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3 MÉTODO DE PESQUISA

3.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA

A metodologia do trabalho se embasou na pesquisa bibliográfica e no estudo de caso, envolvendo estratégias para coleta de informações, relacionadas a definições da estrutura organizacional da empresa e do modelo de fluxograma padrão para projetos de engenharia de obras.

A pesquisa bibliográfica foi realizada em fase preliminar, buscando informações relacionadas a gestão de projetos, fazendo com que houvesse uma definição clara à aplicação na empresa, visando uma coleta seletiva das informações junto a gestores e partes interessadas no projeto.

Para Gil (1991 apud MENEZES; SILVA, 2005, p. 21), por pesquisa bibliográfica entende-se o estudo elaborado a partir de um material já publicado, podendo ser artigos, livros e materiais disponíveis na internet.

Gil (1991 apud MENEZES; SILVA, 2005, p. 21) descreve o estudo de caso como sendo um estudo aprofundado e exaustivo em determinado assunto, de modo que atinja um amplo e detalhado conhecimento.

Segundo o PMBOK (2013), uma técnica para levantamento de dados junto a equipe que supostamente estará envolvida em projetos, é a de identificação das alternativas através de

brainstorming, sendo uma das práticas mais comuns dentro da definição do escopo do projeto.

Define-se brainstorming, como uma técnica utilizada para gerar coleta de múltiplas ideias relacionadas aos requisitos do projeto. Em muitas situações, esta técnica pode ser usada junto de outras técnicas que envolvam necessidade de criatividade em grupo (PMBOK, 2013). 3.2 DELINEAMENTO

A pesquisa é classificada como aplicada e exploratória, baseada em um estudo analítico de informações registradas, subordinando-a à pesquisa bibliográfica.

A pesquisa exploratória, definida por Gil (1991 apud MENEZES; SILVA, 2005, p. 21), objetiva trazer uma relação de familiaridade com o problema, visando torná-lo claro ou construir hipóteses. Neste modelo, envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas da área e que já tiveram experiências práticas com o problema pesquisado, sendo que assumem a forma de pesquisas bibliográficas e estudo de caso.

Inicialmente foi realizada uma pesquisa exploratória, que visou a familiarização do pesquisador com a equipe de desenvolvimento de projetos, além de coletar informações, principalmente das partes interessadas, a fim de tornar claro o que realmente os mesmos estavam buscando. A pesquisa envolveu entrevistas despadronizadas, levantamento bibliográfico e documental.

Foi utilizada a técnica descrita no PMBOK (2013) de pesquisa exploratória de opiniões especializadas, pois cada área possui suas particularidades, devendo as mesmas serem levadas em consideração, afim de um ajustar ao máximo o fluxograma modelo.

A partir de então, foram realizadas reuniões, apresentando um modelo de fluxograma não definitivo, afim de gerar discussões e definições para a estrutura de projetos na área de engenharia de obras. Essas reuniões foram previamente programadas e agendadas, com pautas definidas e informadas às pessoas que estarão compondo a equipe de projetos.

Davis (1987 apud MOREIRA e BERNARDES, 2003, p.37) define algumas técnicas para desenvolvimento de coleta de dados, dentre elas, as entrevistas, que são meios produtivos de obtenção de informações.

A entrevista visa a obtenção de dados sobre algum determinado assunto ou tema, sendo estas classificadas em padronizadas, onde se define previamente um roteiro, ou não padronizadas, que gera liberdade no roteiro, não exigindo rigidez, podendo se explorar mais amplamente algumas questões (MENEZES; SILVA, 2005).

Figura 14 - Delineamento de pesquisa

Fonte: Autoria própria (2018)

3.3 ESTUDO DE CASO

Para a realização do estudo de caso, foi escolhida uma provável obra que utiliza toda a pesquisa e o desenvolvimento realizados até então. O estudo é fruto do envolvimento do setor de engenharia, no qual reuniu-se diversas vezes para determinar todo o desenvolvimento das etapas do fluxograma modelo.

Foi utilizado o software para suporte na gestão dos projetos chamado OpenProj, que auxilia no gerenciamento das equipes, analisa e planeja o cronograma através do gráfico de Gantt e facilita eventuais mudanças na gestão do projeto. Ocorreram reuniões para ajustes do cronograma, para definição de predecessoras que são as etapas que antecedem outras etapas.

DEFINIÇÃO DO FLUXOGRAMA GERAL

DEFINIÇÃO DO FLUXOGRAMA DE OBRA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

LEVANTAMENTO DOS DADOS JUNTO AOS GESTORES

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS

todo andamento e mudanças expressivas, para que sejam repassadas as informações as partes interessadas.

Para finalizar a pesquisa, foi feita uma análise dos resultados obtidos com a implantação da gestão de projetos na empresa, fazendo um exame detalhado, utilizando gráficos para comparativos entre o antes e o depois. Esta análise será apresentada aos gestores da cooperativa e empresas terceirizadas, para tomem conhecimento da importância da gestão.

Foi realizada uma pesquisa descritiva com os envolvidos e partes interessadas no projeto, afim de analisar ou verificar as relações entre os fatos e fenômenos que aconteceram durante o projeto. Isso foi importante para que se possa tomar conhecimento do efeito do projeto em estudo, podendo haver modificações futuras para atender ainda mais as expectativas de todos. 3.4 CARACTERIZAÇÃO

O estudo de caso foi realizado em uma cooperativa da região Noroeste do Rio Grande do Sul. Foi fundada em 1957, iniciada pelas mãos de 29 agricultores do município de Panambi, sendo que o balanço social de 2017 apresentou um quadro de 3.930 produtores associados e 2.217 colaboradores. A empresa possui unidades de negócios nos municípios de Ajuricaba, Augusto Pestana, Bozano, Condor, Ijuí, Nova Ramada, Panambi, Pejuçara, e Santa Bárbara do Sul.

Atua nos segmentos de negócio de agricultura, rações, frigorífico, supermercados, postos de combustíveis, autocentro, farmácia e manipulação, implementos agrícolas, peças agrícolas, materiais de construção, móveis, eletrodomésticos, farmácia veterinária e assistência técnica veterinária e agronômica.

Com foco no desenvolvimento do associado e das comunidades onde está inserida, a empresa prima pela qualidade dos produtos e serviços oferecidos e se destaca pela sua responsabilidade socioambiental, sendo que sua capacidade de armazenagem estática de grãos é de 350 mil toneladas.

A empresa investiu, no ano de 2017, R$ 52.167.561,71 em estrutura e infraestrutura, além de R$ 4.002.268,51 aplicados em responsabilidade socioambiental. Contou com o faturamento, nesse período, de R$ 994.353.219,48, apresentando o resultado líquido de R$ 24.438.734,94 e impostos recolhidos no valor de R$ 64.097.494,27.

Possui uma equipe de engenharia composta por dois engenheiros civis, um engenheiro eletricista, um engenheiro mecânico, duas engenheiras ambientais e sanitárias, um auxiliar de engenharia, um comprador e uma secretária, totalizando nove pessoas, além de possuir um engenheiro de segurança do trabalho que presta apoio ao setor.

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