• Nenhum resultado encontrado

Lendas da Copa Land

No documento Times dos Campeões / / / / /1... (páginas 160-167)

A cada nova edição do almanaque, jogadores que marcaram história na Copa Land serão entrevistados.

Koga

Nome completo: Júlio A. D. S. Eller Data de Nascimento: 20/02/1992 Cidade/Estado: Muriaé – MG Pokémon favorito: Jirachi Frase de efeito: “Só confia”

TSC: Você é o primeiro jogador a ser entrevistado duas vezes nesse almanaque. A primeira entrevista ocorreu em 2016, mas de lá cá você realizou tantos feitos que se tornou uma necessidade a realização de uma nova entrevista. Você se acha merecedor desse privilégio?

Koga: Bom, como você mesmo disse, nos últimos três anos eu ganhei muita coisa dentro do cenário competitivo. Nas mais variadas tiers, nas mais variadas gerações, e todas elas foram com muito treino, muita dedicação, muito esforço, então se as entrevistas são com jogadores que se destacam no cenário nacional, sim, sou merecedor.

TSC: Então vamos começar pelo início. Quando você era organizador da LOP BH, tinha um sonho de realizar em Minas Gerais um Desafio a Elite dos Quatro. Em meados de 2016, isso de fato aconteceu, eu participei do torneio e posso afirmar que esse foi o DE4 mais organizado dentre todos que eu estive presente. Por sinal, foi o último, então podemos dizer que a LOP fechou com chave de ouro esse torneio. Conte-nos como foi que conseguiu tudo, até a realização do evento.

Koga: Bom, em primeiro lugar agradeço o elogio. Só quem ajudou na organização sabe o quanto esse torneio deu dor de cabeça, porém tentamos ao máximo não passar esses problemas pros jogadores. Na época, eu tinha uma loja em Belo Horizonte, e conversando com meus então dois sócios, tivemos essa ideia, o mais difícil que era o espaço, já tínhamos. Buscamos ajuda de lojas de jogos e de promotores de eventos de anime para ajudar com premiação, divulgação e apoio. Basicamente a conta é simples: Você tem gastos fixos, você tem gastos inesperados e tem uma projeção de entrada de dinheiro, tente deixar a conta no positivo e você terá um bom evento para todos. Em momento algum eu pensei em usar o DE4, por exemplo, para lucrar. Desde que o evento se pagasse, eu já ficaria satisfeito. Acho que isso ajudou muito, mesmo com alguns problemas, que sempre existem e acontecem quando você menos espera, que aconteceram na época. Quanto a fechar com chave de ouro, a LOP vive um momento de hiato, prefiro acreditar em hiato ao invés de ter terminado de vez, então acredito que consegui resgatar um pouco da essência da LOPE/LOP e trazer pros jogadores essa experiência de um torneio mais amigável do que qualquer outra coisa.

TSC: Já que abordamos o assunto do fim da LOP, você acredita que ainda existam chances dela voltar? Hoje não há mais uma liderança central, a LOP Online fechou, não temos também nenhuma LOP ativa, as que ainda existem, os organizadores mantém torneios independentes ou de VGC. Em sua opinião, o que levou a chegar a esse ponto?

Koga: Chances sempre existem, mesmo que 1%, por exemplo. Mas oficialmente 2016/2017 marcou aí o fim daquela geração que era criança, comprava a revista da Pokémon Club Evolution/Nintendo World e tinha o sonho de ser um treinador Pokémon ou membro da Elite dos Quatro. A nova geração é muito mais atraída por jogos que tem um retorno financeiro e é mais organizado competitivamente no Brasil, como LoL, Free Fire e afins. Mas temos que reconhecer o trabalho que foi feito por mais de uma década, por jogadores e fãs que sequer trabalhavam para as desenvolvedoras do jogo ou recebiam para isso. Arrisco a dizer que foi o hobby que alcançou uma maior proporção a nível nacional. Hoje, e- Sport tem que ser algo rentável para ter continuidade no trabalho, e sabemos que no Brasil, Pokémon não é rentável, salvo raríssimas exceções. E por fim, a maior acessibilidade para novos jogadores, que é o Showdown, é uma plataforma não oficial com um metagame principal também não oficial, então os jogadores desde o início já são induzidos a

treinarem um tipo de jogo que fica restrito à fóruns.

TSC: Nos últimos anos, percebemos que você participou bastante de torneios por equipes, adquirindo um talento para liderar esses times. Arrisco dizer que em 2016, você ganhou um dos torneios mais importantes da sua vida, a EVO Premier League. Tão importante foi esse acontecimento, que você fez uma tatuagem com o emblema do seu time. Como foi sua jornada nesse campeonato?

Koga: Ah, aquela EVO Premier League... Sem dúvidas é algo que parece bobo, mas me emociona até hoje, foi um turbilhão de situações complicadas na minha vida. Quando o torneio começou, eu morava em Belo Horizonte, montei um time que eu considerava muito forte na época, Shoot voando, Echelon voando, Mandex e Thueris, que até então eram desconhecidos nos fóruns brasileiros, mas começamos perdendo a primeira semana por 8-1, um jogo foi dead game e a segunda por 7-3. Final da segunda semana, éramos lanterna com -11 de saldo. Entre a primeira e a segunda semana, minha avó ficou em grave estado de saúde, e eu não conseguia focar no trabalho, na vida pessoal, chegava em casa do trabalho depois das 22h00 e ia pro Skype conversar com esses quatro que citei e na maioria das vezes, chorava e desabafava. Me lembro que o Shoot chegou até a pedir pra eu me afastar, que ele tomava conta do time, mas eu não podia. Tinham 11 pessoas confiando em mim e ali que eu encontrava conforto pra não deixar os problemas tomarem conta de mim. Na terceira semana eu decidi mudar muita coisa, me escalei em ORAS NU, uma tier que até então eu NUNCA tinha jogado. Fechamos entre a gente e decidimos que íamos mudar nossa postura, com um passo de cada vez. Ali começou uma arrancada incrível, vencemos a terceira, quarta, quinta e sexta semanas. Chegamos na sétima e última já classificados e ainda sim empatamos. Logo depois da primeira vitória eu brinquei com o time que se fossemos

campeões e eu passasse por essa fase difícil, tatuaria o logotipo do time e a inicial do nome de cada um. Não sei até que ponto isso motivou os meninos, mas deu certo. Antes dos playoffs, o estado de saúde da minha avó piorou e larguei tudo em Belo Horizonte, me mudei de volta para o interior para ficar mais perto dela. Eu não sabia até quando teria ela por perto. Nos playoffs, eu escrevi um texto e enviei no privado de cada um agradecendo por tudo até ali e que eu confiava em cada um. Para os latinos, escrevi em espanhol, para o Dominatio, escrevi em inglês, ele é da Inglaterra, e pros brasileiros, em português. Vencemos por 6-4 com o Mandex dando um 6-0 na última partida, quando estava 5-4. Pra final, eu reuni todos os amigos que estavam torcendo por nós. Gravei um vídeo em três idiomas que passei pro time e no final, uma imagem editada com palavras de apoio de todos. Foram mais de 20 desejos de sucesso. Foi um atropelo. Vencemos numa quinta-feira, por 6-1 e a sexta vitória foi minha. Terminei com um score de 7-1, perdi em DPP na week 1 e venci 7 seguidas em ORAS NU, e o segundo melhor score do torneio. Shoot terminou 7-2 e terceiro melhor score do torneio. Mas todos, sem exceção, foram importantíssimos. Conforme prometido, carrego os Hunters pra sempre comigo, na pele e no coração. Dois anos depois, Mandex e Echelon também estariam presentes em mais um título de EPL que fui capitão, mas dessa vez sem tatuagens. Por mais que até hoje muitos jogadores debochem da tatuagem, eu

sei que foi o momento mais delicado que vivi e não sei o que poderia ter acontecido se eu tivesse decido não jogar. Mas é aquela história que aconteceu porque tinha que acontecer, não tem explicação racional pra isso.

TSC: O título de 2018 foi tão importante como os de 2016? No que eles se diferenciam?

Koga: O título de 2016 teve um gostinho de primeira vez, eram nomes que sempre tiveram certo destaque no cenário nacional, mas que nunca tinham vencido uma EPL. O Echelon, por exemplo, que liderou o Brasil ao título da Copa do Mundo da Smogon em 2014, sequer tinha chegado aos playoffs da EPL. Por toda a arrancada que fizemos, depois de sermos considerados últimos colocados com certeza, acho que foi um título que mexeu muito com o emocional de todos. Depois fui para São Paulo em viagem, e pude, por exemplo, encontrar com Echelon e Tatsuma, e lembrar com gostinho especial daquela campanha.

O de 2018 foi importante, mas em outro aspecto. Eu montei um time que sabia que era forte, mesclando jogadores fortes com jogadores que eu sabia que poderiam se desenvolver, mas quando viram a escalação, quase todos nos colocavam como últimos nos rankings. A exceção foi o Yay, que nos colocou nos playoffs. Mas o time tinha Echelon, Mandex e eu, do time de 2016, e ainda Army e Splash, que eram capitão e assistente do time vencedor de 2017. Contestaram o Jhonx em DPP e não em Uber, eu me escalando em Uber e o OldAmber, que nunca tinha jogado RU, em RU, só que pra quem está de fora, é realmente difícil entender e aceitar algumas decisões, ainda mais quando são inesperadas. Mas nunca deixei de ter o grupo todo na mão. E ao contrário de 2016, dessa vez ficamos no topo e invictos por um bom tempo, e quando perdemos, não teve graves consequências. 2018 foi o título que calou a boca de quem sempre me criticou por diversão e nunca reconheceu os títulos que tenho. Mas foi tão difícil quanto 2016, tanto que a final foi decidida em tie-break.

TSC: Você, que havia ganhado quase tudo, decidiu correr atrás de novos desafios, e ingressou no clã DR para tentar vencer pela primeira vez a Copa EVO. Logo em sua primeira participação nesse clã, conseguiu chegar à final do torneio em 2018 e foi o jogador que disputou a partida do tie-break. Você poderia ter entrado para a história desse torneio e ter essa satisfação pessoal de uma maneira grandiosa se vencesse essa luta, porém, podemos dizer que você foi do céu ao inferno, perdendo em uma partida péssima. Tenho três perguntas: Por que escolheu o clã DR para atingir esse objetivo? O que você sentiu depois dessa derrota? Você ainda está atrás dessa meta?

Koga: Bom, eu brinco que o que falta pra eu aposentar de vez, é a Copa EVO. Eu escolhi a DR a partir do momento que eu vi que não tinha clã com equipe melhor que ela no cenário nacional. Talvez outros clãs tenham jogadores melhores, de maneira individual, mas equipe não. A DR é um exemplo pra qualquer outro clã de como trabalhar em equipe, de como jogar junto, não falo de ghostplay, falo de se prepararem juntos, testar, treinar e discutirem. Naquela luta eu poderia ter vencido, mas do outro lado estava um cara que é um grande amigo e um excelente jogador, o Gama. Se você analisar, é a base do time da seleção brasileira contra o time que melhor trabalha em conjunto, então, qualquer resultado ali seria justo, assim como foi. Fiquei muito frustrado, por dias até, e nem digo pelo meu recorde pessoal, mas sim, por ter desapontado quem acreditou em mim, fazendo aquela péssima partida. Eu tinha dois times pra escolher, um mais ofensivo e um stall, talvez se eu tivesse escolhido o outro time, a história teria sido outra, mas não me

arrependo. Essa derrota me fez continuar jogando, me fez jogar a EPL 2018, conhecer várias pessoas importantes e me fez ser campeão outra vez, logo, até mesmo as derrotas tem seu gostinho especial.

TSC: Já falamos bastante de campanhas coletivas, mas individualmente, você é conhecido como um dos jogadores mais persistentes da Copa Land. Tanto é que conseguiu o feito histórico de se classificar em 10 edições seguidas, chegando sempre pelo menos nas oitavas de finais. Como você explica essa façanha?

Koga: Na primeira entrevista, quando fui terceiro lugar, você me perguntou como foi jogar contra grandes jogadores e eu respondi que foi divertido, pois a pressão era toda deles, eu era a zebra. Só que o tempo passou e minha constância

inverteu os papéis. A partir do momento que eu era o grande jogador a ser batido, a pressão veio pro meu lado, mas somente em um momento me deixei levar pela pressão, e quase me custou o título, mas sempre tive pessoas ao meu lado que me apoiaram e me fizeram manter a calma até quando a vitória parecia impossível. Foco, treino e objetivo me fizeram bater esse recorde, alcançar o topo do ranking da Land e ser o maior nome desse torneio, depois de você.

TSC: Falando de Pokémon competitivamente, há vários nomes à minha frente, mas falando de organização, eu aceito o elogio, haha. Foram tantas as edições que você jogou, mas é claro que vamos falar do segundo torneio de 2017, a hora que você faturou o grande título. Como foi esse campeonato? Conte-nos sobre a final contra o CM Scofield, a partida final mais recheada de hax entre todas.

Koga: Bom, a fase preliminar foi bem diferente do que estamos acostumados né? Ao invés de ir pra repescagem, passei em primeiro com quatro vitórias, já na fase de grupos, caí em um grupo bem difícil, como sempre, e passei em segundo. Curioso que se eu passasse em primeiro, o confronto com o Scofield já seria nas oitavas, mas ao invés disso, passei em segundo e joguei contra o Yan "OldAmber", que em 2018 na EPL seria um dos principais nomes do meu time e do torneio. Quando fui jogar contra o Mamilo, ele tinha acabado de vir de uma vitória contra um grande jogador da Smogon, mas venci o time de chuva dele. Até aquele momento eu tinha usado o mesmo time desde as eliminatórias regionais: Shuckle, Mimikyu, Kartana, Landorus-T, Mega Gyarados e Tapu Lele. Contra o Wesley, na semifinal, decidi mudar com medo de scout. Deu certo e cheguei à final. Depois de estudar o Scofield, decidi levar um time bastante defensivo. Eu tinha a meu favor a solidez do meu time e o tempo do 3DS. E aquela partida poderia ter sido mais fácil se eu não tivesse meu Toxapex e minha Latias congelados simultaneamente, e tomado um flinch na Clefable setupada de Cosmic Power. Mas é aquela máxima né? “Não quer hax, vai jogar xadrez”. E da mesma forma, eu poderia haxear também. O jogo virou quando meu Zapdos ativou o Static no Mega Swampert dele e acertei os 50/50 de Earthquake/Ice Punch, Roost/Hidden Power. No final, uma double switch de Zapdos para Toxapex ainda congelado, contra Pelipper para Klefki, me deu o turno que eu precisava pra dar um Scald, descongelar, e poder jogar Toxic Spikes. Depois era só administrar com Recover e Baneful Bunker, que eu sabia que ia ser importante nessa partida. Zapdos e Toxapex levaram Kartana, Pelipper, Klefki e Kingdra e o título finalmente veio.

Curioso né? Depois de usar só três times o torneio todo, enquanto outras vezes cheguei a usar um time diferente por rodada e sair sem título. Mas foi o que falei na época, que double frozen, static, flinch, foi uma final feia de se ver pelos haxes, mas com uma virada sensacional.

TSC: Com certeza foi a final mais emocionante que eu já vi. Falando de outro assunto, a Copa Land vem passando por dificuldades, com um número cada vez menor de jogadores inscritos, o que nos forçou a organizar o torneio a partir de agora no Pokémon Showdown, voltando à plataforma da Nintendo no lançamento da versão do Switch. O que você achou dessa mudança? Ela realmente foi necessária?

Koga: Sim, com certeza foi. Não dava pra continuar igual o último torneio, onde tivemos situações de passar terceiros colocados pra completar os playoffs. Toda mudança é válida se for benéfica. Claro que era tradicional que a Copa Land fosse em console, mas é melhor mudar do que persistir no que não traz resultado. Eu arrisco a dizer que ela vem pro Switch depois do planejado ainda, os jogadores, assim como eu, que tem Switch, vão ter que esperar um pouco até que o Switch vingue no Brasil. Mas vai valer a pena, a experiência de jogar no Switch é incrível! Palavras de quem tem mais de 150 horas no Let's Go. E assim que ela voltar pro Switch, eu volto junto. Até lá, sigo nas minhas férias de Pokémon e com foco em outras coisas.

TSC: Pelo visto, você é um ótimo conhecedor do Let’s Go, e pode nos dar uma opinião com propriedade sobre o jogo. O que você achou sobre ele? E qual é a contribuição que ele traz para a franquia principal?

Koga: Eu sou bastante saudosista. Eu brinquei com amigos na época que saiu, que era o Pokémon Yellow Bomba Patch, 100% atualizado, hahaha. É a história clássica, com ótimos gráficos, tipos e moves atualizados. Além do que trouxe, junto com o Pokémon Go, dois novos pokémon, Meltan e Melmetal, esse segundo brilhará no OverUsed da oitava geração. Então pra mim, foi uma experiência única. Claro que não era o jogo perfeito, mas valeu a pena. Eu também falei e mantenho a palavra que foi um jogo com uma série de validações de recursos para a nova geração. Quero muito ver o que vai ser aproveitado e o que não vai, mas o Let's Go trouxe recursos interessantíssimos que podem e devem ser aproveitados na próxima geração, como a Chain Capture, a possibilidade de ver Pokémon selvagem antes da luta e se ele é shiny ou não. Como metagame, foi bem divertido, mas ao mesmo tempo bastante limitado, como por exemplo, ter Stealth Rock e não ter como retirar hazard, e a ausência de moves que curam status do time, como Heal Bell e Aromatherapy, se limitando ao move Fairy do Eevee Starter, o Sparkly Swirl. Mas Let's Go me fez ter prazer em laddear novamente, alcancei #13 na ladder do Showdown e cheguei a fazer um RMT na Smogon (

https://www.smogon.com/forums/threads/lg-ou-eu-vou-pro-baile-da-gaiola-peak-13.3644719/ ).

TSC: Você mencionou a frase férias de Pokémon. Isso é verdade? Você vai parar de jogar por algum tempo? Qual é o motivo?

Koga: Na verdade, já parei. Depois da EPL18, terminei de jogar os outros torneios que estava inscrito e de quebra, ainda faturei o título do Let's Go Cup #1 da EVO no apagar das luzes. Vou aproveitar o momento para focar na minha vida pessoal, acadêmica e profissional. No final de 2019 termino a faculdade, estou em um momento de crescimento profissional importantíssimo que exige muito tempo e atenção. São 11 anos jogando e contando. Mas preciso de um tempo pra recuperar o desgaste que é jogar em alto nível por tanto tempo. Está na hora da molecada que eu revelei como promissores jogadores brilharem. Depois eu volto.

TSC: A Copa Land sentirá a sua falta. Boa sorte em seus projetos, te desejo muito sucesso. Chegamos ao fim da entrevista, obrigado pela disponibilidade, aguardamos ansiosamente o seu retorno.

Koga: Nunca é um adeus, somente um até logo. Igualmente, desejo toda sorte do mundo para você e para a Copa Land. Aguardem minha volta, meu segundo título e minha terceira entrevista. Até lá, faço das palavras do Red, as minhas: “...”.

Rex

Nome completo: Felipe Chaves Santos Data de Nascimento: 07/07/1985 Cidade/Estado: João Pessoa – PB Pokémon favorito: Keldeo

Frase de efeito: “Desista dos seus sonhos (brincadeira, não tenho nenhuma).” TSC: Quando começou a jogar Pokémon competitivamente?

Rex: Desde Black/White eu jogo, apesar de não ter jogado no Nintendo DS, jogava no simulador Pokémon Online.

TSC: E em qual geração você conseguiu sentir uma melhora progressiva?

Rex: Sem dúvidas na última geração, com Sun e Moon.

TSC: Foi aí que os títulos começaram surgir? Quais são as suas principais conquistas?

Rex: Não tenho muitas conquistas para me gabar, e individualmente nenhuma de destaque. Entrei para o clã Dragon Rush no começo de 2017 e com a ajuda do pessoal veio o progresso no jogo que ajudou a render títulos significativos para o clã desde então, como a Copa EVO, Liga de Clãs e etc.

No documento Times dos Campeões / / / / /1... (páginas 160-167)