após a análise verificou-se que a percentagem do número de rebentos apresenta diferenças significativas quanto ao número de rebentos [F(6)=59.731; p=.001]. Por sua vez, o teste de médias demostrou que existe diferenças em dois grupos de resultados. No primeiro grupo o resultado do número de rebentos na parcela destaca-se a parcela com o corte raso e aplicação de herbicida a 10%, com uma percentagem maior que os restantes. No segundo grupo com um valor percentual mais elevado do que o primeiro grupo encontra-se a parcela testemunha. Nas comparações feitas entre os testes referidos anteriormente, considera-se o grau de significância a 5%.

Tabela 14 Resultados da análise de variância para o número de rebentos.

Fonte Tipo III Soma dos

Quadrados df

Quadrado

Médios F Sig.

Modelo Corrigido 13,701(a) 6 2,283 59,731 ,000

Interceptar 2,972 1 2,972 77,740 ,000

Trat 13,701 6 2,283 59,731 ,000

Erro ,535 14 ,038

Total 17,208 21

Total Corrigido 14,236 20

a R Squared = ,962 (Adjusted R Squared = ,946)

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Tabela 15 Resultados do teste de Duncan para o número de rebentos.

CRH101 a CRH201 a CRH30 a CRH20 a CRH301 a CRH10 a Test b

Segundo a tabela anterior, verifica-se a presença de dois grupos. O primeiro grupo corresponde às parcelas em que ocorreu corte raso e aplicação de herbicida, onde existe um maior número de rebentos. Assim, podemos constatar que existe uma parcela com um valor mais elevado que as restantes, parcela essa, correspondente ao corte raso e aplicação de herbicida imediato a 10%, contudo esse valor não é significativo. No segundo grupo, pertencente à parcela testemunha, é possível verificar que esta possui uma percentagem mais elevada de rebentos.

10.4 - CORTE RASO - ALTURA MÉDIA DOS REBENTOS

A Parcela A1 "Testemunha", onde existiu um maior número de rebentos, possui uma média de alturas de 18.01cm, enquanto que a Parcela B possui uma média de alturas de 14.5cm. A Parcela C possui uma média de alturas de 16cm e a Parcela G possui uma média de alturas de 21.5cm.

Para comparar altura média dos rebentos (Tabela 16), recorreu-se a ANOVA e ao teste de médias de Duncan. Após a análise verificou-se que a percentagem da altura média dos rebentos apresenta diferenças significativas quanto à altura média dos rebentos [F(6)=41.103; p=.001]. No entanto, o teste de médias demostrou que existe diferenças em dois grupos. No primeiro destaca-se o corte raso e aplicação de herbicida a 10% com uma taxa de altura média dos rebentos de 2.26% em relação aos restantes. O segundo grupo pertence à parcela Testemunha e apresenta uma percentagem de altura

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média dos rebentos mais elevada. Nas comparações feitas entre os testes referidos anteriormente, considera-se o grau de significância a 5%.

Tabela 16 Resultados da análise de variância para altura média dos rebentos.

Fonte Tipo III Soma dos

Quadrados df

Quadrado

Médios F Sig.

Modelo Corrigido 631,425(a) 6 105,237 41,103 ,000

Interceptar 185,203 1 185,203 72,335 ,000

Trat 631,425 6 105,237 41,103 ,000

Erro 35,845 14 2,560

Total 852,473 21

Total Corrigido 667,269 20

a R Squared = ,946 (Adjusted R Squared = ,923)

Tabela 17 Resultados do teste de Duncan para altura média dos rebentos.

CRH101 b CRH201 b CRH30 b CRH20 b CRH301 b CRH10 b Test a

Analisando a tabela anterior (tabela 17), verifica-se a presença de dois grupos. O primeiro grupo corresponde às parcelas em que ocorreu corte raso e aplicação de herbicida. A altura média de rebentos destas parcelas, tem uma percentagem mais elevada na parcela que corresponde ao corte raso e aplicação de herbicida imediato a 10%, contudo esse valor não é significativo. No segundo grupo que pertence à parcela testemunha é possível verificar que esta possui uma percentagem mais elevada de altura média dos rebentos.

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10.5 - SINTOMAS AO LONGO DA MONITORIZAÇÃO

Na Parcela A2 "Testemunha" verificou-se a existência de dois exemplares que continham presença de flor, por sua vez, nos restantes não se

verificou essa existência. Durante a

monitorização da primeira semana não houve alterações significativas, somente passados 7 dias foi verificado que dois exemplares tinham sofrido danos.

A partir do dia 14, começou a surgir a presença de flor na maior parte da parcela testemunha, e somente após 83 dias é que começou a surgiu os primeiros frutos.

Na parcela H, verificou-se que existia dois exemplares que continham a presença de flor e os restantes mantiveram-se normais, no entanto, ao fim de 7 dias começou a surgir sintomas de folha queimada derivado ao químico. Passados 27 dias, foi constatado que 93% da parcela já possui a folha queimada. Após 73 dias do início do sintoma nas folhas, as mesmas acabam por cair e iniciando o processo de extinção da planta, verificou-se assim uma percentagem de 100% de mortalidade.

Na Parcela I observa-se que desde o início da monitorização, por motivos desconhecidos, um dos exemplares continha danos. Na primeira semana de monitorização realizada diariamente, não foram obtidas alterações nas plantas. Os primeiros sintomas de folha queimada começaram a surgir em 4 exemplares ao fim de 13 dias, ficando a parcela completamente apresentada com o mesmo sintoma ao fim de 83 dias e posteriormente verificou-se a queda das folhas, dando início à degradação da espécie.

Na parcela J, verificou-se que não existiu alterações ao fim de 13 dias, a partir do

dia 27, surgiu um exemplar que continha flor, enquanto os restantes presenteavam a presença de folha queimada. Ao fim de 97 dias, surgiu os primeiros frutos na espécie

que continha flor. Nas restantes plantas, as folhas acabaram por cair na sequência do

efeito do herbicida.

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Na Parcela K, uma das espécies da mesma sofreu um dano, enquanto as restantes mantiveram-se igual durante 13 dias. A partir do dia 27 verificou-se que 93.10% da parcela apresentava o sintoma de folha queimada, que se prolongou até ao dia 83. Nos dias seguintes, foi observado a queda da folha e posteriormente a morte da planta.

A Parcela L, apresenta exemplares com danos, enquanto que os restantes exemplares mantiveram-se iguais durante a primeira semana de monitorização. Ao fim de 7 dias, foi verificado que existia mais um exemplar vítima de dano e outro que floriu. Entre os dias 27 e 69, todos os exemplares da parcela apresentaram a existência de folhas

queimadas. Nas seguintes monitorizações deu-se a queda da folha e posteriormente a

morte das plantas.

Por fim, a Parcela M, demostrou que no espaço de 13 dias não existiu qualquer alteração. A presença de folha queimada deu-se a partir do dia 27 até ao dia 69. Na

sequência das monitorizações, observou-se a queda da folha que posteriormente levou a

morte das espécies.

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11 - DISCUSSÃO

A eficácia das modalidades em relação à mortalidade, demostrou grupos distintos. No primeiro grupo, pertencente à parcela testemunha, todos os exemplares sobreviveram. No segundo grupo, destacou-se a parcela com o corte raso e aplicação de herbicida a 10%, com uma percentagem de mortalidade menor em ralação aos restantes, sendo esse valor não significativo em relação às outras modalidades.

A parcela com corte raso e aplicação a 10% de imediato, comparativamente com a parcela testemunha, constitui a parcela em que a percentagem de número de plantas com rebentação, número de rebentos e altura média dos rebentos, é a mais elevada, constituindo-se a parcela com menos reações ao químico. Contudo, após a análise podemos afirmar que essa percentagem não se revelou significativa em relação as restantes modalidades.

Em relação aos sintomas registados ao longo da monitorização no corte raso, observou-se que a regeneração foi registada em primeiro lugar na parcela testemunha, como havíamos esperado. Seguidamente, começou a surguir na parcela com corte raso e aplicação de herbicida a 10%, bem como, nas restantes parcelas de corte raso mas com aplicação do herbicida a 20% de imediato e a 30% após uma hora.

Analisando as parcelas de corte parcial, foi possível constatar que não existiu presença de folhas murchas.

Relativamente ao sintoma de folha queimada, foi um dos primeiros sintomas a surgir nos exemplares ao fim de 13 dias após aplicação do químico.

No que respeita ao sintoma de queda de folhas, observou-se que apenas surgiu em seguida do sintoma anteriormente referido, em todas as concentrações de herbicida utilizada.

Observando a presença de flor, refere-se que apareceu, inicialmente na parcela testemunha sendo esta a única em que não existiu aplicação de herbicida. Relativamente às parcelas que receberam aplicação de herbicida, a primeira onde existiu presença de flor foi na parcela de 10%.

No que toca à presença de fruto, foi constatada a sua presença na parcela testemunha e na parcela de corte parcial e aplicação de herbicida a 10% após uma hora do corte.

Por fim, foi constatado que existiu morte em todas as parcelas de amostragem, menos na parcela testemunha como havíamos previsto.

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12 - CONCLUSÃO

Tendo por base a realização da componente prática da dissertação de mestrado, pode concluir-se que, em relação aos ensaios em que se utilizou o glifosato de imediato após o corte e 1 hora após o corte para controlar as toiças de giesta, não existem diferenças significativas, podendo optar por qualquer método. No entanto, podemos optar pelo mais económico sendo este a aplicação imediata ao corte, uma vez que conseguimos reduzir o tempo de trabalho.

A eficácia do glifosato nas três formulações (10 %, 20 % e 30%) no controlo de rebentos de giesta, pode considerar-se favorável, havendo uma taxa de mortalidade elevada em todos os ensaios. Contudo, a utilização da substância ativa glifosato de 10% é a mais indicada para o controlo de toiça de giesta, uma vez que, apesar de apresentar os mesmos resultados que as outras percentagens, o valor monetário é mais reduzido.

Quando observamos os resultados da aplicação de glifosato para a eliminação de plantas em pé de giesta, concluímos que esta substância ativa demonstra ser eficaz em todas as concentrações. Os valores de eficácia apresentados no controlo de plantas em pé de giesta demostram ser bastante altos, o que significa que esta espécie apresenta suficiente susceptibilidade ao glifosato neste tipo de aplicação.

Em geral, em todos os ensaios verificou-se uma grande semelhança nos resultados obtidos, independentemente do incremento da dose. Este facto pode confirmar uma das características da substância ativa glifosato que, por vezes, independentemente da quantidade de substância ativa aplicada por hectare o objetivo é alcançado.

Em suma, considerando a eficácia observada após a análise dos resultados, o risco para o ambiente e para o aplicador são menores, uma vez que a quantidade de herbicida utilizada é menor. Relativamente aos custos dos produtos comerciais irão ser mais reduzidos pois é verificada a mesma eficácia com a utilização da percentagem mais baixa de herbicida.

Por fim, após toda a análise dos resultados obtidos, podemos concluir que o glifosato, herbicida folhear sistémico, na concentração de 10% de calda é o mais adequado à gestão das invasoras lenhosas na modalidade de corte raso, uma vez, que prescinde de limpeza da área intervencionada, ajudando na prevenção dos incêndios florestais. Para além disso, a nível estético a paisagem torna-se mais agradável dando espaço às espécies nativas para o seu desenvolvimento.

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13 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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