PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
• QUALQUER INFRAÇÃO QUE TENHA PENA
MÁXIMA DE 2 ANOS é considerada de menor
potencial ofensivo e, por tal razão, segue a lei
dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9.099/95), e tem o procedimento SUMARÍSSIMO
PROCEDIMENTOS
definição do procedimento
• Exceção: Lei Maria da Penha
• (Lei 11.340/06 - Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995)
PROCEDIMENTO sumaríssimo • Principais características: • - Oralidade • - Informalidade • - Economia processual • - Celeridade
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Competência:
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• A seqüência dos atos no procedimento dos
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Termo circunstanciado (TC) • Características
PROCEDIMENTO sumaríssimo • Audiência preliminar • Características • Incidentes • - não intimação • - não comparecimento • - composição civil
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• - transação penal
(primariedade, 5 anos sem transação e circunstâncias judiciais favoráveis)
(Súmula vinculante 35: “A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e,
descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante
oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial”.
PROCEDIMENTO sumaríssimo
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Oferecida a denúncia ou mantida a queixa:
audiência para defesa preliminar e possibilidade de recebimento ou não e suspensão condicional do processo
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Suspensão Condicional do processo • - pena mínima de 1 ano
• - suspensão de 2 a 4 anos • - não condenação
• - demais condições do sursis (art. 77 do CP)
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Condições:
• - reparação do dano (salvo a impossibilidade)
• - proibição de frequentar determinados lugares • - proibição de ausentar-se da comarca
• - comparecimento mensal em juízo • - outras condições (judiciais)
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Se não ocorrer a suspensão: aplicabilidade do
art. 394 §4º do CPP:
• “as disposições dos artigos 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Observações sobre o procedimento: • - não há citação por edital
• - número de testemunhas: doutrina • - Não cabe RESE
• - Apelação (art. 82): prazo de 10 dias
(interposição e razões juntas)
• - Embargos de declaração (art. 83): prazo de 5 dias e interrompe o prazo para apelação
Lei 9.099/95
• Regra acerca da ação penal o crime de lesão
corporal leve e da lesão corporal culposa: art. 88 da Lei 9.099/95
ESTATUTO DO
• A Lei 10.826/03 trata do “Estatuto do Desarmamento”
• Além de todas as regras referentes a armas
(quem concede licenças, quem pode portar, etc), o Estatuto também prevê crimes. A saber:
Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em
desacordo com determinação legal ou
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de
trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:
(Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa)
Omissão de cautela
Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou
pessoa portadora de deficiência mental se
apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
(Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa)
Incorrerá nas mesmas penas proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia
Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
(Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa)
Embora o Estatuto do Desarmamento trate esse crime como inafiançável (parágrafo único do art.
14), a Lei 12.403/11 alterou o CPP e possibilitou a
fiança para esse crime e pela Adin 3.112-1 o STF considerou inconstitucional esse dispositivo
Disparo de arma de fogo
Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa
conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:
(Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa)
OBS: pela mesma Adin 3.112-1 o STF considerou inconstitucional a inafiançabilidade deste crime
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
(Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa)
Equiparações (incorrendo na mesma pena quem):
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou
qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato;
II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de
uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar; IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que
gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo.
Atenção:
Esse crime passou a ser considerado hediondo, incluído na lei 8.072/90
Comércio ilegal de arma de fogo
Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar,
remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
(Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa)
1. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de
prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência.
2. a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso
Tráfico internacional de arma de fogo
Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:
(Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa)
OBS: a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito
Observações Gerais
1. Excetuando-se os crimes de Posse (art. 12) e
omissão de cautela (art. 13) os demais crimes terão pena aumentada pela metade se forem praticados pelos seguintes órgãos ou empresas:
I – os integrantes das Forças Armadas;
II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal;
III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei;
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes,
quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº 10.867, de 2004)
V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de
Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos
no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; (segue)
VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;
VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei;
IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades
esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental.
X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.
XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da
União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de
regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.
2. Embora a lei (art. 21) mencione a
insuscetibilidade de liberdade provisória para alguns crimes do Estatuto do Desarmamento, o STF, julgando a Adin 3.112-1, julgou esse
dispositivo inconstitucional.
APELAÇÃO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal*
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal* da Comarca de ...
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal* da Comarca de ...
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o condenou, da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o condenou, da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do art. 593, I do CPP*.
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o condenou, da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do art. 593, I do CPP*.
Outrossim, requer que as razões inclusas seja encaminhadas ao E. Tribunal de Justiça* de ...
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o
condenou, da mesma interpor RECURSO DE
APELAÇÃO, nos termos do art. 593, I do CPP*.
Outrossim, requer que as razões inclusas seja encaminhadas ao E. Tribunal de Justiça* de ...
Termos em que
Pede deferimento. Local, data
Advogado(a) OAB ...
RAZÕES DE APELAÇÃO Apelante: Fulano
RAZÕES DE APELAÇÃO Apelante: Fulano
Apelada: Justiça Pública
Egrégio Tribunal de Justiça* Colenda Câmara Doutos Julgadores
Fatos
Direito
Pedido
Pedido
Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para
Pedido
Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para absolver o Apelante*,
Pedido
Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para absolver o Apelante*, nos termos do art. 386, inc. ... do CPP*
Pedido
Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para absolver o Apelante*, nos termos do art. 386, inc. ... do CPP*, como medida de justiça.
Pedido
Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para absolver o Apelante*, nos termos do art. 386, inc. ... do CPP*, como medida de justiça.
Local, data. Advogado (a) OAB ...