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S ISTEMA DE D RENAGEM E M ANEJO DAS Á GUAS P LUVIAIS U RBANAS

No documento REV. DATA MODIFICAÇÃO VERIFICAÇÃO (páginas 35-40)

4. RELAÇÃO DAS INTERVENÇÕES SUGERIDAS E CRONOGRAMA DA SEQUÊNCIA

4.4 S ISTEMA DE D RENAGEM E M ANEJO DAS Á GUAS P LUVIAIS U RBANAS

Neste item, será apresentado o cronograma das ações e das obras propostas para os sistemas de micro e macrodrenagem.

4.4.1 Sistema de Microdrenagem

Para o sistema de microdrenagem, mediante à falta de informações estruturadas em cadastro desse sistema, o Plano Municipal de Saneamento Básico indica soluções de âmbito geral, priorizando medidas para melhoria do sistema existente e orientações para a contratação de serviços (projetos e obras). Tais soluções estão incorporadas ao texto

“Proposição de Critérios de Projeto Integrado Viário – Microdrenagem”, elaborado anteriormente. Não obstante, as principais ações de caráter emergencial são:

levantamento de cadastro completo das estruturas hidráulicas de microdrenagem existentes, adoção das premissas para elaboração de projeto básico de pavimentação viária e de manejo de águas pluviais, serviço de verificação e análise de projetos de pavimentação e/ou loteamentos, estrutura de inspeção e manutenção dos elementos constituintes dos microdrenos, monitoramento de chuva e registro de eventos críticos.

4.4.2 Sistema de Macrodrenagem

Quanto à macrodrenagem, foi realizado o diagnóstico completo dos pontos considerados críticos bem como a proposição de soluções para a melhoria desse sistema, com base em vazões máximas obtidas a partir de modelagem hidrológica considerando-se um período de retorno de 100 anos.

Por meio do diagnóstico realizado e análise das vazões máximas resultantes nos pontos de criticidade, propõem-se as seguintes alternativas de solução:

Ponte sobre o Ribeirão da Serra, localizada no limite das Ruas Tenente Gelás e Santa Cruz (área central da cidade): descrição do ponto:

Com base nas dimensões da ponte (altura aproximada de 6 m e vão aproximado de 8 m) tem-se a capacidade máxima de vazão de 75,17 m³/s sob a estrutura do tabuleiro, isto é, inferior à vazão máxima obtida pela modelagem hidrológica para a mesma seção (110,23 m³/s). Desta forma, propõe-se o redimensionamento da estrutura da ponte ampliando-se o vão de 8 m para 10,5 m, a fim de permitir a vazão necessária de 110,23 m³/s conforme o pré-dimensionamento a seguir:

Planos Integrados Regionais e Municipais de Saneamento Básico para UGRHI 10 Proposta do Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico

Município: Tietê

ENGECORPS

1063-SSE-GST-RT-P004

Área baixa da Rua Camilo de Arruda (Jardim Zanardo): inundação decorrente do extravasamento natural da calha do Rio Tietê: descrição do ponto:

Estimativa da seção do Rio Tietê no ponto crítico identificado.

Admitindo velocidade média de escoamento de 1,44 m/s, declividade de 0,00015 m/m e área molhada de 535,6 m², tem-se vazão máxima igual a 770 m³/s (superior à vazão máxima afluente obtida pela simulação hidrológica, que é de 763,59 m³/s para mesma seção). Verifica-se que para a vazão estimada de período de retorno de 100 anos a calha do Rio Tietê apresenta início de extravasamento.

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Município: Tietê

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Considerando que intervenções no leito do Rio Tietê são impraticáveis neste local, julga-se que para a minimização dos atuais problemas de inundação devem ser resolvidos mediante remanejamento das atuais condições de ocupação das áreas marginais.

Portanto, recomenda-se uma reavaliação das condições atuais de ocupação das áreas marginais e análise das possibilidades de remanejamento de benfeitorias existentes e eventual alteamento de vias sujeitas a inundação.

Inundação de trecho da Rua da Paz (Bairro Bandeirantes): inundação decorrente do extravasamento natural da calha do Rio Tietê: descrição do ponto:

Estimativa da seção do Rio Tietê no ponto crítico identificado.

Admitindo velocidade média de escoamento em torno de 1,53 m/s, declividade e 0,00015 m/m e área molhada de cada galeria igual a 581,7 m², tem-se vazão máxima igual a 890 m³/s (superior à vazão máxima afluente obtida pela simulação hidrológica, que é de 886 m³/s para mesma seção). Verifica-se que para a vazão estimada de período de retorno de 100 anos a calha do Rio Tietê apresenta início de extravasamento.

Seção Trapezoidal

base (m) 50,5 largura da boca (m) 77,5

altura (m) 9 talude 1:m ; m= 1,5

Seção trapezoidal Vazão de extravazamento (m³/s)= 770

Inclinação dos Taludes = 1,5 Largura de Fundo B (m) = 50,5 Declividade (adotada) (m/m) = 0,00015 Coeficiente de Rugosidade n = 0,03

Profundidade (m) = 8,473 Área Molhada A (m²) = 535,604

Velocidade V (m/s) = 1,44 Diagnóstico do Canal

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Município: Tietê

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Considerando que intervenções no leito do Rio Tietê são impraticáveis neste local, julga-se que para a minimização dos atuais problemas de inundação devem ser resolvidos mediante remanejamento das atuais condições de ocupação das áreas marginais.

Portanto, recomenda-se uma reavaliação das condições atuais de ocupação das áreas marginais e análise das possibilidades de remanejamento de benfeitorias existentes e eventual alteamento de vias sujeitas a inundação.

Na sequência, é apresentado o cronograma de investimento no sistema de drenagem urbana, mostrando os investimentos estimados com as obras civis recomendadas para a macrodrenagem (intervenção na estrutura da ponte julgada como crítica e recomendação para avaliar as condições de ocupação próxima ao curso do Rio Tietê).

Seção Trapezoidal

base (m) 72,5 largura da boca (m) 99,5

altura (m) 9 talude 1:m ; m= 1,5

Seção trapezoidal Vazão de extravazamento (m³/s)= 890

Inclinação dos Taludes = 1,5 Largura de Fundo B (m) = 45,0 Declividade (adotada) (m/m) = 0,00015 Coeficiente de Rugosidade n = 0,03

Profundidade (m) = 9,755 Area Molhada A (m²) = 581,682

Velocidade V (m/s) = 1,53 Diagnóstico do Canal

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Município: Tietê

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Município: Tietê

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No documento REV. DATA MODIFICAÇÃO VERIFICAÇÃO (páginas 35-40)