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A literatura na escola: uma alternativa de ensino trandisciplinar

A literatura na escola: uma alternativa de ensino transdisciplinar

4.1 – O que se quis desde o início com a pesquisa de campo

“...Eu entendi, Prof. Hugo, que você ia fazer a gente pensar a vida toda junta, assim...sem ser de pedaço. O Senhor entende?” Simone, 13 anos, Escola Monteiro Lobato, 2004.

4.1.1 – O desenho da pesquisa de campo

Vasconcelos (2004) comenta que uma pesquisa é sempre um desafio e que o desenho da pesquisa é uma etapa fundamental no percurso do pesquisador. Vasconcelos também explica que o desenho da pesquisa não deve ser prescritivo tampouco determinístico a priori, visto que o trajeto de um estudo, de modo geral, não é uma linha reta, impossível de ser bifurcada. Ainda mais, quando o objeto do estudo em tela remete os objetivos da pesquisa para o campo epistemológico da complexidade e da inter e transdisciplinaridade.

O desenho da pesquisa define a lógica implícita que, a partir da abordagem teórica e epistemológica proposta, organiza o olhar, a escrita, os passos metodológicos e os diferentes instrumentos de investigação e análise a serem utilizados. Em outros termos, os diferentes tipos de desenho de pesquisa buscam responder a diferentes perguntas sobre o objeto (VASCONCELOS, 2004, p. 192).

Nesse sentido, na tentativa de responder perguntas, tais como: x A literatura é um objeto transdisciplinar?

x A leitura é uma atividade de caráter transdisciplinar?

x A transdisciplinaridade é uma abordagem adequada para o que pretendo? x Como se faz um ensino transdisciplinar?

Almejei um desenho de pesquisa que estaria sob a ótica do pensamento complexo. Ou seja, o método escolhido para pesquisar o meu objeto de estudo não poderia simplesmente ignorar o erro e a incerteza, logo não poderia ser um método fechado e determinista. Ao longo do percurso da pesquisa, talvez necessitasse mudar, alterar procedimentos e rever ações. Na ótica do pensamento complexo, o método é uma estratégia, uma estrada incerta e não rígida. Nesse sentido, o método cartesiano não se configurava o mais adequado para o tipo de pesquisa que fiz.

Desenhei um modelo de pesquisa cujo objetivo mais expressivo era tentar ministrar aulas de leitura de literatura e investigar se a literatura como experiência estética funcionava como objeto transdisciplinar. Ou seja, se por meio do texto literário, eu conseguiria promover diálogo entre as demais disciplinas do currículo escolar. Como a transdisciplinaridade prevê que o conhecimento ocorra entre, através e além das disciplinas e que o conhecimento ocorra numa unidade de diálogo aberto, onde não se sabe o fim nem mesmo tem-se a certeza do início, precisei que o desenho de minha pesquisa não perdesse de vista sua condição de planejamento flexível.

Tentei seguir dois passos que foram importantes na elaboração do desenho da pesquisa: a) a definição clara do objeto de pesquisa; b) a definição dos aportes teóricos e metodológicos. Considerando a relevância do empírico para a minha pesquisa, tentei me afastar de um desenho de pesquisa que estivesse relacionado tão-somente a amostragem de dados ou mesmo à repetição de pressupostos e princípios já apresentados em outras pesquisas. Dessa maneira, optei pela chamada lógica de comparação contextualizada que também se utiliza da generalização de inferências analíticas, mas

é sustentada nos princípios do paradigma da complexidade e em abordagens teóricas sociais críticas, dialéticas e/ou interpretativas, que enfatizam que a disputa entre diferentes paradigmas, teorias e campos epistemológicos é marcada também pelas características, interesses e conceitos sociopolíticos das instituições científico-profissionais e de seus atores, como sujeitos do conhecimento e da investigação, processo ainda mais acentuado nas ciências humanas e sociais, e que impossibilita a simples comparação linear ou refutabilidade de estudos e teorias concorrentes. Assim, a possibilidade de generalizações do conhecimento é feita não só através da comparação de resultados, metodologias, teorias, epistemologias e paradigmas utilizados de cada estudo, mas também e necessariamente por meio da comparação crítica entre as implicações e os interesses sociais envolvidos nas pesquisas, nas abordagens teóricas utilizadas e nas características sociais e subjetivas dos

pesquisadores e dos indivíduos e grupos incluídos no estudo (VASCONCELOS, 2004, p. 195).

Uma pesquisa transdisciplinar, explica Friaça (2005), deve entender que o objeto de estudo não é mais importante que o sujeito que o estuda e que o objeto que é estudado será explicado de acordo como o olhar do sujeito pesquisador enxergar aquilo que é criado. Numa pesquisa transdisciplinar, lembra Nicolescu (1999), o objeto pesquisado depende do sujeito pesquisador e o sujeito pesquisador depende do objeto pesquisado. Ou seja, no meu desenho de pesquisa, entendi que o corpus com o qual lidaria dependeria de mim e que eu dependeria do corpus, visto que não haveria pressuposto ou princípio transdisciplinar, caso eu não estivesse envolvido no processo tanto de um ponto de vista observador quanto de um ponto de vista participante.

André (2001, p. 28) explica que numa pesquisa de campo, “a observação é chamada de participante porque parte do princípio de que o pesquisador tem sempre um grau de interação com a situação estudada, afetando-a e sendo por ela afetado”. Durante o período em que coletei os dados na pesquisa de campo, atuei na condição permanente de observador participante, visto que sempre afetei a situação estudada, do mesmo modo que também por ela fui afetado. De acordo com Menga e André (1986), a interação do pesquisador com o grupo pesquisado é variável e oscilante. Isto é, pode variar num

continuum em que em determinado momento, o pesquisador atua como ora participante total ora como participante observador ora como observador como participante ou ainda

como observador total.

Na condição de participante total, o pesquisador não revela sua identidade de pesquisador ao grupo pesquisado; na condição de participante observador, o pesquisador declara parcialmente ao grupo observado seus objetivos; na condição de observador

participante, o pesquisador declara ao grupo pesquisado quais são suas reais intenções

com os objetivos de seus estudos; na condição de observador total, o pesquisador mantém total distância do grupo pesquisador. No meu caso, atuei como observador

participante, haja vista que desde o início revelei para o grupo pesquisado quais eram os

objetivos de minha pesquisa e o que eu pretendia fazer com os dados coletados naquele experimento.

No entanto, considerando que numa pesquisa de caráter inter e transdisciplinar, é fundamental que o pesquisador compreenda o objeto pesquisado a partir de uma ótica ternária, onde o sejam consideradas dimensões afetivas, sociais, geográfica, históricas, lingüísticas, culturais, espirituais, subdivide a coleta de dados em três momentos distintos: 1) entrevista com a professora e com os alunos da turma na qual eu iria atuar como professor; 2) encontros temáticos com os alunos da turma na qual eu iria atuar e 3) aulas de leitura de literatura com vistas ao exercício de uma prática de ensino transdisciplinar.

A primeira etapa da minha pesquisa, a etapa das entrevistas, objetivou, num primeiro momento, conhecer o que a professora e os alunos da turma no que eles pensavam sobre temas relacionadas à produção do conhecimento na escola e a relação dessa produção de conhecimento com as atividades de leitura literária. As orientações metodológicas dessa etapa estiveram amparadas nas propostas de Gaskell e Bauer (2003) sobre como devemos proceder na coleta de dados por meio do instrumento entrevista qualitativa.

A compreensão dos mundos da vida dos entrevistados e de grupos sociais especificados é a condição sine qua non da entrevista qualitativa. Tal compreensão poderá contribuir para um número de diferentes empenhos de pesquisa. Poderá ser um fim em si mesmo o fornecimento de uma “descrição detalhada” de um meio social específico; pode também ser empregada como uma base para construir um referencial para pesquisas futuras e fornecer dados para testar expectativas e hipóteses desenvolvidas fora de uma perspectiva teórica específica (BAUER e GASKELL, 2003, p. 65).

As entrevistas ocorreram entre os meses de março e abril do ano de 2005 e seus dados foram sistematizados com vistas à organização da segunda etapa da pesquisa, os chamados encontros temáticos. Com os dados coletados nas entrevistas, pude selecionar os temas os quais fariam parte das discussões dos encontros temáticos. As entrevistas ocorreram individualmente e seguiram proposta de problematização. O objetivo das entrevistas foi desde o início conhecer melhor a opinião dos entrevistados acerca de temáticas relacionadas ao que se discutiria com a leitura do conto Tchau.

No conto Tchau, Lygia Bojunga narra a história de Rebeca, uma menina que se vê

as voltas com a separação tumultuada de seus pais e que faz tudo que pode para impedir sua mãe de ir embora de casa. Nesse sentido, as temáticas que se desdobram desse conflito familiar são diversas e variadas. Em função dos objetivos da minha pesquisa, tentei conduzir as entrevistas para caminhos mais diretivos. Os entrevistados responderão perguntas sobre família, amizade, respeito, escola e conhecimento. As entrevistas foram filmadas e a sistematização das respostas foi feita visando à segunda etapa do experimento: os encontros temáticos.

A segunda etapa da pesquisa, os encontros temáticos, foi relevante para que os sujeitos pesquisados aprofundassem suas opiniões acerca dos temas já introduzidos nas entrevistas. Os encontros temáticos ocorreram organizados da seguinte forma:

Mês Tema Discussão Proposta Relação com Tchau

Agosto Família Como é sua família no dia-a-dia? Há problemas? Quais?

Como você reage aos problemas existentes?

Como é seu pai,sua mãe, seus irmãos? Você gosta de todos eles? Eles gostam de você?

Rebeca e sua família vivem um drama familiar. Rebeca e sua relação com a mãe, com o pai e com o irmão.

Agosto Amizade Você é amigo dos seus pais ou você é amiga dos seus

pais? Os seus pais brincam com você?

Você tem muitos amigos? Onde você mora? Na escola? Você é amigo (a) do seu irmão (ou dos seus irmãos)?

Rebeca parece ter uma relação de amizade com a mãe, mas parece não ter muita aproximação com o pai. Donatelo e os pais não parecem ser amigos.

Agosto Respeito Você respeita a opinião dos outros? O que é respeito

para você? O respeito é a mesma coisa de lealdade? Você sabe o que é infidelidade? Você conhece casos em que as pessoas não são fiéis? Você se sente uma pessoa leal e fiel?

A mãe de Rebeca deixa a casa em função de um novo amor em sua vida. É um caso de deslealdade? A mãe é leal com a família?

Agosto Escola Você gosta da escola onde você estuda? Na escola, você

aprende o quê? Quem ensina na escola? A escola é um lugar bom para fazer o quê?

Rebeca escreve um bilhete no final da história. Rebeca sabe ler e escrever. Foi na escola que Rebeca aprendeu a ler e a escrever?

Agosto Conhecimento O que você aprende na escola serve para que? Como

você usa o que aprende na escola na sua vida? Você tem bons conceitos? Você sabe coisas que não foram ensinadas na escola? O que se aprende na escola que serve para a vida?

A proposição da situação- problema: Rebeca necessita de ajuda. As crianças se desejarem poderão auxiliar Rebeca.

Os encontros temáticos tinham duração de 2 (duas) horas e aconteciam na sala de aula. Os sujeitos eram organizados em semicírculos e eu propunha o debate. No início de cada encontro temático, eu lia algum texto literário que tivesse em termos de temática, relação com o que se pedia. Abaixo, o quadro dos textos literários que foram lidos durante os encontros temáticos.

Os sujeitos escolares recebiam as perguntas e alguém era sorteado para que o debate iniciasse. Durante as discussões, eu tentava associar o que estava sendo discutido com conhecimentos que possivelmente

Autor Título do Texto

Manuel Bandeira

Profundamente

Vinícius de

Moraes Soneto do Amigo

Adélia Prado Casamento

Mario

Quintana De gramática e de linguagem

Manoel de

Barros Epílogo da Infância

Após a leitura,deveriam ter sido discutidos com os alunos durante as aulas do ano letivo. Com vistas a tentar associar os temas aos possíveis conteúdos, elaborei uma tabela que seria, depois utilizada nas próprias aulas transdisciplinares. A tabela foi desenhada da seguinte forma:

Texto Literário Disciplinas Conteúdo Vivenciado Profundamente Português/Geografia/História

Matemática/Ensino Religioso/Artes

Local onde você mora/Linha do Tempo da sua família/Geografia do seu local de nascimento e do local onde você mora. Número de pessoas na sua casa e número de quartos.

Operações com cálculo

Soneto de Amigo Português/Geografia/História

Matemática/Ensino Religioso/Artes

A língua na comunicação com os amigos. As amizades entre bairros, cidades, estados, países e continentes. A história do continente americano Os amigos nas religiões. A amizade entre

os grandes artistas da palavra. Casamento Português/Geografia/História/

Matemática/Ensino Religioso/Artes

A leitura da poesia e o ritmo da literatura. O sotaque das famílias dependendo da região onde as pessoas moram. As famílias do Recife no ano de 1500, 1600, 1700, 1800, 1900 e

2000. De gramática e de linguagem Português/Geografia/História/ Matemática/Ensino Religioso/Artes

A comunicação verbal e não verbal/ A língua e sua forma de poder/O discurso do prefeito do Cabo/Onde se encontram as igrejas do Cabo?/Censo (estatística) para o número de habitantes

da escola a partir da religião. A língua de dois grandes pintores: Pablo Picasso e Paul Cézanne.

Epílogo da Infância

Português/Geografia/História/ Matemática/Ensino

Religioso/Artes

A leitura de livros para criança na escola. A criança e o trabalho infantil. O número de crianças com menos de 11 anos na Escola Monteiro Lobato. O desenho das crianças e o tipo de desenho de crianças. Os artistas famosos quando criança. Somar, dividir, subtrair e multiplicar. A religião budista e a umbanda: o papel

das crianças nesses cultos religiosos.

Os temas sugeridos para serem discutidos a partir da leitura dos textos literários foram tão-somente sugestões e deveriam ser organizados no processo didático da sala de aula. Percebi já nos encontros temáticos que o texto literário não deveria ser utilizado em sala de aula sem o apoio de outros gêneros textuais. Isto porque, o texto literário provoca inter-relações com outros gêneros, outras linguagens, mas não deve ser exclusivo. Acredito que, como disse Paulo Freire em seu livro A importância do ato de ler (2002), no processo de aprendizagem, nada é exclusivo, tudo é interativo, tudo é conjunto, tudo é complexo. Fazenda (2004) assinala que no momento em que o conhecimento está sendo processado, as informações fragmentadas são acionadas com vistas à solução de problemas que aparecem na frente de quem é desafiado pelo conhecimento.

Os encontros temáticos também me apontaram um outro item importante durante a realização do experimento: o mediador da aprendizagem deve possuir uma inteligência generalista. O que não implica dizer que o mediador seja um sujeito conhecedor de tudo e de todos. Na verdade, o mediador necessita saber promover as interações necessárias no processo de orientar a aprendizagem de seus alunos. Smith (2001) afirma sobre a importância dos conhecimentos prévios para o processo de leitura. Os conhecimentos

prévios dos alunos devem ser provocados pelo mediador e o próprio mediador necessita utilizar a interação entre seus conhecimentos prévios. Morin (2002) afirma que os professores do ensino fundamental do primeiro ao quinto ano, em função de suas funções polivalentes, são sujeitos que estão mais próximos de uma prática inter e transdisciplinar. No entanto, alerta Fazenda (2004), a prática inter e transdisciplinar não ocorre tão-somente quando as disciplinas estão supostamente em diálogo. Como prevê Friaça, ocorre uma prática inter e transdisciplinar, quando a produção do conhecimento é vista de forma aberta, espiral, sem limites, hierarquias ou superioridades. Numa aula inter e transdisciplinar, o sujeito da aprendizagem aprende a aprender como propõe Delors (2003) em seu relatório para UNESCO. Santo (2005) explica que a aula transdisciplinar necessita estar amparada em princípios muito bem estabelecidos e o mediador da aprendizagem necessita saber como orientar o aprendiz a ir construindo sentidos ao longo do processo. Usei o texto literário durante os encontros temáticos e percebi que os sujeitos pesquisados demonstravam diante das minhas perguntas, conhecimentos prévios os quais importavam para a melhoria no processo de leitura.

Smith (2001) assinala que leitura é um processo de interação. O texto, como prevê Eco (2004) espera o leitor com vistas ao movimento da linguagem adormecida. No entanto, o leitor só conseguirá uma experiência estética plena, explica José Morais (1996), no instante em que é capaz de fazer associações. Os sujeitos pesquisados, muitas vezes, diante do que se liam, não conseguiam compreender o texto, visto que o texto exigia deles conhecimentos prévios que não estavam em sua memória. Neste momento, como sugere Vigotski, é preciso que o professor procure formar zonas de desenvolvimento proximal, visando à formação de conceitos mais elaborados na mente dos aprendizes. Para a formação das zonas de desenvolvimento proximal, o mediador da aprendizagem precisa também ter conhecimentos prévios sobre o que pretende trabalhar com os alunos.

Durante os encontros temáticos, pude conhecer os alunos de maneira mais próxima, conhecer um pouco de suas histórias, saber um pouco sobre suas famílias, perceber o nível de informação que tinham e ter uma noção de como poderia ser organizadas as aulas transdisciplinares. Dessa forma, com os dados que tinham sido

coletados nos encontros temáticos, sistematizei o calendário das aulas transdisciplinares. As aulas transdisciplinares começaram no mês de setembro e foram até o final do mês de dezembro. Foram 13 encontros, de 4 horas, realizados na sala de aula dos sujeitos pesquisados. Os encontros foram quase todos filmados em vídeo e gravados em áudio. A sala de aula foi organizada de forma que o trabalho com a leitura literária ocorresse da melhor forma possível tanto para mim quanto para os aprendizes. A professora da turma, por opção, nem sempre participou de todas as aulas transdisciplinares.

O quadro abaixo demonstra como foram organizadas as aulas

Mês Conteúdo Objetivos e Estratégias Número de

Encontros

Set O sabor e o saber do texto literário Leitura por Andaime do Conto Tchau. Pré-leitura, leitura e pós-leitura. 2

Set

Rebeca tem um problema: o que faremos para

ajudá-la?

Releitura do texto Tchau. Ativando os conhecimentos prévios sobre leitura e produção de textos. Técnicas para auxiliar na produção de uma carta para a mãe de Rebeca. Leitura do texto O bife e a pipoca de Lygia Bojunga Nunes. Leitura de Mapa Mundi para ajudar Rebeca

a se localizar no Brasil e no mundo. Vídeo com depoimentos de crianças que foram abandonadas pelos pais. Como se faz a leitura de um mapa? Quem inventou os mapas? Para

que os mapas servem? Rebeca sabe ler mapas? Construção de um mapa da região onde os sujeitos da pesquisa moram.

2 Out Rebeca necessita viajar para ir à procura de sua mãe.

Assistir ao vídeo de 10 minutos sobre viagens fantásticas. Selecionar figuras nas revistas sobre lugares variados do país. Ler o texto do jornal sobre preço de passagem aérea e calcular

qual a agência de viagem é mais barata para Rebeca. Identificar o tipo de transporte mais adequado para Rebeca viajar. Voltar ao Mapa Mundi e comparar o clima do local para onde a

mãe de Rebeca talvez tenha ido e o local onde Rebeca reside.

2

Out Rebeca não tem roupa adequada e

Donatelo ficará com quem? Onde

o pai de Rebeca trabalha?

Analisar preços de roupas em lojas da cidade do Cabo de Santo Agostinho depois analisar se os preços de lojas no shopping são mais em conta. Montar um pequeno guarda-roupa para Rebeca. Entrevistar Carmem Aguiar, consultora de Moda do Senac-Pernambuco, sobre qual a roupa mais indicada para lugares frios. Ouvir o depoimento do maestro Mário Câncio sobre a profissão de músico. Estudar um pouco a história de dois grandes músicos brasileiros: Heitor Villa-Lobos e Chiquinha Gonzaga. Ouvir músicas atuais e verificar se são iguais. Estudar um pouco sobre a música do país para onde Rebeca vai. Analisar a história dos nomes de Rebeca

e Donatelo.

Visitar o Senac para saber um pouco sobre a formação do trabalhador.

2

Nov A mãe de Rebeca foi embora porque estava apaixonada. O pai ficou, mas

não suportou a solidão e se embriagou. O que muda na química do nosso corpo quando mudam

Ouvir a palestra sobre as reações do álcool no corpo humano. Estudar o texto do livro didático sobre o perigo do álcool para quem dirige embriagado. Conversar com a Dra. Ângela