Anexo I da Deliberação CONABIO nº 43, de 25 de abril de
MARINA SILVA
CONABIO 05
ANOS - DELIBERAÇÕES
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS DIRETORIA DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE COMISSÃO NACIONAL DE BIODIVERSIDADE - CONABIO
SCEN Trecho 2 – Edifício Sede do IBAMA – Bloco H – 70818-900 – Brasília/DF
Fone: (61) 4009-9567, Fax: (61) 4009-9587, e-mail: conabio@mma.gov.br, http://www.mma.gov.br/conabio
Deliberação CONABIO no 47, de 30 de agosto de 2006.
Dispõe sobre a ampliação do prazo
de duração da Câmara Técnica
Temporária de Coleções Biológicas.
A Comissão Nacional de Biodiversidade – CONABIO, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo Decreto no 4.703, de 21 de maio de 2003, e tendo em vista o disposto nos Artigos 10º e
17º do Anexo da Portaria no 153, de 23 de junho de 2004, do Ministério do Meio Ambiente, e conforme
proposta aprovada em Plenário durante a 19a Reunião Ordinária da CONABIO, resolve:
Art. 1o Prorrogar o prazo de duração da Câmara Técnica Temporária de Coleções Científicas
Biológicas, instituída pela Deliberação CONABIO no 23, de 04 de maio de 2005, até 30 de junho de
2007, após o qual deverá apresentar resultados ao Plenário da CONABIO.
Art. 2o Criar três Grupos de Trabalho (GTs), propostos pela Câmara Técnica Temporária de
Coleções Científicas Biológicas, para trabalharem nos seguintes temas:
I – Remessa de Material: um GT responsável em identificar falhas no ingresso e egresso de material científico e elaboração de propostas para sanar estas falhas;
II – Política de Curadoria: dois GTs, sendo o primeiro responsável por propor uma política de curadoria com parâmetros mínimos de gestão para fomento e definir o perfil do curador, e o segundo para propor as diretrizes gerais das curadorias de coleções biológicas;
Parágrafoúnico - Convidar, além dos membros integrantes desta Câmara Técnica da CONABIO, representantes e observadores de outros órgãos pertinentes para fazerem parte da composição desta câmara e dos três GTs. Sendo estes: MEC, MP, MRE, MS/Anvisa, Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa – FAPs, Correios, Polícia Federal e Vigiagro.
Art. 3o Esta Deliberação entra em vigor a partir da data de sua publicação.
JOÃO PAULO RIBEIRO CAPOBIANCO
Secretário de Biodiversidade e Florestas
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Deliberação CONABIO no 48, de 30 de agosto de 2006.
Dispõe sobre a criação de grupos de trabalho para a Câmara Técnica Permanente PANBio.
A Comissão Nacional de Biodiversidade – CONABIO, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo Decreto no 4.703, de 21 de maio de 2003 e considerando o disposto nos Artigos 10 ºe 17º
do Anexo da Portaria no 153, de 23 de junho de 2004, do Ministério do Meio Ambiente; considerando
a Deliberação CONABIO n° 40, de 7 de fevereiro de 2006, que criou a Câmara Técnica Permanente PANBio; e considerando a proposta apresentada em Plenário durante a 18ª Reunião Ordinária da CONABIO, resolve:
Art. 1o Criar três Grupos de Trabalho (GTs) no âmbito da Câmara Técnica Permanente
PANBio para trabalharem com articulação institucional nos seguintes temas:
I – Informação: promover a produção, a sistematização e a ampla disseminação de informações sobre o estado da biodiversidade no Brasil;
II – Articulação: promover uma constante articulação intersetorial buscando estabelecer pactos com experiências exitosas em andamento; e
III – Capacitação: promover a capacitação/ampliação e consolidação da capacidade nas áreas de gestão da biodiversidade e formação de agentes locais (estado/município) multiplicadores.
Parágrafoúnico - Convidar, além dos membros integrantes da CONABIO, representantes e observadores de outros órgãos pertinentes para fazerem parte da composição dos três GTs.
Art. 2o Esta Deliberação entra em vigor a partir da data de sua publicação.
JOÃO PAULO RIBEIRO CAPOBIANCO
Secretário de Biodiversidade e Florestas
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Deliberação CONABIO nº 49, de 30 de agosto de 2006
Dispõe sobre a criação da
Câmara Técnica Permanente
sobre Espécies Exóticas Invasoras
A Comissão Nacional de Biodiversidade – CONABIO, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo Decreto nº 4.703, de 21 de maio de 2003, e tendo em vista o disposto no Art.10º do Anexo da Portaria nº 153, de 23 de junho de 2004, do Ministério do Meio Ambiente; e
Considerando os compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica, particularmente aqueles explicitados nos Arts. 7º, alíneas “c” e “d”, 8º, alínea “h”;
Considerando os princípios e as diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade, constantes do Decreto nº 4.339, de 22 de agosto de 2002 e o que dispõe o Decreto nº 4.703, de 21 de maio de 2003, relativo ao Programa Nacional da Diversidade Biológica – PRONABIO e a Comissão Nacional da Biodiversidade – CONABIO;
Considerando a Reunião de Trabalho sobre Espécies Exóticas Invasoras, realizada em Brasília, de 17 a 19 de outubro de 2001, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e a Empresa Brasileira e Pesquisa Agropecuária - Embrapa, com a participação de especialistas dos países da América do Sul, que aprovou Declaração exortando os países a promoverem maior coordenação e cooperação entre os setores agrícolas, florestais, pesqueiros e ambientais nacionais no tratamento do tema, incluindo a criação de Comissões Nacionais sobre Espécies Exóticas Invasoras;
Considerando os resultados do I Simpósio Brasileiro sobre Espécies Exóticas Invasoras, realizado em Brasília, de 4 a 7 de outubro de 2005, incluindo os Grupos de Trabalho, que abordaram as principais questões relacionadas a essas espécies, inclusive as medidas para a sua implementação, resolve:
Art 1º Instituir, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, a Câmara Técnica Permanente sobre Espécies Exóticas Invasoras, vinculada à Comissão Nacional da Biodiversidade – CONABIO, com a finalidade de integrar os diversos setores público e privado para propor estratégias para a prevenção, controle, monitoramento, e erradicação de espécies exóticas invasoras, e a mitigação de seus impactos;
Art 2º A Câmara Técnica Permanente sobre Espécies Exóticas Invasoras tem por atribuições:
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I – propor a uniformização dos termos a serem empregados no tratamento das espécies exóticas invasoras, por meio da elaboração de um glossário oficial;
II – propor a realização de diagnósticos visando identificar a ocorrência e a distribuição de espécies exóticas invasoras e avaliar seus impactos ao meio ambiente e à saúde humana, incluindo as áreas protegidas, com a indicação das medidas necessárias para o seu controle, mitigação ou erradicação;
III – propor, com base no Informe Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras, a elaboração, publicação e a revisão periódica de Lista Oficial das Espécies Exóticas Invasoras da flora, da fauna e de microrganismos que ameaçam os ecossistemas terrestres, o ambiente marinho, as águas continentais, os sistemas de produção e a saúde humana;
IV – propor o estabelecimento de ações e critérios de prioridade para o PPA 2008 – 2011, com recomendações de estratégias e mecanismos a serem utilizados para a eliminação, mitigação e controle dos impactos causados pelas espécies exóticas invasoras em áreas afetadas;
V – propor a criação, implementação e gerenciamento de um banco de dados que permita o acompanhamento da situação de cada espécie, bem como a sua distribuição, incluindo as medidas mais eficazes para o seu controle, monitoramento, erradicação e disponibilização da informação;
VI – recomendar estratégias para o desenvolvimento de um sistema de monitoramento, prevenção, controle, mitigação e erradicação das espécies exóticas invasoras existentes no território brasileiro, com a efetiva participação dos órgãos da esfera federal, estadual e municipal;
VII – propor atos normativos com vistas a estabelecer o necessário suporte legal à elaboração e implementação de medidas voltadas ao monitoramento, manejo, controle ou erradicação de espécies exóticas invasoras
Art 3º A Câmara Técnica Permanente sobre Espécies Exóticas Invasoras terá a seguinte composição:
I – um representante e respectivo suplente de cada órgão governamental e organização da sociedade civil a seguir indicados:
a) Ministério do Meio Ambiente – MMA;
b) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; c) Ministério da Saúde – MS;
d) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA; e) Ministério dos Transportes – MT;
f) Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP; g) Sociedade Botânica do Brasil – SBB;
h) Sociedade Brasileira de Zoologia – SBZ;
i) Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente – ABEMA; j) Movimento Nacional dos Pescadores – MONAPE;
k) Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental; l) Confederação Nacional de Agricultura – CNA.
§ 1º Os titulares dos órgãos do Governo Federal indicarão seus representantes e respectivos suplentes ao Ministro de Estado do Meio Ambiente, que os designará mediante portaria.
§ 2º Os representantes das entidades e organizações não-governamentais e seus suplentes serão indicados por seus titulares e designados pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, com mandato
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§ 3º A Câmara Técnica Permanente poderá convidar especialistas sobre a matéria para participar dos trabalhos e prestar informações.
§ 4º A convocação e a coordenação para a primeira reunião será realizada pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. Nesta reunião, será definida a instituição responsável pela Coordenação da Câmara Técnica Permanente.
Art 4º A Câmara Técnica Permanente poderá, mediante demanda específica, criar Grupos de Trabalho vinculados, com a finalidade de promover e elaborar recomendações para apreciação da Câmara Técnica Permanente.
Art. 5º A Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente prestará o apoio técnico-administrativo necessário ao funcionamento da Câmara Técnica Permanente.
Art 6º A participação na Câmara Técnica Permanente não enseja qualquer tipo de remuneração.
Art 7º A Câmara Técnica Permanente apresentará à CONABIO, para deliberação, relatório anual de seus trabalhos.
Art 8º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO PAULO RIBEIRO CAPOBIANCO
Secretário de Biodiversidade e Florestas
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SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS DIRETORIA DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE COMISSÃO NACIONAL DE BIODIVERSIDADE - CONABIO
Esplanada dos Ministérios, BlocoB, 7o andar, sala 745, 70068-900 – Brasília/DF
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Deliberação CONABIO nº50, de 29 de agosto de 2007
Institui a Câmara Técnica Temporária de Biocombustíveis e Biodiversidade
A Comissão Nacional de Biodiversidade – CONABIO, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo Decreto nº 4.703, de 21 de maio de 2003, e tendo em vista o disposto nos Artigos 10º e 17º do Anexo da Portaria nº 153, de 23 de junho de 2004, do Ministério do Meio Ambiente, e conforme proposta aprovada em Plenário durante a 25ª Reunião Ordinária da CONABIO, resolve:
Art 1º Instituir, no âmbito da CONABIO, a Câmara Técnica Temporária de Biocombustíveis e Biodiversidade.
Art 2º Ficam designados para compor a CTT - Biocombustíveis e Biodiversidade os representantes dos seguintes órgãos e organizações da sociedade civil:
I - Ministério do Meio Ambiente – MMA; II - Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT;
III - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; IV - Ministério da Saúde – MS;
V - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA; VI - Ministério de Minas e Energia – MME;
VII - Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA; VIII - Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP; IX - Academia Brasileira de Ciências – ABC;
X - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG; XI - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA;
XII - Confederação Nacional da Indústria – CNI; e
XIII - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC.
Art 3º O representante do Ministério do Meio Ambiente - MMA coordenará as atividades da CTT - Biocombustíveis e Biodiversidade.
Art 4º São competências da CTT - Biocombustíveis e Biodiversidade:
I – Desenvolver Termo de Referência para elaboração de estudo de análise de riscos sobre a biodiversidade, resultantes da expansão de cultivos para a produção de biocombustíveis;
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a biodiversidade no Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel e no Programa Nacional do Álcool no país;
III – Fazer avaliação/diagnóstico sobre o estado da arte em avaliações ambientais de biocombustíveis, já incorporadas nas políticas públicas em vigor; e
IV - Identificar o marco referencial e os critérios relativos à biodiversidade para o uso em zoneamentos voltados à expansão de culturas para a produção de biocombustíveis.
Art 5º A CTT - Biocombustíveis e Biodiversidade terá duração de três meses a partir desta data e deverá apresentar resultados de seus trabalhos ao Plenário da CONABIO na Reunião subseqüente ao encerramento desta Câmara Técnica.