isodictyalis j á foi citada para ó Brasil como / ocorrendo em Pernambuco e no Litoral Paulista ( de Lau

benfels, 1956 ).

Fam. HYMENIACIDONIDAE de Laubenfels, 1936 de Laubenfe1s, 193 6: 136

Ectosoma carnoso, não muito hispidado. A estrutura/ do endosoma. varia de plumosa a confusa sendo frequente - mente de consistência gelati�osa. O derma contem poucas/ esp!culas de disposição usualmente tangencial.

Gên. Hymeniacidon Bowerbank, 1 859 Bowerb�, 1 859: 2 86

Este gênero é o mais comum da família, tendo por me gascle:ra.s apenas estilos. As esp{culas se dispõem de

�a

neira. confusa no interior da esponja, sendo que a super- fície tomam disposição tangencial.

Local: Praia de Itacuruçá Material: Exemplar n2 1

Coletado em 25. 09. 76

Pequenos f'ragmentos irregulares, apre sentando gr8!! de quantidade de sedirüentos aderidos

à

superfície dando a esta, em algumas regiões, coloração enegrecida.

A coloração do naterial fixado em álcool

é

bege.

EspÍculas:

. Es�ilos - 31 0/ 7, 5 a 3 70/1 5,

3/...,. .

Média: 325/1 5,f""' Discussao:

Os exemplares de que dispomos não nos permitiram / fazer uma deter.minação segura uma vez qu� correspondem/ a fragmentos muito pequenos. Esperamos conseguir exem - plares xr.aiores para tentar a identificação a nível de /

, . espec1.e .

Outros exemplares da mesma espécie foram encontra. dos ern.: Praia do Barreiro ( cor amarelo-vivo ), Ilha /

Jardim ( cor 186 ) e Mara.mbaia ( cor 181 ) .

Fam. DESlUCELLIDAE Ridley & Dendy, 1 8 86 Ridley & Dendy, 1886 :

- Ex Desmacellinaé Lenden:f.eld, 1 8 8 7; Noníen correctum /. pro Desmacellina Ridley & Dendy, 1886 , nomen imper

fecturn. Wiedenmayer. -

Segundo de Laubenfela (1 936), o gênero a que aqui/

vamos tratar pertence

à

f'amÍlia OPHLITASPONGIIDAE, cujo

esqueleto é dotado de f'ibras nas quais se dispõem los lisos. Admite ta.n:bém para esta família certos ros EU.ito semelhantes aos da f'rudlia SUJ3ERITIDAE

tanto com tilÓstilos em vez de estilos.

esti- gene-

e por- A estrutura é geralmente fibrosa, com a disposição das espículas produzindo um aspecto quase plumoso ou e� mo nos AxinelÍdeoe.

Wiedc:c.iTayer (l9 77), aceitando as justificativas de Levi (l956) para a colocação do gênero Desmacella e ou tros próximos em uma posição entre as ordena Axinellida e Hadro�erida, diz que é preferível incluir· todos os gê neros de AxinelÍdeos que apresentam sigma na família / DESMACELLIDAE.

Gên. DeSII!acella Schmidt, 1 870 Schra.idt, l 870: 53

Sin.: Tylodesma. Thiele, 1903:

Gênero caracterizado por uma espiculação simples/ de tilÓstilos como negascleras e de sigmas como micros cleras.

Desma.cella sp.

Local: Calhaus Grandes

Material: Exerr.plar

nº

Coletado em 31. 03. 79

Fragn:ento com cerca de 4 x 3 x 1, 5 cm, pouco com - pressível e bastante friável.

Na superf:!c_ie notamos algumas papilas dispostas i!:

regula�ente, não se observando qualquer estrutura seme lhante a Ósculo.

A cor do material é avermelhada (cor 1 81), manten do-se quase inalterada após a fixação.

EspÍculas:

Ti1Óstilos - 211, 4/ 7, 6 a 241, 6/ 7, �,\-1 • !tédia: : /

Sigma.e Discussão:

· _{226, 5/ 7, 6/"" ·}

Este gênero nao havia ainda sido citado para o B�

.

sil, sendo este o primeiro registro de sua ocorrencia.

Também neste caso não identificamos a nível de es pécie por julg�os insuficiente o material de que dis pomos, para Ul!la identificação precisa.

Faro. HALICL 0NIDAE de Laubenfela, 1936 de Laubenfels, 1936: 37

Esta fam.{lia

é

a que mais abrange os caracteres da

ordem Haplosclerida. Seus representantes apresentam /

uma espiculação simples, geralmente formada po; um só

7

tipo de megasclera.s, não ocorrendo microscleras. As es. p!culas apresentam-se distribu{das homogenearnente no /

corpo

da

esponja, não havendo diferenciação dérmica. A

estrutura é reticulada e a quantidade de espongina é va·· riável, sendo por este aspecto, algumas vezes confundi da com esponjas da ordem Halichondrida, uma vez que a quantidade de espongina presente pode ser tão pequena / que fica difícil de ser detectada.

Gên. Haliclona Grant, 1 841 Grant, 1 841: 5

Sin.: Reniera Nardo, 1 84 7: 115

Chalina Bowerbank, 1 863: 1120 Philotia Gray, 1 867: 522

Veluspa Miklucho-Maclay, 1 870: 4 Phylosiphonia Lendenfels, 1 887: 796

,

,.,,

,

.

As espiculas sao pequenas oxeas e a estrutura e IU

tidamente reticulada. Em geral a esponja apresenta as pecto :maciço ou :r8.!Ilificado; as formas jovens podendo / ser incrustantes.

Discussão:

Encontramos muita dificuldade na identificação das espécies pertencentes a este gênero, wra vez que dispo

mos de poucos dados quanto

à

morfologia da colônia e a�

pectos ecológicos, para uma dete:r-IBinação �ais precisa./ Por�anto, preferimos identificar, ou por outra, diferen ciar as diversas espécies, provisoriamente, em grupos ,

nu..�eradas de l a 5, sendo que esta diferenciação foi r� alizada através de relaciona.I!lento de dados de morfolo - gia, coloração, arranjo das malhas na organização do es queleto, micrometria e morfologia das espÍculas. Acre ditamos, porém,que esta diferenciação possa não corres -

ponder exata!!lente

à

realidade, razão pela qual estamos/

planejando un trabalho especialmente relativo a este ge

nero a fi.D de se fazer uma identificação segura. Ealiclona sp. l.

Local: Ibicu!

Lia terial: Exemplar n2 l.4 Coletado em 26. 09.76

FragI.:1ento com cerca de

4

3 0,5

cm, pouco com

pressível .e muito friável._ Na superfície apresenta di

versos poros distribuídos irregularmente, medindo de / 0,5 a 2 rnn de diâmetro.

A coloração é negra, �antendo-se após a fixação eE álcool.

,

Espiculas:

6xeas 151/ 7, 6 a 1 81/ 11,

3/'""

.Média: 1 81/11,

y

J\Nl .

Esponja t�bém encontrada em Marambaia e Ilha de / Jaguanlliil.

Haliclona sp. 2

Local: Praia do Ba�reir� ( Ilha / de Itacuruçá)

Material: Exemplar nh 4"

Coletado em 27. 06.77

Vários fragmentos de esponjas, o maior dos quais / medindo cerca de 8 x 5 x 1, 5 cm.

_ Esta esponja é um tanto compressível. e bastante / · friável.. Os Ósculos são conspícuos localizando-se em /

elevações da superfície da esponja, tendo a forma circu lar e medindo de 1 a 4 mm de diâmetro.

A coloração do material " in vivo ", é lilás-escu-

,

ro, tornando-se acinzentada quando fixado em alcool. Esp:!culas:

6xeas - 9 0,6/3,8 a 1 81 ,2/ 7,6/� · Média: 1 4 0/7,6}�· Esponja também encontrada em Marambaia, Ilha Jar - dim e Ilha de J aguanum.

Haliclona sp.3

Local: Ibicu:!

Material: Exemplar n2 6 Coletado em 26. 08. 76

Esponja de aspecto grumoso, bastante compressível/ e não muito friável.

A coloração

é

verde-médio passando a amarelada /

quando fixado em álcoól.

Dos vários fragmentos de que dispomos, o maior dos quais mede cerca de 6 x 4 x 3 mm, a maioria apresenta/ -se associada a Cnidaria do gênero �elesto.

,

Espiculas:

6xeas - 5 7/ 7, 6 a 76/7, 6J-· :Média: 68,4_fl ..__ • Esponja tambéo encontrada em Ilha Jardim.

Haliclona sp. 4

Local: Pra.ia do C. R. F.N. (Maram baia)

Material: Exemplar n2 8 Coletado em 02. 1 1 . 79

Três fragmentos de esponja extremamente flexível

e ,

bastante friável, o maior dos quais medindo cerca de 3 x 2 x 1 · cm.

zam l a

I.l l a supe 1.c,1.e o servaroos os oscu os que se locali-rf ' . b , l

.,

en pequenas elevações �� P!esentes e que medem de _.

...

2 mm de diametro.

A coloração " in vivo " é lilás ( cor

88 ),

passB.!!_

do a branco-esverdeada quando o material é fixado em ál cool.

·Esp!culas:

6xeas - 1 05, 7/7, 6 a 136/9,

jll""" .

Média: 12 0/7,

6:)A.� •

Esponja também encontrada em Ibicu!, Ilha de Itacu

,

ruça e Ilha de Jaguanum. Haliclona sp. 5

Local: Praia de Ibicu! Material: Exemplar

nº

5

Coletado em 2 6. 09. 76 A

Tres fragmentos de esponja um tanto rija1entretan-

to pouco compressível, o maior dos quais mede cerca de/ 5, 5 x 4 x 2 cm. Apresenta a superfície lisa e bastante porosa, com Ósculos localizados em elevações de tama

nhos variados, medindo d�

0,5

a 3

mm

de diâmetro.

A coloração do material é verde-médio, passando a amarelada quando fixado em álcool.

:EspÍculas:

6xeas 1.51/7, 6 a 181/7, 6/>M . _{Média:· 151/7,}6JJ- � �

Esponja também encontrada em 1·1arambaia, Ilha de Ja guanum, Ilha do Bicho Grande, Ilha do Bernardo, Ilha do Vigia Pequena e Ilha Jardim.

Fam. HALICH 0NDRIIDAE Gray,

1867

Gray, 1 867: 517

- Nomen correctum de Laubenfels, 1936 ( pro Halichon driadae Gray, 1 867 ) , nomen imperfectüm . Wiedenmayer.

. .

,

F8.IIU1ia caracterizada por apresentar Uita espicula- ção bastante simples, fr�quentemente de apenas Óxeas /

(embora estilos possam estar associados ) , e constante mente de megascleras lisas, sem qualquer tipo de micro� cle:rae. Além disso, caracteriza-se por _-presentar ee - queleto dérmico diferenciado, embora nem sempre facil - mente evidenciado. Assemelha-se muito

à

família RALI - CLONIDAE ( ordem Haplosclerida ) e em alguns casos ao / �ênero Adocia ( ordem Poecilosclerida ).

· Gên. Halichondria Fleming, 1 82 8 Flem.ing, 1 82 8: 520

Sin. :Halina Gra.nt, 1 830: 844

Halispongia Blainville , Reniera, pars, Scbmidt,

Spuma Micklucho-Maclay, Amo!l!hina, Scmidt, 1 870: Pellinella Thiele, 1905: 1 830: 1 862: 1 870: 40 495 13

Gênero típico da família. Suas espÍculas são ape nas Óxeas, as quais apresentam grandes variações tanto/

no tamanho quanto na forma. Há um esqueleto dérmico d� finido, de espÍculas localizadas tangencialmente a esp� ços sub-dérmicos ext�nsos. O endosoma apresenta as esp{ culas orientadas de forma desordenada ( esqueleto confu ao ), podendo entretanto apresentar também tratos espi culares.

Halichondria sp.

Local: Praia de Ibicu{ Material: Exemplar 112 1 Coletado em 26. 09. 76

Fragfilento ma�iço de esponja bastante compressível/ e muito friável, o qual mede cerca de 7 , 5 x 4 x 2 , 5 cm, e em cuja superfície observamos alguns Ósculos medindo/ de 0,5 a l mm de diâmetro, localizados em pequenas ele-

-

vaçoes e distribuidos irregularmente.

A coloração do material " in vivo " é verde-escuro, tornando-se rosada quando fixado em álcool.

Esp!culas: 6xeas Discussão:

1 60/7, 6 a 1 640/22,

o/"" •

_{Média: 1 240/22, �� •}

Assim como no gênero Ha1 ic1 ona, as espécies do gên� ro Ha1 ichondria são dificilmente diferenciadas, razão es

ta que nos faz deixá-las para fazer posteriormente, quan do dispuzermos de mais exemplares e melhores dados, uma/ identificação mais segura.

Encontramos esta esponja também em: Marambaia, Ilha do Bicho Grande e Ilha de J agu.anum.

No documento Poríferos da Baía de Sepetiba (Rio de Janeiro-Brasil) (páginas 42-51)