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LIMITAÇÕES E IMPLICAÇÕES FUTURAS

As reconhecidas limitações que um estudo de carácter exploratório encerra leva a que se olhe com o necessário cuidado para os resultados encontrados. É difícil, desde logo, garantir que a amostra, sendo acidental, seja representativa dos alunos do ensino secundário dos três distritos considerados no nosso estudo. Reconhecemos, igualmente, que a construção do instrumento de avaliação utilizado possa não ter obedecido ao rigor que é necessário para encontrar resultados de evidência mais sólida, nomeadamente ao nível da validade e da fiabilidade.

No entanto, essas limitações não apagam a relativa importância das conclusões encontradas, as quais poderão oferecer preciosas indicações a quem trabalha com adolescentes na educação e promoção para a saúde, em geral, e na prevenção do VIH/SIDA, em particular, ajudando-as a orientar melhor as suas intervenções, nomeadamente ajustando os programas ao retrato que o nosso estudo forneceu a nível de conhecimentos, atitudes e comportamentos relativos à sexualidade e ao VIH/SIDA dos alunos do ensino secundário dos três distritos atravessados pelo IP5/A25. Algumas das conclusões mais salientes, que poderão sugerir condicionantes que podem aumentar o risco de aquisição do VIH pelos adolescentes, dizem respeito ao número importante de inquiridos que desconhecem regras básicas sobre o uso do preservativo, os riscos de contágio através do coito interrompido e a frequente associação entre drogas psicoactivas e sexo desprotegido. Além disso, há que assinalar o facto de rapazes

João Carlos Fernandes Lopes | Sexualidade dos Adolescentes e VIH/SIDA: Conhecer Para Educar 168 e raparigas se diferenciarem significativamente em atitudes e comportamentos relacionados com a sexualidade, pelo que, quando se intervém, deve ter-se em conta estas diferenças de género.

Mas, para que este tipo de trabalho diagnóstico não seja em vão, urge abandonar, em definitivo, o tipo de educação para a saúde que se faz na maioria das escolas portuguesas, pautada por acções avulsas, não sistematizadas, de comprovada ineficácia. Para que isso aconteça, é imprescindível fazer-se uma aposta vigorosa na formação dos educadores, principalmente professores e psicólogos escolares, para que possam desenhar e aplicar, com confiança, programas com conteúdos e estratégias que a literatura aponta como de eficácia potencial mais elevada. Entre esses conteúdos e estratégias, que, no seu conjunto, podem fazer baixar as probabilidades de exposição ao VIH, e sobre os quais já discorremos noutra parte deste trabalho, recordamos alguns deles: basearem-se em teorias de mudança do comportamento e saber aplicá-las apropriadamente; focalizarem-se em comportamentos específicos que colocam os alunos em risco do VIH (e.g., as relações sexuais coitais, uma vez que um quarto dos inquiridos da nossa amostra já experienciou esse tipo de comportamento; o uso consistente do preservativo, etc.); fornecimento de informação funcional (e.g.; informação que os alunos poderão usar para evitar ou reduzir o risco de exposição ao VIH); ajuda aos alunos na personalização do risco (e.g.; levar os alunos a avaliar o seu risco pessoal); ajuda aos alunos na reflexão sobre as influências que pendem sobre as suas decisões e os seus comportamentos (e.g.; valores e crenças, consequências, pressões internas e externas); treino de aptidões (e.g.; comunicação e assertividade, aptidões no uso do preservativo; modelação de aptidões, etc.); diversificação de estratégias (.e.g.; leitura, discussão, trabalho em grupos); actividades interactivas e experimentais (e.g.; roleplays, demonstração do uso do preservativo, etc.).

Além disso, os professores e os psicólogos escolares deverão beneficiar do apoio contínuo, firme e sem hesitações dos órgãos de gestão das escolas – a educação para a saúde deve assumir-se definitivamente como uma efectiva prioridade educativa, e deixar de ser, como infelizmente ainda acontece em muitas delas, umas quantas graciosas, mas insubstanciais (porque não ultrapassam o plano das intenções), linhas do projecto educativo. A supervisão e auxílio por parte de uma equipa de especialistas na implementação dos programas nas escolas são algumas das medidas tomadas pelo Ministério da Educação que se aplaudem vivamente. A equipa, liderada pelo professor Daniel Sampaio, foi incumbida de fazer este trabalho,

João Carlos Fernandes Lopes | Sexualidade dos Adolescentes e VIH/SIDA: Conhecer Para Educar 169 representando, pela reconhecida competência das pessoas constituintes da sua equipa, um grande passo em frente na procura de uma educação para a saúde de qualidade.

Fora da sala de aula, os programas de pares assumem uma crescente relevância no reforço do que é desenvolvido dentro da sala de aula. O sucesso destes programas reside na grande susceptibilidade que os adolescentes revelam à influência dos colegas, principalmente quando os reconhecem como líderes. Estes deverão receber um sólido treino em conhecimentos e competências antes de assumirem o papel de educadores dos pares.

Num mundo cada vez mais dominado pelas tecnologias da informação, a disponibilização de conteúdos da Internet, de preferência construídos pelos alunos ou em colaboração com os alunos, deve merecer uma atenção especial por parte dos responsáveis pelos projectos de promoção e educação para a saúde. A nossa escola, por exemplo, foi recentemente contemplada, pelo Ministério da Educação, com computadores portáteis para serem afectados ao projecto de promoção e educação para a saúde. Estes recursos, pela sua atractividade e imensas potencialidades, erigir-se-ão, cremos, como mais um poderoso meio de mobilização dos alunos para se embrenharem activamente no desenvolvimento deste tipo de projectos.

O envolvimento dos pais também emerge como condição necessária para optimizar o sucesso das intervenções, o que, como vimos no enquadramento teórico, nem sempre é fácil de conseguir, dado o desconforto que se apodera de muitos deles quando são chamados a debruçar-se sobre assuntos mais sensíveis que, por exemplo, tocam a sexualidade. Há que ser persistente e diversificar as estratégias de envolvimento dos pais – é um trabalho moroso cujos efeitos só serão, porventura, visíveis a médio e longo prazo.

A articulação com instituições da comunidade deverá ser, igualmente, promovida – os Centros de Saúde e as Câmaras Municipais desempenham (ou podem desempenhar), neste ponto, um papel de inegável importância. Como sublinhámos noutra parte deste trabalho, a mobilização da comunidade contra uma epidemia como o VIH/SIDA, por exemplo, pode gerar fortes normas comunitárias que se convertem num poderoso factor susceptível de induzir a adopção, por parte dos adolescentes, de comportamentos sexuais mais seguros.

Só com este esforço conjunto, partilhado, alimentado por uma grande dose de motivação e confiança por parte das pessoas envolvidas na educação, poderemos esperar ganhar avanço no confronto com as problemáticas que mais atingem a saúde dos actuais adolescentes, entre as quais a infecção pelo VIH.

João Carlos Fernandes Lopes | Sexualidade dos Adolescentes e VIH/SIDA: Conhecer Para Educar 170 Sugestões Para Novas Investigações

Os resultados do presente estudo podem considerar-se resultados preliminares que necessitam ser confirmados por futuras investigações que se suportem em amostras de maior dimensão. Seria interessante fazer um estudo comparativo com as outras regiões do país (Norte, Sul e Regiões Autónomas), no sentido de podermos estudar a consistência dos resultados no todo nacional, bem como aferir os instrumentos utilizados.

Poderia, também, ser importante desenvolver uma investigação semelhante à nossa, com as necessárias adaptações, tendo como sujeitos da amostra os professores, no sentido de avaliar a sua preparação para se tornarem educadores para a saúde, em geral, e para a prevenção do VIH/SIDA, em particular.

Sugerimos, igualmente, o acompanhamento longitudinal de um conjunto de alunos, desde o início da adolescência até à idade adulta, com o objectivo de verificar se os comportamentos e as atitudes, tanto de risco como de protecção em relação ao VIH, são consistentes ao longo do tempo. Dentro dos comportamentos a avaliar ao longo do tempo, seria importante questionar sobre a frequência da prática do coito interrompido, pois, como vimos no nosso estudo, são ainda muitos os que parecem desconhecer os riscos de infecção pelo VIH que advêm de tal comportamento.

Propomos, por último, que se proceda a uma avaliação da eficácia de um programa de prevenção do VIH/SIDA no ensino secundário, integrado num mais vasto programa de educação para a saúde, através de pré-teste e pós-teste. Este último poder-se-ia realizar, também, quando os alunos tivessem, por exemplo, dois anos de frequência do ensino superior, no sentido de verificar a evolução e a consistência das atitudes e comportamentos ao longo do tempo, marcado pela inserção em dois contextos educativos formais e incidentais de características bastante diferentes.

João Carlos Fernandes Lopes | Sexualidade dos Adolescentes e VIH/SIDA: Conhecer Para Educar 171 BIBLIOGRAFIA

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