• Nenhum resultado encontrado

LIMITAÇÕES DO ESTUDO E IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA

No documento Dissertação Mestrado Nuno Peixoto 1939 (páginas 105-136)

4.1. - Limitações do estudo

No que concerne às limitações do estudo, pode-se enunciar alguns

aspectos que poderão ter restringido o estudo. Em primeiro lugar destaca-se o

facto de as pesquisas terem sido efectuadas em duas bases de dados (MEDLINE

with full texto e CINAHL Plus with full texto) com uma limitação temporal (de

2009/01/01 a 2015/01/31) e com uma limitação de idiomas (Português e Inglês),

facto este que contribuiu para a exclusão de outros estudos que poderiam ter

dado um contributo importante para a revisão realizada.

Em segundo lugar, salienta-se que o facto de se ter considerado apenas os

estudos que tivessem qualidade metodológica JBI elevada e níveis de evidência I,

II e III (os mais elevados), segundo a Tabela de Níveis de Evidência JBI (2011), fez

com que fossem excluídos dois estudos descritivos no momento da análise da

qualidade metodológica que poderiam (ou não) ter alterado os resultados.

Em terceiro lugar, o facto de terem sido incluídos apenas 12 estudos que

com diferentes tipos de amostra e tratamento dos participantes diferentes, não

foi possivel realizar meta-análise. Os estudos que reportavam intervenções, essas

eram também diferentes. Outros estudos não tendo havido intervenções os

resultados apontavam para algumas intervenções, tendo por base os estudos que

serviam de quadro de referência (Dempster, et al, 2012; Ziner, et al, 2012).

Por fim, o facto de se ter explorado pouco a literatura cinzenta constituiu

outro possível viés a esta investigação.

90

4.2. – Implicações para a prática de Enfermagem

Os sobreviventes de cancro experiênciam profundas alterações nas suas

vidas e têm de se adaptar às novas condições de viver. O cancro provoca um

desenvolvimento pessoal impar nos seus sobreviventes (Sekse et al., 2010), que se

tornam mais sensíveis à ansiedade e, a necessidade de lidar com ela, surge como

uma nova realidade.

No que toca à ansiedade no período de sobrevivência, vários aspetos foram

encontrados nesta revisão que se relacionam com altos níveis de ansiedade

(preditores). Os enfermeiros, pela sua proximidade com os clientes e por

integrarem o maior grupo profissional de saúde, encontram-se numa posição

privilegiada para identificar esses preditores. Uma compreensão adequada desses

aspetos, poderá traduzir-se na capacidade do enfermeiro contribuir, de forma

clara e eficiente, no apoio à gestão da doença crónica nos sobreviventes de

cancro.

A identificação precoce dos fatores concorrentes para o despoletar da

ansiedade na fase de sobrevivência ao cancro faz com que o enfermeiro possa, no

decorrer da sua prática clinica, identificar os clientes em risco de desenvolverem

níveis de ansiedade maiores após a fase de tratamento e preveni-los. Durante a

sua intervenção, os enfermeiros poderão educar os sobreviventes a antecipar os

preditores comuns da ansiedade e minimizar o risco de altos níveis de ansiedade.

Uma área de intervenção sugerida é a autoeficácia, onde os enfermeiros poderão

reforça-la através do treino dos seus clientes com informação e construção de

habilidades para adquirirem mestria. É importante também que o enfermeiro

tenha uma postura de encorajamento para com os sobreviventes, que fomente o

empoderamento/empowerment, através de incentivos para que eles possam gerir

os seus sintomas e emoções adequadamente.

Tendo em conta a centralidade do estudo, nomeadamente a compreensão

das estratégias de gestão da ansiedade utilizadas pelos sobreviventes de cancro

que promovem a autogestão da doença, identificou-se que o exercício físico (de

leve e moderada intensidade), as estratégias focadas na perceção da doença

(nomeadamente as estratégias que permitem ao sobrevivente perceber as

91

condições associadas à doença de forma menos grave, menos ameaçadora), as

estratégias de coping “focadas nos aspetos positivos” (otimismo) e de espírito de

luta, o apoio social (formal ou informal) e a estratégias que reduzem as interações

negativas podem ter efeitos benéficos na redução dos níveis de ansiedade. Os

dados apresentados permitem aos enfermeiros, no seu contexto de trabalho,

compreenderem e incentivarem estratégias válidas nos sobreviventes de cancro

para a gestão da ansiedade e fornecerem informações importantes sobre o cancro

e a sua cronicidade. Essas intervenções poderão assumir um importante fator de

proteção contra os problemas psicológicos e indispensáveis contributos para o seu

controlo.

Por outro lado, percebe-se que mais investigação é necessária para que se

construam evidências científicas que sustentem intervenções que promovam a

melhor aotogestão dos sobreviventes de cancro.

Outro contributo para a prática de enfermagem surge pela reflexão sobre

os resultados dos programas e intervenções de enfermagem em contextos

multiprofissionais apresentados e as suas influências nos níveis de ansiedade dos

sobreviventes de cancro. Os dados sugerem orientações para a prática de

enfermagem no sentido de apoiar e capacitar as pessoas que tiveram um cancro a

controlar os níveis de ansiedade nos sobreviventes de cancro e consequentemente

facilitar os processos de gestão da doença.

Os estudos encontrados na revisão realizada demonstraram o efetivo

interesse dos profissionais de saúde nesta área, nomeadamente os enfermeiros,

realçando o papel ativo dos mesmos nas investigações sobre a doença crónica. No

entanto, é necessária mais investigação para que os enfermeiros continuem a ser

reconhecidos pelo importante e indispensável papel na educação e na promoção

de saúde. Salienta-se, mais uma vez, a necessidade de os enfermeiros produzirem

e divulgarem investigação referente a programas e intervenções profissionais,

produzidas e conduzidas exclusivamente por enfermeiros, para o controlo da

ansiedade em sobreviventes de cancro, a fim de se fomentar o desenvolvimento

da autonomia profissional no âmbito da gestão da doença crónica e engrossar o

93

CONCLUSÃO

A investigação no campo das ciências da saúde tem contribuído, de forma

efetiva, para o desenvolvimento das práticas profissionais nos sistemas de saúde.

A atenção depositada pelos enfermeiros na investigação e o conhecimento daí

produzido têm sido utilizados para desenvolver uma prática baseada na evidência,

melhorar a qualidade dos cuidados e optimizar os resultados em saúde (OE, 2006).

A prática baseada na evidência sustenta a disciplina e a prática de

enfermagem e cria condições para que, através de mais investigação, se edifique

o corpo de conhecimentos da enfermagem e se garanta e estimule a incorporação

dos mais recentes resultados na prática clinica dos enfermeiros.

A construção do trabalho apresentado permitiu o contacto com a

investigação sobre um contexto da prática, a gestão da ansiedade dos

sobreviventes de cancro. Este cruzar, da vertente prática da enfermagem com o

ambiente académico, potenciou em mim, profissional de enfermagem, um

aperfeiçoamento da capacidade critica e reflexiva e desenvolveu um sentimento

de evolução pessoal efetivo, já que a construção da disciplina passa pelo

contributo de cada um com saberes específicos no sentido do desenvolvimento da

prática baseada na evidência.

A construção da RSL (evidência de nível I e topo da pirâmide da prática

baseada na evidência) permitiu o desenvolvimento de competências de

investigação no que à mesma diz respeito, nomeadamente sobre a formulação de

uma pergunta de partida clara, a definição da estratégia de pesquisa, o

estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão dos artigos e,

particularmente, sobre a análise criteriosa da qualidade da literatura selecionada.

A importância desse desenvolvimento prende-se com o facto de a RSL ser

considerada como um recurso fundamental para a expansão da informação

científica, podendo auxiliar os enfermeiros no seu quotidiano de trabalho.

94

Desta forma, perspetivo que, com a conclusão desta revisão, o meu

trabalho possa influênciar a práxis da enfermagem com orientações promotoras de

uma prática com impacto na autogestão da doença oncológica e os enfermeiros

possam, de forma consciente, orientar o seu exercício futuro, tendo por base os

resultados apresentados e os contributos aqui descritos.

Julgo que o objetivo geral do trabalho inicialmente definido, analisar os

estudos realizados no âmbito da gestão da ansiedade nos sobreviventes de cancro

através de uma RSL sustentada nos modelos conceptuais do Instituto Joanna

Briggs, foi atingido. A revisão aqui apresentada pode ser replicada e a

problemática da gestão da ansiedade nos sobrevientes de cancro deve continuar a

ser explorada.

De facto, e apesar de continuar a ser imperioso a realização de

investigação sobre as estratégias de gestão da ansiedade que potenciam a gestão

da doença crónica nos sobreviventes de cancro, os dados apresentados acerca dos

objetivos específicos inicialmente traçados, designadamente, a identificação dos

fatores desencadeantes da ansiedade após o término dos tratamentos, a

identificação das estratégias utilizadas pelos sobreviventes de cancro na gestão da

ansiedade e a identificação das intervenções dos enfermeiros na promoção da

autogestão da ansiedade na fase de pós-tratamento, fornecem apoios

fundamentais a práticas profissionais futuras.

Nesse sentido, os dados apresentados apontam que as estrategias de

exercicio fisico (de leve e moderada intensidade), as estrategias focadas na

perceç o da doeņa (nomeadamente as estrat gias que permitem ao sobrevivente

perceber as condĩ̧es associadas a doença de forma menos grave, menos

amea̧adora), as estrat gias de coping “focada nos aspetos positivos” (otimismo) e

o esṕrito de luta, o apoio social (formal ou informal) e as estrat gias que reduzem

as interã̧es prejudiciais podem ter efeitos beneficos na reduç o dos ńveis de

ansiedade. No que diz respeito interveņ o profissional, verificou-se que um

programa de interveņ o psico-educacional de grupo, um programa de reabilita̧ o

de grupo e autogest o do cancro, uma intervenç o de terapia de grupo e uma

interveņ o de coaching para promover a comunica̧ o entre o prestador de

cuidados e o sobrevivente sobre as preocupã̧es da sobreviv ncia tiveram efeitos

positivos nos ńveis de ansiedade.

A dissertação aqui finalizada foi alvo de algumas dificuldades que não

poderei deixar de mencionar, nomeadamente a gestão documental da vasta

literatura existente sobre a ansiedade, o cancro e a gestão da doença crónica. A

95

gestão do tempo para análise dos 1234 artigos encontrados nas 2 bases de dados

ciêntificas usadas e a articulação do percurso académico com o percurso

profissional constitui-se um desafio. No entanto, o fator motivacional e empenho

superaram as pequenas tribulações, num percurso que foi criterioso e bem

ancorado.

Mas, poderão então os investigadores afirmar verdades indiscutíveis sobre

os seus estudos? Partilho com esta questão a minha ambivalência, se por um lado

apresento conclusões pertinentes e profundas, por outro lado, a necessidade de

aprofundar as práticass profissionais deve manter-se articulada a um trabalho de

autoformação teórico e continuado.

97

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, Wilson – Transições e Contextos Multiculturais – Contributos para

a anamnese e recurso aos cuidadores informais. FORMASAU: Coimbra, 2008;

ALLEN, A.; LEONARD, H.; SWEDO, S. - Current knowledge of medications

for the treatment of childhood anxiety disorders. J Am Acad Child Adolesc

Psychiatry;34:976-86; 1995;

ALVES, Cláudia - Adaptação ao cancro da mama e cancro ginecológico no

período pr ́ e pós-operatório; Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em

Psicologia Clínica e da Saúde; Universidade da Beira Interior; Covilhã; 2010;

AMERICAN CANCER SOCIETY - Cancer Treatment and Survivorship Facts &

Figures 2014-2015. Atlanta: American Cancer Society; 2014a

AMERICAN CANCER SOCIETY - Coping with cancer in everyday life; 2014;

[Em

linha]

2012

[consultado

em

09

de

julho

de

2015]

http://www.cancer.org/acs/groups/cid/documents/webcontent/002801-pdf.pdf

AMERICAN CANCER SOCIETY - Nutrition and physical activity guidelines for

cancer survivors; A Cancer Journal for Clinicians, Volume 62, Issue 4, pág. 242–

274, 2012;

AMERICAN CANCER SOCIETY – The History of Cancer ; Atlanta: American

Cancer Society; 2014b

AMERICAN JOINT COMMITTEE ON CANCER – Cancer Standing Manual; 6ª

edição, Chicago, Illinois; 2002;

AMORIM, M. - A enfermagem e a psiconeuroimunologia no cancro de

mama. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro - Escola de

Enfermagem Ana Nery; 1999

98

AMSTEL, F., BERG, S., LAARHOVEN, H., GIELISSEN, M., PRINS, J.,

OTTEVANGER, P. - Distress screening remains important during follow-up after

primary breast cancer treatment, Support Care Cancer, 21, pág. 2107–2115, 2013;

ANDRYKOWSKI, M.; MANNE, S. - Are psychological interventions effective

and accepted by cancer patients? I. Stan- dards and levels of evidence. Annals of

Behavioral Medicine, 32, pág. 93–97; 2006;

ANTONI, M; WIMBERLY, S.; LECHNER; S.; KAZI, A. - Reduction of Cancer-

Specific Thought Intrusions and Anxiety Symptoms With a Stress Management

Intervention Among Women Undergoing Treatment for Breast Cancer; American

Journal of Psychiatry 163:10, p. 1791-1797; October 2006;

ANTONI, M., LECHNER, S., KAZI, A., WIMBERLY, S., SIFRE, T., URCUYO, K. -

How stress management improves quality of life after treatment for breast

cancer. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 74, pág. 1143–1152; 2006;

AZIZ N.M.; ROWLAND J.H. - Trends and advances in cancer survivorship

research: challenge and opportunity; Seminars in Radiation Oncology vol. 13; p.

248–266; 2003;

BACKMAN K.; HENTINEN M. – Model for the self-care of home-dwelling

elderly. In Journal of Advanced Nursing. Volume 30; n.º 3; p.564-572; 1999;

BALLENGER, J.; DAVIDSON. J; LECRUBIER, Y.; Consensus statement on

depression, anxiety and oncology. Journal Clinical of Psychiatry, vol.62, p. 64-67;

2001;

BANDURA, A. - Self-efficacy: The exercise of control. Nova Yorque:

Freeman, 1997;

BAPTISTA, A. - Perturbações do medo e da Ansiedade: Uma perspectiva

evolutiva e desenvolvimental. Psicopatologia do Desenvolvimento: Trajectórias

adaptativas ao longo da vida; Coimbra: Quarteto Editora, p. 89-141; 2000;

BASTOS, Fernanda - A pessoa com doença crónica; Uma teoria explicativa

sobre a problemática da gestão da doença e do regime terapêutico; Tese de

Doutoramento em Enfermagem; Universidade Católica Portuguesa, Instituto de

Ciências da Saúde – Porto; 2011;

BAYÉS, R. - El impacto emocional del cáncer. Eidon: revista de la

fundación de ciencias de la salud, 28, p. 11-15; 2008;

99

BERGLUND, G., BOLUND, C., GUSTAVSSON, U., SJÖD́N, P. - Starting again:

A comparison study of a group rehabilitation program for cancer patients. Acta

Oncologica, 32(1), pág. 15–21; 1993;

BERNSTEIN, D. - Anxiety Management. Behavior Modification. Principles,

issues, and applications. Boston: Houghton Mifflin Company; p. 205-222; 1981;

BERTAN, F.; CASTRO, E. - Qualidade de vida, indicadores de ansiedade e

depressão e satisfação sexual em pacientes adultos com cancro. Revista Salud e

Sociedade, V.1, No.2, 2010;

BERWANGER, Otavio [et al.] - Como avaliar criticamente revisões

sistemáticas e metanálises? Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Vol. 19, p.

475-480, 2007;

BETERSBY, M.; LAWN, S.; POLS, R. - Conceptualization of Self-

Management. Translating Chronic Illness Research into Practice: Blackwell

Publishing Ltd.; 2010;

BETTANY-SALTIKOV, J. - How to do a Systematic Literature Review in

Nursing. A step-by-step guide. England: Mc Graw Hill; 2012;

BETTANY-SALTIKOV, J. - Learning how to undertake a systematic review:

part 2.Nursing Standard. 24, 51, p. 47-56; Fev 2010;

BISHOP, A. – Nursing: the practise of caring; New York: National League of

Nursing Press; 2001;

BISHOP, G. - Health Psychology: Integrating Mind and Body. Boston: Allyn

and Bacon; 1994;

BISHOP, G.D. - Health psychology: Integrating mind and body. Boston:

Allyn and Bacon; p. 152-181; 1994;

BLACKLOCK, R., RHODES, R., BLANCHARD, C., GAUL, C. - Effects of

Exercise Intensity and Self-Efficacy on State Anxiety With Breast Cancer Survivors;

Oncology Nursing Forum Vol. 37, No. 2, pág 206-212, 2010;

BOWER, M.; WAXMAN, J. - Compêndio de Oncologia: Instituto Piaget

Editora; Coleção Medicina e Saúde; 2008;

BRADA, M. - Is there a need to follow-up cancer patients? European

Journal of Cancer Care, vol.31A, p. 655–657, 1995;

100

BRENELLI, H., SHINZATO, J. - Terapia de apoio A pacientes com cancer de

mama. Em: DIAS, E.N. Mastologia Atual. Rio de Janeiro: Revinter; 1994;

BRENNAN,

J.

-

Adjustment

to

cancer-coping

or

personal

transition?.Psycho- Oncology, 10 (1), 1-18; 2001;

BRITO, A. – A reconstrução da autonomia após um evento gerador de

dependência no autocuidado; Universidade Católica do Porto; Instituto de Ciências

da Saúde; Tese de Doutoramento em Enfermagem; 2012;

BUCKS, R., CRUISE, K., SKINNER, T., LOFTUS, A., BARKER, R., THOMAS, M.

- Coping processes and health-related quality of life in Parkinson's disease;

International Journal of Geriatric Psychiatry; 26(3), pág. 247-255; 2011;

BURGUESS, C.; CORNELIUS, V.; LOVE, S.; GRAHAM, J.; RICHARDS, M.;

RAMIREZ, A. - Depression and anxiety in women with early breast cancer: five year

observational cohort study. BMJ; 330(7493): 702-705; 2005;

CAMERON, L.D. - Screening for cancer: illness perceptions and illness

worry. In: Petrie KJ, Weinman J, eds. Perceptions of health and illness: current

research and applications. London: Harwood Academic Press; 1997;

CAMERON, L.D.; MOSS-MORRIS, R. - Illness-related cognition and

behaviour. In A. Kaptein & J. Weinman (Eds.), Health Psychology , pág. 84-110;

Oxford: BPS Blackwell; 2004;

CAMPBELL-SILLS, L., BARLOW, D., BROWN, T., HOFMANN, S. -

Acceptability and suppression of negative emotion in anxiety and mood disorders.

Emotion; p. 587-595; 2006;

CAMPBELL, A., FOSTER, J., STEVINSON, C., CAVILL, N. - The importance of

psysical activity for people living with and beyond cancer. A concise evidence

review, Macmillan Cancer Support, 2012;

CANAVARRO, M.; PEREIRA, M.; MOREIRA, H.; PAREDES, T. - Qualidade de

Vida e Saúde: Aplicações do WHOQOL; Repositório Aberto; Universidade de

Coimbra; 2008;

CANCER RESEARCH UK - Cancer Worldwide [Em linha] 2007 [consultado

em 17 de Novembro de 2014]. Disponível na World Wide Web:

http://www.cancerresearchuk.org/cancer-info/cancerstats/keyfacts/

CANCER RESEARCH UK – All cancers combined – Cancer Satistics, Key

factor [Em linha] Set. 2014 [consultado em 17 de Novembro de 2014]

101

http://publications.cancerresearchuk.org/downloads/Product/CS_KF_ALLCANCER

S.pdf

CARPENITO, Lynda - Diagnósticos de Enfermagem: aplicação à prática

clínica. 11ª Edição. Artmed Editora, 2006.

CARTWRIGHT-ALCARESE, F.; SUNG, M.; BRENNER, B.; ZAMBODLA, A.;

GEDULD, A.,; DESJARDINS, L. - An interdisciplinary approach support resources

across the oncology care continuum. Description of a performance improvement

project Journal of Nursing Care Quality, 18 (1), 61-72.; 2003;

CARVALHO, J.; SEQUEIRA, C. - Ansiedade: Diagnóstico e Intervenções de

Enfermagem. Nursing, Ano 16 (197), p. 12-15.; 2005;

CARVALHO, Maria João - Padrão De Metastização Das Células Tumorais Da

Mama - Tese de Mestrado em Patologia Experimental; Universidade de Coimbra;

2010;

CARVER, C., POZO, C., HARRIS, S. - How coping mediates the effect of

optimism on distress: a study of women with early stage breast cancer, Journal of

Personality and Social Psychology, 65, pág. 375–390, 1993;

CENTER OF REVIEWS AND DISSEMINATION - Systematic Reviews: CRD’s

guidance for undertaking reviews in health care; 2009;

CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION – A glance; National

Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion - Improving health

and quality of life for all people; CDC; 2009;

CHATURVEDI, S.; MAGUIRE, G. - Persistent somatisation in cancer: a

controlled follow-up study. Journal of Psychosomatic Research, 45; p. 249-256;

1998;

CHAVES, E., CADE, N.; MONTOVANI, M., LEITE, R. SPIRE, W.- Coping:

significados, interferência no processo saúde-doença e relevância para a

enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP; vol.34, n.4, pág. 370-375;

2000;

CHAVES; E.; CADELL, N.; MONTOVANILL, M.; LEITE, R.; SPIRELL, W. -

Coping: significados, interferência no processo saúde-doença e relevância para a

enfermagem; Revista da Escola de Enfermagem da USP vol.34 no.4 São Paulo;

2000;

102

CHICÓRIA, Mafalda - Cuidados de Enfermagem: Uma Prática Baseada na

Evidência; Dissertação Mestrado Enfermagem na Área de Especialização em

Supervisão Clinica; Escola Superior de Enfermagem de Coimbra; Coimbra; 2013;

CHODOSH, J.; MORTON, S.; MOJICA, W. - Meta-analysis: chronic disease

self-management programs for older adults. Annals of Internal Medicine Journal;

2005;

CLARK, E. - Teamwork, The cancer patient’s guide to talking with your

doctor, National Coalition for Cancer Survivorship; 2011;

CLARK, J. A. — Patients perceptions of quality of life after treatment for

early prostate cancer. Journal of Clinical Oncology. 21 : 20 pág. 3777-3784; 2003

CONN, V., HAFDAHL, A., POROCK, D., McDANIEL, R., NIELSEN, P. - A meta-

analysis of exercise interventions among people treated for cancer. Supportive

Care in Cancer, 14, pág. 699–712; 2006;

CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS – Combater a Desigualdade:

Da evidência a̧ o [Em linha] Ordem dos Enfermeiros, 2012 [consult. 9 Jan.

2015]. Disponível na World Wide Web:

COSTA, Maria de Lourdes - Mais saber, melhor enfermagem - A

repercussão da formação na qualidade de cuidados, Tese de Doutoramento em

Educação, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, 2011;

COURNEYA, K. - Exercise in cancer survivors: An overview of research.

Medicine and Science in Sports and Exercise, 35, pág. 1846–1852; 2003;

CRAIG, Jean; SMYTH, Rosalind - Prática baseada na evidência - Manual

para enfermeiros. Lusociência. 978-972-8383-61-9, 2004;

CUSTER - The Cancer Worry Scale; Detecting Fear of Recurrence in Breast

Cancer Survivors. Cancer Nurs., p. 44-50, 2013;

DEEP, C. – Avaliação do impacto de uma intervenção em gestão do stress

em pacientes sujeitos a radioterapia e em situação de fadiga oncológica – um

estudo quase experimental; Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais

e da Vida; Tese de doutoramento; 2013;

DEIMLING, G.; WAGNER, L.; BOWMAN, K.; STERNS, S.; KERCHER, K.;

KAHANA, B. - Coping among older-adult, long-term cancer survivors. Psycho-

Oncology, 15, 143-159; 2006;

103

DEMPSTER, M., MCCORRY, N. K., BRENNAN, E., DONNELLY, M., MURRAY,

L., JOHNSTON, B. T. - Do changes in illness perceptions predict changes in

psychological distress among oesophageal cancer survivors?; Journal Of Health

Psychology, 16(3), pág. 500-509; 2011;

DEMPSTER, M., MCCORRY, N., BRENNAN, E., DONNELLY, M., MURRAY, L.,

JOHNSTON, B. - Psychological distress among survivors of esophageal cancer: the

role of illness cognitions and coping, Diseases of the Esophagus 25, pág. 222–227,

2012;

DIAS, A. M., CUNHA, M., SANTOS, A., NEVES, A., PINTO, A., SILVA, A,

CASTRO, S.

– Adesão ao regime Terapêutico na Doença Crónica: Revisão da

Literatura. Millenium, vol. 40; p. 201-219; 2011;

DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE – Portugal - Doenças oncológicas em números,

Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, ISSN: 2183-0746, 2013;

DOLBEAULT, S., CAYROU, S., BRÉDART, A., VIALA, A., DESCLAUX, B.,

SALTEL, P., GAUVAIN-PIQUARD, A., HARDY, P., DICKES, P. - The effectiveness of a

psycho-educational group after early-stage breast cancer treatment: results of a

randomized French study, Psycho-Oncology 18, pág. 647–656, 2009;

DOMINGUES, V.; ALBUQUERQUE, E. - Cancro do pulmão: Aspectos

psicológicos e psiquiátricos; Revista Portuguesa de Pneumologia; Vol XIV N.o 2

Março/Abril; 2008;

DOW, K.; LOERZEL, V. - Cancer survivorship: a critical aspect of care.

Cancer Nursing. Principles and practice; 6ª ed. Boston; p. 1665-1675; 2005;

DOYLE, Natalie - Cancer survivorship: evolutionary concept analysis.

Journal of Advanced Nursing, vol.62(4), p. 499-509, 2008;

DUTCH ASSOCIATION OF COMPREHENSIVE CANCER CENTERS - Guideline:

detection of need for psychosocial care, the Netherlands; 2010;

ELBI, H. - Cancer and depression. Psikiyatri World; 5:5-10; 2001;

No documento Dissertação Mestrado Nuno Peixoto 1939 (páginas 105-136)

Documentos relacionados