• Nenhum resultado encontrado

Jornalismo na Regeneração: construção da prevalência da notícia

Helena Lima

4. Jornalismo na Regeneração: construção da prevalência da notícia

Gráfico 1

Número aproximado de periódicos portugueses surgidos entre 1816 e 1908 por reinados

Fonte: produção própria a partir de dados da Porbase, Tengarrinha (2013) e outros autores (cf. bibliografia)

Os jornais Diário de Notícias e O Século são dois dos exemplos relevantes das transformações ocorridas em termos de desenvolvimento da imprensa noticiosa, ainda que a matriz editorial seja distinta e as intenções da criação de cada um deles, muito diferentes. O Diário de Notícias foi o primeiro jornal português que se pode identificar com o conceito atual de matutino de informação geral de conceção empresarial, enquanto que o Século foi lançado com o propósito claro de propaganda política em favor da causa republicana. A escolha deste estudo recai sobre estes dois títulos, dada a sua relevância em termos de difusão e qualidade, mas também porque ilustram bem a inclusão da lógica noticiosa, a partir de matrizes funda-cionais distintas.

O Diário de Notícias foi o primeiro jornal português bem-sucedido a surgir com os obje-tivos de sustentar a produção e difusão de notícias de interesse geral e dar lucro aos seus pro-motores por meio, sobretudo, da venda de espaço para publicidade e não tanto pelo produto das vendas nas bancas e das assinaturas. Lançado por Eduardo Coelho em sociedade com

1000 200300 400500 600700 800900 10001100 12001300 14001500 16001700 18001900 20002100 22002300 24002500 26002700 28002900 30003100 32003300 34003500 36003700

D. João VI

(1816-1820)

D. João VI

(1820-1826)

D. Pedro IV e D.

Maria II

(1826-1828)

D. Miguel (1828-1834)

D. Maria II

(1834-1853)

D. Pedro V

(1853-1861)

D. Luís (1861-1889)

D. Carlos (1889-1908)

Número de periódicos

Quintino Antunes, em 1864, dos jornais deste período, juntamente com o Jornal de Notícias, mantém ainda a sua edição diária.

Constituindo uma rutura com o modelo vigente, o DN distinguiu-se por não pretender ser voz pública de um partido, por não querer ser conotado com qualquer tendência parti-dária, nem ser um veículo de informação especializada. Sempre se notabilizou pela inde-pendência política, pelo carácter generalista dos seus conteúdos e pela implantação de um modelo de negócio jornalístico que não apenas assegura lucro aos investidores como tam-bém permite ao jornal gozar de independência. O DN não apenas mostrou que um projeto moderno, independente de jornalismo informativo generalista podia vingar no País como também que, para sobreviver, um grande jornal necessitava de possuir um modelo de negócio viável, assente nas receitas da publicidade mais do que nas vendas, e uma organização de tipo empresarial.

As notícias deste diário abarcavam um variadíssimo número de acontecimentos (e até de não-acontecimentos) do quotidiano e também notícias internacionais, incluindo política e economia, crime, sociedade, a vida cultural, etc. Sucediam-se umas às outras, sem gran-des preocupações de ordem ou hierarquia. Eram breves e escritas numa linguagem acessível, onde é notória a noção de lead. Em algumas delas, dão-se pistas para entender o fluxo nacio-nal e internacionacio-nal de notícias, como naquelas em que se indicia a consulta da folha oficial e de jornais estrangeiros.

Para o período aqui referenciado, 1900-1905, o DN manteve algumas das caracterís-ticas da linha editorial da sua fundação. O noticiário era diversificado, as temácaracterís-ticas, regra geral, idênticas, e a dimensão dos artigos era também tendencialmente curta. Contudo, o Diário de Notícias parece ter tido necessidade de mudar esta abordagem, uma vez que vai passar a incluir notícias de maior dimensão e um formato idêntico à reportagem, que podia ser acompanhada de gravuras. Apesar de as notícias breves serem muito variadas, nota-se uma preponderância nas notícias do agendamento político-institucional, análise financeira, corte, monarquia, etc.. A diversidade era dada pelas noticias locais, informação sobre o Porto e Coimbra e, com menos frequência, outras regiões do país. Notícias de crimes, julgamentos e outros fait-divers eram comuns.

Graficamente, o jornal não era muito interessante. Publicado com 12 colunas, a leitura não era fácil. As gravuras na capa limitavam-se a uma ilustração humorística, de fraca qua-lidade. Esta tendência foi patente nos números de 1900/1901, em que teve até períodos de pior imagem gráfica. A partir de 1902, há uma clara intenção de tornar a primeira página mais atraente. As gravuras são usadas na ilustração dos debates das cortes ou de outros atos pú-blicos. Em regra, eram incluídas as imagens dos oradores ou outros agentes da notícia, o que trouxe um maior dinamismo à agenda informativa. Incluem-se também muitas imagens fe-mininas, em que o tema é a moda.

A inclusão da gravura no DN pode ser também entendida como uma relação com o

valor-notícia e aqui, a diversidade temática parece ter acompanhado transversalmente as es-colhas da agenda diária. A título de exemplo, o diário noticiou as cerimónias fúnebres de Al-meida Garrett, com a gravura do seu retrato, bem como uma cronologia dos momentos mais relevantes da sua vida (Diário de Notícias, 3 de maio, 1903, p. 1). A notícia de uma homenagem a Eça de Queirós foi igualmente publicada com imagem (Diário de Notícias, 3 de março, 1902, p. 1). Estes acontecimentos foram tratados pelos dois jornais. Aqui em estudo.

As figuras da hierarquia social eram frequentemente notícia. Um acidente de charrete foi detalhadamente explicado:

Pelas nove horas e meia da manhã saiu de Sintra o Sr. Conde com sua filha D. Maria do Carmo Mello, em direção a Cascais.

(...)

Alegre e descuidosa guiava o cavalo da “charrette-pannier”, um belo veículo — um presente feito a D. Maria do Carmo por Sua majestade a rainha, que muito a estimava.

(…)

Era o Sr. Dr. Pinheiro que quanto à infeliz menina apenas pode confirmar o óbito, e que ao sr. Con-de prestou os primeiros socorros, no que foi auxiliado pelo sr. dr. António Lencastre, que casual-mente transitava no local

(Diário de Notícias, 21 de setembro, 1902, p. 1).

Das inúmeras notícias de figuras relevantes para este período, podemos destacar a morte da rainha Vitória de Inglaterra (Diário de Notícias, 23 de janeiro, 1901, p. 1). O jornal prestou homenagem à sua vida e obra, ilustrando-a com gravuras e follow-ups, nos dias se-guintes. O DN optou também por um efeito de composição ao explicar as linhas de sucessão e identificação dos membros da casa real britânica. Aliás, a cobertura mais relevante deste período é justamente a da visita do Rei Eduardo VII a Portugal e também aqui a informação acrescida dá esse efeito de composição. As páginas relativas a este acontecimento jornalísti-co são graficamente muito apelativas, repletas de gravuras e do valor atualidade. (Diário de Notícias, abril 1903)

O Diário de Notícias não publicava notícias apenas sobre as elites. Destacamos aqui uma notícia de sublevação social e um crime. “O Crime do Milharado” conta a história de crimino-sos (Diário de Notícias, 31 de janeiro, 1901, p. 1), que mataram três pessoas causando grande alvoroço na opinião pública: “não é menos certo que a prisão dos assassinos tem causado a maior alegria e satisfação em toda a gente” (Diário de Notícias, 31 de janeiro, 1901, p. 1). O jor-nal optou por seguir a informação detalhada da investigação policial: “Também averiguou a policia de Lisboa que o Faustino dos Santos, ao chegar a Lisboa se associara com o taberneiro António Jorge (…), a quem dera 30$000 para ficar interessado no negócio do vinho.” (Diário de Notícias, 31 de janeiro, 1901, p. 1) O taberneiro contou que o Faustino tinha muito dinheiro:

“levava 6 libras em ouro…” (Diário de Notícias, 31 de janeiro, 1901, p. 1) A notícia incluiu gra-vuras dos criminosos, tendo o DN feito atualização, durante três dias.

A 17 de março de 1903, o diário começa uma série de notícias sobre uma sublevação em Coimbra. Pelo texto, é também possível perceber que o DN tinha um correspondente na cidade. “Em virtude de serem exigidas licenças no mercado de D. Pedro pelos fiscais dos impostos, houve hoje ali uma “greve” exceto pelos vendedores de carne e peixe.” (Diário de Notícias, 17 de março de 1903, p. 1). O conflito agravou-se e no número seguinte lia-se: “Os acontecimentos de Coimbra assumiram tal importância e gravidade, como não há memória entre os mais velhos.” (Diário de Notícias, 18 de março de 1903, p.1) No dia 19 o DN já noticiava a reposição da paz, e incluía gravuras dos retratos dos agentes da autoridade. A publicação de gravuras de pessoas envolvidas e follow-up nos dias seguintes em acontecimentos deste tipo revelam uma abordagem noticiosa moderna, comum já nos jornais deste período. Esta forma de noticiar foi desenvolvida em diferentes temáticas de sociedade, crime, política, etc..

O lançamento do diário O Século, em junho de 1880 obedeceu a uma matriz editorial que se enraíza na linha do jornalismo político-noticioso dominante em Portugal, para aque-le período. Na amostra aqui estudada, podem ser considerados dois momentos, a partir das características editoriais detetadas. Entre 1880-1896 o jornal segue o processo de afirmação do projeto republicano, sendo o seu diretor Sebastião Magalhães Lima. Com as mudanças ocorridas na propriedade da empresa, José Joaquim da Silva Graça, tornou-se o sócio maiori-tário, sucedendo a Magalhães Lima. A nova direção acabaria por promover uma orientação editorial mais abrangente, capaz de agradar a diversos tipos de leitores. O jornal denotou também novos investimentos, onde se incluem novos suplementos, edições especiais e fora do âmbito do estudo, o lançamento de outras publicações. Esta administração acabaria por construir uma nova matriz, transformando o periódico num grande órgão de informação, embora sempre mantendo a orientação republicana. É neste período da viragem do século que o cabeçalho começa a ostentar: “o jornal de maior circulação em Portugal” (O Século, 1 de janeiro 1900, p. 1).

Nos exemplares estudados nesta amostra, a variedade noticiosa é uma característica transversal. Nos primeiros anos a informação patente na primeira página confere um grande valor notícia às temáticas políticas, internacional e demais temas de relevância, como econo-mia e editoriais de análise do momento político. Da agenda noticiosa, podem-se destacar os vários números sobre as eleições de dezembro de 1887. Este tema foi tratado sem qualquer preocupação de isenção. Toda a capa apelava ao voto, com o título a toda página “À urna pela lista republicana” (O Século, 6 de março 1887, p. 1), seguida de uma série de notícias, com subtítulos onde diversas temáticas tratadas segundo a perspetiva republicana, como “Aviso aos leitores” (O Século, 6 de março 1887, p. 1), “O caso Gaffarel” Ibidem ou “Galopinagem” (O Século, 6 de março 1887, p. 1). Este tipo de agendamento foi repetido noutros números, nas eleições do ano seguinte.

O noticiário internacional deste período seguiu uma orientação do mesmo tipo. As no-tícias dos regimes monárquicos eram dadas em tom crítico, enquanto que a França, uma re-pública, além de ser muitas vezes chamada à capa, era tratada com cores mais favoráveis. No número de 4 de dezembro, 1887, a primeira página tratava do resultado da eleição: “O novo presidente da República Francesa” (O Século, 4 de dezembro 1887, p. 1), com os resultados em subtítulo, como se de um lead se tratasse. O tom apologético está presente em todo o artigo.

Apesar das críticas ao regime, a França, segundo O Século: “acaba mais uma vez de mostrar o seu patriotismo e o desinteresse pessoal de cada um dos seus membros. (…). Registamos com o mais vivo júbilo esta última e incontestável demonstração da força da República.” (O Século, 4 de dezembro 1887, p. 1)

A chama republicana surgia em artigos anticlericais, mas também em notícias de socie-dade. Tal é o caso da Febre-amarela e as medidas preventivas tomadas nesse sentido. Em 11 de julho de 1887, o jornal escreve criticamente sobre o furo da quarentena em relação a um navio chegado do Brasil. A crítica à falta de cumprimento dos serviços públicos toca temas como o policiamento, o crime, a saúde pública, e embora reportando os factos das notícias há sempre o enquadramento das falhas do sistema politico ou administrativo.

Com a passagem do jornal para a direção de Silva Graça, a transformação mais notável é a inclusão da reportagem acompanhada de ilustrações. Claramente, são as edições domi-nicais que compreendem a maioria dos assuntos “pintados” com gravuras. As temáticas são muito diversas. Um dos primeiros exemplos é “O serviço de incêndios no Porto” (O Século, 5 de janeiro 1895, p. 3), que, curiosamente, é publicado na página 3. Esta reportagem tem gran-de valor notícia, dado o grangran-de número gran-de incêndios urbanos registados e a pouca capacida-de capacida-de resposta das corporações.

As grandes reportagens correspondem a excelentes composições de texto e gravura sobre temas internacionais, quer ilustrativos de realidades geográficas diferentes, quer de agenda de atualidade como a Guerra dos Boers ou Guerra dos Boxers. Mas as gravuras foram incluídas noutros acontecimentos, quer de soft-news, quer de atualidade como crimes ou incêndios.

A partir de 1896, O Século publica mais notícias de “interesse humano”. Os crimes que envolvem emoções são alvo de tratamento mais cuidado e outras temáticas de sociedade fa-zem também a sua aparição. Esta orientação editorial passa a ser a regra até à viragem do século, o que de alguma forma representa a adequação do jornal aos tempos modernos. As notícias de criminalidade são uma contante, com evidente domínio dos crimes passionais, descritos com profusão de pormenores, apresentados em follow-ups, com atualização e ele-mentos explicativos. Destas, uma temática de internacional apresenta um apelo emotivo evi-dente. Em ”Carta de Paris”, o correspondente do jornal conta que: “estão expostas sobre as pedras de mármore da Morgue os cadáveres de duas meninas, que foram encontradas nas proximidades da ponte de Suresnes, no Sena.” (O Século, 10 de abril 1895, p. 1). A notícia é ilustrada com duas gravuras das bebés.

Outra das novidades em termos noticiosos são os destaques de figuras públicas, fora do círculo político. O diário fez um follow-up sobre uma senhora da sociedade, a escritora Juliette Adam, que visitou Lisboa em abril de 1895. Em 15 de abril o jornal conta que a senhora foi recebida por jornalistas e escritores, entre eles Magalhães Lima. O texto conta com por-menores as figuras da sociedade lisboeta que estiveram presentes. Para além destas notícias de atualidade e atividades de lazer, este diário fez edições de homenagem a personalidades como João de Deus, Eça de Queirós e Elias Garcia.

Conclusões

Em conclusão, talvez se possa dizer que o poder da imprensa política combativa, românti-ca e de opinião prevaleceu ao longo de toda a centúria. A preromânti-cariedade dos jornais foi outro dos elementos transversais, dadas as fragilidades na captação de públicos, pelas razões apontadas.

O combate político levado a cabo pela imprensa de Oitocentos acompanhou, mas foi igualmen-te parigualmen-te ativa nas grandes clivagens políticas, sendo que a sua ação radica, intrinsecamenigualmen-te, na legislação sobre liberdade de pensamento e expressão iniciada com o Vintismo.

Com as transformações sociais e económicas registadas na segunda metade do século XIX, o jornalismo português tendeu a evoluir no sentido de uma imprensa mais noticiosa e de foco informativo, em que o Diário de Noticias representa o ponto de viragem. No final da centúria, o estudo do conteúdo noticioso do DN e O Século ilustra a viragem para uma agen-da mais focaagen-da na factualiagen-dade e em estratégias editoriais mais apelativas, capazes de atrair públicos mais amplos.

Referências bibliográficas

Alves, J. A. S. (2005). O poder da comunicação. Casa das Letras.

Alves, J. A. S. (2013). Glória, memória e mito: o periodismo vintista (1820-1823). Media XXI.

Alves, J. A. S. (2018). O periodismo político da pós-Vilafran-cada ao Setembrismo (1824-1836): um mundo cativante e multifacetado. Media XXI.

Cunha, A. (1941a). Elementos para a história da imprensa periódica portuguesa (1641-1821). Separata das Memó-rias da Academia das Ciências de Lisboa, classe Le-tras, 4. Academia das Ciências de Lisboa.

Cunha, A. (1941b). Jornalismo nacional: das malogradas as-sociações de imprensa á alvitrada Ordem dos Jornalistas Portugueses. Separata do Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas, 2, junho, 1941.

Diário de Notícias, 23 de janeiro, 1901 Diário de Notícias, 31 de janeiro, 1901 Diário de Notícias, 3 de março, 1902 Diário de Notícias, 21 de setembro, 1902 Diário de Notícias, 17 de março de 1903 Diário de Notícias, 18 de março de 1903 Diário de Notícias, 13 abril, 1903 Diário de Notícias, 3 de maio, 1903

Lima, H. (2017). A evolução editorial do Jornal de Notícias e a inclusão de elementos de jornalismo popular. Re-vista Portuguesa de História da Comunicação, 1.

Lima, H. (2012). A imprensa portuense e os desafios da mo-dernização. Livros Horizonte.

O Século, 6 de março, 1987 O Século, 11 de julho de 1887 O Século, 4 de dezembro, 1887 O Século, 5 de janeiro, 1895 O Século, 10 de abril, 1895 O Século, 1 de janeiro, 1900

Saraiva, A. J. & Lopes, Ó. (1979). História da literatura por-tuguesa. 11ª edição. Porto Editora.

Sousa, J. P. (2008a). Uma história breve do jornalismo no Ocidente. In J. P. Sousa (org.), Jornalismo: história, teo-ria e metodologia da pesquisa (pp. 12-92). Edições Uni-versidade Fernando Pessoa.

Sousa, J. P. (2008b). História do jornalismo em Portugal até ao 25 de Abril de 1974. In J. P. Sousa (org.), Jorna-lismo: história, teoria e metodologia da pesquisa (pp. 93-118). Edições Universidade Fernando Pessoa.

Sousa, J. P. (2017). A imprensa portuguesa durante a Mo-narquia: das origens a 1910. In J. P. Sousa, Jorge Pedro, H. Lima, A. Hohlfeldt & M. Barbosa (orgs.), Uma histó-ria da imprensa lusófona. Portugal (pp. 13-210). Media Sousa, J. P. (2017). Veja! Nas origens do jornalismo iconográ-XXI.

fico em Portugal: um contributo para uma história das revistas ilustradas portuguesas (1835-1914). Media XXI.

Sousa, J. P. (2018a). Eduardo Coelho e a fundação do Diário de Notícias. In J. P. Sousa (org.), Notícias em Portugal: estudos sobre a imprensa informativa (séculos XVI-XX) (pp. 163-192). Livros ICNOVA — Instituto de Comunicação da Nova

Sousa, J. P. (2018b). O jornalismo político português em Oitocentos: notas biográficas e jornalísticas sobre An-tónio Rodrigues Sampaio. In J. P. Sousa (org.), Notícias em Portugal: estudos sobre a imprensa informativa (sécu-los XVI-XX) (pp. 103-140). Livros ICNOVA — Instituto de Comunicação da Nova.

Tengarrinha, J. (1965). História da imprensa periódica por-tuguesa. Portugália.

Tengarrinha, J. (1974). A oratória e o jornalismo no Ro-mantismo, in Estética do Romantismo em Portugal. 1º Colóquio. Lisboa, 1970. Grémio Literário/Centro de Estudos do Século XIX do Grémio Literário.

Tengarrinha, J. (1984). Imprensa. In J. Serrão (dir.), Dicio-nário de história de Portugal. Vol. 3 (pp. 266-272). Fi-gueirinhas.

Tengarrinha, J. (1989). História da imprensa periódica por-tuguesa. 2ª edição revista e aumentada. Caminho.

Tengarrinha, J. (1993). Da liberdade mitificada à liberdade subvertida. Edições Colibri.

Tengarrinha, J. (2006). Imprensa e opinião pública em Por-tugal. MinervaCoimbra.

Tengarrinha, J. (2013). Nova história da imprensa portugue-sa: das origens a 1865. Temas e Debates / Círculo de Leitores.

Vasconcelos, A. A. T. de (1859). O Sampaio da Revolução de Setembro. s/n.