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O pagamento dos tributos e contribuições federais devidos na importação de mercadorias, bem assim dos demais valores exigidos em decorrência da aplicação de direitos antidumping, compensatórios ou de salvaguarda, será efetuado no ato do registro da respectiva DI, ou da sua retificação se efetuada no curso do despacho aduaneiro, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) eletrônico, mediante débito automático em conta corrente bancária, em agência habilitada de banco integrante da rede arrecadadora de receitas federais (art. 11 da IN SRF nº 680/2006).

Para a efetivação do débito, o declarante deverá informar, no ato da solicitação do registro da DI, os códigos do banco e da agência e o número da conta corrente. Não há obrigatoriedade do pagamento dos tributos, por intermédio de débito automático, ser na conta bancária do próprio importador, pois os tributos são debitados automaticamente na conta corrente indicada pelo importador na DI. Na importação por conta e ordem de terceiros os tributos podem ser debitados na conta do adquirente.

Entretanto, quanto ao lançamento dos tributos aduaneiros, a doutrina é praticamente unânime ao afirmar que ocorre na modalidade por homologação, previsto no artigo 150 do CTN.

Quanto ao momento em que ocorre a homologação do lançamento, a normativa aduaneira, amparado pelo disposto no art. 54 do Decreto-Lei nº 37/66, determina sua ocorrência no ato da Revisão Aduaneira:

ato pelo qual é apurada, após o desembaraço aduaneiro, a regularidade do pagamento dos impostos e dos demais gravames devidos à Fazenda Nacional, da aplicação de benefício fiscal e da exatidão das informações prestadas pelo importador na declaração de importação, ou pelo exportador na declaração de exportação

No lançamento por homologação, caso não haja nenhum ato expresso de homologação, opera-se a homologação tácita, conforme previsto no parágrafo quarto do artigo 150 do CTN.

Um erro comum cometido por parte da doutrina consiste em afirmar que o desembaraço aduaneiro representa a homologação expressa do lançamento tributário: tratam-se de atos distintos, de natureza distinta (tributária x aduaneira), com finalidades distintas.

Podemos concluir que a homologação do lançamento se dará após a efetiva análise pela autoridade fiscal, confirmando a integridade das informações prestadas pelo importador e o valor recolhido com a previsão legal e com a situação fática, através da Revisão Aduaneira, na qual ocorrerá a homologação expressa, ou pelo decurso do prazo para fazê-lo, na forma de homologação tácita.

Já o lançamento de ofício é processado sempre que for apurada infração à legislação, que implique exigência de tributo ou aplicação de penalidade pecuniária. Nesse caso, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil deverá efetuar o correspondente lançamento para fins de constituição do crédito tributário.

Atenção

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ESAF – AFTN – 1998

O pagamento de impostos incidentes na importação deve ser efetuado previamente ao registro da declaração de importação e independentemente de visto da fiscalização aduaneira.

COMENTÁRIO:

O pagamento dos tributos incidentes deverá ser efetuado no ato do registro da DI. Como a DI somente é registrada após a confirmação do pagamento pelo banco, podemos considerar a resposta correta como sendo

“previamente ao registro da DI”.

Gabarito: alternativa certa

ESAF – AFRF – 2002

O imposto de importação tem como elementos que o caracterizam, na essência: lançamento por homologação; decai após 5 (cinco) anos da data do registro da declaração de importação no Siscomex.

COMENTÁRIO:

O lançamento do imposto de importação ocorre na modalidade de lançamento por homologação, conforme disposto no artigo 150 do CTN, decaindo após 5 anos da data de registro da DI.

Gabarito: alternativa certa

Terminamos a parte teórica da aula. Agora vamos resolver algumas questões prova!

Questões comentadas pelo professor

1.

ESAF – AFTN – 1998

O despacho aduaneiro de importação é procedimento fiscal ao qual está/estão sujeita(s):

a) apenas as mercadorias que venham a ser redestinadas para outro regime aduaneiro

b) apenas a mercadoria que, após submetida a despacho aduaneiro de exportação, retorne ao País

c) apenas as mercadorias destinadas à Zona Franca de Manaus, à Amazônia Ocidental e à Área de Livre-Comércio

d) todas as mercadorias que ingressem no País, importadas a título definitivo ou não e) apenas as mercadorias importadas a título definitivo

RESOLUÇÃO:

Conforme disposto no artigo 543 do RA, toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não ao pagamento do imposto de importação, deverá ser submetida a despacho de importação, que será realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle estiver a mercadoria.

Gabarito: D

2.

ESAF – AFTN – 1998

Caracteriza o início do despacho aduaneiro de importação o (a) a) licenciamento da importação no SISCOMEX

b) pagamento dos impostos incidentes na importação, comprovado pelo SISCOMEX por meio de DARF eletrônico

c) apresentação das mercadorias ao FISCO para efeito da conferência aduaneira d) registro da declaração de importação

e) registro dos volumes no sistema MANTRA por ocasião do depósito aduaneiro das mercadorias RESOLUÇÃO:

Conforme disposto no artigo 545 do RA, tem-se por iniciado o despacho de importação na data do registro da declaração de importação.

Gabarito: D

3.

ESAF – ADA – 2014

Com relação às mercadorias que devem ser submetidas a despacho de importação, é correto afirmar:

a) toda a mercadoria que ingresse no País, importada a título definitivo ou não, sujeita-se a despacho aduaneiro de importação, salvo a mercadoria que, após ter sido submetida a despacho aduaneiro de exportação, retorne ao País ou permaneça no País, em caráter definitivo ou temporário, nos termos da legislação específica.

b) não se sujeitam ao despacho aduaneiro de importação as mercadorias de origem estrangeira que já tenham sido submetidas a despacho e venham a ser transferidas para outro regime aduaneiro especial ou despachadas para consumo.

c) tem-se por iniciado o despacho de importação na data do registro da declaração de importação.

d) estão dispensadas de despacho de importação a entrada, no País, de mala diplomática, de mala consular e de urna funerária.

e) não se sujeitam ao despacho de importação as mercadorias contidas em remessa postal internacional ou expressa ou, ainda, conduzida por viajante, em qualquer regime aplicado.

RESOLUÇÃO:

De acordo com o artigo 543 do RA, toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não ao pagamento do imposto de importação, deverá ser submetida a despacho de importação, que será realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle estiver a mercadoria.

Conforme disposto no artigo 545 do RA, tem-se por iniciado o despacho de importação na data do registro da declaração de importação. Está dispensada de despacho de importação a entrada, no País, de mala diplomática e consular. A urna funerária terá tratamento prioritário e rito sumário, mas está sujeita a despacho de importação. também estão sujeitas a despacho de importação a remessa postal ou expressa e a bagagem do viajante.

Gabarito: C

4.

ESAF – AFRF – 2002

Despacho aduaneiro de importação é o procedimento fiscal mediante o qual se processa:

a) o desembaraço aduaneiro de mercadoria procedente do exterior e entrada no território aduaneiro a título definitivo.

b) o desembaraço aduaneiro de mercadoria procedente do exterior, quando esta é destinada ao consumo interno.

c) a conferência-documental aduaneira de mercadoria procedente do exterior e que tenha entrado no território aduaneiro a título definitivo ou temporário.

d) a conferência-documental aduaneira de mercadoria procedente do exterior e que tenha entrado no território aduaneiro a título temporário.

e) o desembaraço aduaneiro de mercadoria procedente do exterior, seja ela importada a título definitivo ou temporário.

RESOLUÇÃO:

Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não ao pagamento do imposto de importação, deverá ser submetida a despacho de importação, que será realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle estiver a mercadoria. A conferência aduaneira é uma das etapas do despacho de importação, que resultará no desembaraço aduaneiro, que também é uma das etapas do despacho de importação na qual é autorizada a entrega da mercadoria ao importador.

Gabarito: E

5.

ESAF – AFRF – 2002

Estão dispensadas de despacho aduaneiro de importação:

a) mercadorias que tendo sido exportadas em regime de consignação retornem ao País.

b) mercadorias que tendo sido exportadas são devolvidas ao País para efeitos de reparo ou restauração.

c) mercadorias que tendo sido exportadas são devolvidas ao País por motivo de guerra ou calamidade pública.

d) malas diplomáticas, sempre que contenham sinais exteriores visíveis que indiquem seu caráter e que sejam entregues a pessoa formalmente credenciada por Missão Diplomática.

e) mercadorias que tendo sido exportadas são devolvidas ao País por fatores alheios à vontade do exportador, devidamente comprovados por laudo pericial firmado por autoridade competente.

RESOLUÇÃO:

As alternativas “a”, “b”, “c”, e “e” trazem hipóteses de não incidência do imposto de importação, mas não de dispensa de despacho aduaneiro. A alternativa “d” traz a única hipótese de dispensa de despacho de importação: malas diplomáticas ou consulares, sempre que contenham sinais exteriores visíveis que indiquem seu caráter e que sejam entregues a pessoa formalmente credenciada por Missão Diplomática.

Gabarito: D

6.

ESAF – AFRF – 2002-2

No sistema aduaneiro brasileiro a nacionalização de uma mercadoria a) é condicionada ao seu despacho para consumo.

b) ocorre quando se importa uma mercadoria a título definitivo ou não.

c) é condicionada ao prévio pagamento dos tributos ou ao reconhecimento de sua dispensa pela autoridade aduaneira.

d) implica a sua importação a título definitivo independente de seu despacho para consumo.

e) ocorre para a mercadoria importada a título não-definitivo, no momento em que é submetida a despacho aduaneiro de admissão a um regime especial.

RESOLUÇÃO:

A nacionalização de uma mercadoria independe de seu despacho para consumo, mas implica em sua importação a título definitivo. Conforme disposto no parágrafo 1º do artigo 212 do RA, considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a título definitivo.

Gabarito: D

7.

ESAF – TRF – 2000 Consideram-se nacionalizadas

a) as mercadorias estrangeiras importadas a título não definitivo em regime comum de importação, somente após o regular despacho para consumo, tributadas, ou isentas do imposto de importação

b) as mercadorias estrangeiras importadas a título definitivo, desde que tenham sido despachadas para consumo

c) as mercadorias estrangeiras adquiridas no exterior, excluídas as doações, e tributadas pelo imposto de importação

d) somente as mercadorias estrangeiras despachadas para consumo, tenham ou não sido pagas ao exportador estrangeiro

e) as mercadorias estrangeiras importadas a título definitivo, independentemente de serem despachadas para consumo

RESOLUÇÃO:

Conforme disposto no parágrafo 1º do artigo 212 do RA, considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a título definitivo.

Gabarito: E

8.

ESAF – ADA - 2017

A Declaração de Importação (DI) é registrada pelo importador e consiste na prestação das informações correspondentes à operação de importação, contendo dados de natureza comercial, fiscal e cambial sobre as mercadorias. Assinale, entre as opções abaixo, um tipo de DI que o importador pode registrar no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex):

a) Normal b) Antecipada c) Fracionada d) Posteriori e) Consumo

RESOLUÇÃO:

Dentre as opções acima relacionadas, a única declaração de importação que o importador pode registrar no SISCOMEX é a declaração para consumo.

Gabarito: E

9.

ESAF – ADA – 2016

São condições para o Registro da DI:

I. a regularidade cadastral do importador.

II. o licenciamento da operação de importação, em todos os casos.

III. o registro da presença de carga, exceto na modalidade de registro antecipado da DI.

IV. a confirmação, pelo banco, da aceitação do débito relativo aos tributos, contribuições e direitos devidos, exceto a Taxa de Utilização do Siscomex.

a) Todas as afirmativas estão corretas.

b) Somente as afirmativas I e II estão corretas.

c) Somente a afirmativas I e III estão corretas.

d) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.

e) Somente as afirmativas III e IV estão corretas RESOLUÇÃO:

São condições para o registro da DI: se verificada a regularidade cadastral do importador; após o licenciamento da operação de importação, quando exigível, e a verificação do atendimento às normas cambiais, conforme estabelecido pelos órgãos e agências da administração pública federal competentes; após o registro da chegada da carga, exceto na modalidade de registro antecipado da DI; se a carga não estiver em situação que impeça a vinculação da DI ao conhecimento de carga correspondente no Mantra ou no Siscomex Carga; após a confirmação, pelo banco, da aceitação do débito relativo aos tributos, contribuições e direitos devidos, inclusive da Taxa de Utilização do Siscomex; e se não for constatada qualquer irregularidade impeditiva do registro.

Gabarito: C

10.

ESAF – ADA – 2016

Sobre o Despacho Aduaneiro de Importação, é correto afirmar:

I. é admitido agrupar, numa mesma Declaração de Importação (DI), mercadoria que proceda diretamente do exterior e mercadoria que se encontre no país submetida a regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas especiais.

II. é admitida a formulação de uma única DI para o despacho de mercadorias que, procedendo diretamente do exterior, tenha uma parte destinada a consumo e outra a ser submetida ao regime aduaneiro especial de admissão temporária.

III. não é permitido agrupar, numa mesma adição, mercadorias cujos preços efetivamente pagos ou a pagar devam ser ajustados de forma diversa, em decorrência das regras estabelecidas pelo Acordo de Valoração Aduaneira.

IV. na importação por conta e ordem de terceiro, não há necessidade de habilitação prévia no Siscomex para o importador poder atuar por conta e ordem do adquirente.

a) Todas as afirmativas estão corretas.

b) Somente as afirmativas I e II estão corretas.

c) Somente a afirmativas II e III estão corretas.

d) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.

e) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.

RESOLUÇÃO:

I. Não é admitido agrupar, numa mesma DI), mercadoria que proceda diretamente do exterior e mercadoria que se encontre no país submetida a regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas especiais.

II. Alternativa correta. É admitida a formulação de uma única DI para o despacho de mercadorias que, procedendo diretamente do exterior, tenha uma parte destinada a consumo e outra a ser submetida ao regime aduaneiro especial de admissão temporária.

III. Alternativa correta. Não é permitido agrupar, numa mesma adição, mercadorias cujos preços efetivamente pagos ou a pagar devam ser ajustados de forma diversa, em decorrência das regras estabelecidas pelo Acordo de Valoração Aduaneira.

IV. Na importação por conta e ordem de terceiro, há necessidade de habilitação prévia no Siscomex para o importador poder atuar por conta e ordem do adquirente.

Gabarito: C

11.

ESAF – ADA – 2014 (ADAPTADA)

Com relação ao despacho de importação, assinale a opção correta.

I. A verificação do cumprimento das condições e exigências específicas por outros órgãos e agências anuentes da administração pública, inclusive daquelas que exijam inspeção física da mercadoria, será realizada no curso do despacho aduaneiro.

II. Após o registro da Declaração de Importação (DI), o importador poderá requerer a verificação das mercadorias efetivamente recebidas do exterior, para confirmar o tratamento tributário ou aduaneiro declarado, inclusive no que se refere à sua perfeita identificação com vistas à classificação fiscal e à descrição detalhada.

III. O pagamento dos tributos e contribuições federais devidos na importação de mercadorias, bem assim dos demais valores exigidos em decorrência da aplicação de direitos antidumping, compensatórios ou de salvaguarda, será efetuado no ato do registro da respectiva DI ou da sua retificação, se efetuada no curso do despacho aduaneiro, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) eletrônico, mediante débito automático em conta corrente bancária, em agência habilitada de banco integrante da rede arrecadadora de receitas federais.

IV. Não é condição para o registro da DI a regularidade cadastral do importador.

a) Somente a afirmativa II está correta.

b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.

c) Somente a afirmativa III está correta.

d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.

e) Todas as afirmativas estão corretas.

RESOLUÇÃO:

I. A verificação do cumprimento das condições e exigências específicas por outros órgãos e agências anuentes da administração pública, inclusive daquelas que exijam inspeção física da mercadoria, será realizada exclusivamente na fase do licenciamento da importação.

II. A verificação das mercadorias deverá ocorrer previamente ao registro da DI.

III. Alternativa correta. O pagamento dos tributos e contribuições federais devidos na importação de mercadorias, bem assim dos demais valores exigidos em decorrência da aplicação de direitos antidumping, compensatórios ou de salvaguarda, será efetuado no ato do registro da respectiva DI ou da sua retificação, se efetuada no curso do despacho aduaneiro, por meio de Darf eletrônico, mediante débito automático em conta corrente bancária, em agência habilitada de banco integrante da rede arrecadadora de receitas federais.

IV. É condição para o registro da DI a regularidade cadastral do importador.

Gabarito: C

12.

ESAF – ADA – 2014

Independentemente de qualquer autorização, a Declaração de Importação relativa a mercadoria que proceda diretamente do exterior poderá ser registrada antes da sua descarga na unidade da Receita Federal do Brasil de despacho, nos seguintes casos, exceto:

a) veículos novos.

b) mercadoria transportada por via terrestre, fluvial ou lacustre.

c) mercadoria inflamável, corrosiva, radioativa ou que apresente características de periculosidade.

d) plantas e animais vivos, frutas frescas e outros produtos facilmente perecíveis ou suscetíveis de danos causados por agentes exteriores.

e) mercadoria transportada a granel, cuja descarga deva se realizar diretamente para terminais de oleodutos, silos ou depósitos próprios, ou veículos apropriados.

RESOLUÇÃO:

A importação de veículos novos não é causa permissiva para o registro antecipado da DI, sem autorização do chefe da unidade da RFB de despacho.

Gabarito: A

13.

ESAF – ADA – 2013

O registro da DI caracteriza o início do despacho aduaneiro de importação, e somente será efetivado:

I. Se verificada a regularidade cadastral do importador.

II. Após o licenciamento da operação de importação, quando exigível, e a verificação do atendimento às normas cambiais, conforme estabelecido pelos órgãos e agências da administração pública federal competentes.

III. Após a chegada da carga, exceto na modalidade de registro antecipado da DI.

IV. Se não for constatada qualquer irregularidade impeditiva do registro.

V. Após o ICMS incidente sobre as mercadorias ter sido declarado e recolhido.

a) Somente a alternativa I está correta.

b) Somente as alternativas I, II e III estão corretas.

c) Somente as alternativas I, III e IV estão corretas.

d) Todas as alternativas estão corretas.

e) Somente a alternativa V está incorreta.

RESOLUÇÃO:

O registro da DI somente será efetivado se verificada a regularidade cadastral do importador; após o licenciamento da operação de importação, quando exigível, e a verificação do atendimento às normas cambiais, conforme estabelecido pelos órgãos e agências da administração pública federal competentes; após a chegada da carga, exceto na modalidade de registro antecipado da DI; após a confirmação pelo banco da aceitação do débito relativo aos tributos, contribuições e direitos devidos, inclusive da Taxa de Utilização do Siscomex; se não for constatada qualquer irregularidade impeditiva do registro; e se a carga estiver em condições de vinculação no sistema de controle de carga da RFB aplicado ao modal de transporte. O controle do ICMS não é causa impeditiva para o registro da DI.

Gabarito: E

14.

ESAF – ADA – 2012

Sobre o Despacho de Importação realizado no Siscomex, julgue as proposições seguintes e assinale a opção correta.

I. Permite-se, numa mesma Declaração de Importação (DI), o registro de adições de mercadorias vindas do exterior juntamente com adições de mercadorias que se encontrem no país submetidas a regime aduaneiro especial.

II. A Declaração de Importação (DI), cujo débito automático dos tributos não for aceito pelo banco cadastrado, será direcionada para o canal vermelho de conferência aduaneira.

III. A regularidade cadastral do importador e o deferimento da Licença de Importação (LI), quando exigível, são requisitos para a efetivação do registro da Declaração de Importação (DI).

IV. A retificação de Declaração Simplificada de Importação (DSI), antes do desembaraço aduaneiro, poderá ser realizado pelo importador.

a) Apenas a proposição I está correta.

b) As proposições II e III estão corretas.

c) Apenas a proposição III está correta.

d) As proposições II, III e IV estão corretas.

e) As proposições I e III estão corretas.

RESOLUÇÃO:

I. Não é admitido agrupar, numa mesma DI, mercadoria que proceda diretamente do exterior e mercadoria que se encontre no País submetida a regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas especiais.

II. A DI, cujo débito automático dos tributos não for aceito pelo banco cadastrado, não será registrada.

III. Alternativa correta. A regularidade cadastral do importador e o deferimento da Licença de Importação, quando exigível, são requisitos para a efetivação do registro da DI.

IV. A retificação de Declaração de Importação, antes do desembaraço aduaneiro, poderá ser realizada pelo importador.

Gabarito: C

15.

ESAF – AFTN – 1998

Sobre a fatura comercial, emitida por compra e venda internacional, é correto afirmar-se que

a) tem força contratual e é documento, em regra, obrigatório para instrução do despacho aduaneiro, possuindo valor para fins de tributação.

b) tem força contratual, e embora não componha o processo de despacho aduaneiro, dela se extraem elementos para tributação.

c) compõe o processo de despacho aduaneiro para fins exclusivos de controle administrativo.

d) não possui valor para fins de controle e não instrui o processo de despacho aduaneiro.

e) dela não se extraem elementos para fins de tributação, por não tratar-se de documento equivalente a um contrato comercial.

RESOLUÇÃO:

A fatura comercial internacional tem força contratual, reflete a transação comercial realizada, é documento base do despacho de importação, lastreado as informações da DI, servindo de base para cálculo dos tributos incidentes na importação.

Gabarito: A

16.

ESAF – TRF – 2000

No despacho aduaneiro para consumo, no regime comum de importação, cumulativamente, a prova de posse ou propriedade de mercadoria, seu peso bruto, despesas atinentes ao transporte e especificação dos volumes relacionam-se à (ao)

a) declaração de importação b) conhecimento de carga c) fatura comercial d) manifesto de carga

e) certificado de origem de carga RESOLUÇÃO:

Segundo o artigo 554 do RA, o conhecimento de carga constitui prova de posse ou de propriedade da mercadoria. Ele reflete a operação de transporte internacional e deve conter informações sobre o peso bruto da carga, as despesas atinentes ao transporte e especificação dos volumes transportados.

Gabarito: B

17.

ESAF – ADA - 2013

As opções abaixo contêm as informações constantes em um Conhecimento de Carga, exceto:

a) preço de venda da mercadoria.

b) nome e endereço do consignatário.

c) identificação do transportador.

d) valor do frete.

e) local de embarque da carga.

RESOLUÇÃO:

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