• Nenhum resultado encontrado

1-(AFRF-2002.2)- O regime de licença prévia na importação, configurando uma restrição quantitativa, pode ser instituído pelos países, sendo tolerado pela Organização Mundial de Comércio (OMC) principalmente como medida de proteção à indústria doméstica, e, assim, promovendo o seu desenvolvimento, impedindo ou restringindo a entrada do concorrente estrangeiro.

2- (AFRF-2002.2) - O regime de licença prévia na importação, configurando uma restrição quantitativa, pode ser instituído pelos países, sendo tolerado pela Organização Mundial de Comércio (OMC) principalmente como mecanismo de controle cambial exclusivamente para os países com dificuldades em seu balanço de pagamentos, além da necessidade de controlar a entrada de produtos afetos à autorização de órgãos governamentais específicos.

3-(ACE - 2008)-No Brasil, como regra geral, as importações são sujeitas a licenciamento (automático e não-automático), estando deste dispensadas somente as importações amparadas em acordos preferenciais ou sujeitas a regimes aduaneiros especiais.

4- (MDIC-2009/Área Administrativa)- Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de licenciamento, devendo os importadores tão somente providenciar o registro da Declaração de Importação (DI) no SISCOMEX, com o objetivo de dar início aos procedimentos de despacho aduaneiro na unidade local da RFB.

5- (AFRF-2003)- O licenciamento não-automático, quando exigível, deve ser providenciado, em regra, anteriormente ao embarque da mercadoria no exterior. Em determinadas hipóteses, pode ser providenciado após o embarque e anteriormente ao despacho aduaneiro.

6- (AFRF - 2003)- Todas as mercadorias importadas estão sujeitas a licenciamento, que ocorre, por meio do SISCOMEX, de forma automática ou não-automática, o que significa que a mercadoria está com a importação proibida ou suspensa, ou depende da manifestação de órgão anuente.

7- (AFRF - 2003)- As mercadorias importadas sem licença de importação ficam sujeitas à pena de perdimento, que poderá ser aplicada cumulativamente com a multa por infração ao controle administrativo das importações.

8-(AFRF-2003- adaptada)- A SECEX mantém um Cadastro de Exportadores e Importadores, do qual é parte integrante o REI -Registro de Exportadores e Importadores. A regra geral é que todas as exportações e importações somente podem ser efetuadas por pessoas e empresas inscritas no REI. São exceções as exportações efetuadas pela via postal, com ou sem expectativa de recebimento, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas, até o limite de US$50.000,00 ou o equivalente em outra moeda, exceto donativos.

9- (AFTN- 1998 - adaptada) - Para a inscrição no REI, requer-se o envio prévio de documentação e a comprovação posterior de realização da exportação junto à Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 10- (AFTN- 1998 - adaptada)- A inscrição no REI obedece aos mesmos critérios e procedimentos para pessoas físicas e jurídicas.

11- (AFTN- 1998 - adaptada)- A inscrição no REI se dá de forma automática e gratuita, quando da realização da primeira operação.

12- (AFTN- 1998 - adaptada)- A inscrição no REI é concedida apenas a pessoas jurídicas, mediante informação do número de inscrição no Conselho Nacional das Pessoas Jurídicas.

13- (AFTN-1998 - adaptada)- A inscrição no REI é concedida pela Divisão de Informações Comerciais do Ministério das Relações Exteriores a pessoas físicas e jurídicas, mediante requerimento. 14- (MDIC-2009/Área Administrativa)- A inscrição no REI da SECEX é automática, sendo realizada no ato da primeira operação de importação em qualquer ponto conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX).

15- (MDIC-2009/Área Administrativa)- A inscrição no REI poderá ser negada, suspensa ou cancelada nos casos de punição em decisão administrativa final, aplicada em razão de infrações

de natureza fiscal, cambial e de comércio exterior, ou abuso de poder econômico.

16- (MDIC-2009/Área Administrativa)- Pessoas físicas não têm permissão para importar mercadorias, mesmo em quantidades que não revelem prática de comércio.

17- (MDIC-2009/Área Administrativa)- Os importadores já inscritos no REI terão a inscrição mantida, não sendo necessária qualquer providência adicional.

18- (AFRF-2002.2 - adaptada) - As peças sobressalentes que acompanham as máquinas e/ou equipamentos importados, desde que detalhadamente descritas e seu valor não ultrapasse 10% (dez por cento) do valor da máquina e/ou equipamento, podem figurar na mesma licença de importação e no mesmo código da NCM.

19- (AFRF - 2003)- O licenciamento das importações deve ser requerido antes do embarque da mercadoria, nas hipóteses de licenciamento automático, ou até o início do exame documental, nas hipóteses de licenciamento não-automático.

20- (AFRF - 2003)- Exige-se o licenciamento não-automático para as mercadorias sujeitas ao regime comum de importação e o licenciamento automático para as sujeitas aos regimes aduaneiros especiais, suspensivos ou isentivos.

21- (AFRF-2002.2) - O licenciamento não-automático previamente ao embarque das mercadorias no exterior é exigível para as importações objeto de medidas compensatórias em decorrência de subsídios concedidos por governos estrangeiros. 22- (MDIC-2009/Área Administrativa - adaptada)- Estão dispensadas de licenciamento as doações, exceto de bens usados.

23- (AFRF-2000)- Sujeitam-se ao licenciamento não-automático previamente ao embarque as importações sob regime de admissão temporária, exceto quando se tratar de obras audiovisuais condicionadas à manifestação de Secretaria do Desenvolvimento Audiovisual do Ministério da Cultura.

24- (AFRF-2000 - adaptada)- Sujeitam-se ao licenciamento não-automático previamente ao embarque as importações sujeitas ao exame de similaridade.

25- (AFRF-2000)- Sujeitam-se ao licenciamento não-automático previamente ao embarque as importações sujeitas à obtenção de cota tarifária.

26- (AFRF-2000)- Sujeitam-se ao licenciamento não-automático previamente ao embarque as importações sob regimes aduaneiros especiais de entreposto aduaneiro e entreposto industrial.

27- (AFRF-2000)- Sujeitam-se ao licenciamento não-automático previamente ao embarque as importações sob regimes aduaneiros atípicos de loja franca, depósito franco, depósito afiançado e depósito especial alfandegado.

28- (MDIC-2009/Área Administrativa - adaptada)- Estão sujeitas ao licenciamento não-automático as compras efetuadas ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback.

29- (MDIC-2009/Área Administrativa - adaptada)- Estão sujeitas ao licenciamento não-automático as compras originárias de países com restrições constantes de resoluções da ONU.

30- (MDIC-2009/Área Administrativa - adaptada)- Estão sujeitas ao licenciamento não automático as compras sujeitas ao exame de similaridade.

31- (MDIC-2009/Área Administrativa)- O licenciamento automático será efetivado no prazo máximo de 60 dias úteis, contados a partir da data de registro no SISCOMEX, caso os pedidos de licença sejam apresentados de forma adequada e completa.

32- (MDIC-2009/Área Administrativa)- O licenciamento não automático será efetivado no prazo máximo de 10 dias corridos, contados a partir da data de registro no SISCOMEX, caso os pedidos de licença sejam apresentados de forma adequada e completa.

33- (MDIC-2009/Área Administrativa)- Tanto o licenciamento automático como o não-automático terão prazo de validade de 120 dias para fins de embarque da mercadoria no exterior.

34- (AFRF 2002.1) - O licenciamento não-automático prescinde de exame por parte da autoridade administrativa.

35- (AFRF 2002.1)- O licenciamento automático dá-se através da emissão de uma Guia de Importação.

36- (AFRF 2002.1)- O licenciamento não-automático condiciona a importação ao exame de certos requisitos e condições elencados na norma administrativa.

37- (AFRF 2002.1)- O licenciamento automático precede o licenciamento não-automático.

38- (ACE 2002 - adaptado)- O Registro de Exportação (RE) é realizado anteriormente ao Registro de Venda e reúne as informações comerciais e cambiais relativas à operação de exportação.

39- (ACE 2002 - adaptada)- O Registro de Exportação é emitido ao final da operação de exportação e reúne todos os registros feitos em etapas prévias.

40- (ACE 2002 - adaptado)- O Registro de Exportação contém todas as informações sobre a operação de exportação e é expedido após o embarque da mercadoria exportada.

41- (ACE 2002 - adaptado)- O Registro de Exportação é realizado previamente à declaração para despacho aduaneiro e ao embarque da mercadoria contendo informações comerciais, fiscais e cambiais relativas à operação de exportação.

42- (MDIC-2009/Área Administrativa - adaptada)- A exportação em consignação implica a obrigação de o exportador comprovar dentro do prazo de até 720 dias, contados da data do embarque, o ingresso de moeda estrangeira, pela venda da mercadoria ao exterior, na forma da regulamentação cambial, ou o retorno da mercadoria.

43- (MDIC-2009/Área Administrativa - adaptada)- Em situações

• • I M • M •

para as exportações em consignação, desde que declarado pelo interessado que, para essas exportações, não foram efetivadas as vendas no mercado externo.

44- (MDIC-2009/Área Administrativa - adaptada)-O exportador deverá solicitar a alteração do Registro de Exportação (RE), mediante proposta de alteração de RE averbado no SISCOMEX, apresentando documentos comprobatórios, caso solicitado, da inviabilidade de retorno, ao país, de parte ou da totalidade da mercadoria exportada em consignação, mediante a alteração dos valores e quantidades que efetivamente permaneceram no exterior.

45- (ACE-2008) - Os procedimentos administrativos das exportações efetuados junto ao SISCOMEX envolvem, no que toca à empresa exportadora, o credenciamento no Registro de Exportadores e Importadores (quando da realização da primeira operação), o preenchimento do Registro de Operação de Crédito e do Registro de Exportação e, nos casos de produtos sujeitos a procedimentos especiais, o preenchimento do Registro de Venda e o processamento do Despacho Aduaneiro de Exportação.

46- (Questão Inédita)- A maioria das importações brasileiras estão submetidas ao regime de licenciamento automático.

47- (Questão Inédita)- As importações sujeitas ao exame de similaridade e à obtenção de cota tarifária e não-tarifária submetem-se ao regime de licenciamento não-automático.

48- (Questão Inédita)- O licenciamento não-automático é, em regra, procedimento anterior ao embarque da mercadoria no exterior. A partir do deferimento do licenciamento de importação, este passa a ter validade de 90 dias para embarque da mercadoria, podendo este prazo ser prorrogado por igual período.

49- (Questão Inédita)- Segundo o Acordo sobre Procedimentos para Licenciamento de Importações firmado no âmbito da OMC, licenciamento automático é aquele que é concedido em todos os casos, desde que corretamente preenchido.

50- (Questão Inédita)- Na hipótese da importação de produtos submetidos a medida de defesa comercial que sejam originários de países gravados com direitos, o licenciamento deverá ser

instruído com Certificado de Origem emitido por Órgão Governamental ou por Entidade por ele autorizada ou, na sua ausência, documento emitido por entidade de classe do país de origem atestando a produção da mercadoria no país, sendo que este último documento deverá ser chancelado por uma câmara de comércio brasileira.

51- (Questão Inédita)- A exportação em consignação implica a obrigação de o exportador comprovar dentro do prazo de até 360 dias, contados da data do embarque, o ingresso de moeda estrangeira, pela venda da mercadoria ao exterior, na forma da regulamentação cambial, ou o retorno da mercadoria.

52- (Questão Inédita)- O Registro de Exportação Simplificado é aplicável a operações de exportação, com cobertura cambial e para embarque imediato para o exterior, até o limite de US$ 50.000,00, ou o equivalente em outras moedas.

53- (Questão Inédita)- A importação de material usado é submetida a licenciamento não-automático prévio ao embarque da mercadoria no exterior.

54- (Questão Inédita)- Segundo o STF, é proibida a importação de pneus usados, com exceção dos originários do MERCOSUL. 55- (Questão Inédita)- É proibida a importação, em qualquer caso, de bens de consumo usados.

56- (Questão Inédita)- O Licenciamento Automático será efetivado no prazo máximo de dez dias úteis, contados a partir da data de registro no SISCOMEX, caso os pedidos de licença sejam apresentados de forma adequada e completa.

57- (Questão Inédita)- No Licenciamento não Automático, os pedidos terão tramitação de, no máximo, 60 dias corridos, podendo esse prazo ser ultrapassado quando impossível o seu cumprimento por razões que escapem ao controle do órgão anuente do governo brasileiro.

58- (ATRFB-2009)- O objetivo precípuo do Seguro de Crédito à Exportação (SCE) é dar garantias aos importadores e instituições financeiras no exterior que tenham financiado exportações ao mercado brasileiro contra riscos comerciais, políticos e extraordinários.

59- (ATRFB-2009)- O objetivo precípuo do Seguro de Crédito à Exportação (SCE) é fornecer, ao exportador brasileiro, crédito para a contratação de seguro que garanta proteção à mercadoria a ser exportada contra riscos associados ao seu manuseio e transporte desde o embarque à sua entrega ao importador no país de destino.

60- (ATRFB-2009)- O objetivo precípuo do Seguro de Crédito à Exportação (SCE) é garantir, ao exportador, acesso a financiamento no montante referente ao valor de bens exportados em face de atraso ou inadimplência, por parte do importador, provocado (a) por circunstâncias políticas e econômicas.

61- (ATRFB-2009)- O objetivo precípuo do Seguro de Crédito à Exportação (SCE) é garantir ao importador, em situações emergenciais, condições facilitadas e imediatas de acesso a crédito para o pagamento, ao exportador nacional, de uma operação de importação.

62- (ACE-2002 - adaptada)- Os riscos cobertos pelo seguro de crédito às exportações incluem situações que comprometem a capacidade de pagamento do importador, como falência, mora, revoluções e guerras.

63- (ACE 2002 - adaptada)- Os riscos cobertos pelo seguro de crédito às exportações incluem acidentes e danos sofridos durante o transporte da mercadoria.

64- (AFTN-1998)- O seguro de crédito à exportação é instrumento de política comercial que visa indenizar o exportador por destruição ou avaria da mercadoria durante o embarque, quando não relacionada a acontecimentos catastróficos e a acontecimentos políticos.

65- (AFTN-1998)- O seguro de crédito à exportação é instrumento de política comercial que visa garantir o exportador contra o risco de não pagamento pelo importador ou a não transferência de divisas.

66- (ATRFB-2009)- O objetivo precípuo do Seguro de Crédito à Exportação (SCE) é dar garantias aos exportadores e instituições financeiras que financiam a produção de bens e a prestação de serviços destinados às exportações brasileiras bem como as

exportações brasileiras de bens e serviços contra riscos comerciais, políticos e extraordinários.

67- (ACE-1997)- O seguro de crédito à exportação tem a finalidade de assegurar a liquidação de obrigações financeiras contraídas junto ao sistema financeiro nacional, destinadas ao financiamento das exportações.

68- (ACE-1997)- O seguro de crédito à exportação tem a finalidade de garantir ao exportador a indenização por perdas ocasionadas pelo não recebimento de crédito concedido a seus clientes no exterior.

69- (AFRF-2005 - adaptada)- A remessa antecipada é forma de pagamento mediante a qual o importador remete previamente o valor parcial ou total da transação, após o que o exportador providencia a exportação da mercadoria e o envio da respectiva documentação.

70- (AFRF-2005 - adaptada)- O crédito documentário é forma de pagamento em que, após a expedição da mercadoria, o exportador entrega a um banco de sua preferência os documentos de embarque, juntamente com um saque contra o importador. O banco, a seu turno, remete os documentos, acompanhados de um carta-cobrança, a seu correspondente na praça do importador, para cobrar do sacado. Efetuado o pagamento, o banco libera a documentação ao importador, para que ele possa retirar a mercadoria na alfândega.

71- (AFRF-2005 - adaptada)- A remessa sem saque é modalidade de pagamento não empregada com muita frequência no comércio internacional, por colocar o importador na dependência do exportador, implicando, assim, riscos para o primeiro, à medida que, enquanto não receber a mercadoria, não poderá ter certeza do cumprimento regular da obrigação por parte do exportador.

72- (AFRF-2005 - adaptada)- O crédito documentário é forma de pagamento utilizada em contratos internacionais segundo a qual um banco, por instruções de um cliente seu, compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro, contra a entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições sejam cumpridos.

73- (AFRF-2005 - adaptada)- A cobrança à vista é modalidade de pagamento que envolve maior risco para o exportador, razão pela qual é pouco empregada no comércio internacional (salvo nas importações realizadas por filiais ou subsidiárias de firmas no exterior).

74- (AFRFB - 2005 - adaptada)- A cobrança à vista é forma de pagamento segundo a qual o importador recebe diretamente do exportador os documentos de embarque, promove o desembaraço da mercadoria na aduana e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva para o exterior.

75- (TRF-2005) - Após enviar a mercadoria ao seu destinatário, o exportador entrega a um banco de sua preferência os documentos relativos a essa operação para que então o estabelecimento bancário, a partir de um correspondente seu na praça do importador, possa cobrar o pagamento da transação e liberar os documentos que serão necessários ao desembaraço aduaneiro do bem. Esta modalidade de pagamento, comum nas operações internacionais de compra e venda de mercadorias, é denominada crédito documentário.

76- (AFRF-2003)- O crédito documentário, consistindo numa modalidade de pagamento tendo subjacente um contrato comercial internacional entre vendedor e comprador de mercadorias não subsiste se o referido contrato estiver sendo questionado judicialmente.

77- (AFRF-2003)- O crédito documentário, consistindo numa modalidade de pagamento tendo subjacente um contrato comercial internacional entre vendedor e comprador de mercadorias rege-se nas práticas comerciais pelas normas da Publicação 600 da Câmara de Comércio Internacional (UPC 600 da CCI), que são claras em definir as responsabilidades das Partes de um Crédito Documentário pela não observância das cláusulas que dispõem acerca das mercadorias transacionadas. 78- (AFRF-2003)- O crédito documentário, consistindo numa modalidade de pagamento tendo subjacente um contrato comercial internacional entre vendedor e comprador de mercadorias é autônomo em relação ao contrato comercial subjacente cujo pagamento ao beneficiário deverá ser honrado contra documentos idôneos e formalmente consistentes com as estipulações da carta de crédito, e não contra bens ou serviços.

79- (AFRF-2003)- O crédito documentário, consistindo numa modalidade de pagamento tendo subjacente um contrato comercial internacional entre vendedor e comprador de mercadorias prescinde do exame minucioso da documentação nele mencionada e de suas condições, não consistindo tal procedimento em essencial à liquidação do crédito.

80- (AFRF-2003)- O crédito documentário, consistindo numa modalidade de pagamento tendo subjacente um contrato comercial internacional entre vendedor e comprador de mercadorias tem eficácia e validade materializada no contrato comercial do qual deriva, e, neste sentido, este prevalece sobre a formalidade documental.

81- (AFRF-2003 - adaptada)- Analise a situação a seguir: i) exportador e importador são intrínseca e reciprocamente conhecidos e tradicionais nos respectivos ramos (flores e frutas in natura); ii) é razoável que busquem em todo o processo de suas transações comerciais minimizar custos e riscos e maximizar eficiência, rapidez e garantias; iii) o importador necessita disponibilizar as mercadorias para consumo o mais rápido possível; iv) por sua vez, o exportador necessita do numerário com urgência e, se o importador optar por pagamento a prazo, o exportador terá que descontar as cambiais junto a um banco com deságio, o que acarreta custos adicionais; e v) as mercadorias foram embarcadas e consignadas ao banco do importador.

Considerando as circunstâncias acima descritas, entre as modalidades de pagamento utilizadas no comércio internacional, a que melhor conjuga os interesses de ambas as partes (comprador e vendedor) é o crédito documentário.

82- (AFRF-2002.2) - O sistema padronizado de troca de mensagens para telecomunicações financeiras interbancárias internacionais, que dispensa sua autenticação por chave (test key) possibilitando um melhor controle de transmissão e redução de erros e custos, corresponde a uma ordem de pagamento via SWIFT.

83- (AFRF-2002.2) - Os riscos de não-pagamento de compromissos comerciais internacionais causados por fatores de ordem econômica, política, comercial, má-fé do comprador etc., podem ser minimizados, ou mesmo evitados pelos operadores

comerciais ao selecionar o meio de pagamento mais adequado. Nesse sentido, o meio de pagamento através do qual um banco (tomador) assume documentalmente compromisso de pagar ao beneficiário (exportador) identifica-se como uma carta de crédito.

84- (AFRF 2002.1)- Realizado o embarque dos bens, o vendedor envia todos os documentos originais diretamente ao comprador, antes do pagamento, sem qualquer interferência bancária. O vendedor sequer emite qualquer título representativo contra o comprador. Essa modalidade de pagamento corresponde é a remessa sem saque.

85- (AFRF-2002.1 - adaptada)- A Red Clause é uma cláusula que permite pagamento parcial ou total do valor do Crédito previamente ao embarque da mercadoria, portanto, sem a apresentação de documentos. Corresponde, na prática, a um pagamento antecipado dentro de um Crédito e tem a finalidade de fornecer suporte financeiro para o Beneficiário poder produzir a mercadoria.

86- (ACE-2002)- A modalidade de pagamento internacional que envolve operação garantida por um ou mais bancos que, mediante autorização de um cliente ou por ato próprio, assume(m) responsabilidade pelo pagamento de uma mercadoria exportada, se atendidas condições estipuladas pelas partes, é denominada carta de crédito.

87- (AFTN-1998)- Sobre a remessa antecipada, é correto afirmar-se que não acarreta risco para o importador por ser amparada em seguro de crédito.

88- (AFTN-1998)- A modalidade de pagamento na qual o importador autoriza o banco com o qual opera a emitir uma ordem de pagamento condicional em favor do exportador é a cobrança documentária.

89- (AFTN-1998)- O pagamento sob a forma de crédito documentário é muito usual porque fornece maiores garantias tanto ao importador quanto ao exportador.

90- (ACE-1997)- A liquidação da Carta de Crédito utilizada nas operações internacionais é de responsabilidade do importador.

91- (ACE-1997)- Em um pagamento internacional efetuado por meio de carta de crédito, o banco emitente compromete-se em efetuar o pagamento ao exportador, no exterior.

92- (ACE-1997)- Em um pagamento internacional efetuado por meio de carta de crédito, o exportador, por meio de um banco, envia crédito ao importador.

93- (ACE-1997)- Em um pagamento internacional efetuado por meio de carta de crédito o exportador compromete-se em contratar câmbio junto ao banco emitente.

94- (AFTN-1996)- Cobrança é a modalidade de pagamento que se processa através da remessa ao exterior e por via bancária de documentos referentes à exportação para cobrança através do banco na praça do importador.

95- (AFTN-1996)- Cobrança é a modalidade de pagamento que se processa através da remessa antecipada do pagamento pelo importador ao exportador por via bancária.

96- (AFTN-1996)- Red Clause é uma cláusula contratual que assegura ao exportador o pagamento de até 50% do valor total de uma exportação no ato do embarque da mercadoria, o que, não ocorrendo, permite ao exportador cancelar ou rever os termos do contrato de compra e venda.

97- (ACE-2008) - A intervenção bancária nos procedimentos de pagamento decorrente de uma operação de comércio exterior restringe-se à efetuação das operações de contratação e de

Documentos relacionados