• Nenhum resultado encontrado

LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO.

No documento TributárioITodaaMatéria (páginas 30-34)

É importante sabermos porque ele impacta nas formas de extinção do crédito tributário. Conceito:

Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

É ato privativo da autoridade administrativa. Modalidades de Lançamento tributário.

O lançamento tem natureza constitutiva e declaratória. Declaratória do fato gerador e Constitutiva do crédito tributário. 1. Lançamento de Ofício (direto). Art 149. CTN.

O fisco age sozinho.

Auto de infração é um lançamento de ofício.

Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I – quando a lei assim o determine;

II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial.

Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

2. Lançamento por Declaração (misto). Art 147/148 CTN. ITR - contribuinte e fisco agem conjuntamente.

É misto pq

regressividade = qto mais produtiva é a minha propriedade menos imposto eu pago. Mas como sei o qto é produtivo?

Declaração de ITR - informa a área do imóvel. Inserida em área de preservação permanente, etc. O contr apresenta informações e o fisco processa e apura o montante

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.

§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

Arbitramento. Art 148. O fisco coloca valor na sua operação fiscal.

Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

3. Lançamento por Homologação (auto-lançamento). Art 150 CTN. O contribuinte age sozinho.

Eu mesmo faço o lançamento. O pagamento não extingue o débito. Só extingue quando o fisco homologa. O prazo pr homologação é de 5 anos da ocorrência do fato gerador. É a chamada homologação tácita.

De acordo com quem trabalha na apuração do tributo define a forma do lançamento.

Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento.

§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.

§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.

§ 4º Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Trib I 7 nov

Vimos as modalidades e o conceito de lançamento tributário (art 142 CTN).

LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO. MODALIDADES.

1. Lançamento por declaração (misto = contribuinte/fisco).

2. Lançamento de Ofício pelo fisco . (direto). Todo auto de infração é um lançamento direto (art 149 CTN) 3. Lançamento por Homologação (auto lançamento). O próprio contribuinte apura o imposto e presta a declaração.

O pagamento por sí só não extingue o crédito tributário. O que extingue é a homologação:

Ocorre a homologação tácita quando passados 5 anos da ocorrência do FG e o fisco não se manifestou. Problema relacionando os art 150, pr 4to ou 173, I do CTN.

Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

§ 4º Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados: I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

Problema:

Dia 7/11/2011 ocorreu FG do ICMS.

De acordo com o art 150, 4º, ocorrerá a homologação em 5 anos a partir de 7/11/2011, ou seja, tal homologação deverá ocorrer até dia 6/11/2016.

O prazo de recolhimento do ICMS é de 30 dias. Antes de pagar tenho que mostrar entradas e saídas e entregar a DAPI que é a declaração de débito do ICMS.

Quando vende sem nota, o prazo é contado no art 173, I, CTN.

A atividade do fisco é homologatória do pagamento, e ele só homologa o que existe. Art 173, I CTN.

07/11/2011 vai pr 01/01/2012 e conta 5 anos, então vence em 31/12/2016. O STJ diz que a conta é essa. Se houver a ocorrência do FG porém não foi feita a nota fiscal de saída do produto, o fisco cobra pelo 173, I. Causas de suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário (art 151 CTN).

O que diferencia a suspensão da extinção do crédito tributário.

Se eu discordo do lançamento há a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Suspende-se o crédito tributário por:

I- Moratória.

É a postergação da data de pagamento de um tributo feita pelo credor. É um elastecimento do prazo para pagamento.

É um favor pr atender algumas peculiaridades. Ex. Enchente na cidade. Decreto pr pagar tributo a partir do ano que vem.

II- Depósito do Montante Integral.

É a consignação em juizo. Consignou suspendeu a exigibilidade do crédito (débito, multa, juro, mora etc) III- Impugnações e Recursos Administrativos.

IV- Liminar em Mandado de Segurança.

V- Liminar ou Antecipação de tutela em outras Ações Judiciais. VI- Parcelamento. É o pagamento de forma fracionada.

O prazo decadencial conta da constituição definitiva do crédito tributário. Trib I 10 nov

Diferença entre Suspensão Extinção do crédito tributário para fins de Certidão.

A empresa deve para o fisco, porém, pelas razões do artigo 151, acima, ela suspende o crédito tributário. Na suspensão a empresa não consegue a CND Certidão Negativa de Débito, só consegue a CPD-EM Certidão Positiva de Débito com Efeito Negativo.

Com a Extinção do crédito tributário pelos motivos do artigo 156, a empresa consegue a CND Causas de Extinção do crédito Tributário.

Art 156 CTN. I. Pagamento.

É a hipótese mais usual de se extinguir obrigações que envolvam dinheiro. O pagamento tem q ser feito em dinheiro!!! Não pode dar outro bem como pagamento. Só dinheiro. Não pago, incorre juros de 1% ao mês(minas e a União cobram pela taxa Celic), multa de mora, etc.

Em cheque não se paga tributo contrario ao q diz o art 162 pela dificuldade em receber o cheque. Estampilha = selo que vem na bebida e no cigarro que é pago antecipadamente.

vale postal não existe mais.

II. Compensação. Art 170. = concessões recíprocas.

Ocorre quando credor e devedor são credor e devedor reciprocamente.

Possibilidade de compensação via transferência de crédito. Que é compra e venda de precatórios. Com homologação do fisco.

III. Transação. Art 171 = concessões mútuas. Em situações excepcionais o Estado faz transações.

Quando há uma questão de alta indagação jurídica (STF ainda não se manifestou), o estado transige mas os lobistas é quem se beneficiam.

A transação não pode ser definida unilateralmente pelo procurador do Estado. Precisa ser um conselho. IV. Remissão.

É o perdão dos créditos tributários.

V. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA.

Decadência é a perda do direito de o Fisco fazer o lançamento tributário . Prescrição é a perda do direito de ação, ou seja, não há uma ação cabível para reconhecimento do seu direito.

Decadência no DT. (150, 4to, ou 173, I) o estado perde o direito de fazer o lançamento tributário.

Ou seja, passados 5 anos da ocorrência do FG (150, 4º) ou passados 5 anos do exercício seguinte ao que o lançamento poderia ter sido efetuado, ocorre a decadência e o Fisco não mais tem o direito de efetur o lançamento tributário e dessa forma cobrar o tributo.

A prescrição se dá: se em 5 anos contados da constituição do crédito tributário o fisco não promover a execução fiscal não pode mais exercer seu direito.

Da constituição definitiva do crédito tributário se começa a contar a prescrição, daí o Estado tem 5 anos para fazer a execução fiscal.

Constituição definitiva é quando não dá mais para discutir o débito administrativamente.

Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; II – pelo protesto judicial;

III – por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV – por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

Prescrição Intercorrente = quando processo fica paralisado por 5 anos. Extingue-se a exigibilidade da obrigação tributária.

Redirecionamento da execução = a empresa não tem bens e aí entram os sócios. Cabe a prescrição intercorrente.

VI. Conversão do depósito em renda.

Fiz o depósito, mas perdi a ação. O depósito é convertido em renda.

VII. Pagamento antecipado e sua homologação nos termos do art 150, 4to CTN. VIII. Consignação em pagamento. Art 164, 2do.

IX. Decisão Administrativa irreformável, favorável ao contribuinte. X. Decisão judicial passada em julgado.

XI. Dação em Pagamento de Bens Imóveis.

No documento TributárioITodaaMatéria (páginas 30-34)

Documentos relacionados