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CAPÍTULO 7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

7.2 Limitações da pesquisa e sugestões para trabalhos futuros

Admite-se que ocorreram algumas limitações neste trabalho, no tocante à avaliação da resiliência de organizações que lidam com a gestão de riscos e desastres no Brasil, tendo em vista o ineditismo do mesmo.

A primeira limitação foi o tempo de pesquisa, desenvolvimento e aplicação do sistema de indicadores de resiliência organizacional proposto, por se tratar de uma dissertação de mestrado.

Ainda devido ao fator limitante tempo, algumas discussões evidenciadas na literatura sobre o tema “resiliência” e sobre as abordagens de avaliação da resiliência preconizadas pela engenharia de resiliência não puderam ser aprofundadas.

Também, a localização geográfica da pesquisadora, juntamente com a falta de recursos do Programa de Pós-Graduação no qual estava inserida, impossibilitou a realização de visitas in loco em mais Órgãos de Proteção e Defesa Civil nas diversas regiões do Brasil e, especialmente, em 2 dos 5 órgãos participantes desta pesquisa. Essas visitas poderiam resultar em um maior número de instituições participantes na validação dos indicadores e, por conseguinte, possibilitar que elas fossem avaliadas pelo sistema de indicadores de resiliência organizacional desenvolvido.

Com relação ao método de avaliação da resiliência utilizado neste trabalho, a pesquisadora reconhece que a mensuração da resiliência por meio da autoavaliação da

instituição pelos próprios gestores, pode não refletir a total realidade desses órgãos, pois pressupõe-se que esse tipo de avaliação é aplicado com sucesso em organizações “maduras” que possuem uma consciência de autoaprendizagem.

Em termos práticos, alguns municípios do Brasil não contam com Órgãos de Proteção e Defesa Civil, e, em muitas localidades, esses órgãos ainda estão buscando uma estruturação política e organizacional para implementar as políticas de proteção e defesa civil municipais.

De um modo geral, as limitações aqui descritas não eliminam as contribuições deste trabalho. Sob o ponto de vista teórico, o estudo possibilitou o preenchimento da lacuna existente na literatura sobre a ausência de indicadores de resiliência voltados para organizações que lidam com a gestão de riscos e desastres no Brasil. Sob o ponto de vista prático, disponibiliza um instrumento para avaliação da resiliência que foi validado, aplicado e que ajuda o conhecimento, por parte dos Órgãos de Proteção e Defesa Civil, das suas deficiências e reais capacidades de resiliência, auxiliando-os nas tomadas de decisão e no estabelecimento de estratégias no sentido de melhorar continuamente suas resiliências.

Para trabalhos futuros sugere-se a aplicação do sistema de indicadores de resiliência organizacional em mais Órgãos de Proteção e Defesa Civil de cidades que abranjam todas as regiões brasileiras e, com isso, comparar os resultados por regiões.

Propõe-se também o estabelecimento de métricas e/ou pesos para os indicadores, que definam faixas ou níveis de resiliência (pouco resiliente, resiliente, muito resiliente, por exemplo), possibilitando avaliá-los de forma quantitativa e atribuir graus de resiliência individuais para cada instituição e não apenas de forma comparativa, como foi realizado nesta pesquisa.

Além disso, a automatização do sistema de indicadores de resiliência organizacional é um estudo sugerido, transformando-o em um sistema de gestão que gere resultados de forma mais rápida e com maior confiabilidade, facilitando o monitoramento contínuo da resiliência por parte dos Órgãos de Proteção e Defesa Civil.

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APÊNDICE A

(Continua)

Fase do desastre

Indicador Métrica Natureza

1- Prevenção e mitigação

1.1 - Levantamento e atualização de informações sobre vulnerabilidade, perigos ou ameaças e riscos da cidade

Realização regular (mínimo de 1 vez ao ano) de atividades de avaliação de vulnerabilidade de avaliação de riscos e de monitoramento de perigos ou ameaças da cidade (avaliação regular da segurança e/ou de risco de todas as escolas, hospitais e unidades de saúde)

Leading

1.2 - População coberta

-Percentual de bairros ou comunidades a serem cobertas pelos Planos de Contingência e pelos planos de simulados.

-Percentual de pessoas de bairros ou comunidades vulneráveis a desastres cobertas

Lagging 1.3 - Retirada prévia de

pessoas de áreas de risco

- Número de pessoas a serem retiradas, previamente, de suas moradias localizadas em áreas de riscos. - Percentual de pessoas a serem retiradas das áreas de risco, que foram transferidas para moradias em áreas seguras.

Lagging

1.4 - Informação pública

- Possui meios próprios de divulgação funcionando, tais como sites oficiais, Facebook, Tv, Rádio e folhetos para envolver o público durante os esforços de planejamento de redução de riscos de desastres.

- Divulgação regular das informações relativas à vulnerabilidade, às ameaças, aos riscos, às situações críticas (desastres) e às operações em curso e previstas a organizações governamentais e não-

governamentais, à população vulnerável aos desastres, à população em geral, através de meios próprios de divulgação e da mídia.

Lagging

1.5 - Sistemas de alerta e alarme

A instituição dispõe de sistemas de alerta e alarme instalados e funcionando durante 24 h/dia. (ou o sistema

de alerta e alarme está instalado e funciona durante 24 h/dia) Lagging 1.6 - Banco de dados -Armazenamento das informações relativas à vulnerabilidade, perigos ou ameaças e riscos.

-A instituição possui (registros de dados, arquivos) sistemático sobre desastres, danos e perdas decorrentes Lagging 1.7 - Investimento alocado

para RRD

Percentual de recursos financeiros que a instituição aloca ou dispõe ou acessa para atividades de RRD

tomando como base o orçamento municipal aprovado no corrente ano. Lagging 1.8 - Fundos de reserva para

o fortalecimento institucional

Previsão no orçamento do município de recursos financeiros para investimento na estrutura e organização

interna da instituição Lagging

1.9 - Reuniões públicas Número de reuniões públicas de mitigação para situações de emergência realizadas, número de participantes

e efetividade dessas reuniões Lagging

1.10 - Experiência em resposta a desastres

A instituição possui funcionários (agentes, gestores) com vasta experiência (mínimo 5 anos) em respostas

desastres Lagging

1.11 - Uso da Tecnologia

A instituição conta com desenvolvimento de programas (software e hardware, aplicativos de alertas e monitoramento, uso de drones, tecnologias de resgate) para a prevenção dos impactos decorrentes de desastres

(continuação)

Fase do desastre

Indicador Métrica Natureza

1- Prevenção e mitigação

1.12 - Relação interinstitucional, multisetorial

A Instituição planeja as ações de RRD com outras instituições, órgãos públicos, líderes políticos e demais setores/segmentos da sociedade (membros das comunidades vulneráveis, voluntários como Cruz Vermelha, universidades, Conselhos profissionais, instituições religiosas, instituições privadas, ONGS etc.)

Leading 1.13 - Estímulo e apoio a

iniciativas de inovação e criatividade

A instituição estimula e apoia os funcionários (agentes de proteção e defesa civil) a praticar suas capacidades de inovação e criatividade para ajudar nos processos de planejamento e estratégia.

Leading 1.14 Tomada de decisão

delegada aos funcionários

A instituição apresenta um processo de tomada de decisão participativa e a chefia delega a tomada de

decisão aos subordinados Leading

1.15 Liderança forte e boa gestão

O gestor mor da instituição exerce liderança forte e boa gestão para a tomada de decisão durante períodos de

crise Leading

1.16 Avaliação contínua das estratégias e planos de trabalho

A instituição avalia e revisa continuamente as estratégias e os planos de trabalho desenvolvidos

Leading 1.17 Padronização de

processos

Uso de protocolos padronizados de ações, como planos, programas, formulários, relatórios

Lagging 1.18 Estabilidade do

emprego

Número de agentes e gestores com cargo efetivo e temporário.

Número de profissionais de carreira em proteção e defesa civil Lagging 1.19 Proatividade A instituição se antecipa a futuros problemas, necessidades e mudanças Leading

1.20. Projetos e obras

Identificação e quantificação atualizada de obras necessárias de prevenção de desastres nas comunidades vulneráveis. Percentual de projetos em elaboração (que estão sendo elaborados) de obras de prevenção de desastres nas comunidades vulneráveis no corrente ano. Percentual de obras em execução de prevenção de desastres nas comunidades vulneráveis no corrente ano. Percentual de obras concluídas de prevenção de desastres executadas nas comunidades vulneráveis no corrente ano.

Lagging

1.21 Relação com órgãos vinculados ao SINPDEC no âmbito municipal

Participação de forma assídua e propositiva no COMPDEC-Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil. Articulação, direta ou indiretamente do prefeito, com líderes comunitários para desenvolver, implementar e realizar as políticas municipais de proteção e defesa civil no bairro.

Leading 1.22 Fornecimento de

informações ao CEMADEM

A instituição fornece dados e informações para o Centro Nacional de monitoramento e alerta de desastres

Leading 1.23 Tempo previsto até

início da resposta

Há um tempo máximo pré-definido para a equipe do órgão de proteção e defesa civil chegar ao local do

desastre Lagging

1.24 Comunicação de Risco A instituição dispõe de um Plano de Comunicação de Risco elaborado com a participação de comunidades

vulneráveis, instituições e órgão públicos, instituições voluntárias e setores da imprensa. Lagging 1.25 Articulação com as

comunidades vulneráveis

Incentivo e apoio à criação e funcionamento pleno dos Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil-

(continuação)

Fase do desastre

Indicador Métrica Natureza

1- Prevenção e mitigação

1.26 Plano de Contingência A instituição conta com um Plano de Contingência para desastres elaborado com a participação de instituições e órgãos públicos, membros de comunidades vulneráveis, acadêmicos, instituições voluntárias e setores privados.

Lagging 1.27-Provisão de recursos

emergenciais

A instituição tem a seu dispor recursos emergenciais previstos em âmbito federal, estadual e/ou municipal

para as ações de recuperação e reconstrução Lagging

1.28 Diretrizes ou Plano para a recuperação

A instituição dispõe de diretrizes ou plano para recuperação das áreas afetadas pelos desastres, em que estão

definidas as prioridades Lagging

2- Preparação

2.1 Números de agentes de Proteção e defesa civil

Utiliza nos treinamentos simulados o Número de agentes de proteção e defesa civil em preparação

necessário, conforme o Plano de Contingência pré-definido, para enfrentar o cenário do desastre postulado Leading 2.2 Capacitação das

comunidades vulneráveis

Realização de treinamentos e exercícios simulados de preparação com as comunidades vulneráveis, para as respostas aos desastres. Percentagem de membros das comunidades vulneráveis que foram preparadas para enfrentar os desastres.