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“O locatário é parte ilegítima para litigar a respeito de questões que envolvam o pagamento do IPTU,

por isso que não se enquadra como contribuinte,

nem como responsável tributário”. (RESP 173.230,

de 2000).

"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IPTU. LEITOS FERROVIÁRIOS. CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. INEXIGIBILIDADE. 1. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que o contribuinte do IPTU é o proprietário do imóvel, o titular do domínio útil ou o possuidor por direito real (art. 34 do CTN). Tratando-se de posse fundada em relação de direito pessoal, exercida, portanto, sem animus domini, mostra-se descabida a cobrança do imposto. 2. Na hipótese, a posse exercida sobre os chamados "leitos ferroviários", para fins de prestação de serviço público, não gera para a concessionária a condição de contribuinte do IPTU. Nesse sentido: REsp 389.961/MG, 1ª Turma, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ de 29.3.2004; REsp 811.538/RS, 2ª Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJ de 23.3.2006. 3. Recurso especial provido." (REsp 825.902/MG, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, julgado em 7.8.2008, DJe 3.9.2008.)

Art. 32

O imposto, de competência dos Municípios, sobre a

propriedade predial e

territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

Caso...

A Prefeitura municipal de Osasco exercendo sua

competência tributária outorgada pela CF no artigo 156, I da CF enviou em 10.05.2013 o lançamento tributário ao contribuinte Fernando de Paula referente à sua propriedade de 350 metros quadrados, de acordo com o previsto na legislação municipal.

Ocorre que o contribuinte em razão da lei 4.771/65 (código florestal), na escritura do imóvel possui uma averbação NON AEDIFICANDI correspondente a 80 metros quadrados da área total do imóvel, onde impõe limitações para qualquer tipo de construção, edificação ou instalação de benfeitorias, em razão de se enquadrar em uma área de preservação permanente.

Caso...

Em face disto, o contribuinte entende que em razão da

impossibilidade de usar, gozar sobre o imóvel

descaracterizaria a incidência do imposto.

O Advogado contratado propôs Ação Anulatória de Débito Fiscal com base no artigo 38 da Lei 6830/80 requerendo a anulação do débito sob o argumento da ausência do Fato Gerador da obrigação tributária

Caso...

Contribuinte

Mesmo conceito de

desapropriação – Artigo 32, I e II do CTN.

Só pode cobrar se a área é urbana ou urbanizável, o que já descaracteriza a não incidência do tributo.

Localização por si só não basta para caracterizar o imposto.

Interpretação Análoga do que prescreve o artigo 10, §1, II, “a” e “b” da lei 9393/96

Fisco

Limitação Administrativa, por isso o Fato Gerador permanece íntegro

Não há perda de propriedade como na desapropriação, e sim uma restrição atendendo sua função social.

Não há lei que preveja isenção tributária, conforme exigência do artigo 150, §6º da CF.

Não limitação em caráter absoluto, pois poderá explorar com autorização da Secretaria do Meio Ambiente.

Jurisprudência...

TRIBUTÁRIO. IPTU. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CUMULADA COM A NOTA DE NON AEDIFICANDI . INCIDÊNCIA DO IMPOSTO. 1. Discute-se nos autos a incidência de IPTU sobre imóvel urbano declarado em parte como área de preservação permanente com nota non aedificandi . 2. Nos termos da jurisprudência do STJ, "A restrição à utilização da propriedade referente a área de preservação permanente em parte de imóvel urbano (loteamento) não afasta a incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano, uma vez que o fato gerador da exação permanece íntegro, qual seja, a propriedade localizada na zona urbana do município. Cuida-se de um ônus a ser suportado, o que não gera o cerceamento total da disposição, utilização ou alienação da propriedade, como ocorre, por exemplo, nas desapropriações." (REsp 1128981/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/03/2010, DJe 25/03/2010).

Jurisprudência...

3. O fato de parte do imóvel ser considerada como área non aedificandi não afasta tal entendimento, pois não há perda da propriedade, apenas restrições de uso, a fim de viabilizar que a propriedade atenda à sua verdadeira função social. Logo, se o fato gerador do IPTU, conforme o disposto no art. 32 do CTN, é a propriedade de imóvel urbano, a simples limitação administrativa de proibição para construir não impede a sua configuração. 4. Não há lei que preveja isenção tributária para a situação dos autos, conforme a exigência dos arts. 150, § 6º, da Constituição Federal e 176 do CTN. Recurso especial provido. Brasília (DF), 17 de março de 2015.

TEMPORAL

Decreto número 52.884 de 28.12.2011 – São Paulo

Art. 8º Considera-se ocorrido o fato gerador: I – referente ao Imposto Predial:

ESPACIAL

Art. 32, §1º

Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da

existência de

melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

Caso...

Felipe é sócio diretor da empresa “JOGE Ltda” destinada a industrialização do produtos agrícolas, que possui como propriedade da PJ, um imóvel de 2mil metros quadrados localizado no município de Cariacica. A empresa realiza a declaração do ITR com seu respectivo pagamento de forma a cumprir o rigor definido na Lei 9393/96.

Ocorre que recentemente em fiscalização da prefeitura municipal, o auditor alega ser devido o IPTU. A empresa não concorda, e por isso, ignora o Auto de Infração não realizando o seu pagamento.

A empresa foi inscrita em dívida ativa com posterior

Execução Fiscal proferida em nome da empresa e

Jurisprudência...

TRIBUTÁRIO. IPTU x ITR. IMÓVEL LOCALIZADO EM ÁREA

URBANA. EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE

AGROINDUSTRIAL. ITR. INCIDÊNCIA. TEMA JÁ

APRECIADO NA SISTEMÁTICA DOS RECURSOS

REPETITIVOS (REsp 1112646/SP). NATUREZA DO IMÓVEL. REVISÃO DAS CONCLUSÕES DO TRIBUNAL DE ORIGEM.

IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DESTA CORTE

SUPERIOR. 1. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que incide o ITR e, não, o IPTU sobre imóveis nos

quais são comprovadamente utilizados em exploração

extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, ainda

que localizados em áreas consideradas urbanas por

legislação municipal. 2. No REsp 1112646/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, Primeira Seção, DJe 28/08/2009.

QUANTITATIVO

Art. 33

A base do cálculo do

imposto é o valor venal do imóvel.

http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/integra.asp?alt=06112013 L%20158890000

http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/integra.asp?alt=06112013 L%20158890000

DECRETO Nº 57.560, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2016

Art. 1º Ficam atualizados em 6% (seis por cento), para o exercício de 2017, os valores

em vigor no exercício de 2016 a seguir relacionados:

I - os valores unitários de metro quadrado de construção e de terreno, utilizados para apuração da base de cálculo e correspondente lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, estabelecidos pelo artigo 1º da Lei nº 15.889, de 5 de novembro de 2013;

II - os valores unitários de metro quadrado de terreno fixados na forma do parágrafo único do artigo 5º da Lei nº 10.235, de 16 de dezembro de 1986;

III - o valor unitário de metro quadrado de terreno estabelecido no artigo 10 da Lei nº 15.889, de 2013;

Art. 2º Fica concedido desconto de 4% (quatro por cento) para o pagamento à vista,

até a data de vencimento normal da primeira parcela, do IPTU do exercício de 2017.

Art. 3º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a

Recurso extraordinário. 2. Tributário. 3. Legalidade. 4. IPTU. Majoração da base de cálculo. Necessidade de lei em sentido formal. 5. Atualização monetária. Possibilidade. 6. É inconstitucional a majoração do IPTU sem edição de lei em sentido formal, vedada a atualização, por ato do Executivo, em

percentual superior aos índices oficiais. 7. Recurso

extraordinário não provido. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 648.245 – 01.08.2013

Art. 156, §1º Sem prejuízo da

progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:

I – ser progressivo em razão do valor do imóvel;

II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

A legislação tributária do município de Petrópolis/RJ determina em sua legislação a seguinte aplicação de alíquotas:

- Imóveis de até R$50 mil – Alíquota de 0,5%

- Imóveis de R$50.001,00 mil até R$150.000,00 – Alíquota de 1,5%

- Imóveis de R$ 150.0001,00 até R$ 300.000,00 – Alíquota de 2,0%

- Imóveis acima de R$ 300.001,00 – Alíquota de 2,5%.

Flávia, aposentada possui 3 imóveis lotados em um condomínio, cujo valor venal é de R$ 50.000,00/cada.

Sandra, aposentada, possui 1 único imóvel cujo valor venal é de R$ 150.000,00/cada.

Como deverá ser o pagamento do IPTU?

Jurisprudência...

Súmula 589 - STF

“É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte.”

PÓS GRADUAÇÃO

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