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Alguns materiais podem apresentar resistência própria a determinados meios corrosivos, como o alumínio, por exemplo, que é bastante utilizado na fabricação de portas, portões, janelas e outros produtos portões, por sua capacidade de entrar em passivação e não sofrer corrosão, contudo a grande maioria dos materiais não possuem essa capacidade e apresentam baixa resistência a corrosão, mas foram as grandes percas econômicas enfrentadas nos mais diversos segmentos da indústria vítima da ação corrosiva que levou-se ao desenvolvimento de

técnicas anticorrosivas, com a intenção de cessar ou diminuir de forma considerável os danos causados por tal problema(GENTIL, 2011). Algumas destas técnicas são apresentadas a seguir:

3.8.1 Revestimento Anticorrosivos 3.8.2

A utilização deste tipo de material ocorre devido à formação de uma película protetora criada entre o meio corrosivo e o material a ser protegido. Essa película formada por compostos como os óxidos e hidróxidos apresenta características ideais para o fim em que é utilizada, como baixa permeabilidade, resistência química ao meio, impacto, propriedades físicas adequadas aos esforços a que será submetido e possuem um baixo valor econômico que permite reparos constantes e não apresentam emendas na sua superfície em que foi utilizado (GENTIL, 2011)

No entanto para a utilização deste tipo de material protetor existe a necessidade da preparação da superfície que irá recebê-lo, que precisa estar muito limpa livre de impurezas e substâncias lubrificantes (FREIRE; FLORIDO, 2016).

3.8.3 Revestimentos Metálicos

Neste processo é utilizado o metal em sua forma líquida, e este ao entrar contato com a superfície a ser revestida sofre um processo de solidificação e forma uma película protetora artificial porosa na superfície, bastante resistente ao atrito, ao impacto mecânico e do contato elétrico que pode ocasionar ou acelerar o processo corrosivo(GENTIL, 2011).

Sua eficácia está diretamente ligada à correta utilização da técnica de revestimento com esse material, para sua utilização é necessário um técnico especializado na aplicação do material e também da boa qualidade e capacidade do metal utilizado no revestimento(GENTIL, 2011).

3.8.4 Revestimentos Não Metálicos

Também conhecido como revestimento orgânico, constitui o meio anti corrosivo mais utilizado por seu baixo valor econômico em contraponto a sua grande capacidade de proteção. São constituídos por tintas, cimento, cerâmicos, esmaltes, vidros e diversos materiais que

quando aplicados formam uma película sólida, aderente, impermeável e flexível, e ecologicamente menos danosa (VIANA et al., 2012).

3.8.5 Modificação do meio

Este tipo de proteção da corrosão consiste no manejo das características físicas e químicas do meio, como o pH e na remoção dos gases dissolvidos, o pH promove a passivação dos metais, ou seja, promove a formação da película protetora e a remoção do oxigênio que acontece com a utilização de vapor de água num processo mecânico, ou através da utilização de seqüestradores de oxigênio, num processo químico, promove a diminuição da intensidade no processo corrosivo (ROSSI et al., 2007).

3.8.6 Inibidores Corrosivos

Os inibidores da corrosão são substancias orgânicas ou inorgânicas que ao serem adicionadas ao meio corrosivo por meio da adsorção, formam um filme fino e resistente atenuando o progresso das reações corrosivas, são classificadas a partir de sua composição e comportamento. Em relação à composição são classificadas como orgânicas ou inorgânicas, com relação ao comportamento temos os inibidores catódicos, não oxidantes, anódicos, catódicos e de adsorção (JR et al., 2018).

3.8.7 Proteção Anódica

Baseia-se na formação de uma película protetora passivadora no metal através da aplicação de corrente anódica externa, este processo se dá com a utilização de corrente elétrica no metal que o força entra na zona de transição ativo/passivo, essa corrente deve ser mantida constante para que ocorra a formação e a manutenção da película protetora e o material continua protegido, caso ocorra a descontinuação do fornecimento da corrente elétrica, essa película pode vir a ser desfeita, expondo o material a corrosão novamente (ROSSI et al., 2007).

Técnica bastante utilizada no combate a corrosão das instalações submersas, enterradas e em contato com eletrólitos. Trata-se de uma técnica bastante eficaz, pois consegue prevenir a corrosão por longos períodos ainda que em ambiente agressivo e propicio a corrosão, seu mecanismo de aplicação é simples, baseia-se na eliminação da região anódica, forçando o material a apresentar comportamento catódico, de forma artificial.

São utilizados dois mecanismos para a obtenção da proteção catódica: • Proteção Galvânica ou por Anodo de sacrifício;

• Proteção Catódica por Corrente Impressa;

A Proteção Galvânica ou por Anodo de sacrifício origina-se a partir da diferença de potencial entre o metal a ser protegido e o anodo de sacrifício gerando uma corrente elétrica, este processo faz com o que o metal utilizado na cobertura do material protegido sofra a deterioração, enquanto o outro material fica protegido. Já Proteção Catódica por Corrente Imprensa é originada da força eletromotriz que fornece a corrente elétrica necessária para a proteção do material metálico(GENTIL, 2011).

3.9 CORROSÃO E SAÚDE

O consumo de carne na alimentação humana é recomendado, pois trata-se de uma rica fonte de proteína e de diversos minerais dentre eles o ferro no entanto, o nível de contaminação ofertado por esse é alimento abrangente, já que ele pode ser fonte de doenças acarretadas por fungos, bactérias, parasitas e metais pesados (SANTOS et al., 2016).

Nos açougues em geral, é bem comum o uso de detergentes orgânicos (ácidos sulfúrico e clorídrico) e também dos inorgânicos (lático, glucônico, hidroxiacéico) para a remoção de sujeiras. Estes quando associados aos sais presentes nos resíduos protéicos podem acelerar o processo corrosivo no ambiente (RODRIGUES, 2013).

Os elementos químicos são substâncias que fazem parte do ciclo de alimentação de todos os seres vivos, suas concentrações habitualmente não causam efeitos nocivos no organismo, contudo, quando há um descontrole nessa concentração, alguns problemas podem ser verificados. Metais como chumbo, níquel e mercúrio podem causar intoxicações e alterações estruturais, ainda outros como cobre, zinco e cromo são essenciais ao funcionamento do organismo humanos a sua ingestão acontece de diversas formas, mas 90 % é através da alimentação e não deve ultrapassar 50 mg/kg para um individuo adulto (CÔNSOLO, 2015).

O ferro é considerado um dos minerais mais importantes para o corpo humano e a sua deficiência é classificado como anemia sendo necessária adição de alimentos ricos nesse minério na dieta, sendo bastante comum esse problema em mulheres e crianças, em contraponto seu excesso no organismo esta associado à ocorrência de doenças como: problemas isquêmicos e vasculares, neoplasias malignas, infecções, acidente vascular cerebral, artrite e diversos outras doenças (BONOMO, 2010).

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