PÓS GRADUAÇÃO – PENAL E
PROCESSO PENAL
Legislação e Prática – aula 5
• A Lei das Contravenções Penais é o decreto-lei 3.688/41, que dispõe acerca de infrações
menos graves (crime anão)
• A LCP é dividida em parte geral e parte
especial (tal qual o Código Penal), seguindo as regras do CP, mas com algumas
diferenciações:
• Erro de Direito - No caso de ignorância ou de
errada compreensão da lei, quando
escusáveis, a pena pode deixar de ser aplicada (perdão judicial)
• Tentativa não punível
• Ação ou omissão voluntária para a
caracterização - Por voluntariedade devemos
entender a ação livre de coação,
independente de estar ela voltada para um fim específico
• Ação Penal Pública Incondicionada
• Pena de Prisão Simples e/ou Multa
• Regimes semiaberto e aberto - colônias
agrícolas, industriais ou estabelecimentos similares e liberdade diurna e recolhimento em período noturno em casa de albergado, respectivamente.
• Trabalho é facultativo, quando a pena não for superior a 15 dias (Norma não recepcionada
pela CF)
• Cumprimento não superior a 5 anos (CP é de
30 anos)
• Conversão de multa em prisão - com a
alteração do Código Penal (art. 51 com a redação dada pela Lei 9.268/1996) o
descumprimento do pagamento da pena de multa enseja a execução fiscal do condenado e não mais a prisão. A mesma regra se aplica, portanto, às Contravenções Penais, operando-se a novatio legis in mellius
• Penas acessórias:
- a incapacidade temporária para profissão ou atividade, cujo exercício dependa de habilitação especial, licença ou autorização do poder público, pelo período de um mês a dois anos, se a infração foi cometida com abuso de profissão ou atividade ou com infração a dever de ofício, e a suspensão
dos direitos políticos, enquanto durar a execução da pena ou a medida de segurança detentiva.
Contravenções Referentes à Pessoa
• Fabrico, comércio ou detenção de armas e munição
• Fabricar, importar, exportar, ter em depósito ou vender, sem permissão da autoridade,
arma ou munição
• Porte de arma
• Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da
autoridade.
• Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, quem, possuindo arma ou munição:
• a) deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o determina;
• b) permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no manejo de arma a
tenha consigo;
• c) omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere facilmente alienado,
menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la.
• Anúncio de meio abortivo
• Anunciar processo, substância ou objeto destinado a provocar aborto
• Via de fato
• Praticar vias de fato contra alguém.
• Internação irregular em estabelecimento psiquiátrico
• Receber em estabelecimento psiquiátrico, e nele internar, sem as formalidades legais, pessoa apresentada como doente mental.
(segue)
• Aplica-se a mesma pena a quem deixa de
comunicar a autoridade competente, no prazo legal, internação que tenha admitido, por motivo de urgência, sem as formalidades legais.
• Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa aquele que, sem observar as prescrições legais, deixa retirar-se ou despede de estabelecimento psiquiátrico pessoa nele,
internada.
• Indevida custódia de doente mental
• Receber e ter sob custódia doente mental, fora do caso previsto no artigo anterior, sem autorização de quem de direito
Contravenções Referentes ao
Patrimônio
• Instrumento de emprego usual na prática de furto
• Fabricar, ceder ou vender gazua ou
instrumento empregado usualmente na prática de crime de furto
• Posse não justificada de instrumento de emprego usual na prática de furto
• Ter alguém em seu poder, depois de condenado, por crime de furto ou roubo, ou enquanto sujeito à liberdade vigiada ou quando conhecido como vadio ou mendigo, gazuas, chaves falsas ou
alteradas ou instrumentos empregados
usualmente na prática de crime de furto, desde que não prove destinação legítima
• Violação de lugar ou objeto
• Abrir alguém, no exercício de profissão de
serralheiro ou ofício análogo, a pedido ou por incumbência de pessoa de cuja legitimidade não se tenha certificado previamente,
fechadura ou qualquer outro aparelho destinado à defesa de lugar ou objeto
Contravenções Referentes à
Incolumidade Pública
• Desabamento de construção
• Provocar o desabamento de construção ou, por erro no projeto ou na execução, dar-lhe causa.
• Perigo de desabamento
• Omitir alguém a providência reclamada pelo estado ruinoso de construção que lhe
pertence ou cuja conservação lhe incumbe.
• Omissão de cautela na guarda ou condução de animais
• Deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente, ou não guardar com a devida cautela animal perigoso.
(segue)
• Incorre na mesma pena quem:
• a) na via pública, abandona animal de tiro, carga ou corrida, ou o confia à pessoa
inexperiente;
• b) excita ou irrita animal, expondo a perigo a segurança alheia;
• c) conduz animal, na via pública, pondo em perigo a segurança alheia
• Falta de habilitação para dirigir veículos
• Dirigir, sem a devida habilitação, veículo na via pública, ou embarcação a motor em águas
públicas.
Súmula 720 do Supremo Tribunal Federal: “O
artigo 309 do Código de Trânsito Brasileiro, que reclama decorra do fato perigo de dano,
derrogou o art. 32 da Lei das Contravenções
Penais no tocante à direção sem habilitação em vias terrestres”
• Direção não licenciada de aeronave
• Dirigir aeronave sem estar devidamente licenciado
• Direção perigosa de veículo na via pública
• Dirigir veículos na via pública, ou embarcações em águas públicas, pondo em perigo a
segurança alheia
• Abuso na prática da aviação
• Entregar-se na prática da aviação, a acrobacias ou a voos baixos, fora da zona em que a lei o permite, ou fazer descer a aeronave fora dos lugares destinados a esse fim
• OBSERVAÇÃO:
• O Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei
7.565/1986), bem como o Regulamento de Tráfego Aéreo, trata do espaço aéreo
brasileiro e da possibilidade de fazer acrobacias e voos baixos.
• Não respeitadas essas regras, configura-se a contravenção.
• Sinais de perigo
• Deixar de colocar na via pública, sinal ou obstáculo, determinado em lei ou pela autoridade e destinado a evitar perigo a transeuntes.
(segue)
• Incorre na mesma pena quem:
• a) apaga sinal luminoso, destrói ou remove sinal de outra natureza ou obstáculo
destinado a evitar perigo a transeuntes;
• b) remove qualquer outro sinal de serviço público.
• Arremesso ou colocação perigosa
• Arremessar ou derramar em via pública, ou em lugar de uso comum, ou do uso alheio, coisa que possa ofender, sujar ou molestar alguém.
(segue)
• Na mesma pena incorre aquele que, sem as devidas cautelas, coloca ou deixa suspensa coisa que, caindo em via pública ou em lugar de uso comum ou de uso alheio, possa
ofender, sujar ou molestar alguém
• Emissão de fumaça, vapor ou gás
• Provocar, abusivamente, emissão de fumaça, vapor ou gás, que possa ofender ou molestar alguém
Contravenções Referentes à Paz
Pública
• Associação secreta
• Participar de associação de mais de cinco
pessoas, que se reúnam periodicamente, sob compromisso de ocultar à autoridade a
existência, objetivo, organização ou administração da associação
(segue)
• Na mesma pena incorre o proprietário ou ocupante de prédio que o cede, no todo ou em parte, para reunião de associação que saiba ser de caráter secreto.
• Cabe Perdão judicial, quando lícito o objeto da associação.
• OBSERVAÇÃO:
• A Constituição Federal de 1988 consagrou a liberdade de associação em seu art. 5.º,
incisos XVIII, XIX e XX, e para uma grande
parte da doutrina essa contravenção não foi recepcionada pelo texto constitucional.
• Provocação de tumulto. Conduta inconveniente
• Provocar tumulto ou portar-se de modo inconveniente ou desrespeitoso, em
solenidade ou ato oficial, em assembleia ou espetáculo público, se o fato não constitui infração penal mais grave.
• Falso alarma
• Provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto
• Perturbação do trabalho ou do sossego alheios
• Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios:
• I – com gritaria ou algazarra,
• II –exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
(segue)
• III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
• IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.
Contravenções Referentes à Fé Pública
• Recusa de moeda de curso legal
• Recusar-se a receber, pelo seu valor, moeda de curso legal no país
• Imitação de moeda para propaganda
• Usar, como propaganda, de impresso ou objeto que pessoa inexperiente ou rústica possa confundir com moeda
• Simulação da qualidade de funcionário
• Fingir-se funcionário público
• Uso ilegítimo de uniforme ou distintivo
• Usar, publicamente, de uniforme, ou distintivo de função pública que não exerce; usar,
indevidamente, de sinal, distintivo ou
denominação cujo emprego seja regulado por lei.
Contravenções Relativas à Organização
do Trabalho
• Exercício ilegal de profissão ou atividade
• Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as
condições a que por lei está subordinado o seu exercício
• Exercício ilegal do comércio de coisas antigas e obras de arte
• Exercer, sem observância das prescrições
legais, comércio de antiguidades, de obras de arte, ou de manuscritos e livros antigos ou
raros
• Matrícula ou escrituração de indústria ou profissão
• Infringir determinação legal relativa à
matrícula ou à escrituração de indústria, de comércio, ou de outra atividade
Contravenções Referentes à Política de
Costumes
• Estabelecer ou explorar jogo de azar em lugar público ou acessível ao público,
mediante o pagamento de entrada ou sem ele.
(segue)
• A pena é aumentada de um terço, se existe entre os empregados ou participa do jogo pessoa menor de dezoito anos.
• Incorre na pena de multa, quem é encontrado a participar do jogo, como ponteiro ou
apostador.
• Consideram-se, jogos de azar:
• a) o jogo em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmente da sorte;
• b) as apostas sobre corrida de cavalos fora de hipódromo ou de local onde sejam autorizadas;
• c) as apostas sobre qualquer outra competição esportiva.
• Equiparam-se, para os efeitos penais, a lugar acessível ao público:
• a) a casa particular em que se realizam jogos de azar, quando deles habitualmente participam pessoas que não sejam da família de quem a ocupa;
• b) o hotel ou casa de habitação coletiva, a cujos
hóspedes e moradores se proporciona jogo de azar;
• c) a sede ou dependência de sociedade ou associação, em que se realiza jogo de azar;
• d) o estabelecimento destinado à exploração de jogo de azar, ainda que se dissimule esse destino.
• Importunação ofensiva ao pudor
• Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor.
• Embriaguez
• Apresentar-se publicamente em estado de
embriaguez, de modo que cause escândalo ou ponha em perigo a segurança própria ou alheia
• Bebidas alcoólicas
• Servir bebidas alcoólicas:
• I – a menor de dezoito anos;
• II – a quem se acha em estado de embriaguez;
• III – a pessoa que o agente sabe sofrer das faculdades mentais;
• IV – a pessoa que o agente sabe estar judicialmente proibida de frequentar lugares onde se consome
bebida de tal natureza.
• Perturbação da tranquilidade
• Molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável.
Contravenções Referentes à
Administração Pública
• Omissão de comunicação de crime
• Deixar de comunicar à autoridade competente:
• I – crime de ação pública, de que teve
conhecimento no exercício de função pública, desde que a ação penal não dependa de
representação; (segue)
• II – crime de ação pública, de que teve
conhecimento no exercício da medicina ou de outra profissão sanitária, desde que a ação
penal não dependa de representação e a comunicação não exponha o cliente a
procedimento criminal.
• Inumação ou exumação de cadáver
• Inumar ou exumar cadáver, com infração das disposições legais.
• Recusa de dados sobre a própria identidade ou qualificação
• Recusar à autoridade, quando por esta,
justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade,
estado, profissão, domicílio e residência.
fim
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL –
JECRIM
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
• QUALQUER INFRAÇÃO QUE TENHA PENA
MÁXIMA DE 2 ANOS é considerada de menor
potencial ofensivo e, por tal razão, segue a lei
PROCEDIMENTOS
definição do procedimento
• Exceção: Lei Maria da Penha
• (Lei 11.340/06 - Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Competência:
PROCEDIMENTO sumaríssimo
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Termo circunstanciado (TC)
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• - transação penal
(primariedade, 5 anos sem transação e circunstâncias judiciais favoráveis)
(Súmula vinculante 35: “A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e,
descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante
PROCEDIMENTO sumaríssimo
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Oferecida a denúncia ou mantida a queixa:
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Suspensão Condicional do processo
• - pena mínima de 1 ano
• - suspensão de 2 a 4 anos
• - não condenação
• - demais condições do sursis (art. 77 do CP)
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Condições:
• - reparação do dano (salvo a impossibilidade)
• - proibição de frequentar determinados lugares
• - proibição de ausentar-se da comarca
• - comparecimento mensal em juízo
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Se não ocorrer a suspensão: aplicabilidade do art. 394 §4º do CPP:
• “as disposições dos artigos 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não
PROCEDIMENTO sumaríssimo
• Observações sobre o procedimento:
• - não há citação por edital
• - número de testemunhas: doutrina
• - Não cabe RESE
• - Apelação (art. 82): prazo de 10 dias (interposição e razões juntas)
Lei 9.099/95
• Regra acerca da ação penal o crime de lesão corporal leve e da lesão corporal culposa: art. 88 da Lei 9.099/95
ESTATUTO DO
• A Lei 10.826/03 trata do “Estatuto do Desarmamento”
• Além de todas as regras referentes a armas
Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em
desacordo com determinação legal ou
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de
trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:
Omissão de cautela
Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou
pessoa portadora de deficiência mental se
apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
(Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa)
Incorrerá nas mesmas penas proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
(Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa)
Embora o Estatuto do Desarmamento trate esse crime como inafiançável (parágrafo único do art.
14), a Lei 12.403/11 alterou o CPP e possibilitou a
Disparo de arma de fogo
Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa
conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:
(Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa)
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
(Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa)
Equiparações (incorrendo na mesma pena quem):
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou
qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato;
II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de
uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar; IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que
gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e
Atenção:
Comércio ilegal de arma de fogo
Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar,
remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
(Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa)
1. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de
prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência.
2. a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso
Tráfico internacional de arma de fogo
Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:
(Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa)
Observações Gerais
1. Excetuando-se os crimes de Posse (art. 12) e
omissão de cautela (art. 13) os demais crimes terão pena aumentada pela metade se forem praticados pelos seguintes órgãos ou empresas:
I – os integrantes das Forças Armadas;
II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal;
III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei;
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes,
quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº 10.867, de 2004)
V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de
Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos
VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;
VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei;
IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades
esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental.
X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.
XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da
União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de
regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.
2. Embora a lei (art. 21) mencione a
insuscetibilidade de liberdade provisória para alguns crimes do Estatuto do Desarmamento, o STF, julgando a Adin 3.112-1, julgou esse
dispositivo inconstitucional.
APELAÇÃO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal* da Comarca de ...
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o condenou, da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do art. 593, I do CPP*.
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. sentença que o
condenou, da mesma interpor RECURSO DE
APELAÇÃO, nos termos do art. 593, I do CPP*.
Outrossim, requer que as razões inclusas seja encaminhadas ao E. Tribunal de Justiça* de ...
Termos em que
Pede deferimento. Local, data
RAZÕES DE APELAÇÃO Apelante: Fulano
RAZÕES DE APELAÇÃO Apelante: Fulano
Apelada: Justiça Pública
Fatos
Direito
Pedido
Pedido
Pedido
Pedido
Pedido
Pedido
Diante do exposto, requer que seja dado provimento à apelação para absolver o Apelante*, nos termos do art. 386, inc. ... do CPP*, como medida de justiça.
Ações de Impugnação
revisão criminal
Ações de Impugnação
revisão criminal
• Após o trânsito em julgado da sentença
condenatória, o condenado por si só ou por advogado e seus ascendentes,
Ações de Impugnação
revisão criminal
• A revisão só cabe em favor do réu, nunca em favor da sociedade
Ações de Impugnação
revisão criminal
Ações de Impugnação
revisão criminal
Ações de Impugnação
revisão criminal
• quando a sentença condenatória for
contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos;
• quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos;
• quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou
Modelo de Revisão Criminal - endereçamento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO
Modelo de Revisão Criminal - endereçamento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO
Modelo de Revisão Criminal - endereçamento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR
DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO
Modelo de Revisão Criminal - endereçamento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR
DESEMBARGADOR FEDERAL PRESIDENTE DO
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA __
Modelo de Revisão Criminal – preâmbulo
Modelo de Revisão Criminal - pedido
DO PEDIDO
Pelo do exposto, requer seja julgada procedente a presente revisão criminal para ABSOLVER* o
Revisionando*, nos termos do artigo 686 do Código de Processo Penal, como medida de Justiça.
Local, data OAB ...
Ações de Impugnação
Hc
• Também o “Habeas corpus” não é um recurso
• É uma ação de impugnação, uma ação popular constitucional, é, enfim, um remédio
Ações de Impugnação
Hc
• Cabe “HC” nos dias atuais quando a pessoa
Ações de Impugnação
Hc
• A pessoa a quem se destina o “Habeas
corpus” é chamada de paciente (aquele que
Ações de Impugnação
Hc
Ações de Impugnação
Hc
• Antigamente se falava em “Autoridade
coatora” que cometesse abuso e prejudicasse o direito de “ir e vir” do paciente
• Mas, atualmente, cabe “Habeas corpus” também da ilegalidade praticada ferindo
Ações de Impugnação
Hc
* O CPP fixa que se considerará a coação ilegal
Ações de Impugnação
Hc
• quando não houver justa causa para o ato;
• quando alguém estiver preso por mais tempo do que a lei determina;
• quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
Ações de Impugnação
Hc
• quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
• quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei autoriza
• quando o processo for manifestamente nulo;
Ações de Impugnação
Hc
Ações de Impugnação
Hc
• preventivo (se houver uma ameaça de coação)
Modelo de HC - endereçamento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO
Modelo de HC - endereçamento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO
Modelo de HC - endereçamento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR
DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO
Modelo de HC - endereçamento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR
DESEMBARGADOR FEDERAL PRESIDENTE DO
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA __
Modelo de HC - endereçamento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ____*
Modelo de HC – preâmbulo
Modelo de HC - pedido
DO PEDIDO
Pelo do exposto, requer a concessão de liminar para _________, e, após a vinda das informações e
manifestação do Ministério Público a concessão da ordem para __________ , nos termos dos artigos 647 e 648, inciso (escolher) do Código de Processo Penal, como medida de Justiça.