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LIMITAÇÕES DA PESQUISA E ORIENTAÇÕES PARA TRABALHOS

Nesta pesquisa, apresentamos um panorama das atividades parlamentares relacionadas à defesa nacional nos últimos anos. O objetivo exploratório do texto e a abordagem prioritariamente quantitativa abrem espaço para enfoques mais específicos em trabalhos futuros. As discussões em torno da revisão da lei da anistia e as posteriores deliberações a respeito da implantação da Comissão Nacional da Verdade (CNV) mobilizaram muitos parlamentares e obtiveram alguma relevância nos trabalhos das casas legislativas. Para além de episódios anedóticos que ocuparam as manchetes dos jornais, como o bate-boca entre um deputado de direita que condenava os resultados do relatório da CNV e uma deputada de um partido de esquerda em defesa dos direitos humanos, que resultou na troca de ofensas pessoais e no uso de termos de baixo calão, os eventos relacionados a esse tema merecem um olhar mais científico e sistematizado.

Um segundo ponto que pode ser mais bem trabalhado são as atividades das comissões de relações exteriores e defesa nacional. Uma análise minuciosa de todas as matérias apreciadas pode revelar qual é o papel desempenhado por esses colegiados no processo legislativo. Os métodos de recrutamento dos membros dessas comissões também podem ser abordados. Recentemente, um artigo de Baracho (2015) contemplou esse aspecto. Para o autor, os processos de seleção não têm sido determinados pela especialização do parlamentar e nem por fidelidade partidária. O texto, no entanto, carece de dados empíricos, que podem ser trazidos em projetos futuros.

A atividade da assessoria parlamentar das Forças Armadas também pode ser aprofundada. O trabalho desenvolvido por ela já foi destacado por Castro Santos (2004), Castro e D`Araújo (2001) e Rizzo de Oliveira (2004). No entanto, muito do que se fala ainda está influenciado pela atuação dos militares durante a constituinte. Nas entrevistas com os parlamentares feitas para este trabalho, perguntamos sobre a atuação da assessoria. O trabalho realizado por ela é visto com bons olhos e a notória competência dos assessores foi confirmada por todos os entrevistados. Contudo, esse ativismo dos assessores é interpretado pela literatura como um “lobby militar” que compromete a autonomia do Congresso. Em que medida essa atuação dos militares ultrapassa a saudável relação entre as instituições? Em conversas informais com servidores das casas, observamos que eles são especialmente atuantes em garantir

95 emendas orçamentárias para as Forças Armadas, por exemplo. De todo modo, uma visão empírica mais ampla e sistematizada é necessária.

Caso se constate que a assessoria é realmente tão influente, o Brasil não será o primeiro caso de “militares lobistas”. Pronunciamento do congressista norteamericano Fiorello La Guardia, por exemplo, resume como se dá a relação dos militares com o parlamento nos Estados Unidos: “The most effective form of lobbying in Washington...is not conducted by a private interest but by two of the executive departments of the government itself, that of the army and navy” (Stevenson, 2015, p. 127).

Há ainda espaço para uma pesquisa que compare a atuação do Congresso Nacional nas questões militares em períodos históricos distintos. Na revisão de literatura, mencionamos o texto de Brigagão e Proença Junior (2015), que fazem uma leitura otimista dos trabalhos desenvolvidos no início do século passado, durante a Reforma Militar e na aquisição de uma frota de guerra; e na República de 46, na avaliação da participação brasileira na Guerra da Coréia (1951-1954) e na primeira Missão de Paz da ONU (Unef, no Sinai, 1956-1965). Que variáveis explicariam a diferença de comportamento dos congressistas nesses momentos em comparação com a atualidade? A maior presença de militares ou de políticos com algum passado militar no Congresso Nacional no início do século XX é um palpite para esse ativismo no passado.

Por fim, convém destacar que as instituições analisadas no capítulo 3 não compõem uma lista exaustiva de atores que exercem a accountability em nosso país. A mídia tem também cumprido esse papel, e, aparentemente, não existem muitas pesquisas que contemplem a forma como ela tem abordado as questões de defesa. ONGs e outras organizações da sociedade civil também merecem receber atenção.

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