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QUANDO OS LIMITES DEVEM SER ESTABELECIDOS: O ACESSO ÀS INFORMAÇÕES SOBRE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE DEFESA: INFORMAÇÕES SOBRE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE DEFESA:

3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.3 QUANDO OS LIMITES DEVEM SER ESTABELECIDOS: O ACESSO ÀS INFORMAÇÕES SOBRE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE DEFESA: INFORMAÇÕES SOBRE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE DEFESA:

O caso que será analisado se refere ao pedido 09200.000134/2015-33, feito por um cidadão, de acesso a formulários produzidos pelo Itamaraty para pedidos de exportação de material militar, de 1990 até março de 2010.

Conforme análise do parecer (p.13), o requerente já obtinha acesso ao formulário padrão. O que requereu, portanto, eram formulários preenchidos contendo a empresa exportadora, o importador, a quantidade e o valor da transação.

Conforme argumento do Itamaraty, o fornecimento das informações requeridas violaria o sigilo as quais elas estariam protegidas, previsto em legislações esparsas, sendo citado o artigo 169 da Lei de Falências (11101/05):

Art. 169. Violar, explorar ou divulgar, sem justa causa, sigilo empresarial ou dados confidenciais sobre operações ou serviços, contribuindo para a condução do devedor a estado de inviabilidade econômica ou financeira: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

O autor do pedido também argumentou que, caso tivessem sido classificados de acordo com as previsões de sigilo do art. 23 da LAI, os prazos já teriam expirado, e a reclassificação não foi realizada pelo Ministério. Entretanto, conforme observou a CGU, em

29 Art. 37, caput, CF/88: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

seu parecer, a desclassificação não obriga os órgãos federais a fornecerem material que esteja sob sigilo em obediência outras previsões legais, situação das informações em análise, porquanto estavam protegidas por outra previsão legal (p.12).

O MRE argumentou que, divulgar essas informações poderia causar impactos negativos na política externa do país, uma vez que estaria comprometendo sua relação com diversas empresas a nível mundial, além de afetar o mercado de defesa (no nível de competitividade), podendo causar impactos negativos na relação do Brasil com outros governos e também afetar negociações, futuras ou em andamento.

De fato, a segurança às informações é uma prática essencial para o ambiente empresarial, principalmente quando grande parte dos dados podem ser obtidos em formato digital, e facilmente compartilhados. Atualmente, empresas privadas investem importantes valores em dinheiro, recursos humanos e tecnologias para evitar invasões e vazamentos de dados. De acordo com a Pesquisa Global de Segurança da Informação da PricewaterhouseCoopers (PWC, 2014 pp.8-9.):

“Não é possível combater as ameaças de hoje com as estratégias de ontem”, diz Viviane Oliveira, diretora da PwC. “É necessário um novo modelo de segurança da informação, que leve em consideração o conhecimento das ameaças do ciberespaço, dos ativos de informação e dos motivos e alvos dos potenciais atacantes.”

[...]

... Um ecossistema de negócios em evolução também põe em risco as organizações ao deixá-las à mercê de inimigos que poderiam explorar essas tecnologias e processos para interromper as operações, obter acesso a informações privilegiadas e até destruir a empresa. Como resultado, as ameaças de segurança tornaram-se um risco crítico de negócios para as empresas globais.

Não há, portanto, motivos que justifiquem a quebra de sigilo, de negócios que envolvam empresas privadas, pelo governo brasileiro. Essa previsão consta na LAI, em seu art. 22, e também no DL 7724/12, nos arts. 5° e 6°:

LAI:

Art. 22: O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público.

DL: 7724/12:

Art. 5o Sujeitam-se ao disposto neste Decreto os órgãos da administração direta, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União.

[...]

§ 2o Não se sujeitam ao disposto neste Decreto as informações relativas à atividade empresarial de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado obtidas pelo Banco Central do Brasil, pelas agências reguladoras ou por outros órgãos ou entidades no

exercício de atividade de controle, regulação e supervisão da atividade econômica cuja divulgação possa representar vantagem competitiva a outros agentes econômicos.

Art. 6o O acesso à informação disciplinado neste Decreto não se aplica:

I - às hipóteses de sigilo previstas na legislação, como fiscal, bancário, de operações e serviços no mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo de justiça;

Na análise do parecer da CGU, o sigilo das informações nessa relação privada (entre governo e empresas) deve ser mantido, porquanto sua divulgação poderia interferir nas negociações das mercadorias relacionadas e nas relações entre o Brasil e outras nações e empresas. Esse posicionamento já havia sido adotado pela CGU, em análise de caso anterior, envolvendo dados de comercialização de material bélico (NUP 9200.000201/2013-58).

Ademais, a proteção dessas relações é fundamental para a observância do princípio da livre concorrência, um dos quais é balizador da ordem econômica no Brasil, conforme o art. 170, IV da Constituição de 1988.

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: [...] IV - livre concorrência;

A decisão da CGU foi pela negativa de acesso às informações, com o entendimento de que as previsões da LAI e do DL regulamentador não seriam aplicáveis aos documentos solicitados.

De fato, verifica-se que assiste razão a decisão final da CGU, que confirma a postura adotada, incialmente, pelo Ministério das Relações Exteriores. A necessidade de proteção de informações privadas, principalmente envolvendo um mercado bastante competitivo, como o de materiais bélicos, merece ser respeitada, porquanto é fundamental o resguardo das relações comerciais, do Brasil, sua credibilidade perante outras nações e outras empresas, e a saúde do comércio internacional, na área. Não se pode priorizar o acesso à informação requisitada por um número restrito de cidadãos, quando os efeitos advindos da publicização dos dados podem acarretar prejuízos a toda nação e afetar as relações exteriores e comerciais, do país, a nível internacional.

4 CONCLUSÃO

A Lei 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, foi uma importante conquista da sociedade brasileira, porquanto finalmente encerrou uma história de obstaculizar o controle das atividades estatais pelos cidadãos e o pleno exercício da cidadania. Apesar de tramitar por, aproximadamente, dez anos no Congresso Nacional, o texto promulgado apresentou importantes avanços ao considerar o sigilo como exceção, e o acesso como regra, e definir o uso de novas tecnologias de informação para facilitar o acesso aos cidadãos.

Os avanços para sua aplicação são perceptíveis com o decorrer dos anos, e também são grandes os esforços de órgãos do governo para melhorar o serviço de acesso à informação e também facilitar a procura de acesso pela sociedade civil. As limitações orçamentárias, estruturais, legais e a falta de preparo e, muitas vezes, a falta de conhecimento, constituem grandes obstáculos para a aplicação mais ampla e democrática da lei. Como foi verificado no estudo, existem casos em que o órgão consultado nega o acesso à informação em várias esferas recursais para, posteriormente, fornecer os materiais solicitados na íntegra, após comunicação com a Controladoria Geral da União.

É preciso que os cidadãos saibam que existem limites ao acesso às informações governamentais porque, em muitos casos, sua divulgação poderia causar dano ou ameaça de dano à segurança pública e também ferir outros preceitos legais. Apenas analisar a Lei de Acesso para requerer dados não é suficiente, pois também existem legislações específicas que devem ser observadas. A falta de uma interpretação mais ampla e prática por diversos meios de comunicação e Organizações Não Governamentais, cujos relatórios, pareceres e estudos foram consultados para a elaboração deste trabalho, ocasiona pressão excessiva e errônea sobre instituições já abarrotadas com pedidos e prazos a cumprir.

Para constatar os limites e as necessidades de promover o acesso à informação, no Brasil, foram examinados dois casos práticos envolvendo o pedido de acesso à dados que envolviam informações sobre as relações internacionais do país, encaminhados ao Ministério das Relações Exteriores. Como fora bastante explicado, a escolha do Itamaraty se deu devido a quantidade de documentos sigilosos produzidos e também pela natureza das demandas encaminhadas ao órgão.

No primeiro estudo, constatou-se situação em que o Itamaraty negou acesso às informações, consideradas sigilosas, sobre investimentos do fundo IBAS, inclusive nas instâncias recursais ao Ministério. Posteriormente, após parecer positivo pela disponibilização dos dados, pela CGU, e também reuniões realizadas com a Controladoria, o Ministério

disponibilizou os documentos. Nesse caso, foi possível constatar que o direito do cidadão de ter informação completa sobre investimentos feitos pelo governo brasileiro deve ser atendido, principalmente porque não havia qualquer risco às relações exteriores no Brasil e nem à segurança pública. As possibilidades de ter conhecimento e fiscalizar as movimentações fiscais do governo são importantes instrumentos para o exercício ativo da democracia, pela sociedade civil.

Por sua vez, o segundo estudo apresenta situação em que houve negativa de acesso à documentos classificados com sigilo, que tratavam a respeito de transações comerciais de materiais bélicos, envolvendo o Brasil, empresas nacionais e internacionais e outras nações. Nessa situação, conforme corroborou o parecer emitido pela Controladoria, o respeito a decisão do Ministério era necessário, pois a proteção aos dados foi imposta por legislação específica, e a divulgação das informações solicitadas poderia ameaçar o comércio de materiais bélicos e as relações do Brasil com outras nações e empresas.

Conclui-se, portanto, que a aprovação da lei 12.527 criou uma nova cultura no Brasil, ao promover maior participação cidadã e esforços do Estado para promover a transparência. Apesar dos problemas ainda enfrentados, deve-se considerar que a legislação é recente, e medidas são tomadas para aperfeiçoar o trabalho dos entes federais, sendo, portanto, positivo o resultado da aplicação da lei, no Brasil.

Não obstante a LAI tenha imposto a cultura de “o acesso é a regra e o sigilo, a exceção” ainda são existentes casos em que é necessário salvaguardar o acesso a informações, pois não se pode negar existência de dados que possam comprometer a segurança nacional, a economia, as relações do país com o exterior, etc. Portanto, é importante que a sociedade civil tenha consciência ao realizar pedidos, mas também que sejam feitos esforços pelos organismos governamentais para limitar a negativa apenas a casos realmente necessários.

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