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Reforços na Rede Básica

CUSTO UNIT.

3.15 LT 345 kV Macaé – Campos, 3º cicuito

Reforços na Rede Básica

LT 345 kV MACAÉ – CAMPOS, 3º circuito PROPRIETÁRIO:

Nova Instalação

DESCRIÇÃO: Linha de Transmissão em 345 kV,

circuito simples, 2 x 954 kcmil, 90 km e equipamentos associados

DATA NECESSIDADE:

JUNHO/2004

ÁREA ATENDIDA: Norte da área Rio de Janeiro e área Espírito Santo

JUSTIFICATIVA TÉCNICA:

As usinas térmicas de Macaé Merchant e Norte Fluminense poderão gerar juntas um total de até 1.630 MW. Essas duas usinas solicitaram acesso à Rede Básica no mesmo ponto – a SE Macaé 345 kV, que seciona os dois circuitos da LT 345 kV Adrianópolis - Campos.

O limite operativo (CPST) de cada circuito é de 766 MVA (valor de projeto, referente à longa duração sem restrição operativa em seus terminais). Entretanto, cabe ressaltar que o valor limite considerado para carregamento de emergência historicamente utilizado pela área de planejamento é de 1.132 MVA, conforme consta do estudo CCPE - ref [2].

A tabela a seguir mostra os limites operativos de linhas de transmissão utilizados no tronco de 345 kV, desde a SE Adrianópolis até a SE Vitória.

Tabela 3.18-1– Capacidade Operativa das LTs 345 kV Adrianópolis – Campos - Vitória

Capacidade Operativa (CPST)

Linha de Transmissão

Condutor

[kcmil] (A) (MVA)

LT 345 kV Adrianópolis – Macaé c1, c2 2X954 1282 766 LT 345 kV Campos – Macaé c1, c2 2X954 1282 766 LT 345 kV Campos – Vitória c1, c2 2X954 1200 717

Para o ano 2004, estando a LT 345 kV O. Preto 2 – Vitória em operação e de acordo com o mercado previsto, verifica-se que o carregamento no tronco de 345 kV entre Macaé e Campos, durante as condições de carga pesada e média em condições normais de operação deverá variar de 360 MW, em situação de despacho nulo nas

usinas térmicas supracitadas, até cerca de 640 MW, com essas usinas despachadas em 100% de suas capacidades instaladas, tendo sido considerada nesses casos duas máquinas em operação na usina de Aimorés.

Na contingência de um desses circuitos e a partir da instalação da LT 345 kV Ouro Preto 2 – Vitória, verificam-se carregamentos no circuito remanescente que dependem, fundamentalmente, do despacho de geração nessas usinas, com uma menor influência de cenários energéticos que envolvam o sistema Sudeste. Para valores reduzidos de despacho nessas duas usinas, da ordem de 20%, ocorrem carregamentos em torno de 800 MVA, para despachos da ordem de 60% (980 MW), esses carregamentos atingem cerca de 1.000 MVA e para geração total das UTEs são atingidos valores em torno de 1.150 MVA, conforme gráfico a seguir.

No gráfico abaixo se observa ainda o impacto da ausência da LT 345 kV Ouro Preto 2 – Vitória no carregamento do circuito remanescente, que se eleva em mais 150 a 230 MW de acordo com o despacho das usinas térmicas citadas.

Figura 3.18-1– Carregamento no circuito remanescente 345 kV Macaé – Campos em caso de contingência

Das condições analisadas de operação do tronco de 345 kV Adrianópolis – Macaé - Campos para o ano de 2004 e com as usinas térmicas Macaé e Norte Fluminense em operação, constata-se o seguinte:

em condições normais de operação, os fluxos observados neste troco de

Perda de um circuito da LT 345 kV Macaé-Campos

700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 0 20 40 60 80 100

Geração Térmica UTEs Macaé e NorteFlu (%) (Gttotal= 1630 MW)

Fluxo circuito restante (MVA)

N-S=1000 MW, sem Angra II N-S=1000 MW, sem Angra II e sem LT OP-VITÓRIA S-N=1500 MW,s/ Angra II S-N= 1500 MW, com Angra II

transmissão são da ordem de 360 a 640 MVA (este último no trecho Macaé – Campos) por circuito, inferiores à capacidade operativa de 766 MVA para regime contínuo nessas linhas de 345 kV, após a entrada em operação da LT 345 kV Ouro Preto 2 – Vitória. No horizonte de 2006 não se vislumbra a possibilidade de superação desse limite operativo. Nos períodos que antecedem à entrada em serviço da LT Ouro Preto 2 – Vitória, os fluxos são mais elevados, mas permanecem abaixo dos limites, situando-se entre 500 MVA por circuito entre Adrianópolis e Macaé até 650 MW por circuito no trecho Macaé – Campos quando de despachos de geração térmica de 100%;

em condições de emergência de circuitos de 345 kV, os fluxos observados são próximos ou superiores ao limite de 766 MVA e variam, significativamente, de acordo com o despacho nessas usinas. No trecho crítico entre Macaé e Campos o carregamento do circuito restante varia entre 650 MVA quando de despacho nulo de geração até cerca de 1.150 MVA para despacho de 100% nas térmicas, estando em operação a LT 345 kV Ouro Preto 2 – Vitória; e

no transcorrer de 2004, após a entrada da usina Norte Fluminense e antes da entrada da LT 345 kV Ouro Preto 2 – Vitória, cujo cronograma está muito atrasado, os fluxos no circuito remanescente atingem valores elevados e podem ir de 900 a 1.240 MVA. Para evitar cortes de carga em Campos e Vitória, no caso de contingência de circuitos de 345 kV é necessário a atuação de ECE local existente em Macaé para corte de geração. Após a entrada da LT 345 kV Ouro Preto 2 – Vitória, os fluxos acima observados na contingência simples de um dos circuitos de Macaé – Campos, se reduzem de 150 a 250 MVA e irão depender do despacho de geração nessas usinas térmicas, ou seja: para baixos despachos de geração entre zero e 60% (0 a 980 MW) será possível manter o carregamento do circuito restante abaixo de 1.000 MVA e para valores superiores a este de geração, o fluxo poderá atingir cerca de 1.150 MVA.

CUSTOS DE REFERÊNCIA:

Os valores dos investimentos associados ao ano 2003, referentes à implantação do 3º circuito Macaé - Campos são da ordem de R$ 25 milhões, conforme discriminado a seguir.

Tabela 3.18-2 – Valores dos investimentos associados ao ano 2003

DESCRIÇÃO QUANT. CUSTO UNIT. (R$x103) CUSTO TOTAL (R$x103) LT 345 kV, circuito simples, 2 x 954 kcmil,

90 km e equipamentos associados 90 221 19890

EL 345 kV (DJM) 1 2619 2619

EL 345 kV (anel) 1 2633 2633

TOTAL 25.142

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS:

A ser enviada posteriormente

OBSERVAÇÕES GERAIS:

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico, Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica (PAR) - Período 2004-2006.

CCPE/CTET/047/2002 – Estudo da Expansão do Sistema de Transmissão da Região Sudeste de dezembro/2002.