5.2 MANUTENÇÃO DA SALINA DO SAL DA MARINHA DA COBRA – PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ E A JUNTA DE FREGUESIA DE LAVOS

Foi presente o processo mencionado em epígrafe, o qual foi aprovado em reunião de 12 de Janeiro de 2010. ---

PRESIDENTE DA CÂMARA, disse o seguinte: “isto é um protocolo que está

suficientemente explicado, no fim de contas vem dar conformidade a uma prática e assim no âmbito da maior transparência as questões ficam bem resolvidas.” ---

ELISA MATOS (MOVIMENTO FIGUEIRA 100%), interveio dizendo: “as salinas e o sal

são um legado cultural muito valioso para o concelho e se de forma integrada permitirmos a compreensão de uma multiplicidade de aspectos, desde históricos, aos etnográficos, aos paisagísticos, aos ambientais, aos económicos e fundamentais também para o turismo, este protocolo entre a Câmara e a Junta de Freguesia de Lavos, não é mais do que formalizar uma prática já instituída. É importante porque permite a descentralização, na minha perspectiva, de serviços e uma gestão de proximidade que o Movimento Figueira 100% vota a favor. --- No entanto a salina Municipal do corredor da cobra é uma valência inserida noutras estruturas como o Núcleo Museológico do Sal e a Rota Pedestre das Salinas, sendo esta inserção global que permite o êxodo de programas como o INTERREGUE que ainda agora teve o êxito que teve. E deve-se a toda a colaboração, todas estas valências, por isso considero que ao nível das obrigações da Junta de Freguesia, neste ou noutro protocolo, se poderá acrescentar a vigilância de estruturas e de limpeza do trilho pedestre das

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salinas, até porque é certo que este tipo de serviço já é em certa medida prestado pela Junta, que muitas vezes, coloca a dumper ao serviço da própria limpeza de lixeiras que o cidadão mal formado coloca nas bermas do trilho. Talvez por isso esta rota é das mais preservadas, penso que queremos publicitar turisticamente infra-estruturas como as rotas pedestres do concelho, temos que para além de as colocar no mapas virtuais alojados na Web, de as dignificar e muito há que fazer para a sua efectiva reabilitação. --- Esta reabilitação só é possível na minha perspectiva se vincularmos as populações, os jovens das freguesias na preservação de um património natural e construído que lhes pertence para nos pertencer também, neste sentido dirijo-me ao Sr. vereador da cultura e do ambiente, mais uma vez, e aos presidentes das juntas de Freguesia de todas as rotas pedestres do concelho da Figueira da Foz, penso que alguns estiveram na exposição que está a decorrer no Casino, Cores da Tua Terra, é o titulo, e temo porque estou envolvida num projecto que intervencionou algumas das rotas pedestres no ano anterior com a parceria também aqui da Câmara Municipal, é um parceiro de altura e de peso, e penso que vai continuar. E agradeço a vossa presença mas não vejo que seja muito dispendioso passar de vez em quando pelo percurso das rotas para ver se as estruturas estão no seu sitio, não é gastar dinheiro, é uma vigilância mais apertada daquilo que nos pertence porque sinceramente temo, que se ande a gastar mais dinheiro na reposição de acrílicos e de toda uma sinalética cultural nas rotas para daqui a quatro, cinco anos, já não estar lá novamente. --- E penso que é urgente a intervenção envolvendo as populações locais, mesmo em termos de ocupação dos tempos livres no verão, os jovens dessas freguesias se formarem uma equipa, podem perfeitamente fazer um serviço à população, fazendo de guias, por exemplo, em que as juntas de freguesia podem explorar também turisticamente o vosso próprio património e vincular as populações para a preservação das mesmas, porque é de lamentar encontrarem blogues que se dedicam à prática deste tipo de actividade e depois encontrarem informações que não são as melhores acerca dos trilhos da Figueira da Foz. --- É só dizer que estou convencida que o vereador da cultura e do ambiente está completamente receptivo a este tipo de proposta, e os presidentes de junta de freguesia de Lavos, Maiorca, Santana, Paião, Alqueidão e Quiaios, que são estas as freguesias envolvidas, da minha parte, como membros e com prática profissional de professora, posso garantir que o projecto rotas ecológicas do

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litoral, que tem como parceira a Câmara Municipal, está pronto, nos fins-de- semana a qualquer hora com alunos envolvidos no projecto a ir levar a exposição, por exemplo, que está no Casino, a todas as juntas de freguesia que nos solicitarem, existem imensos alunos que são do concelho mas que não são da cidade, são dessas Juntas de Freguesia, que estão preparados e que têm conhecimento e que podem ser uma mais valia para vincular as populações àquilo que lhes pertence.” ---

JOSÉ ELÍSIO (INDEPENDENTE), interveio dizendo: “Sr. Presidente era para só votar

e fazer a minha declaração de voto e não ia dizer mais nada sobre este assunto, mas já que a nossa colega me antecedeu, falando sobre uma questão mais vasta, também quero dizer o seguinte: já não é a primeira vez que falo nesta Assembleia e noutros sítios sobre esta questão. Acho que as rotas pedestres são muito importantes e a rota das salinas, até tanto quanto sei, tem uma grande adesão de pessoas, o Museu do sal também, têm uma frequência muito grande de visitantes, a própria salina da cobra, porque quem visita o museu visita a salina porque são paredes meias, mas já aqui uma vez fiz uma proposta. Era para falar nisto mais tarde e, provavelmente falarei, de que isto devia ser incluído num circuito turístico que englobasse por exemplo a Igreja Paroquial de Lavos, recentemente classificada como monumento de interesse publico, que contemplasse uma visita na época em que isso acontece, à pesca pela arte também chamada de chávega, na Costa de Lavos ou e/ou na Praia da Leirosa, que incluísse uma visita à capela octogonal de Seiça, que incluísse uma visita ao moinho das doze mós, ao moinho das marés, no qual poderia eventualmente, não sei se isso é tecnicamente possível, mas parece-me que sim, pelo menos recuperar uma mó para que se pudesse exemplificar como aquilo funcionava, eventualmente no futuro uma visita à casa onde esteve o general Weslley, enfim numa perspectiva mais abrangente que incluísse os tais passeios no barco do sal. Portanto que isto fosse visto, analisado e ponderado numa visão mais global de criar aqui um circuito turístico que penso que será perfeitamente “vendável”. --- Sobre o protocolo, obviamente que vou votar a favor, e congratulo-me pelo facto de ele ter sido feito e estar aprovado pela Câmara e, espero que pela Assembleia Municipal, embora ele não traga nada substancialmente novo nem de diferente àquilo que era a prática corrente de há vários anos. De qualquer forma penso que as coisas agora ficam escritas e portanto penso que é bom para a Câmara, para a Junta e para todos.” ---

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PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, disse o seguinte: “mais alguma intervenção? Vamos

então passar à votação.” ---

A Assembleia Municipal, deliberou por unanimidade, nos termos da alínea s), do número 2, do artigo 53º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro, autorizar a celebração do protocolo entre Município da Figueira da Foz e a Junta de Freguesia de Lavos. ---

5.3 - QUALIFICA – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS E DE PRODUTORES