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4.2 AVALIAÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE OS PARÂMETROS DA MODELAGEM

4.3.2 Métricas de paisagem

O monitoramento da fragmentação florestal a partir de métricas de paisagem possibilitou determinar um aumento da área florestal da região (Figura 33a). Em 1985 a região ocupava 82.256,1 ha de florestas, tendo dois decréscimos sucessivos nos anos de 1994 e 2005, e um significativo aumento em 2014 (107.872,4 ha), representando um crescimento de 31,1% em relação a 1985. O tamanho médio da mancha apresentou oscilações nos anos analisados, possuindo em 1985 área média de 7,6 ha, sendo que nos anos subsequentes a área média da mancha diminuiu para 4,2 ha, enquanto no ano de 2014 a área média teve um crescimento de 57,1% em relação a 2005 (Figura 33b). McGarigal et al. (2002), salientam que o tamanho médio dos fragmentos (MPS) é considerado bom indicativo do grau de fragmentação, por ser função do número de fragmentos e da área total ocupada pela classe. Dessa forma, paisagens que apresentam menores valores para tamanho médio de fragmento devem ser consideradas como mais fragmentadas. Em relação ao desvio padrão do tamanho da mancha (Patch Surface Standard Deviation - PSSD) ocorreu uma pequena queda no decorrer do tempo, de 253 em 1985 para 220,8 em 2015. Estes valores são considerados altos, e indicam uma grande variação dos tamanhos dos fragmentos, ou seja, manchas com valores de área muito acima e/ou muito abaixo do valor médio. De acordo com Pereira et al. (2007) o

tamanho médio dos fragmentos (Mean Patch Surface – MPS) deve ser analisado

examinando-se o desvio padrão. Se o desvio padrão for muito grande, é possível que haja grandes fragmentos, mesmo com um tamanho médio relativamente baixo. Isso é claramente observado na região de estudo, onde se verificam três fragmentos de grande área, muito embora os fragmentos de menor área sejam predominantes na paisagem.

O número de fragmentos florestais foi outro elemento importante no estudo.

Conforme resultados encontrados através das métricas de paisagem “número de

manchas” (Number of Patches – NUMP) e “coeficiente de variação do tamanho da mancha” (Patch Surface Coefficient of Variation – PSCoV) (Figura 33c), o número de fragmentos florestais apresentou crescimentos sucessivos entre 1985 e 2005, tendo uma pequena queda entre 2005 e 2014; contudo, o crescimento em relação a 1985 foi de 51,3%. Segundo Casimiro (2000), quanto maior a subdivisão da paisagem, maior o número de manchas, maior a resistência potencial à propagação de

perturbações como doenças e fogo, podendo as manchas persistir mais facilmente do que se o número fosse diminuto.

Figura 33 - Métricas de paisagem calculadas para a região de estudo.

(a) (b)

(c) (d)

(e) (f)

Fonte: O autor.

Os efeitos de borda vêm sendo conceituados como alterações nas condições ecológicas decorrentes da interação da paisagem. À medida que os fragmentos se tornam menores e com forma mais irregular, também se tornam crescentemente

dominados pelos habitats de borda (CASTRO, 2008). As métricas de borda (Figura

33d) revelaram um aumento do “total de bordas” (Total Extension – TE) nas datas

analisadas, de 8.171,3 km em 1985 para 12.390,3 km em 2014, um aumento de 51,6%. Estes resultados revelam o elevado grau de fragmentação da região, pois quanto maior o total de bordas ou margens, maior a fragmentação da paisagem. Assim, a quantidade total de margens é um excelente indicador da configuração da paisagem. A importância das margens é muito elevada, pois há uma importante interação da flora e da fauna nestas áreas, que podem constituir habitats por si só, além de serem claramente frentes de interface: predação e refúgio, dispersão de sementes e recolonização, proteção do vento, etc. (HOLANDA et al., 2010).

Juntamente com o total de bordas houve o sucessivo aumento dos “índices de

densidade de bordas” (Extension Density – ED) de 15,7% entre 1985 e 2014. O aumento dos índices das métricas de borda estão relacionados ao aumento do número e tamanho dos fragmentos florestais, que ocupam cada vez mais a área de uma paisagem, confirmado em resultados e discussões anteriores. Conforme o exposto pode-se dizer que quanto maior for a fragmentação da mancha, maior é o aumento das áreas de borda de um habitat. A fragmentação favorece não apenas o desenvolvimento de espécies de borda, muitas vezes predadores e parasitas, mas também de espécies generalistas que tendem a excluir, por competição ou predação, as espécies de interior (METZGER, 1999). Neste sentido, Borges et al. (2010) ressaltam que quanto maior o valor da relação perímetro/área, maior o efeito de borda, o que é negativo em termos de preservação.

Em relação às métricas de forma “índice de forma médio” (Mean Shape Index

– MSI) e “dimensão fractal média da mancha” (Mean Patch Fractal Dimension –

MPFD), não houve variação significativa durante os anos analisados. De uma forma geral, os fragmentos florestais da região de estudo apresentam formas regulares e perímetros complexos (Figura 33e).

O índice de área central (ou área core) calculado corresponde à porção da mancha que não é afetada pelos efeitos de borda, ou seja, corresponde à área nuclear do fragmento de vegetação arbórea (MCGARIGAL et al., 2002). As métricas

de áreas centrais (Figura 33f) apresentam um aumento na “área central total” das

manchas (Total Core Area – TCA), de 82.256,1 ha em 1985 para 107.872,4 ha em

2014, um aumento de 31,1%. Da mesma forma, o índice de manchas cresceu na região de 56,9% em 1985 para 60,4% em 2014. Isso significa que aproximadamente

40% dos fragmentos da área de estudo estão submetidos ao efeito de borda. Segundo Borges et al. (2010), a área central reforça o núcleo da expressiva cobertura vegetal. Quanto maior a área central, mais equilibrado é o ecossistema ali presente.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo permitiu analisar a dinâmica espacial e temporal dos fragmentos florestais das microrregiões de Frederico Westphalen e Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul. O mapeamento revelou um aumento gradual de área de cobertura florestal nas datas analisadas, um crescimento de 50,4% entre 1985 e 2014. Nesse mesmo período, foi verificado um aumento de 56,2% no número de fragmentos florestais, sendo os fragmentos muito pequenos (< 5 ha) predominantes na paisagem da região de estudo.

O número de fragmentos florestais cresceu 156,7% de 1985 a 2005; entretanto, apresentou uma redução de 39,2% de 2005 a 2014, provavelmente causado pela união de dois ou mais pequenos fragmentos originando um fragmento maior. Em relação ao tamanho dos fragmentos, observa-se um aumento do número de fragmentos muito pequenos e pequenos entre 1985 e 2005. De 2005 a 2014, verificou-se uma queda no número de fragmentos muito pequenos e pequenos e o aumento do número de fragmentos médios e grandes.

Verificou-se uma gradual queda nas taxas de população rural de todos os municípios constituintes das duas microrregiões, representando um aumento do êxodo rural. Em relação à produção madeireira para carvão, lenha e tora, em ambas as microrregiões há um abandono ou diminuição na obtenção desses produtos pelo método da extração vegetal, contudo, verificou-se um aumento da produção utilizando técnicas silviculturais. Este parece ser um importante fator responsável pela crescente taxa de cobertura florestal, principalmente no ano de 2014. Em praticamente todos os municípios, foi constatado aumento da cobertura florestal entre 1985 e 2014, em maior ou menor proporção. Ao cruzar os dados de população rural com o índice de cobertura arbórea dos municípios, verificou-se uma tendência de aumento da cobertura florestal à medida que diminui a população rural.

O mapeamento da cobertura florestal aponta um maior crescimento em altitudes entre 300 a 450 m, com suas vertentes orientadas a oeste e em terrenos ondulados e fortemente ondulados, possivelmente causado pelo abandono de atividades agricultáveis nessas áreas e pelo plantio de espécies florestais exóticas. Os índices de cobertura arbórea presentes nas proximidades das rodovias cresceram em ambas as microrregiões, muito embora ainda apresentem valores modestos se comparados às demais áreas das microrregiões.

Os mapas de transição da fragmentação florestal apresentaram ganho de área de 1.258,1 km², perda de área de 433,4 km² e áreas de fragmentação constantes de 1.081,3 km². De acordo com os cálculos obtidos por meio das métricas de paisagem, o número de fragmentos, bem como seu tamanho, tiveram um aumento no decorrer do tempo, ocupando cada vez mais a área da paisagem. Em geral, os fragmentos possuem formas regulares e perímetros complexos. Entretanto, a paisagem da região apresenta-se muito fragmentada, provavelmente

ocasionada pela regeneração natural da floresta. Pode-se concluir também que, de

acordo com os resultados apresentados, apesar da região estar bastante fragmentada, a mesma está passando por um processo de regeneração florestal, fato que indica positivamente a criação de políticas públicas que incentivam a preservação das matas nativas, o plantio de florestas e a formação de corredores ecológicos.

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