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CAPITULO 2 – LUTO: SOBRE O LUTO, SUAS FASES E UM POUCO DE HISTÓRIA

2.3 O QUE A LITERATURA INDICA PARA SER DITO A CRIANÇA ENLUTADA

2.4.2 Jõao e Maria

João e Maria começa de uma forma super realista. Os pais são pobres e se preocupam de que forma irão cuidar dos filhos. Durante certa noite debatem sobre o futuro dos filhos. Essa é uma característica dos contos folclóricos, eles transmitem uma verdade, no caso a pobreza e a privação, o que não melhora o caráter do homem, mas sim, deixa-o mais egoísta e menos sensível ao sofrimento alheio, e assim muito mais suscetível a cometer atos maus. (BETTELHEIM, 2002).

Bettelheim (2002) afirma que não existe ameaça maior para uma criança do que o abandono, ficar sozinho. Na psicanálise isso é chamado de “o maior medo do homem”, de ansiedade de separação, e quanto mais jovens somos mais presente é essa ansiedade quando nos sentimos abandonados, sozinhos, pois quanto menor a criança, maior será seu perecimento

se não for protegida de forma adequada. Por isso, seu maior consolo é o de que nunca será abandonada.

Depois de muito caminharem, cansados e famintos, João e Maria encontram a casa de doces a bruxa má. Ao recebe-los a bruxa se mostra bondosa e de uma generosidade sem tamanho, mas sua real intenção é se alimentar das crianças. Já que agora elas não estão mais sob a proteção da mãe, ela terá de lidar com a figura da “mãe terrível” aqui representada pela bruxa. Ela é cega, o quer dizer que ela não quer ver que as crianças estão crescendo, ela quer “engoli-los” de uma forma simbólica, para que assim voltem ao seu ventre, e possa ter total domínio e responsabilidade sobre eles. A separação mãe e filho sempre é difícil para as duas partes. A criança sofre porque perdeu seu porto seguro, essa pode ser considerada a fase do desmame quando a criança começa a ir na escola, muitas mães sentem culpa, tentam trazer de volta aquele porto seguro que existia até ali. (MOURÃO, 2015).

Bettelheim (2002), afirma que os contos de fadas são úteis a criança de diversas formas, eles nos dizem que é inevitável a luta contra dificuldades, que essa luta faz parte da nossa vida. Mas quando o sujeito não sucumbe a essas dificuldade, mas as enfrenta, ele vencerá todos os obstáculos e ao fim sairá vitorioso. Nas modernas histórias esses confrontos são evitados. A criança precisa que lhe sejam dadas sugestões simbólicas sobre como lidar com determinadas situações e assim crescer a salvo para atingir a maturidade. As historinhas que não trazem “perigo”, não mencionam questões do cotidiano como o envelhecimento, a morte e nem a tão sonhada vida eterna. O conto de fadas já mostra de forma aberta e honesta os predicados da vida humana.

Por exemplo, muitas estórias de fadas começam com a morte da mãe ou do pai; nestes contos a morte do progenitor cria os problemas mais angustiantes, como isto (ou o medo disto) ocorre na vida real. Outras estórias falam sobre um progenitor idoso que decide que é tempo da nova geração assumir. Mas antes que isto possa ocorrer o sucessor tem que provar-se capaz e valoroso. A estória dos Irmãos Grimm "As Três Plumas" começa: "Era uma vez um rei que tinha três filhos... Quando o rei ficou velho e fraco, e estava pensando no seu fim, não sabia qual de seus filhos deveria herdar o reinado depois dele". De modo a decidir, o rei estabelece para todos os seus filhos uma difícil tarefa; o filho que a enfrentasse melhor seria rei depois de sua morte. (BETTELHEIM, 2002, p.16)

Para se haver com suas questões psicológicas a criança possui a necessidade de entender o que está acontecendo no seu inconsciente. Ela poderá atingir essa compreensão, e através dela a habilidade de lidar com suas questões não através de uma compreensão racional, mas tendo contato com devaneios prolongados sobre as histórias em resposta às pressões do seu inconsciente. Com isso é possível adequar as fantasias inconscientes às conscientes que a torna capaz de lidar com o conteúdo. Os contos de fadas aí possuem um valor sem igual, oferecem

novos suportes para a imaginação que por si só ela não conseguiria descobrir. E o mais importante, a forma e a estrutura dos contos favorecem a criança a criar imagens com as quais ela pode formar seus devaneios e eles lhe dar direção e sustentação à sua vida. (Bettelheim, 2002).

CONCLUSÃO

Como sabemos que está na hora de parar de escrever? Sabemos que uma pesquisa como essa poderia se estender muito mais, mas está na hora de terminar. Os contos possuem um vasto material, um vasto poder de encantar, de maravilhar.

Como diz um certo dito popular: “a única certeza que temos na vida é a morte”, sendo assim como enfrentá-la, nunca estaremos preparados, com certeza queremos viver mais, mas como enfrenta-la de maneira a que possa ser enfrentada, de forma que esse luto não corroa, deixe de doer. Ainda mais sendo crianças, como pode ser vencida essa dor que os adultos não sabem explicar quando vai embora, como acontece.

O presente trabalho pode mostrar como os contos de fadas são importantes nesse processo, eles trazem conforto, eles falam a língua que é fácil de ser entendida, mostram que o mundo é um lugar bom, que o final sempre vai ser feliz, que ninguém está passando por nada sozinho.

Sim, acreditamos que o fantástico tem poder, se não o tivesse os contos não estariam resistindo até hoje com tanta tecnologia existente. Adultos ou crianças, adolescentes ou idosos, todos, sem exceção precisamos de fantasia, precisamos encontrar uma válvula de escape para os problemas que nos assombram dia e noite.

As produções dos séculos XIX e XX para as crianças pode-se dizer que nos deixam satisfeitos, porque foi apenas em torno dessa época que a criança passa a ocupar deu espaço na sociedade, momento no qual surge o conceito de infância. Podemos perceber que as histórias tanto desse período quanto as anteriores eram narradas por adultos, as quais não parecem ser estruturalmente muito diferentes dos contos de fadas atuais, se diferenciam nos aspectos sexuais, canibalescos que nos contos de hoje são expressados muito mais abertamente. Os contos trazem elementos, como a criança vai utilizá-los depende apenas do momento e do contexto em que a criança está envolvida no momento.

Os contos provam de forma aberta que as crianças não se escondem de um tema que os adultos mais escondem delas: a morte. Nos contos ele é tratado abertamente, da mesma forma que o abandono, o que dá suporte para a criança é que no decorrer da história tudo fica bem, esse luto é elaborado, superado, a criança cresce e forma sua própria família, tudo acaba bem.

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