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MATERIAIS PARA TRABALHOS FUTUROS

A proposta de trabalho foi somente em relac¸˜ao `a cor (aspecto f´ısico), contudo, de- mais opc¸˜oes, relacionados aos aspectos qu´ımicos, poder˜ao ser estudadas e implementadas em trabalhos futuros. Pois o Laborat´orio de An´alises Cl´ınicas Laborclin, localizado na cidade de Siqueira Campos/PR, forneceu gratuitamente um produto chamado Uri-Color Check, da marca Wama, apresentado na Figura 38. Com 100 tiras teste, tamb´em, chamadas de dipstick, mostrada na Figura 39, por meio destas realiza-se a an´alise qu´ımica, seja ela autom´atica ou manual, da urina. Cada fita possui os seguintes dez reagentes, os quais s˜ao referentes a bilirrubina, corpos cetˆonicos, densidade, glicose, leuc´ocitos, nitrito, pH, prote´ına, sangue ou urobilinogˆenio.

A fita dipstick deve ser mergulhada completamente, por cerca de 1 segundo, na amostra de urina n˜ao centrifugada, bem homogeneizada e recente. Ap´os isto, compara-se os resultados cuidadosamente com o gr´afico de cores no r´otulo do tubo em um ambiente bem iluminado. O tempo de leitura (30 a 60 segundos) ´e fator determinante para o resultado do teste. No momento da leitura, deve-se manter a tira na posic¸˜ao horizontal para evitar interac¸˜oes qu´ımicas devido a um poss´ıvel excesso de urina. Mudanc¸as na colorac¸˜ao ao longo das extremidades das ´areas do teste ou depois de decorridos mais de 2 minutos n˜ao apresentam significado diagn´ostico.

Figura 38: Material para an´alise qu´ımica. Fonte: Autoria pr´opria.

Figura 39: Fita dipstick para an´alise qu´ımica. Fonte: Autoria pr´opria.

Por meio de um papel com trˆes barras de espessuras distintas impressas pode-se ob- servar a turbidez do fluido. Na Figura 40 ´e apresentado seis exemplos de amostras com n´ıveis diferentes. Independente se a colorac¸˜ao ´e escura ou clara a turbidez est´a relacionada a quan- tidade de sedimentos na urina, ou seja, ser clara n˜ao significa que as barras ser˜ao visualizadas com maior facilidade em relac¸˜ao `a mais escura.

Figura 40: Seis amostras distintas em relac¸˜ao a turbidez. Fonte: Autoria pr´opria.

4 METODOLOGIA

4.1 TESTE DE QUALIDADE DO EST ´UDIO DE FOTOGRAFIA

Para demonstrar que o est´udio de fotografia promove melhor qualidade e padronizac¸˜ao foi realizado um teste, com doze sementes de soja, o qual segmentava as sementes e separava-as em imagens individuais.

Percebe-se que na Figura 41 a tonalidade de colorac¸˜ao, de quatro sementes exemplos, foi preservada, assim como, seus detalhes devido a iluminac¸˜ao padr˜ao do est´udio de fotografia, enquanto, que com iluminac¸˜ao ambiente nota-se que a colorac¸˜ao sofreu alterac¸˜ao e borramento.

Figura 41: As sementes superiores foram fotografadas com a iluminac¸˜ao padr˜ao e as inferiores em luz ambiente.

Fonte: (HORIKOSHI, 2016)

Portanto, fotografar um objeto em um est´udio de fotografia com iluminac¸˜ao padroni- zada ´e importante para a melhor qualidade das imagens. O processo aplicado para a aquisic¸˜ao das imagens ´e relevante para o sucesso da classificac¸˜ao.

4.2 FORMAC¸ ˜AO DA BASE DE IMAGENS

Foram definidas 10 cores diferentes para o fluido. Cada classe corresponde a uma dada porcentagem de urina, obtida de trˆes indiv´ıduos, e, na maioria das classes, tem-se a adic¸˜ao de corante, pois urina com colorac¸˜ao anormal (azul, verde, etc) n˜ao foi obtida, assim, a utilizac¸˜ao de corantes substituiu essas cores. A quantidade de fluido considerada foi de aproximadamente 40 ml.

4.2.1 OBTENC¸ ˜AO DAS AMOSTRAS TRANSPARENTES E DE COLORAC¸ ˜AO AMA- RELO PALHA E ESCURO

Os fluidos da classe 3, amarelo escuro, s˜ao 100% urina, correspondente a 40ml. As demais classes possuem um determinada porcentagem deste fluido. Para obtenc¸˜ao de colorac¸˜ao amarelo palha e transparente, as quais n˜ao foram excretadas pelos indiv´ıduos, utilizou-se dois m´etodos:

1. Considerar uma ´unica amostra. Retira-se 25% do fluido do recipiente e completar esta diferenc¸a com ´agua. Por exemplo, o fluido apresentado na Figura 42, foi modificado cinco vezes dando origem a cinco imagens, como mostra a Figura 43. Assim, pode-se obter o tom transparente, o amarelo palha e, se a urina for escura pode-se obter tamb´em uma variac¸˜ao de amarelo escuro.

Figura 42: Amostra de colorac¸˜ao amarelo escuro. Fonte: Autoria pr´opria.

Figura 43: Variac¸˜oes na amostra a partir de uma. Fonte: Autoria pr´opria.

2. Considerar duas amostras. Em um recipiente coloca-se 50% de cada amostra, obtendo uma nova. Por exemplo, 50% de cada um dos dois fluidos, com colorac¸˜ao amarelo escuro,

como mostra a Figura 44, s˜ao misturados. A mistura d´a origem a um novo tom, como mostra a Figura 45.

Figura 44: Duas amostras com colorac¸˜ao amarelo escuro. Fonte: Autoria pr´opria.

Figura 45: Nova amostra obtida por mistura. Fonte: Autoria pr´opria.

A partir desta nova amostra aplica-se o primeiro m´etodo. Assim, tem-se outras cinco imagens, por exemplo, como mostra a Figura 46.

Figura 46: Variac¸˜oes na amostra a partir da mistura de duas. Fonte: Autoria pr´opria.

4.2.2 OBTENC¸ ˜AO DAS AMOSTRAS DE COLORAC¸ ˜AO AZUL, MARROM, ROSA E VERDE Para a obtenc¸˜ao destas colorac¸˜oes anormais utilizou-se 25%, de 40ml, de urina com tom escuro e completou-se o restante com ´agua at´e atingir 40ml. Processo apresentado na Figura 47.

Figura 47: 25% de urina misturada com 75% de ´agua. Fonte: Autoria pr´opria.

Com a utilizac¸˜ao de bast˜ao com algod˜ao na extremidade houve a inserc¸˜ao de corante nesta amostra. A quantidade ´e pequena para se obter o m´aximo de tons para cada colorac¸˜ao. A Figura 48 mostra a pequena quantidade de corante, delimitada pelo c´ırculo, inserido no fluido.

Figura 48: Pequena quantidade de corante inserido. Fonte: Autoria pr´opria.

4.2.3 OBTENC¸ ˜AO DAS AMOSTRAS DE COLORAC¸ ˜AO LARANJA, VERMELHO E PRETO Para a obtenc¸˜ao destas colorac¸˜oes anormais utilizou-se 50%, de 40ml, de urina com tom escuro e completou-se o restante com ´agua at´e atingir 40ml. Processo apresentado na Figura 49.

Figura 49: 50% de urina misturada com 50% de ´agua. Fonte: Autoria pr´opria.

Com a utilizac¸˜ao de um bast˜ao com algod˜ao na extremidade houve a inserc¸˜ao de co- rante na amostra. A quantidade ´e pequena para se obter o m´aximo de tons para cada colorac¸˜ao.

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