• Nenhum resultado encontrado

4.2 Ensaio de dureza brinell

4.2.3 Liga Cu-Al-Be-Ti-B

As durezas da liga Cu-Al-Be-Ti-B são apresentadas na Tabela 5. Tabela 5 - Dureza da liga Cu-Al-Be-Ti-B.

Liga3 d1 d2 Média h HB Desvio Padrão

1 0,96 1 0,980 0,100 238,629 2 0,967 0,98 0,974 0,099 241,965 3 0,98 0,986 0,983 0,101 237,111 4 0,96 0,986 0,973 0,099 242,224 5 0,967 1,03 0,999 0,104 229,486 Média 237,883 5,176

48

De acordo com Peng (1997), os valores de dureza com a adição de Ti na liga Cu- Al deveriam melhorar as propriedades mecânicas do material, como por exemplo, a dureza, porém a dureza para a liga 3 (Al-Cu-Be-TiB) encontrada foi aproximadamente 11,5% menor do que da liga 1 (Cu-Al), e isso deu-se possivelmente pela retirada de Ti da matriz por parte do precipitado.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho ligas Cu-Al, Cu-Al-Be e Cu-Al-Be-Ti-B foram elaboradas sob atmosfera ambiente e caracterizadas por microscopia óptica. Foram realizados tratamentos térmicos e ensaios de dureza Brinell. Os resultados obtidos foram satisfatórios visto que os valores encontrados se aproximam dos valores que constam nas literaturas clássicas mencionadas no decorrer do trabalho.

Com o acréscimo de elementos de liga, ocorreu uma redução do tamanho do grão e um aumento de dureza para a liga CuAlBe, já na liga CuAlBeTiB ocorreu uma diminuição na dureza, tal fato pôde ser explicado pela precipitação do TiB na matriz da liga.

50

REFERÊNCIAS

ALCÂNTARA, C. C. Influência do crescimento anormal de grão nas propriedades mecânicas de ligas superelásticas cualmntib e cualmn. 2017. 68 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Mecanica, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - Paraíba, 2017.

ARAÚJO FILHO, O. O. Obtenção e caracterização da liga quaternária β-cu-zn-al-ni com efeito memória de forma. Dissertação de mestrado. DEMEC/ UFPE, 2000.

AMERICAN ASSOCIATION STATE HIGHWAY. ASTM E10: Standard Test Method for Brinell Hardness of Metallic Materials. Eua: Astm, 2014.

AWAN, I. Z. fascinating shape memory alloys. Institute Charles Gerhard, Ecole Nationale Superieure de Chimie, Montpellier, France, 2018. 02p.

BARON, M. P. Etude du comportement des interfaces austenite/martensite et martensite/martensite de deux alliages a effet memoire de forme: le CuCnAl et le CuAlBe. Tese de doutoro, pp. 189. L’ Institut National Dês Sciences Appliqees de Lyon, França. 1998.

BARBOSA, C. Metais não Ferrosos e suas Ligas: Microestrutura, Propriedades e Aplicações. Rio de Janeiro: E-papers, 2014.

BELKAHLA S. Elaboration et caracterisation de nouveaux alliages à mémoire de forme basse temperature type CuAlBe. Tese de doutorado, pp. 132, L’Institut National Dês Sciences Appliqees de Lyon, França. 1990.

CAHN, R.W.; HAASEN, P. Physical Metallurgy. North Holland (1983).

CÂMARA, Alexandre Sandri. Avaliação das alterações geométricas e dimensionais dos instrumentos de niti do sistema protaper para o sistema protaper universal e o efeito

destas sobre a flexibilidade e a resistência torcional. Universidade Estadual Paulista. ARARAQUARA, 2008. 25p

CZECHOWICZ, Alexander; LANGBEIN, Sven. Shape Memory Alloy Valves. New York: Springer, 2015.

CALLISTER, Willian D.. Ciência e Engenharia de Materiais. Utah: Ltc Editora, 2002.

COLPAERT; Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns, 3ª Edição,Editora Edgarg Blücher Ltda, São Paulo – 1974.

FERREIRA, R.A.S. Transformação de fase. Aspectos cinéticos e morfológicos, Editora da UFPE, 2002.

GUNTHER, E. Arco de E. Horn: Materiais com memória de forma . In: A revista . Vol. 9, No. 1 , 1998.

FERNANDES, FRANCISCO MANOEL BRAZ. Ligas com Memória de Forma, Universidade Nova Lisboa CENIMAT. Abril de 2003.

FERNANDES JUNIOR, Paulo. Ensaios metalograficos. São Paulo: ., 2011.

GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Alvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos. Ensaios dos

Materiais. 2. ed. Rio de Janeiro: Ltc Editora, 2012.

GONZALEZ, C. H. Etude des comportements electro-thermomécaniques et de la stabilisation martensitique d’alliages monocristallins à mémoire de forme base cuivre. Tese D. Sc., INSA de Lyon, France. 2002.

GUNTHER, Eggeler, E. Hornbogen: Werkstoffe mit Formgedächtnis. In: Das Magazin. Jg. 9, Nr. 1, 1998

52

Kuhn G, Jordan L. Fatigue and mechanical properties of nickel – titanium endodontic instruments. J Endod. 2002.

LAGOUDAS, Dimitris C.. Shape Memory Alloys: Modeling and Engineering Applications. Tx, Usa: Springer, 2008.

LANZINI, F., ROMERO, R., CASTRO, M. L. Influence of Be addition on order-disorder transformations in β Cu-Al. Journal Intermetallics. 2008.

LECCE, Leonardo; CONCILIO, Antonio. Shape Memory Alloy ENGINEERING for Aerospace, Structural and Biomedical Applications. Naples: Elsevier Ltd, 2015.

LEXCELLENT, Christian. Shape-memory Alloys Handbook. ISTE Ltd, Great Britain, 2013.

MONTENCINOS, S., CUNIBERTI, A., R., CASTRO, M. L. Kinetics of isothermal decomposition in polycrystalline b CuAlBe alloys. Journal Intermetallics. 2009.

MONTECELLI, C. A. A competitividade da indústria brasileira de fundição. Dissertação – Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1994.

NAVA, Marcelo. Estudo das Cinéticas de Recristalização e Crescimento de Grãos de Ligas com efeito memória de forma. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, Brasília. 2013.

NISHIYAMA, Z. Martensitic Transformation, Mats. Academoc Press, New York, 1978.

Otsuka K, Wayman CM. Shape memory materials. Cambridge: Cambridge Univ. Press; 1998. 284p.

Otsuka K, Ren X. Physical metallurgy of Ti-Ni-based shape memory alloys. Progress in Materials Science. 2005.

OLIVEIRA, Danniel Ferreira de. Determinação das propriedades termomecânicas de ligas cu-al-ni e cu-al-be com efeito memória de forma para utilização como atuadores mecânicos. 2009. 64 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Mecanica, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - Paraíba, 2009.

PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia: Microestruturas e Materiais. S. Paulo, Ed. Hemus, 1997.

PENG, H. Y.; YU, Y.D.; LI, D. X. High resolution electron microscopy studies of martensite around xs precipitates in a Cu-Al-Ni-Mn-Ti shape memory alloy”. Acta Metallurgica Inc. Vol. 45. No. 12. 1997.

RECARTE, V. R. B. Metal Mater. Trans. San Juan. 2002.

ROHDE. R. Almir. Metalografia preparação de amostras. Santo Ângelo, 2010.

SILVA JUNIOR, Manoel Quirino da. Estudo da liga Cu-11,8 Al-x Be-0,3Ti (x =

0,5;0,6;0,7) processadas termomecanicamente. 2010. 98 f. Tese (Doutorado) - Curso de

Engenharia Mecânica, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - Paraíba, 2010.

SALLUSTE, Catilina. Fragments des histoires. Texte établi e traduit par alfred ernout. Paris: Les Belles Lettres, 1971.

SOARES, Glória Almeida. Fundição – mercado, processos e metalurgia. Rio de Janeiro: Coppe, 2000.

SUN, L.; HUANG, W. M. Nature of the multistage transformation in shape memory

alloys upon heating. China, Liaoning Sheng, Shenyang Shi: Springer, v. 51, nov. 2009.

SUTOU, Y. et al. Ductile Cu–Al–Mn based shape memory alloys: general properties and applications. Materials Science and Technology, v. 24, n. 8, 2008.

54

SRINIVASAN, A. V., McFARLAND, D. M. Smart Structures: analysis and design. Cambridge University Press. Cambridge, (2001), 230p.

Thompson SA. An overview of nickel-titanium alloys used in dentistry. Int Endod J. 2000.

WILKES, Kenneth; LIAW, Peter K.; WILKES, Kenneth E.. The fatigue behavior of alloys

with shape memory. Knowxville: Springer, 2000.

VAN VLACK, Lawrence H.. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

ZANABONI, Eleonora. One Way and Two Way–Shape Memory Effect: Thermo–

Mechanical Characterization of Ni–Ti wires. Bologna: Universita Degli Studi di Pavia,

2008.

ZAK, G.; KNEISSL, A.c.; ZATULSKIJ, G.. Shape memory effect in cryogenic Cu-Al- Mn alloys. 1995. 34 v. Tese (Doutorado) - Department of Metallurgy, Polytechnical Institute,, Leoben, 1996.

Documentos relacionados