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Market Share dos 10 Maiores Grupos

MERCADO AUTO 31.689 100,0% Fonte: SUSEP

Vida

PRÊMIO DIRETO

(em R$ milhões) 2016 Participação de mercado

BB SEGURIDADE 3.850 19,9% BRADESCO 1.944 10,0% CAIXA SEGURADORA 1.247 6,4% MERCADO - VIDA 19.394 100,0% Fonte: SUSEP Residencial PRÊMIO DIRETO

(em R$ milhões) 2016 Participação de mercado

BB SEGURIDADE 306 12,3% BRADESCO 410 16,5% CAIXA SEGURADORA 200 8,0% MERCADO - RESIDENCIAL 2.494 100,0% Fonte: SUSEP Multirrisco Empresarial PRÊMIO DIRETO

(em R$ milhões) 2016 Participação de mercado

BB SEGURIDADE 280 13,3% BRADESCO 130 6,1% CAIXA SEGURADORA 146 6,9% MERCADO - EMPRESARIAL 2.110 100,0% Fonte: SUSEP Prestamista PRÊMIO DIRETO

(em R$ milhões) 2016 Participação de mercado

BB SEGURIDADE 1.470 19,1% BRADESCO 1.147 14,9% CAIXA SEGURADORA 809 10,5% MERCADO - PRESTAMISTA 7.700 100,0% Fonte: SUSEP Habitacional PRÊMIO DIRETO

(em R$ milhões) 2016 Participação de mercado

BB SEGURIDADE 221 6,4%

BRADESCO 227 6,6%

CAIXA SEGURADORA 2.101 61,0%

MERCADO - HABITACIONAL 3.443 100,0%

Fonte: SUSEP

Riscos Especiais e Outros(1) PRÊMIO DIRETO

(em R$ milhões) 2016 Participação de mercado

BB SEGURIDADE 5.055 23,7%

BRADESCO 791 3,7%

CAIXA SEGURADORA 83 0,4%

MERCADO – Riscos Especiais e Outros

21.286

(1) Inclui riscos aeronáuticos, marítimos, riscos financeiros, rural e transportes.

Fonte: SUSEP

ii) Condições de competição nos mercados

Com relação aos produtos de bancassurance, possuímos exclusividade para comercialização de produtos seguros da Caixa Seguradora nos canais de distribuição da Caixa. Desta forma, não enfrentamos concorrência na comercialização de produtos da Caixa Seguradora nos canais de distribuição da Caixa. Não obstante, nesta categoria de produtos somos afetados pela concorrência existente entre a Caixa e as demais instituições financeiras brasileiras, em especial Banco do Brasil e Banco Bradesco. Para mais informações sobre essa exclusividade, vide item 7.1 deste Formulário de Referência. Com relação aos produtos tradicionais de seguros, estamos situados em um setor extremamente competitivo, composto por mais de 109 mil corretores de seguros no ano de 2016, segundo a FENACOR.

d. eventual sazonalidade

Não há impactos de relevantes de sazonalidade em nossos negócios. e. principais insumos e matérias primas

Como prestadores de serviços de corretagem, nosso principal insumo consiste em salários, encargos trabalhistas e benefícios. Este item foi responsável por 76,9% dos nossos custos dos serviços prestados e despesas operacionais no exercício social findo em 31 dezembro de 2016 (62,0% no exercício social encerrados em 31 de dezembro de 2015). i) Descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável

Como prestadores de serviço, nosso modelo de negócios prescinde de fornecedores de matérias primas e insumos relevantes. Nossos principais fornecedores são provedores de assistência, prestação de serviços e sistemas relacionados a tecnologia da informação, com os quais mantemos contratos por prazos determinados, com pagamentos mensais pelos serviços prestados.

Tais contratos possuem hipóteses expressas de rescisão, com cláusulas de multa em caso de descumprimento contratual. Nossa relação com nossos fornecedores não está sujeita a controle ou regulamentação governamental, sendo que os contratos pelos quais adquirimos licenças de softwares são regidos pela Lei nº 9.609/98.

ii) Eventual dependência de poucos fornecedores

Não consideramos haver dependência relevante de nossos fornecedores. iii) Eventual volatilidade dos preços de insumos e matérias primas

Os salários de nossa força de venda são ajustados anualmente por meio de dissídio coletivo. O ajuste, por sua vez, é influenciado pelo comportamento da inflação no período anterior ao reajuste. Em 2016, o dissídio coletivo estabeleceu um ajuste de 11,28% no salário de nossos empregados. Para mais informações sobre os efeitos da inflação em nossas receitas e custos, vide item 10.2.b e 10.2.c deste Formulário de Referência.

7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total

Atuando como corretores exclusivos da Caixa Seguradora, parte significativa da nossa receita advém desta contraparte. Além disso, nosso principal canal de distribuição é a Caixa, o que nos faz dependente desta.

a. montante total de receitas provenientes do cliente

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, R$394,2 milhões, ou 91,8%, de nossa receita bruta de prestação de serviços foi oriunda da intermediação de produtos de seguro da Caixa Seguradora, cuja venda a clientes finais foi intermediada por nós (R$366,8 milhões, ou 93,5%, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015).

b. segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente

O segmento mais afetado pelas receitas provenientes da Caixa Seguradora é o segmento de Varejo e Pequenas Empresas, na medida em que este segmento abriga a maior parte dos produtos de bancassurance que comercializamos, cuja receita é 100% oriunda da Caixa Seguradora, em razão de nossa exclusividade. O segmento de Varejo e Pequenas Empresas representou 88,6% de nossa receita líquida de prestação de serviços no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 (90,3% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015).

No segmento de Média e Grandes Empresas oferecemos produtos que escapam aos termos de nossa exclusividade, tais como Saúde e Riscos Especiais e, por isso, obtemos receitas oriundas de outras seguradoras que não a Caixa Seguradora. O segmento de Médias e Grandes Empresas representou 11,4% de nossa receita líquida de prestação de serviços no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 (9,7% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015). 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

a. necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações

O exercício de nossas atividades depende da obtenção de autorizações governamentais e de nosso histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações.

Os setores de seguros e previdência complementar no Brasil estão sujeitos a uma regulamentação abrangente. Nesse contexto, visando centralizar as atividades de legislação e fiscalização do setor, foi criado, por meio do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, conforme alterado, o Sistema Nacional de Seguros Privados - SNSP, composto (i) pelo CNSP, (ii) pela SUSEP, (iii) pelas companhias de seguros e entidades de previdência complementar que foram devidamente autorizadas a realizar negócios no mercado local, (iv) pelas companhias de resseguro (incluindo o IRB- Brasil) e (v) pelo corretores de seguros devidamente habilitados e/ou registrados.

No Brasil, a regulamentação das atividades de seguro, cosseguro, resseguro, retrocessão, capitalização, previdência complementar aberta e de corretagem é realizada, fundamentalmente, pelo CNSP e pela SUSEP. Nesse sentido, as sociedades corretoras de seguros devem obter junto a referidos órgãos registro e autorização para seu funcionamento, conforme normas vigentes e de acordo com a Lei nº 4.594, de 29 de dezembro de 1964 (“Lei 4.594”).

O corretor de seguros, seja pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a angariar e a promover contratos de seguros admitidos pela legislação vigente, entre as companhias de seguros e as pessoas físicas ou jurídica, de direito público ou privado.

Só ao corretor de seguros devidamente habilitado nos termos da Lei 4.594 e que houver assinado a proposta de seguros, deverão ser pagas as comissões de corretagem relativas a cada modalidade de seguro, pelas respectivas tarifas, inclusive em caso de ajustamento de prêmios emitidos.

A intermediação da venda de um produto de seguro por corretores de seguro não é obrigatória e as companhias de seguro podem buscar clientes diretamente. Entretanto, sempre que um produto de seguro é vendido sem a intermediação de um corretor de seguros, a importância habitualmente cobrada a título de comissão deve ser recolhida à FUNENSEG. A legislação brasileira não estabelece uma taxa mínima de corretagem nesses casos.

Principais Órgãos Reguladores do Setor de Seguros Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP

Subordinado ao Ministério da Fazenda, compete ao CNSP (i) fixar as diretrizes e políticas gerais aplicáveis às entidades que fazem parte do Sistema Nacional de Seguros Privados, (ii) regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização destas sociedades e (iii) estipular índices e demais condições técnicas sobre tarifas, investimentos e outras relações patrimoniais a serem observadas pelas sociedades de previdência complementar e de seguros. O CNSP é composto por um representante de cada um dos seguintes órgãos: Ministério da Seguridade Social, Banco Central, Ministério da Fazenda, Ministério da Justiça, CVM e pelo superintendente da SUSEP

Superintendência de Seguros Privados – SUSEP

A SUSEP é uma autarquia encarregada da implementação e condução das políticas estabelecidas pelo CNSP e da supervisão dos ramos de seguro, cosseguro, resseguro, retrocessão, capitalização, previdência complementar aberta e de corretagem. O superintendente da SUSEP é nomeado pelo Presidente da República para um mandato de duração indeterminada. A SUSEP não regulamenta nem supervisiona (i) as entidades de previdência complementar que são reguladas pela SPC nem (ii) as operadoras de planos privados de assistência à saúde que são reguladas pela ANS. Com a promulgação da Lei Complementar nº 126, em 15 de janeiro de 2007, o CNSP e a SUSEP passaram a ser responsáveis também pela regulamentação do mercado brasileiro de resseguro.

A SUSEP é a responsável por conceder o registro das sociedades corretoras de seguros, sempre observando a existência dos seguintes requisitos mínimos:

• a pessoa jurídica deverá estar regularmente constituída e organizada sob a forma de sociedade simples ou empresária e ter sede no Brasil;

• não será concedido registro às sociedades cujos sócios e ou diretores aceitem ou exerçam emprego em pessoa jurídica de direito público ou mantenham relação de emprego ou de direção com sociedade seguradora; • a pessoa jurídica deverá possuir um corretor de seguros responsável, que atuará como diretor ou gerente técnico

da sociedade, podendo este ser sócio/acionista ou não, o qual será responsável pelos atos sociais específicos da corretagem. Este corretor deverá (a) ser habilitado para todos os ramos de seguro em que a sociedade pretender operar; (b) possuir o certificado de aprovação no Exame Nacional de Corretor de Seguros promovido pela Escola Nacional de Seguros ou deter aprovação no curso específico promovido pela FUNENSEG; (c) encontrar-se regularmente inscrito junto ao Sindicado dos Corretores de Seguros (SINCOR) do seu estado; bem como (d) possuir a Carteira de Habilitação do Corretor emitida pela SUSEP.

Somos devidamente registrados perante a SUSEP sob o nº 10.010954-1 e nosso corretor responsável é o Sr. João Eduardo Siqueira Monteiro, igualmente habilitado e certificado sob o nº 10.0144860.

Nossas subsidiárias FPC Par Saúde Corretora de Seguros S.A., Par Riscos Especiais Corretora de Seguros S.A. e Par Saúde Corporate Corretora de Seguros S.A., na qualidade de corretoras de seguros, encontravam-se devidamente registradas perante à SUSEP na data deste Formulário de Referência, sob os nos 20.064627-0, 10.2022029-4 e 20.2000984-4, respectivamente.

Conselho de Saúde Suplementar – CONSU

O CONSU é o órgão definidor de políticas sob a jurisdição do Ministério da Saúde. Ele é composto por representantes do Ministério da Saúde, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Justiça e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e é presidido pelo Ministro da Justiça. O CONSU foi criado com poderes para:

• estabelecer e supervisionar as políticas e os regulamentos aplicáveis aos serviços de saúde suplementar; • aprovar o contrato de gestão da ANS;

• supervisionar e monitorar os atos e operações da ANS;

• estabelecer normas gerais para a constituição, organização, operação e inspeção das entidades de assistência privada à saúde; e

• determinar o capital mínimo requerido e os critérios contábeis, atuariais e estatísticos, bem como a criação de fundos e contração de seguro garantidor para proteger os consumidores contra a insolvência das entidades de assistência privada à saúde.

Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS

A ANS, agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde e criada pela Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, é a autoridade responsável pela regulação, normatização, controle e fiscalização das atividades que garantem a assistência suplementar à saúde. A ANS protege os interesses públicos com relação à cobertura dos planos de assistência à saúde no setor privado, principalmente ao regulamentar a relação entre as Operadoras de Planos de Assistência à Saúde, os distribuidores de planos de assistência à saúde, os titulares de apólices e os Beneficiários.

A Lei nº 10.185, de 12 de fevereiro de 2001, transferiu da SUSEP para a ANS a competência para regular e supervisionar as sociedades seguradoras especializadas em planos privados de assistência à saúde. A legislação aplicável ao setor de saúde suplementar no Brasil, no entanto, não faz qualquer menção à atuação de corretores e não há regulação específica sobre a corretagem exclusiva de planos e seguros privados de assistência à saúde (em relação à ANS). As corretoras de planos e seguros de assistência à saúde observam os dispositivos editados pela SUSEP e devem ser sendo registradas/habilitadas pela SUSEP.

Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização – CRSNSP

O CRSNSP é um órgão governamental colegiado sob a supervisão do Ministério da Fazenda, responsável pela revisão em última instância administrativa das decisões proferidas pela SUSEP. As decisões administrativas do CRSNSP são definitivas e vinculantes em relação às partes sujeitas à sua jurisdição.

Providências necessárias para obtenção de registro de corretor de seguros:

Em todos os ramos de seguros, o interessado deverá prestar o Exame Nacional de Habilitação Técnico-Profissional para Corretor de Seguros, ou obter aprovação em Curso de Habilitação Técnico-Profissional para Corretor de Seguros, ambos promovidos pela FUNENSEG ou por outra instituição de ensino autorizada pela SUSEP.

Nos segmentos de seguro de vida e capitalização, o registro de corretor de seguros é feito por indicação das sociedades de seguradoras e das sociedades de capitalização, dentre aqueles aprovados em (i) Exame Nacional de Habilitação Técnico-Profissional para Corretores de Seguro de Vida e Capitalização, promovido pela FUNENSEG ou por outra instituição de ensino autorizada pela SUSEP; ou (ii) Curso de Habilitação Técnico-Profissional para Corretores de Seguro de Vida e Capitalização, também promovidos pela FUNENSEG ou por outra instituição de ensino autorizada pela SUSEP. De forma similar, no caso de corretores de previdência, o registro de corretor é feito por indicação de entidade aberta de previdência complementar ou de sociedade seguradora autorizada a operar planos de previdência complementar aberta, aplicando-se, também, as normas de registro e habilitação previstas para os corretores de seguros de vida e capitalização.

Recadastramento

As sociedades corretoras de seguros são obrigadas a manter suas informações cadastrais regularmente atualizadas junto à SUSEP, observando sempre os prazos e documentos exigidos, podendo a SUSEP exigir o recadastramento dos corretores e sociedades corretoras de seguros como condição necessária à revalidação do registro. A não realização dos recadastramentos periódicos na forma e prazo estabelecidos pela SUSEP faz com que a companhias seguradoras fiquem proibidas de repassar as Comissões de corretagem devidas às corretoras, até que tal situação seja regularizada. Não obstante a regras especificas de recadastramento, cabe ao corretor de seguros informar à SUSEP no prazo máximo de 30 dias, se pessoa física, ou 60 dias, se pessoa jurídica, contados da data da sua ocorrência qualquer alteração em seus dados cadastrais.

Na data deste Formulário de Referência, nosso cadastro encontrava-se devidamente atualizado. Certificação Técnica

As sociedades corretoras de seguros têm a obrigação regulamentar, observados os percentuais e cronogramas estabelecidos na Resolução CNSP nº 149, de 18 de julho de 2006 (conforme alterada pela Resolução CNSP nº 179, de 17 de dezembro de 2007), de providenciar a certificação técnica de todos os seus empregados e assemelhados que atuem diretamente na regulação e liquidação de sinistros, no atendimento ao público e na venda direta de produtos de seguros, capitalização e previdência complementar aberta. Esta certificação deve ser providenciada por instituição de reconhecida capacidade técnica, devidamente credenciada pela SUSEP.

Responsabilidade Civil

O corretor de seguros responde civilmente perante os segurados e as sociedades seguradoras pelos prejuízos que causar no exercício da atividade de corretagem, por ação ou omissão, dolosa ou culposa.

No caso do não cumprimento das normas regulamentares, além das sanções legais, as corretoras de seguros e administradores estão sujeitas a multas, a suspensão temporária do exercício da profissão ou cancelamento do registro, observadas as hipóteses previstas na Resolução CNSP nº 243, de 6 de dezembro de 2011.

b. política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental:

As atividades que desenvolvemos atualmente não geram impactos ambientais significativos e não estão sujeitas ao licenciamento ambiental.

Não aderimos a nenhuma norma de conduta específica ou padrões internacionais relativos à proteção ambiental, uma vez que a atividade de corretagem de seguros não traz qualquer prejuízo ao meio ambiente.

c. dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades

No Brasil, a propriedade de uma marca adquire-se somente pelo registro validamente expedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (“INPI”), órgão responsável pelo registro de marcas e patentes, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo, da marca registrada, em todo o território nacional por um prazo determinado de dez anos, passível de sucessivas renovações. Durante o processo de registro, o depositante tem apenas uma expectativa de direito de propriedade das marcas depositadas aplicadas para a identificação de seus produtos ou serviços.

Os pedidos de registro de marca, depositados, mas ainda não concedidos pelo INPI podem ser indeferidos, inclusive em caso de oposição de terceiros e uma vez deferidos, o titular pode não efetuar o pagamento da taxa final, cobrada no ato do deferimento da marca, o que também ocasionará o arquivamento do pedido de registro. Os eventos que podem causar a perda dos direitos relativos às marcas são: (i) expiração do prazo de vigência, sem o devido e tempestivo pagamento da taxa de prorrogação a cada 10 anos; (ii) renúncia do direito por seu titular, que poderá ser total ou parcial; (iii) transferência para terceiros; (iv) caducidade do registro, decorrente da não utilização injustificada da marca; ou modificação significativa que implique em alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro, (v) declaração de nulidade do registro, obtido por terceiro depois de êxito em processo administrativo. No âmbito judicial, não é possível assegurar que terceiros não venham a alegar que estejamos violando seus direitos de propriedade intelectual e eventualmente obtenham alguma vitória. A manutenção dos registros de marcas é realizada por meio do pagamento periódico de retribuições ao INPI. O pagamento das devidas taxas é imprescindível para evitar a extinção dos registros e a consequente cessação dos direitos do titular.

Em 31 de dezembro de 2016, possuíamos 11 pedidos de registros para nossas marcas, ainda pendentes de deferimento pelo INPI.

Por fim, licenciamos o uso de determinados software necessários para a condução de nossas atividades, dentre os quais os mais relevantes estão indicados abaixo:

Contrato de Cessão de Direito de Uso de Cloud Computing celebrado com a TOTVS S.A. em 20 de fevereiro de 2014, com a finalidade de (i) disponibilização de serviços de clouding computing “Protheus”, sistema ERP utilizado pela Gerência Financeira em suas funções de Contas a Pagar e Recursos Humanos, (ii) licença para uso do software “SQL”, destinado à gestão de banco de dados; e (iii) licença para uso do software “QlikView”, ferramenta de business intelligence e data visualization software.

Contrato de Licença de Uso de Software celebrado com a Microsoft Corporation em 01 de junho de 2014, com a finalidade de licença para uso do software “Microsoft Dynamics”, destinado à gestão de relacionamento com clientes (customer relationship management).

Para maiores informações sobre os direitos de propriedade intelectual de nossa titularidade, vide item 9.1(b) deste Formulário de Referência.

a. receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede da Companhia e sua participação na receita líquida total da Companhia

Atualmente, mantemos operações somente no Brasil, sendo que a receita líquida de prestação de serviços correspondeu, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 a R$403,7 milhões (R$363,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015).

b. receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total da Companhia

Não possuímos receita proveniente de país estrangeiro. Todas as nossas receitas são provenientes do mercado brasileiro. c. receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total da Companhia Não aplicável. Todas as nossas receitas são provenientes do mercado brasileiro.

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades

Não sofremos quaisquer efeitos da regulação estrangeira em nossas atividades. 7.8 - Políticas sócioambientais

a. se o emissor divulga informações sociais e ambientais

Temos como um dos principais valores de sua cultura a Ética e a Responsabilidade Social e fazemos questão de divulgar isto amplamente em todos os meios de comunicação interna. Consideramos fundamental a transparência e a adoção de uma postura ética com nossos clientes, funcionários e parceiros.

Entre os projetos sociais liderados por nós, podemos destacar a parceria com a FENAE no Movimento Solidário, programa que transformou e melhorou a qualidade de vida das pessoas na cidade de Caraúbas do Piauí (PI), Belágua (MA) e no Lar de Crianças Nossa Senhora das Graças, em Petrópolis (RJ). Seu principal objetivo é fomentar o desenvolvimento econômico, social e sustentável de comunidades carentes, com base nas Metas do Milênio, lançadas pela Organização das Nações Unidas (“ONU”).

No ano de 2013, lançamos o projeto “Desenvolver”, que consiste em um Programa de Aprendizagem com foco na