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e e Medicina do Trabalho

3.3 Legislação de Segurança, Higien

A seguir, é apresentado o principal arcabouço legislativo brasileiro que hoje regulamenta as questões de saúde e segurança nas atividades profissionais, tanto sob a ótica dos direitos, quanto dos deveres, de em

Os fundamentos encontram-se na Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988

G

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

..

XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

XXIII – adicional de remuneração para as ativ n

XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa:

...

Quanto à caracterização de um acidente como sendo do trabalho, dispõem os Artigos 19 e 20 da Lei 8213, de 24/07/1

Art. 19

s medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§ 4º O

Art. 20

atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e da Previdência Social;

. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da

empresa, ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII, do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso da

§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

Ministério do Trabalho e da Previdência Social, hoje Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Previdência Social, fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

. Considera-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes

entidades mórbidas:

I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada

II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

Segundo Waldvogel (2002), à luz da evolução da legislação acerca dos acidentes do trabalho, ao se constatar que existe um risco profissional ao qual todo trabalhador se expõe, ele deve estar obrigatoriamente protegido (segurado) contra os efeitos desse risco. Se ocorrer um evento prejudicial à saúde do trabalhador, durante o exercício do trabalho, ele é atribuível a esse trabalho e a vítima faz jus aos benefícios securitá

r, artigos 154 a 223 (BRASIL, 2005b), com a redação dada pela Lei 6514 de 22/12/1977 (BRASIL, 1977) e sua regulamentação, efetuada através da Portaria 3214 de 08/0

R 1 – Disposições Gerais: Define a aplicação das Normas Regulamentadoras em todo

s trabalhadores avulsos e às empresas que lhes tomem o serviço. Pelo disposto no parágra

norma estipula, também, que a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalh

rios. A menos, é claro, que haja dolo ou culpa grave por parte do acidentado (SEGRE, 1985) apud Waldvogel (2002).

Quanto à prevenção dos acidentes de trabalho e das doenças ocupacionais, a legislação vigente é o capítulo V do Título II da CLT – Da Segurança e Saúde do Trabalhado

6/1978 (BRASIL, 1978) e alterações posteriores, contando hoje com trinta e duas Normas Regulamentadoras, conforme segue:

N

s os locais de trabalho, inclusive empresas públicas, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, e, no que couber, ao

fo primeiro do artigo segundo da CLT, equipara-se a empregador outros que tiverem empregados, como, por exemplo, profissionais autônomos.

Esta NR define que a observância das Normas Regulamentadoras não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho.

A

o – SSST é o órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e saúde no

trabalho, bem como para a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais sobre o assunto em todo o território nacional.

Estabelece, ainda, esta NR, obrigações de empregador e empregado, relativas ao cum

médicos e de avaliações ambientais. Tipifica como ato faltoso a recusa injustificada do empregado em cumprir suas obrigações.

ão Prévia: Cuida da inspeção à qual todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, quando ocorrer modificações nas instalações ou equipam

possível a realização prévia da inspeção.

s projetos de construção e respectiva instalação.

s – CAI, cujo modelo encontra-se anexo à NR.

NR 3 – Embargo ou Interdição: Embargo consiste no impedimento total ou

pa d o ou

parcial, das atividades de uma empresa, setor de serviço, máquina ou equipamento. primento das disposições legais e regulamentares, ordens de serviço a respeito de segurança e saúde no trabalho, divulgação de informações sobre riscos profissionais, resultados de exames

Ao Delegado Regional do Trabalho - DRT cabe impor as penalidades por descumprimento da Lei e das NR, embargar obras, interditar canteiros de obra, frentes de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos, e atender requisições judiciais para realização de perícias.

NR 2 – Inspeç

entos que implique em alteração dos riscos, deverá ser submetido. Define, também, o envio pela empresa à DRT de declaração das instalações, conforme modelo anexo à Norma, como alternativa, quando não for

Faculta também às empresas, submeter à apreciação do Órgão Regional do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, seu

Após realizar a inspeção prévia, o órgão regional do MTE poderá emitir o Certificado de Aprovação de Instalaçõe

Estas medidas são de competência do Delegado Regional do Trabalho, que só poderá adotá-la depois da apresentação de laudo técnico demonstrando a existência de grave e iminente risco para o trabalhador, assim considerado aquele capaz de produzir acidente de trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do tra

O embargo ou interdição poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicin

s, que possuam

de profissionais deste Serviço devem obedecer à proporcionalidade entre o número de empregados existentes na empresa e de seu

balhador.

a do Trabalho da DRT, por auditor fiscal do trabalho ou por entidade sindical. Às autoridades federais, estaduais e municipais cabe dar imediato apoio às medidas determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho, sendo que os trabalhadores, durante a paralisação do serviço, devem receber seus salários como se estivessem em efetivo exercício.

O levantamento do embargo ou interdição deve ocorrer por determinação do Delegado Regional do Trabalho, mediante laudo técnico do Setor Competente em Segurança e Medicina do Trabalho.

NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT: Define os critérios para que empresas públicas ou privada

empregados regidos pela CLT, organizem SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física do Trabalhador no local de trabalho. A obrigatoriedade e o dimensionamento do número

grau de risco.

Esta norma fixa, também, cuidadosamente, a atribuição dos setores de Segurança e de Medicina do Trabalho, e os requisitos de habilitação e registro para o exercício das atividades de profissional especializado.

Anexo a esta Norma, encontramos o Quadro I, com o grau de risco vinculado ao código da Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE das empresas, e o Q

Para o caso em estudo, o CNAE das empresas de captação, tratamento e

distribuição de água é 41.00-9, e o gr , sendo o dimensionamento de seu

SESMT apresentado na TA B A 3 - io u co Nº de empreg. no estabelecimento 50 a 100 101 a 250 251 a 500 501 a 1000 1001 a 2000 2001 a 3500 3501 a 5000 Acima de 500 cada grupo d fração acima 2000 **

uadro II com o dimensionamento do serviço.

au de risco 3 BELA 3.1.

TA EL .1

NR 4 Dimens namento do SESMT

Gra de Ris Profissionais 0 para e 4000 ou

3 Aux. Enfermagem do Trabalho Enfermeiro do Trabalho T gura a r lh nça o T a Médico do Trabalho 1 2 3 1* 1* 4 1 1 1 6 1 2 1 8 2 1 1 2 3 1 1 1 écnico Se nç do T aba o

Eng. Segura d rab lho

(*) Tempo parcial (mínimo de três horas)

(**) O dimensionamento total deverá ser feito levando-se em consideração o dimensionamento de faixas de 3501 a 5000, mais o dimensionamento do(s) grupo(s) de 4000 ou fração acima de 2000

FONTE: adaptado de Brasil (2005d).

elo empregador. O número de seus componentes varia proporcionalmente ao número de empregados da empresa, conform

dentre seus representantes, e o vice, eleito dentre os representantes titulares dos empregados, pelos seus pares.

NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA: Comissão constituída por empregados da empresa, cuja composição é paritária envolvendo representantes eleitos pelos empregados e indicados p

e quadro anexo à norma, e ao agrupamento de setores econômicos, pela CNAE para dimensionamento de CIPA, também anexo à norma, ressalvadas alterações, disciplinadas em atos normativos, para setores econômicos específicos. As TABELAS 3.2 e 3.3 apresentam, respectivamente, a CNAE e dimensionamento da CIPA para as empresas avaliadas nesta pesquisa.

O mandato dos membros eleitos é de um ano, permitida uma reeleição. É vedada a dispensa arbitrária do empregado eleito para a CIPA, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final do mandato.

Os objetivos da CIPA são de observar e relatar condições de risco, e solicitar ao empregador medidas para redução ou neutralização, colaborando para a prevenção de acidente

enção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.

s e doenças ocupacionais. As atribuições estão estabelecidas na Norma, cabendo destacar a identificação dos riscos existentes no processo de trabalho e a elaboração do respectivo mapa, com a participação do maior número de trabalhadores, e promover anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prev

TABELA 3.2

NR 5 - Relação da CNAE, com agrupamento para dimensionamento de CIPA

CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE GRUPO

41.09-9 Captação, tratamento e distribuição de água C-17

FONTE: adaptado de Brasil (2005c).

TABELA 3.3 NR 5 - Dimensionamento de CIPA G R U P O S Nº de empr. no estabe- lecimento Nº de Mem- bros da CIPA 0 a 19 20 a 29 30 a 50 51 a 80 81 a 100 101 a 120 121 a 140 141 a 300 301 a 500 501 a 1000 1001 a 2500 2501 a 5000 5001 a 10000 Acima de 10000 para cada grupo de 2500 acrescentar Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2 C-17 Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2

FONTE: adaptado de Brasil (2005c).

estabelecem a permissão de seu As disposições finais desta NR

aprimoramento, mediante negociação, nos termos de portaria específica – Portaria MTE 09, de 23/02/1999.

NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI: Estabelece definições legais,

m geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados, assim como treinar sobre o uso. Cabe ao empreg

nça e saúde no trabalho, obtendo o respectivo Certificado de Aprovação – CA, cujo processo de garantia da qualidade tem hoje como gestor o Sistema

a seus empregados EPI sem o respectivo CA é passível de multa.

do PCMSO, com objetivo de monitorar, individualmente, os trabalhadores expostos a agentes físicos, químicos e biológicos definidos pela NR 9 que trata do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, e promover e preservar a saúde do conjunto de seus trabalhadores.

forma de proteção, requisitos de comercialização e responsabilidades de empregador, empregado, fabricante, importador e MTE.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que medidas de orde

ado usar, responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso, e cumprir as determinações do empregador sobre uso adequado.

Nenhum EPI pode ser posto à venda sem que tenha sido previamente aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através de seu órgão nacional competente em matéria de segura

Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - SINMETRO.

Todo EPI deve apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial do fabricante, lote de fabricação e número do CA ou, no caso de equipamento importado, nome do importador em substituição ao do fabricante. A empresa que fornecer

NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos empregadores

Este programa deve incluir, dentre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: admissional, periódico, de retorno ao trabalho, mudança de função e demissional, compreendendo anamnese ocupacional, avaliação clínica, exame físico, mental e complementares. A periodicidade é anual para trabalhadores menores de dezoito

eis em função de doenças crônicas, riscos ou situações especiais de trabalho, a critério médico,

responsabilidade única e exclusiva do empregador.

Cabe lembrar que as posturas municipais, que também disciplinam o assunto, devem ser conhecidas e respeitadas em seus re

is, visando à preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle

recursos naturais.

As ações devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador e com a participação dos empregados. Deve contar com, no mínimo: planejamento anual com estabelecimento

e maiores de quarenta e cinco anos de idade, dois anos para os trabalhadores com idade entre dezoito e quarenta e cinco anos, e periodicidades menores variáv

ou por negociação coletiva de trabalho.

Para cada exame realizado, o médico emitirá o respectivo Atestado de Saúde Ocupacional – ASO. O custeio de todos os procedimentos do programa é de

NR 8 – Edificações: Define os requisitos mínimos que estas devem obedecer, a fim de que ofereçam segurança e conforto aos que nelas trabalhem. Disciplina altura mínima de pé direito; características de escadas, rampas e pisos; proteção contra queda em aberturas; e proteção contra as intempéries.

quisitos.

NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA: Trata da obrigatoriedade, por parte de todos os empregadores, da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambienta

de ocorrências de riscos ambientais, existentes ou que venham a existir, no ambiente de trabalho, considerando, ainda, a proteção do meio ambiente e dos

de metas, prioridades e cronograma; estratégia e metodologia de ação; forma de registro, manutenção e divulgação dos dados; e periodicidade e forma de avaliação de seu desenvolvimento.

tificação, antecipada, de riscos potenciais e introdução de medidas de proteção para sua redução

Define como nível de ação1 para controle sistemático, as situações que apresentem, para agentes químicos, exposição acima de metade e, para ruído, dose superior a cinqüenta por cento, dos limites de exposição ocupacional2.

realização idades.

presa do Programa de

Conserv atória – PPR, caso

etectado pelo PPRA a existência de trabalhadores expostos, respectivamente, a ruídos elevados e contaminantes cuja o no organismo seja a respiratória.

e

condições mín s objetivando edidas temas

pre de forma a garantir a segur a saúde dos trabalh s que, direta

ou ente, interajam em instala elétricas e serviços eletricidade,

inclusive com requisitos a serem observados no projeto.

Estipula a necessidade de análise do projeto de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, e de modificações dos já existentes, com vistas à iden

ou eliminação.

A revisão deve ser, no mínimo, anual para avaliação de seu desenvolvimento, de ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prior

Cabe ressaltar a obrigatoriedade de organização pela em ação Auditiva – PCA, e do Programa de Proteção Respir d via de ingress NR 10 – Instalações ima e Serviços em Eletricidade a implementação de m : Estabelece os requisitos de controle e sis

ventivos, ança e adore

indiretam ções com

1

N : valor acima do qual devem s adas ações preventivas d a minimizar a p que a exposição a agentes ambientais ultrapasse os limites de exposição. As ações d onitoramento periódico da exp , informação ao trabalhador e controle médico (BRASIL, 2005c).

2

LIMITE DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL: conc ão de substância química a no ar, sob a

q ue a maioria dos trabalhado dia,

ÍVEL DE AÇÃO er inici e forma

robabilidade de

evem incluir m osição

entraç dispers

Define a necessidade de o ncia das normas cas oficiais

es los órgãos competentes ausência ou omissã tas, normas

int bíveis. Torna obrigatóri xistência, por parte d mpresas, de

Pr alações Elétricas organ e atualizado, com docu ação técnica

elaborada por profissional legalmente habilitado.

Estabelece, também, como forma de diferenciar os procedimentos e cuidados de prev

contínua.

bservâ técni

tabelecidas pe , e na o des

ernacionais ca a a e as e

ontuário de Inst izado ment

enção a serem observados, os conceitos de Zona de Risco, Zona Controlada e Zona Livre, em função da faixa de tensão nominal da instalação elétrica (FIG. 3.7 e TAB. 3.4).

Especifica a obrigatoriedade de habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores, para intervenção em instalações com tensão superior a 50 Volts, em corrente alternada, ou superior a 120 Volts em corrente

FIGURA 3.7 Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e FONTE

nde: livre : Brasil (2005c).

• ZL – zona livre

• ZC – zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados

• ZR – zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho

• •

TABELA 3.4

Raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre

Faixa de tensão nominal da in

• PE – ponto da instalação energizado

Rc – raio de delimitação entre zona controlada e livre Rr - raio de delimitação entre zona de risco e controlada

stalação elétrica em kV

Rr – raio de delimitação entre zona de risco e controlada em metros

Rc – raio de delimitação entre zona controlada e

livre em metros < 1 0,20 0,70 ≥ 1 e < 3 1,22 ≥ 3 e < 6 0,25 1,25 ≥ 6 e ≥ 10 1,83 ≥ 60 e < 70 0,90 1,90 ≥ 70 e < 110 1,00 2,00 ≥ 110 e < 132 3,10 ≥ 132 e < 220 1,60 3,60 ≥ 0 e ,80 3,80 ≥ 275 e < 380 ≥ 0 e 3,20 5,20 ≥ 0 e 5,20 7,20 0,22 < 10 0,35 1,35 e < 15 0,38 1,38 ≥ 15 e < 20 0,40 1,40 ≥ 20 e < 30 0,56 1,56 ≥ 30 e < 36 0,58 1,58 ≥ 36 e < 45 0,63 1,63 ≥ 45 e < 60 0,83 1,10 < 150 1,20 3,20 ≥ 150 e 22 < 275 1 2,50 4,50 < 480 38 48 < 700 F TE

NR azenagem e Manuseio de Materiais:

Define requisitos mínimos a serem observados em locais de trabalho, para segurança, quanto às atividades de transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, de forma mecânica ou manual.

ON : Brasil (2005c).

Dentre outras, estabelece a necessidade de atenção especial aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos, que deverão ser permanentemente inspecionados, com substituição de seus componentes defeituosos.

NR 12 - Máquinas e Equipamentos: Suas áreas lho e

proteções, são disciplinadas, até com minúcias, assim como os requisitos de segurança a serem observados na operação e manutenção, com vistas à prevenção de acidentes.

NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão: Regula a instalação, operação e manute

nsável por esta fará anotações das provas e inspeções efetuadas, assim como limpezas, reparos, e outros procedimentos. Determina, também, a inspe

o e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho.

instalações, de traba

nção dos equipamentos e recipientes em geral, que operem sob pressão. Toda caldeira deve ser acompanhada de prontuário, com a documentação original do fabricante, e o empregador deve organizar registro de segurança, em livro com páginas numeradas, em que o respo

ção periódica que deve ser obrigatoriamente feita em caldeiras e outros equipamentos.

NR 14 – Fornos: Estabelece recomendações pertinentes à construção, operaçã

NR 15 – Atividades e Operações Insalubres: Tem por objetivo as operações e atividades que, por sua natureza ou método de execução, podem causar doenças no trabalhador. Dois são os critérios adotados para a caracterização da insalubridade:

• Qualitativo - que leva em conta a existência ou não de agente no local, as condições de processamento bem como proteções individuais e coletivas existentes, porém não se preocupando em mensurá-lo. Exemplo: riscos biológicos, trabalho sob pressões hiperbáricas e agentes químicos citados no anexo 13 desta NR.

• Quantitativo - que estipula limites de tolerância (tempo de exposição / intensidade), os quais, quando superados, configuram a insalubridade. Exemplo: exposição a alguns produtos químicos, ruído.

O exercício de uma atividade insalubre habilita o trabalhador a perceber um adicional, calculado sobre o salário mínimo: de 40% se for de grau máximo; 20% se for de grau médio; e 10% se for de grau mínimo. . Esta NR faz-se acompanhar de quatorze anexos, definindo os diversos agentes de insalubridade. A TABELA 3.5 apresenta, de forma resumida, os agentes e respectivos graus de insalubridade.

TABELA 3.5

Agentes e respectivos graus de insalubridade dos anexos da NR-15

ANEXO AGENTE CRITÉRIO GRAU

1 Ruído contínuo ou intermitente Quantitativo Médio

2 Ruído de Impacto Quantitativo Médio

3 Calor Quantitativo Médio

4 Revogado-Portaria 3751 de 23/11/1990 - -

5 Radiações Ionizantes Quantitativo Máximo

6 Trabalho sob condições hiperbáricas Qualitativo Máximo

7

Qualitativo Médio

11 Químico Quantitativo Mín., Méd., Máx.

12

Radiações não ionizantes Qualitativo Médio

8 Vibrações Quantitativo Médio

9 Frio Qualitativo Médio

10 Umidade

Poeiras Minerais Quantitativo Máximo

13 Químico Qualitativo Mínimo, Médio ou

Máximo

14 Biológico Qualitativo Médio ou Máximo

FONTE: Brasil (2005c).

s elevado. Quando as Caso o empregado atue em ambiente com a presença de mais de um fator de insalubridade, o adicional será apenas um: o de grau mai

atividad

e deve ser feita através de perícia, a cargo de engenheiro de segurança ou médico do trabalho devidamente habilitados e registrados no órgão de

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