4.1. - Limitações do estudo
No que concerne às limitações do estudo, pode-se enunciar alguns
aspectos que poderão ter restringido o estudo. Em primeiro lugar destaca-se o
facto de as pesquisas terem sido efectuadas em duas bases de dados (MEDLINE
with full texto e CINAHL Plus with full texto) com uma limitação temporal (de
2009/01/01 a 2015/01/31) e com uma limitação de idiomas (Português e Inglês),
facto este que contribuiu para a exclusão de outros estudos que poderiam ter
dado um contributo importante para a revisão realizada.
Em segundo lugar, salienta-se que o facto de se ter considerado apenas os
estudos que tivessem qualidade metodológica JBI elevada e níveis de evidência I,
II e III (os mais elevados), segundo a Tabela de Níveis de Evidência JBI (2011), fez
com que fossem excluídos dois estudos descritivos no momento da análise da
qualidade metodológica que poderiam (ou não) ter alterado os resultados.
Em terceiro lugar, o facto de terem sido incluídos apenas 12 estudos que
com diferentes tipos de amostra e tratamento dos participantes diferentes, não
foi possivel realizar meta-análise. Os estudos que reportavam intervenções, essas
eram também diferentes. Outros estudos não tendo havido intervenções os
resultados apontavam para algumas intervenções, tendo por base os estudos que
serviam de quadro de referência (Dempster, et al, 2012; Ziner, et al, 2012).
Por fim, o facto de se ter explorado pouco a literatura cinzenta constituiu
outro possível viés a esta investigação.
90
4.2. – Implicações para a prática de Enfermagem
Os sobreviventes de cancro experiênciam profundas alterações nas suas
vidas e têm de se adaptar às novas condições de viver. O cancro provoca um
desenvolvimento pessoal impar nos seus sobreviventes (Sekse et al., 2010), que se
tornam mais sensíveis à ansiedade e, a necessidade de lidar com ela, surge como
uma nova realidade.
No que toca à ansiedade no período de sobrevivência, vários aspetos foram
encontrados nesta revisão que se relacionam com altos níveis de ansiedade
(preditores). Os enfermeiros, pela sua proximidade com os clientes e por
integrarem o maior grupo profissional de saúde, encontram-se numa posição
privilegiada para identificar esses preditores. Uma compreensão adequada desses
aspetos, poderá traduzir-se na capacidade do enfermeiro contribuir, de forma
clara e eficiente, no apoio à gestão da doença crónica nos sobreviventes de
cancro.
A identificação precoce dos fatores concorrentes para o despoletar da
ansiedade na fase de sobrevivência ao cancro faz com que o enfermeiro possa, no
decorrer da sua prática clinica, identificar os clientes em risco de desenvolverem
níveis de ansiedade maiores após a fase de tratamento e preveni-los. Durante a
sua intervenção, os enfermeiros poderão educar os sobreviventes a antecipar os
preditores comuns da ansiedade e minimizar o risco de altos níveis de ansiedade.
Uma área de intervenção sugerida é a autoeficácia, onde os enfermeiros poderão
reforça-la através do treino dos seus clientes com informação e construção de
habilidades para adquirirem mestria. É importante também que o enfermeiro
tenha uma postura de encorajamento para com os sobreviventes, que fomente o
empoderamento/empowerment, através de incentivos para que eles possam gerir
os seus sintomas e emoções adequadamente.
Tendo em conta a centralidade do estudo, nomeadamente a compreensão
das estratégias de gestão da ansiedade utilizadas pelos sobreviventes de cancro
que promovem a autogestão da doença, identificou-se que o exercício físico (de
leve e moderada intensidade), as estratégias focadas na perceção da doença
(nomeadamente as estratégias que permitem ao sobrevivente perceber as
91
condições associadas à doença de forma menos grave, menos ameaçadora), as
estratégias de coping “focadas nos aspetos positivos” (otimismo) e de espírito de
luta, o apoio social (formal ou informal) e a estratégias que reduzem as interações
negativas podem ter efeitos benéficos na redução dos níveis de ansiedade. Os
dados apresentados permitem aos enfermeiros, no seu contexto de trabalho,
compreenderem e incentivarem estratégias válidas nos sobreviventes de cancro
para a gestão da ansiedade e fornecerem informações importantes sobre o cancro
e a sua cronicidade. Essas intervenções poderão assumir um importante fator de
proteção contra os problemas psicológicos e indispensáveis contributos para o seu
controlo.
Por outro lado, percebe-se que mais investigação é necessária para que se
construam evidências científicas que sustentem intervenções que promovam a
melhor aotogestão dos sobreviventes de cancro.
Outro contributo para a prática de enfermagem surge pela reflexão sobre
os resultados dos programas e intervenções de enfermagem em contextos
multiprofissionais apresentados e as suas influências nos níveis de ansiedade dos
sobreviventes de cancro. Os dados sugerem orientações para a prática de
enfermagem no sentido de apoiar e capacitar as pessoas que tiveram um cancro a
controlar os níveis de ansiedade nos sobreviventes de cancro e consequentemente
facilitar os processos de gestão da doença.
Os estudos encontrados na revisão realizada demonstraram o efetivo
interesse dos profissionais de saúde nesta área, nomeadamente os enfermeiros,
realçando o papel ativo dos mesmos nas investigações sobre a doença crónica. No
entanto, é necessária mais investigação para que os enfermeiros continuem a ser
reconhecidos pelo importante e indispensável papel na educação e na promoção
de saúde. Salienta-se, mais uma vez, a necessidade de os enfermeiros produzirem
e divulgarem investigação referente a programas e intervenções profissionais,
produzidas e conduzidas exclusivamente por enfermeiros, para o controlo da
ansiedade em sobreviventes de cancro, a fim de se fomentar o desenvolvimento
da autonomia profissional no âmbito da gestão da doença crónica e engrossar o
93
CONCLUSÃO
A investigação no campo das ciências da saúde tem contribuído, de forma
efetiva, para o desenvolvimento das práticas profissionais nos sistemas de saúde.
A atenção depositada pelos enfermeiros na investigação e o conhecimento daí
produzido têm sido utilizados para desenvolver uma prática baseada na evidência,
melhorar a qualidade dos cuidados e optimizar os resultados em saúde (OE, 2006).
A prática baseada na evidência sustenta a disciplina e a prática de
enfermagem e cria condições para que, através de mais investigação, se edifique
o corpo de conhecimentos da enfermagem e se garanta e estimule a incorporação
dos mais recentes resultados na prática clinica dos enfermeiros.
A construção do trabalho apresentado permitiu o contacto com a
investigação sobre um contexto da prática, a gestão da ansiedade dos
sobreviventes de cancro. Este cruzar, da vertente prática da enfermagem com o
ambiente académico, potenciou em mim, profissional de enfermagem, um
aperfeiçoamento da capacidade critica e reflexiva e desenvolveu um sentimento
de evolução pessoal efetivo, já que a construção da disciplina passa pelo
contributo de cada um com saberes específicos no sentido do desenvolvimento da
prática baseada na evidência.
A construção da RSL (evidência de nível I e topo da pirâmide da prática
baseada na evidência) permitiu o desenvolvimento de competências de
investigação no que à mesma diz respeito, nomeadamente sobre a formulação de
uma pergunta de partida clara, a definição da estratégia de pesquisa, o
estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão dos artigos e,
particularmente, sobre a análise criteriosa da qualidade da literatura selecionada.
A importância desse desenvolvimento prende-se com o facto de a RSL ser
considerada como um recurso fundamental para a expansão da informação
científica, podendo auxiliar os enfermeiros no seu quotidiano de trabalho.
94
Desta forma, perspetivo que, com a conclusão desta revisão, o meu
trabalho possa influênciar a práxis da enfermagem com orientações promotoras de
uma prática com impacto na autogestão da doença oncológica e os enfermeiros
possam, de forma consciente, orientar o seu exercício futuro, tendo por base os
resultados apresentados e os contributos aqui descritos.
Julgo que o objetivo geral do trabalho inicialmente definido, analisar os
estudos realizados no âmbito da gestão da ansiedade nos sobreviventes de cancro
através de uma RSL sustentada nos modelos conceptuais do Instituto Joanna
Briggs, foi atingido. A revisão aqui apresentada pode ser replicada e a
problemática da gestão da ansiedade nos sobrevientes de cancro deve continuar a
ser explorada.
De facto, e apesar de continuar a ser imperioso a realização de
investigação sobre as estratégias de gestão da ansiedade que potenciam a gestão
da doença crónica nos sobreviventes de cancro, os dados apresentados acerca dos
objetivos específicos inicialmente traçados, designadamente, a identificação dos
fatores desencadeantes da ansiedade após o término dos tratamentos, a
identificação das estratégias utilizadas pelos sobreviventes de cancro na gestão da
ansiedade e a identificação das intervenções dos enfermeiros na promoção da
autogestão da ansiedade na fase de pós-tratamento, fornecem apoios
fundamentais a práticas profissionais futuras.
Nesse sentido, os dados apresentados apontam que as estrategias de
exercicio fisico (de leve e moderada intensidade), as estrategias focadas na
perceç o da doeņa (nomeadamente as estrat gias que permitem ao sobrevivente
perceber as condĩ̧es associadas a doença de forma menos grave, menos
amea̧adora), as estrat gias de coping “focada nos aspetos positivos” (otimismo) e
o esṕrito de luta, o apoio social (formal ou informal) e as estrat gias que reduzem
as interã̧es prejudiciais podem ter efeitos beneficos na reduç o dos ńveis de
ansiedade. No que diz respeito interveņ o profissional, verificou-se que um
programa de interveņ o psico-educacional de grupo, um programa de reabilita̧ o
de grupo e autogest o do cancro, uma intervenç o de terapia de grupo e uma
interveņ o de coaching para promover a comunica̧ o entre o prestador de
cuidados e o sobrevivente sobre as preocupã̧es da sobreviv ncia tiveram efeitos
positivos nos ńveis de ansiedade.
A dissertação aqui finalizada foi alvo de algumas dificuldades que não
poderei deixar de mencionar, nomeadamente a gestão documental da vasta
literatura existente sobre a ansiedade, o cancro e a gestão da doença crónica. A
95
gestão do tempo para análise dos 1234 artigos encontrados nas 2 bases de dados
ciêntificas usadas e a articulação do percurso académico com o percurso
profissional constitui-se um desafio. No entanto, o fator motivacional e empenho
superaram as pequenas tribulações, num percurso que foi criterioso e bem
ancorado.
Mas, poderão então os investigadores afirmar verdades indiscutíveis sobre
os seus estudos? Partilho com esta questão a minha ambivalência, se por um lado
apresento conclusões pertinentes e profundas, por outro lado, a necessidade de
aprofundar as práticass profissionais deve manter-se articulada a um trabalho de
autoformação teórico e continuado.
97
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