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Imposto de Renda – compensação do imposto pago a título de lucro inflacionário

MELHORIAS DE PROCESSOS

ACIARIA: Viabilização da produção de aços de alta resistência com largura reduzida, via Twin Casting, em substituição à prática anterior, possibilitando melhorias significativas no desempenho do material na aplicação com redução nos custos dos clientes.

RECOZIMENTO CONTÍNUO: Migração, com baixa ocorrência de falhas, da produção de aços via recozimento em caixa (BAF) para o recozimento contínuo (CAPL), possibilitando, além da produção de produtos de maior valor agregado e redução do custo de liga dos aços, a conquista de novos mercados, através da nacionalização de peças de algumas montadoras.

CONTROLE DE PRODUTO: Aquisição e instalação de duas máquinas de ensaios de tração robotizadas de última geração, para a realização de testes mecânicos em produtos laminados e galvanizados, permitindo aumento de produtividade e confiabilidade dos resultados, absorvendo o aumento da demanda de ensaios gerado pela implantação de novas linhas de produtos.

DECAPAGEM: Desenvolvimento, na Decapagem nº4, da produção de produto BQD, visando a aplicação na fabricação de discos de rodas, obtendo-se ganhos com a redução de falhas nos

produtos entregues aos clientes e também permitindo a flexibilidade para inversão de face de bobinas, inexistente até então.

BOBINADEIRAS: Início de desenvolvimento de aços com elevada espessura e largura, como, por exemplo, a produção de APIX5LX70 com 12,70 x 1.785 mm, buscando a participação no mercado de fabricação de tubos de maiores diâmetros e espessura de parede, produzidos pelo processo de soldagem ERW.

Destaques Operacionais 2001

Sinterização e altos-fornos - As áreas de sinterização e de altos fornos registraram vários recordes de produção em 2001. Destacam-se os resultados da máquina de sinterização número 3, que alcançou um volume de produção de 2,6 milhões de toneladas de sínter, e do alto forno 3, que produziu 2,9 milhões de toneladas de gusa.

Aciarias - Além de um desempenho histórico, outro destaque nesse setor foi o significativo enobrecimento da mistura de produtos, graças ao aumento da produção do recozimento contínuo e da galvanização a quente e também dos aços da classe API (certificação pelo American Petroleum Institute, um padrão mundial de qualidade).

Laminação a quente- Na laminação de chapas grossas, foi registrada a produção de 1,1 milhão de toneladas de placas laminadas. Este volume supera a melhor marca anterior, obtida em 1989. Também foi superado o melhor resultado de produtos acabados (chapas grossas), com a marca de 1 milhão de toneladas.

Laminação a frio- O maior destaque foi o recorde na produção de laminados a frio, com a marca de 1,5 milhão de toneladas. Além disso, o recozimento contínuo atingiu sua capacidade nominal em agosto de 2001, com a produção de 52 mil toneladas de bobinas. A laminação a frio número 2 obteve seus melhores resultados históricos, com a produção de 704 mil toneladas de bobinas laminadas no PLTCM e de 511 mil toneladas processadas no recozimento contínuo, o que possibilitou um significativo diferencial de qualidade nos produtos fabricados.

Investimentos em 2002

Em 2002, o volume total de investimentos atingiu R$ 388 milhões e foi destinado à manutenção de equipamentos, considerando que o programa de modernização e expansão feito na Usiminas e a posterior reestruturação da Cosipa – investimentos que exigiram maior aporte – foram completados, tornando o Sistema Usiminas apto a trabalhar a plena carga.

Para 2003, a programação de investimentos também estará mais dirigida para a manutenção das instalações produtivas e pequenas reformas, visando a melhorar a capacidade de produção e a qualidade final do mix de produtos siderúrgicos. A previsão de investimentos do Sistema Usiminas é de cerca de R$ 140 milhões na Cosipa e de R$ 323 milhões na Usiminas, dos quais R$ 99

milhões para a reforma de um dos Altos-fornos da Usina Intendente Câmara e R$ 50 milhões para a dragagem do Terminal Marítimo de Cubatão.

Destaques operacionais de 2002

Trabalhando a plena carga em praticamente todos os setores, a Empresa bateu recorde na produção de galvanizados, que atingiu 551,33 mil toneladas/ano. O despacho global de produtos laminados também apresentou marca inédita: 4,18 milhões de toneladas.

A produção total de aço bruto acumulou 4,57 milhões de toneladas no ano, 0,99% menor que o volume registrado em 2001, e a de aço líquido atingiu 4,65 milhões de toneladas, apontando recuo de 1,09%, em comparação ao ano anterior.

A queda, compensada pelos demais produtos siderúrgicos, refletiu a retração da demanda verificada durante o ano.

Área de Coquerias

Após 40 anos de operação, a bateria de coque n° 1 o bteve produção acumulada de mais de 11 milhões de toneladas de coque – produto obtido em fornos especiais, onde o carvão é elevado a altas temperaturas para eliminação dos elementos voláteis e transformado em um combustível com alto teor de carbono, que será o principal fornecedor de calor ao processo de alto-forno.

Área de Altos-Fornos

O Alto-Forno n° 2, destinado a fundir e a reduzir o minério de ferro em ferro-gusa, atingiu produção acumulada de 13 milhões de toneladas, ou 14.650 toneladas por metro cúbico de volume interno, o que significa a melhor produtividade do Brasil e uma das melhores do mundo.

Área de Aciarias

A Aciaria n° 2 ganhou novos equipamentos para ajust e de composição química e temperatura (CAS-OB), o que permite a produção de 100% das corridas de aço líquido com tratamento de refino secundário. O resultado é uma produção de aços com composição química em faixas mais estreitas com maior limpidez, além de melhoria nos rendimentos de ligas e facilidade para aquecimento.

Área de Laminação a Quente

O maior destaque ficou com a marca inédita na produção de laminados a quente (tiras a quente mais chapas grossas): 4,25 milhões de toneladas/ano.

Área de Laminação a Frio

No setor de Laminação a Frio, a produção atingiu a marca de 1,6 milhão de toneladas, volume 7,5% superior ao recorde anterior, obtido em 2001. Foi destaque também a produção da Laminação a Frio n° 2, que acumulou 895,9 mil tonel adas no ano (27,3% maior que o registrado no ano passado), e a linha de recozimento contínuo, com 572,2 mil toneladas, o que representou um crescimento de 12,04% em relação à produção do ano anterior.

Logística

Com isso, pode oferecer atendimento rápido e eficiente, o que possibilita a seus clientes planejar a freqüência e o ritmo das entregas, para reduzir despesas com área de estocagem, corte, fretes, mão-de-obra e controles.

O sistema de logística comporta diversos centros de serviços e de distribuição, dois terminais portuários próprios, participação em ferrovias e outros modais de transporte, que agregam valor ao mix de produtos da Empresa, ao colocar à disposição dos clientes serviços qualificados e soluções específicas para cada necessidade.

Entre esses serviços, destaca-se o fornecimento de peças estampadas, peças de aço cortadas na exata medida que o comprador necessita, subconjuntos montados ou pintados, slitters, blanks regulares e irregulares, platinas, tailored blanks e outros serviços em regime de entrega programada ou just in time, produzidos por empresas coligadas ao Sistema Usiminas ou por ele controladas. Os centros de distribuição têm localização estratégica e entregam produtos beneficiados diretamente na linha de produção do cliente.

Os terminais portuários estão localizados nos Estados do Espírito Santo, em Praia Mole, nas proximidades da capital Vitória, e de São Paulo, em Cubatão, próximo da Usina da Cosipa. O terminal portuário de Praia Mole, em 2002, transformou-se em uma fonte de receitas para o Sistema Usiminas. A Empresa passou a atuar no atendimento a clientes externos, para embarques e recebimentos, registrando faturamento bruto de US$ 3 milhões.

O Terminal Marítimo Privativo de Cubatão atende a navios com até 56 mil toneladas de carga e tem capacidade de até 12 milhões de toneladas/ano. Além da proximidade com a cidade de São Paulo, o maior centro consumidor, o terminal é cortado por ramais ferroviários, colocando à disposição mais uma opção de transporte para o Sistema Usiminas – que representa perto de 16% do movimento do Porto de Santos.

TECNOLOGIA

A Usiminas vem mantendo, desde a sua fundação, um processo permanente de investimentos em: aquisição e modernização de equipamentos e instalações; capacitação e

desenvolvimento de recursos humanos; compra de assistência técnica e treinamento; pesquisa e desenvolvimento de processos e produtos.

Em 2002, o Sistema Usiminas renovou o contrato de fornecimento de tecnologia avançada na produção de aços de maior valor agregado com a siderúrgica japonesa Nippon Steel Corporation. De acordo com o contrato, o Sistema Usiminas terá 195 profissionais treinados no Japão e receberá 134 assessores da Nippon Steel. Dessa forma, Usiminas e Cosipa garantem a manutenção de sua excelência tecnológica, mantendo estreito contato com uma das mais importantes siderúrgicas do mundo.

Os avanços tecnológicos permitem que a Usiminas seja, também, vendedora de tecnologia. Em 2002, a Empresa comercializou R$ 12,1 milhões em transferência tecnológica, cerca de três vezes o valor gasto para a compra de tecnologia ao longo do ano.

O aprimoramento tecnológico, além de produzir receita, possibilitou 11 novas patentes, expedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI – o que reafirma a liderança da Empresa, na América Latina, em inovação de processos, produtos e equipamentos.

O destaque de 2002 foi o desenvolvimento em conjunto – Usiminas e Praxair – da aplicação da tecnologia Cojet nos convertedores LD da Aciaria, que está permitindo significativas melhorias e resultados inovadores em produtividade e redução de custos na produção do aço líquido.

Fortalecendo sua imagem como empresa geradora de inovações tecnológicas, a USIMINAS em 2002, recebeu 11 novas cartas patentes do INPI, totalizando 311, incluindo as 23 obtidas no exterior ao longo dos anos.

Cartas patentes do INPI, recebidas no ano:

1999 10

2000 17

2001 16

2002 11

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