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defendidos pelo jornal

1995 Jornal digital

Folha lança a Folha Web (atual Folha.com), primeiro jornal em tempo real do Brasil. Em 1996, empresa que edita a Folha lança o Universo Online

2010

Textos mais legíveis Reforma gráfica aumenta

o tamanho das letras sem reduzir a densidade informativa

Debate on-line

Em parceria com o UOL, jornal faz o primeiro debate presidencial transmitido on-line 2011

Digitalização

Primeiro dos grandes jornais brasileiros a digitalizar seu acervo integral e a colocá-lo à disposição dos leitores

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha90anos/877615-jornal-todo-dia- cor-tempo-real-a-folha-fez-primeiro.shtml> acessado em 20/01/2014.

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Disponível em: <http://media.folha.uol.com.br/equilibrio/2012/02/19/folhacorrida_especial.pdf> acessado em 20/01/2014.

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Jornal começa hoje campanha publicitária pela W/Brasil inspirada na defesa que fez da volta da democracia em 1984

Fuçando no sótão de sua casa, em meio às caixas de velharias, o garoto encontra um projetor de slides. "Pai, o que é um projetor de slides?", berra lá de cima, para logo depois perguntar o que é um LP ou o carburador, que encontrou sentado no chão. Até que de um baú empoeirado, o moleque saca dezenas de exemplares da Folha de 20 anos atrás, amarradas por um barbante. "Pai, o que é eleição indireta?"

Assim, direto, é o pontapé inicial da nova campanha publicitária da Folha, que estréia nesta noite na TV. "Em 1984, o jornal das diretas. Hoje, o maior jornal do país", finaliza um dos três filmes da nova série, desenvolvida pela agência W/Brasil.

As propagandas fazem alusão à atuação do jornal na defesa das eleições diretas para presidente. O jornal passou a pedir, pioneiramente, a volta da democracia em texto de 27 de março de 1983, engajamento que se intensificou no final do ano e durante todo 1984.

"As diretas são muito simbólicas para a Folha por ser o momento em que o jornal criou seus grandes diferenciais", opina o "pai" da campanha, o publicitário Washington Olivetto.

A dobradinha do presidente da W/Brasil com a empresa não é novidade. "Menino", nome do filme que vai ao ar hoje, é o 519º comercial criado pelas equipes de Olivetto para a Folha.

A parceria, iniciada em 1987, encheu a sala de troféus das duas empresas. Juntas, bateram o recorde mundial de "Leões" do Festival de Cannes (o "Oscar" publicitário) e foram apontadas em 2000 pelo International Newspaper Marketing Association como a melhor comunicação de um jornal nas últimas duas décadas.

Não foi tudo. O primeiro filme da dupla, "Hitler", foi um dos dois brasileiros selecionados para o livro inglês "Os 100 Melhores Comerciais de TV da História" (1999), de Bernice Kanner. O outro escolhido, "Meu Primeiro Sutiã", da Valisère, também saiu da agência do publicitário e foi filmado pelo mesmo diretor da propaganda que abre a série atual da Folha, Júlio Xavier.

"Sutiã" e "Menino" seriam, segundo Olivetto, primos estilísticos -espécies do filo

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uma postura bem opinativa."

O diretor, que trabalhou na criação da série "Diretas" com os comparsas de W Gabriel Zellmeister, Ricardo Freire, Rodrigo Leão e Fábio Meneghini, diz que a escolha dessa tonalidade mais emotiva está ligada ao peso que as diretas têm na "memória afetiva" dos maiores de 20 e poucos anos -e na falta de significado que elas teriam para qualquer um com menos de 21 anos.

Este mesmo pêndulo, entre algo muito importante e presente e outro elemento que se perdeu no tempo, está por trás dos outros dois filmes da campanha.

O segundo, que estréia no domingo próximo (21/3), resgata a estética de propagandas da Folha como o próprio "Hitler" e "Collor Antes do Impeachment", filmes feitos só com imagens congeladas desses personagens, acompanhadas apenas da voz grave do locutor Ferreira Martins.

Também com retratos em branco e preto, o filme "Apóia" intercala fotos de alguém que "apoiou" com outro que "não apoiou". O time dos que defenderam as diretas tem Tom Jobim, Regina Duarte, Sócrates, FHC e Lula, entre outros. O do "não apoiou" traz políticos como Ademar Ghisi, Flávio Marcílio, Mário Andreazza.

"Não precisamos forçar a barra para mostrar em nosso filme que as pessoas não

lembram daqueles que foram contra as diretas. No entanto não existe um brasileiro que não lembre da cara dos que a defenderam", diz Olivetto.

A terceira propaganda da campanha "Folha/Diretas", com "première" marcada para 28 de março, também lida com o "obsoleto". "Invenções", dirigido por Andrés Bukowinski (de "Hitler" e todos da série), lembra que em 1984 não existia Viagra (com imagens de ovos de codorna), não havia celular (mostra um "orelhão"), nada de CD (com imagem de um LP) ou DVD (um velho projetor).

O locutor encerra com a mensagem "em 1984 não havia eleições diretas para presidente. E só havia um grande jornal brasileiro abertamente engajado na luta pelas eleições diretas", e com o "carimbo" "Folha, o jornal das diretas".

"É uma campanha que passa a gratidão da Folha com as diretas. Ela se mostra grata com o que o movimento representou para ela", conclui Olivetto.

Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1403200406.htm> acessado em 20/01/2014.

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Cada vez mais ativo economicamente, com dias de trabalho mais longos e aproveitando mais seus momentos de lazer. Esse é um dos retratos expostos pelo maior raio-X já feito para conhecer "Sua Excelência, o leitor", como era chamado pelo publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira (1912-2007).

Foi dele a ideia de pesquisar seu público, no começo da década de 1980. De lá para cá, houve nove levantamentos, todos realizados pelo Datafolha, nenhum tão amplo como o deste ano.

Durante três meses, cerca de 400 pesquisadores foram às ruas entrevistar mais de 7.000 pessoas, em sete diferentes estudos estatísticos.

O resultado é um painel detalhado sobre como se informam os brasileiros e sobre quem é o público da Folha nas suas várias plataformas: impressa, on-line, em vídeo, rádio, tablets e smartphones.

Todos reunidos, os brasileiros que leem a edição papel formariam a terceira cidade mais populosa do país, atrás apenas de SP e do Rio: são 6 milhões os que declaram acompanhar a Folha com alguma regularidade.

Outros 9 milhões apontam a Folha.com numa lista de sites que acessam. Somados, os