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O Mercado de Cachan é um projeto desenvolvido em Paris pelo escritório Croixmariebourdon Architectures para a realocação do mercado municipal atual. O antigo mercado será transformado em uma estação de metrô e essa nova construção será visível da futura estação. (ARCHDAILY, 2015)

Imagem 54 - O mercado de Cachán

Fonte: Archdaily, 2015

O projeto foi desenvolvido em uma área de 1.800m² com estrutura mista de perfis metálicos e madeira. Se tornou uma referência de programa por ter um porte similar ao que condiz com proposta desse trabalho. O mercado tem benefício da luz natural, devido à sua fachada Oeste em vidro e aos recortes triangulares no teto formando sheds para a iluminação zenital voltadas para o Leste, que podem ser vistos no corte abaixo.

Imagem 55 - Corte do Mercado de Cachan

Imagem 56 - Foto interna do Mercado de Cachan

Fonte: Archdaily, 2015

Imagem 57 - Foto externa que mostra a disposição dos sheds

O seu programa é bem simples, conta com um salão principal para o mercado e as áreas de apoio, que são o estacionamento, sala administrativa, banheiros, depósito de lixo e salas técnicas para água e eletricidade.

Imagem 58 - Areas do Mercado de Cachan

Fonte: Archdaily (2015), editado pela autora

Tabela 4 - Área dos ambientes do Mercado de Cachan

Gráfico 5 - Porcentagem dos ambientes no Mercado de Cachan

ESTUDO DE ÁREAS E FLUXOS DO PROJETO

A partir das diretrizes projetuais e dos estudos de caso analisados no capítulo anterior, foram estabelecidos os ambientes do programa e as áreas que cada um deve ocupar nessa nova proposta e estão dispostas na tabela 5.

Tabela 5 - Áreas da proposta do projeto

As áreas estabelecidas na tabela para o mercado foram traçadas a partir da análise do Mercado de Cachan, que possui uma área total que condiz com a área que esse projeto deve ocupar. A área associação de pescadores foi desenvolvida através do estudo da distribuição das áreas da Associação Bairro Alagoas. Por fim, a área do porto foi desenvolvida analisando as relações de porcentagem das áreas do projeto Ensalada de Frutas.

Gráfico 6 - Proposta de distribuição das áreas

Fonte: Autoria própria

Após a definição das áreas mínimas que serão ocupadas, é possível desenvolver o organograma do novo projeto para analisar os fluxos e como os ambientes irão interagir entre si e em relação ao seu público.

Gráfico 7 - Organograma do projeto

Imagem 59 - Distribuição das áreas para separação de fluxos

Imagem 60 – Volumetria básica inserida no entorno

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse trabalho é o fruto do estudo das relações dos pescadores com o seu meio, tanto natural quanto social, bem como a sua contribuição na economia estadual e nacional. Através disso é possível notar a relevância das comunidades pesqueiras não apenas na economia, mas também na cultura e a necessidade da sua preservação em meio à expansão da aquicultura e perda de território nas grandes cidades, causada pela gentrificação.

Foi tratada como foco de estudo a região da Baixa do Petróleo, no bairro Massaranduba em Salvador, Bahia, por ser uma comunidade conhecida tanto pela sua característica tipicamente pesqueira artesanal, quanto pela pobreza da região. A partir daí foi feita a análise da região, tanto por bibliografias quanto por visita e entrevista aos moradores. Com as entrevistas, foram confirmadas as questões encontradas pelas pesquisas, mas foi levantada também a questão da venda do pescado, que não havia sido levada em consideração até então.

A partir desses dados foi criado um programa de necessidades e assim, traçado como objetivo propor um equipamento que possa preservar a cultura dessa comunidade e trazer uma estrutura salubre para a pesca.

Essa pesquisa alcançou o objetivo de traçar as principais necessidades enfrentadas pela população do local, adquirindo os dados necessários para o desenvolvimento, a seguir, de um projeto de equipamento urbano que solucione ou amenize as questões levantadas, sem descaracterizar a região.

Ao longo do trabalho de pesquisa surgiram diversas dificuldades, dentre elas, a ausência de dados atualizados e de documentos sobre a região. Esses contratempos serviram como um motivador na produção dessa monografia por reforçarem a invisibilidade da região em relação ao seu entorno, justificando ainda mais a importância de um trabalho sobre essa comunidade.

Esse trabalho acadêmico é o resultado de muito estudo, mas ainda assim é necessário ressaltar que ele está passível a erros, e também, sendo um trabalho que envolve relações humanas e a dinâmica da cidade, é suscetível a se desatualizar de acordo com as mudanças urbanas na área e nos seus usos com o passar do tempo.

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A Península de Itapagipe, localizada em Salvador- BA apresenta uma geografia que exerce a função de barreira e proteção da orla contra a maré, tornando assim um local propício para ancoramento dos barcos de pescadores da região. Devido a estes mo - tivos, a região foi historicamente sendo marcada pela presença de pescadores que com o passar dos anos começaram a residir nas proximidades da Península.

A implantação do projeto tem como base a comunidade pesqueira da Baixa do Petróleo, que se trata de uma das comunida - des de pesacdores situada no aglomerado de Alagados, que cobre a uma grande parte da costa da Península de Itapagipe.

A comunidade, que era formada por palafitas (conjunto de estacas que sustentam habitações construídas sobre a água) passou por um incêncio em 2015 e consequentemente desabrigou centenas de famílias. Com o Programa de governo Minha Casa, Minha Vida, as famílias afetadas foram realocadas para novas moradias. No entanto, as áreas destinadas a pesca não foram contem - plados com recursos públicos para melhoria e/ou reestruturação do local. Por se trarar do principal meio de subsistência destes mo - radores, o acesso a seus barcos e ao mar ficaram comprometidos uma vez que eram acessados através das próprias palafitas.

Ainda hoje, os pescadores continuam organizados na sua associação, concebida de forma artesanal com tábuas que sobra - ram dos escombros do incêndio (vista da imagem 6), sendo um risco á saúde e segurança de quem a utiliza. É a última estrutura de palafitas que permanece na região. Com materiais restantes do incidente os pescadores construíram piers particulares para atracar os barcos, porém não contempla a todos, nem estão em condições salubres para segurança dos ususários, então muitos barcos ficam

Imagem 03 - Península de Itapagipe - Mapa editado pela autora com

soltos no mar e são acessados a nado. dados do Geopolis

Imagem 04 - Palafitas da Baixa do Petróleo - Fonte: Oliveira,2015

Em visita ao local foram observados que Massaranduba também é um bairro que permanece invisível devido a ausência de atrativos para população, contrastando com seu entorno que é voltado ao turismo, como aponta imagem 07. também, por falta de recursos para a distribuição de pescado, os pescadores sofrem com a pressão de atravessadores, que compram o pescado a um preço abaixo de mercado para fazer revenda ao comerciante varijista..

CONTEXTO LOCAL

OS USUÁRIOS E A REALIDADE

Imagem 05 - Piers particulares - Fonte: Autoria própria

Imagem 07 - Barcos atracados - Fonte: Autoria própria

Imagem 06 - Associação dos pescadores - Fonte: Autoria própria

Imagem 07 - Península de Itapagipe - Fonte: Mapa editado pela autora com dados do Geopolis

BASE PARA DIRETRIZES DO PROJETO

Foi delimitado uma área de 200m x 150m para que o projeto não avance sobre as margens laterais. Com esse afastamento delimitado, o projeto não se trona uma barreira física para as ambarcações, nem uma barreira visual para quem está na orla.

- Zoneamento: Zeis (Zona de Especial de Interesse Social) - Gabarito máximo da edificação: 15 metros

Observação: Não foram encontrados parâmetros específicos para construções sobre o mar, portanto foram usados os parâmetros aplicados para construção em costa

marínha. Todos projetos dessa natureza precisam passar por avaliação da marinha para sua aprovação.

TERRENO ESCOLHIDO

O local escolhido para implantação do projeto fica localizado no ponto onde o bairro Baixa do Petróleo fica mais projetado para o mar, fazendo com que o projeto se torne uma visual de diversos bairros entorno, atraindo a atenção para o local, visto que atualmente não existente espáços públicos e/ou pontos de referência para cidade.

O acesso ao terreno é feito pela Rua do Tubarão que, por ser uma orla, também possui um visual a ser explorado, sendo mais um atrativo ao projeto. A via de acesso ao terreno faz conexão com vias coletoras próximas que facilitam a chegada de pessoas que estajam interessadas em visitá-lo. Por se tratar de uma via de orla, será necessário uma adequação no ponto que faz conexão com projetando, tendo como foco viabilizar o acesso de pedestres, , veículos pequenos e automóveis de de carga e descarga.

Imagem 10 - Implantação - Fonte: Google maps editado pela autora Imagem 11-Acessos ao terreno do projeto - Fonte:Editado pela autora com dados do SEDUR Imagem 12 - Rua do Tubarão - Fonte: Street View Google maps

Imagem 13 - Zoneamento/Salvador - Fonte: SEDUR/2016 Imagem 13 - Gabaritos/ Salvador - Fonte: SEDUR/2016 Imagem 14 - Delimitação de áreas alagáveis - Fonte: LOUOS - editado pela autora

Formalizar a dinâmica da pesca já existente no local;

Aplicar uma estrutura de apoio aos pescadores que atualmente já estão organizados, porém com uma sede precária; Fornecer um pequeno porto, para que ancoramento de barcos para carga e descarga segura;

Disponibilizar área para comércio de pescado, para que essa comunidade possa vender seu produto diretamente ao consumidor final, evitando a presença de atravessadores e gerando um ciclo econômico da própria comunidade.

Se tornar um atrativo turístico para o bairro e região, trazendo lazer para população local e maior visibilidade para a área até então abandonada;

Marcar viva a memória das palafitas e a história do local.

Imagem 08 - Atual situação da sede dos pescadores Fonte: Autoria própria

Incentivara atividade de pesca;

Inclusão da sociedade em uma economia solidária;

Inserção de equipamentos públicos que atendam as necessidade da comunidade;

Fortalecer a importância da região para a comunidade;

Garantir a preservação da história e

Implantar atrativos de lazer e turismo para fomentar o comércio e a gastronomia local.

Imagem 09 - Ciclo comércial do pescado no local - Fonte: Autoria própria PESCADOR ATRAVESSADOR BARES E RESTAURANTES INDUSTRIA DE BENEFICIAMENTO DO PESCADO CONSUMIDOR FINAL MERCADOS LOCAIS PERCURSO ATUAL PERCURSO PROPOSTO

PIER PARA A REINTEGRAÇÃO DO PESCADOR AO MAR

CATARINNE LIMA OLIVEIRA

TCC 2018.1

ORIENTADOR: IRÃ TABORDA DUDEQUE

1/10

Projetado para Manus, esse projeto é uma referência estrutural devido sua estrutura flutu - ante, similar ao Clube de Caiaque.

Além do destaque estrutural o projeto apresenta seus programa de necessidades que se sobressai como referência, graças a similaridade de usos ao projeto proposto e também a dinâmica e interação entre as diversas atividades simultaneas.

Fonte: ArchiDaily (2016)

Fonte: ArchiDaily (2016)

Fonte: ArchiDaily (2016) Fonte: ArchiDaily (2015)

O projeto dinarmaquês se apresenta como referência de estrutura, devido a solu - ção tomada para seu sistema de flutuação: caixas de concreto que funcionam como boia e a estrutura de fiferentes partes unidades através de juntas articuladas que permi - tem a união de toda estrutura.

Entretanto, é uma referência plástica e de layout para a associação de pescado - res, devido as soluções de materiais e seu programa de necessidades simplificado: um referitório, vestiários, sala de reuniões e administrativas, armazenamento de caiaques, sala de manutenção de embarcações e pátios de permanência.

PIER PARA A REINTEGRAÇÃO DO PESCADOR AO MAR

CATARINNE LIMA OLIVEIRA

TCC 2018.1

ORIENTADOR: IRÃ TABORDA DUDEQUE

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ARQUITETURA E URBANISMO

Banheiros do térreo

30

Depósito de lixo

20

TOTAL

2470

MERCADO

ÁREA TOTAL (m²)

Salão do mercado

1500

Salão gastronomico

800

Administração

30

Apoio/técnico

60

Banheiros do 1º piso

30

TOTAL

205

Administração

15

Banheiros/ves ário

30

Pesagem e separação

40

Salão de reunião geral

60

60

ASSOCIAÇÃO DE PESCADORES

ÁREA TOTAL (m²)

Banheiro

5

TOTAL

60

GALPÃO DE MANUTENÇÃO

ÁREA TOTAL (m²)

Sala de manutenção

40

Almoxarifado

15

Armazenamento/refrigeração

Estacionamento (carros)

300

Porto

2000

TOTAL

2300

ZONAS DE FLUXOS

ÁREA TOTAL (m²)

FLUXOGRAMA DE ÁREAS E ACESSOS

ALMOXARIFADO

ACESSO PUBLICO Fluxo público pricipal

ACESSO SEMI-RESTRITO Fluxo voltado para os pescadores, sem barreiras físicas, mas também sem atrativos para o público geral

ACESSO PRIVADO Fluxo restrito a funcionários ESTACIONAMENTO SALÃO PRINCIPAL DO MERCADO ESPAÇO GASTRONÔMICO BANHEIRO BANHEIRO ADMINISTRAÇÃO ÁREA TECNICA DEPÓSITO DE LIXO ATRACADOURO MANUTENÇÃO RECEPÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ALMOXARIFADO BANHEIRO PESAGEM E APROVEITAMENTO SALA DE REUNIÃO GERAL ARMAZENAMENTO/ REFRIGERAÇÃO ADMINSTRAÇÃO BANHEIRO/ VESTIÁRIO

IMPLANTAÇÃO DO VOLUME NA COSTA

Esse projeto português é uma referência de programa para a Associação de Pescado- res, por possuir um programa simples e ditribuido em duas partes separdas por um pátio coberto.

Além disso o projeto trás um forte apelo pela plasticiidade usada, que também serve como referência, por manter o seu caráter discreto, mantendo seu uso restrito às pessoas envolvidas nas atividades que ali acontecem, sem atrair o público geral.

Situado em cachán (França), é uma referência de programa, devido sua similarida - de de porte com o mercado dessa proposta.

É também uma referência plástica e estrutural, pela sua estrutura mista de perfis metálicos em treliça e madeira.

Fonte: ArchiDaily (2011) Fonte: ArchiDaily (2011) Fonte: ArchiDaily (2011) Fonte: ArchiDaily (2016) Fonte: ArchiDaily (2016) ACESSO PÚBLICO

Fluxo do público geral

ACESSO SEMI-RESTRITO

Fluxo dos pescadores, sem barreiras físicas, mas também sem atrativos para o público geral

AREA GASTRONOMICA

ESTACIONAMENTO

ASSOCIAÇÃO DE PESCADORES

MANUTENÇÃO DE BARCOS MERCADO

ESTUDO DE FLUXO E FORMA

PROGRAMA DE NECESSIDADES

COR TE LONGITUDINAL

N

ELEV AÇÃO LESTE ELEV AÇÃO OESTE ELEVAÇÃO SUL

IMPLANTAÇÃO

ESC 1:1000

ELEVAÇÃO NORTE Bancos de areia

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