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Auditoria Interna: O auditor interno da CCAMN tem como principais funções fornecer ao

Conselho Geral e de Supervisão, análises, apreciações, recomendações e informações respeitantes às atividades auditadas, no sentido de promover o desempenho eficaz e seguro da atividade da Instituição.

Planeamento e Controlo de Gestão: O responsável pelo planeamento e controlo de

gestão tem como principais funções dinamizar o processo de planeamento e definição de objetivos, monitorar o cumprimento dos objetivos, orçamentos e planos de ação e reportar o controlo dos indicadores de desempenho da CCAMN através da elaboração de relatórios, para o CAE, Conselho Geral e de Supervisão e Área Comercial.

Gestão da Qualidade: Este departamento tem como objetivos gerais assegurar o Sistema

de Gestão da Qualidade garantindo o cumprimento dos requisitos da Norma NP EN ISO 9001 e a atualização e divulgação dos seus elementos obrigatórios. É de realçar que a CCAMN está certificada pela APCER.

Back Office dos Seguros: O departamento de back office de seguros tem obrigação de se guiar pela CA Seguros (companhia de seguros do grupo CCAM), tendo como principais funções assegurar com eficiência e eficácia as atividades de suporte comercial, tais como o processamento de apólices, gestão de sinistros, efetuar simulações, entre outras.

Área Comercial (Coordenador Comercial): Nesta área o seu responsável deverá dar

parecer, no caso de operações de crédito de valores mais elevados ou no caso de operações que suscitem uma maior dúvida.

Análise de Risco de Crédito: Este departamento tem como finalidade minimizar o risco de

crédito, através de uma intervenção sistemática ao nível da análise na fase de concessão, do acompanhamento dos clientes / operações de risco e da recuperação de crédito vencido, efetuando o reporte adequado para o Conselho de Administração da CCAMN e para as entidades de supervisão.

Back Office de Crédito: Os funcionários deste departamento têm como responsabilidades a formalização das operações de crédito, processamento de operações de crédito, análise das prestações de empréstimos em atraso, amortizações e liquidações de empréstimos, arquivo e manutenção das operações de crédito.

Contabilidade, Reporte e Fiscalidade: Este departamento deve assegurar a contabilidade

e reporting externo - fiscal e para outras Instituições e deve gerir de forma eficaz os meios financeiros, contribuindo para a otimização dos resultados financeiros.

15 Após o período de integração na instituição de acolhimento, procede-se a integração no gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito. Numa fase inicial foram apresentadas todas as ferramentas/sistemas essenciais para o desempenho das atividades

estabelecidas, tais como, o “Central”, o “Sistema de Gestão Bancária – UBI.BANKING”, Microsoft

Office (word, access e excel), o “SIBAL” e outras plataformas disponíveis na página da Caixa de Crédito Agrícola. Apresentadas estas ferramentas, desempenharam-se as seguintes atividades, que serão posteriormente detalhadas:

i. Inserção de evoluções no Sistema de Gestão Bancária / Abertura de processos;

ii. Preparação / envio de processos para contencioso;

iii. Realização de Pagamentos / Transferências;

iv. Arquivo;

v. Comunicações com os advogados e clientes / Apoio às agências;

vi. Emissão de cartas de aviso para regularização de empréstimos / Despesas de

contencioso;

vii. Acionamento de Garantias Bancárias;

viii. Reestruturação de crédito vencido;

ix. Liquidação parcial / Total de prestações e liquidação das despesas de contencioso;

x. Mapeamento de contas em contencioso;

xi. Plano Especial de Revitalização (PER);

xii. Insolvências;

xiii. Praças – Venda em hasta pública;

xiv. Formações;

Inserção de evoluções no Sistema de Gestão Bancária / Abertura de processos

Como primeira tarefa desempenhada, consistiu na abertura e atualização dos processos que se encontravam em contencioso (ou em estado de mora). Nestes processos registava-se todas as comunicações entre a CCAMN e os advogados; as comunicações entre o Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito, as Agências e as diferentes áreas da CCAMN.

16 Preparação / envio de processos para contencioso

Esta tarefa consistia na preparação de um dossiê das contas do cliente, em estado de incumprimento, para posterior envio ao advogado da CCAMN, a fim de reclamar os créditos via judicial.

Cabe a decisão de envio de processos para contencioso ao responsável do gabinete, pelo que deverá ter conhecimento do envio dos mesmos e indicando o advogado a quem remeter o tal dossiê.

A indicação das contas dos clientes que devem ser remetidas para reclamação via judicial pode ser sugerida essencialmente pelos balcões, pelo próprio Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito, bem como por todos os colaboradores da CCAMN, desde que sejam cumpridas todas as obrigações a que a CCAMN se encontra sujeita.

Após verificadas todas as diligências, nomeadamente a extinção do cliente do Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI), caso se aplique, e após aprovação por parte do responsável do gabinete, procedia-se à recolha do(s) processo(s) do cofre

e fotocopiava-se a documentação necessária: contrato, contrato de aditamento – caso este se

verifique – Ficha de Informação Normalizada, proposta, livrança, documentos de identificação dos mutuários/avalistas/procuradores, entre outros documentos que sejam fundamentais.

De seguida procedia-se à realização do cálculo atualizado da dívida, recorrendo à folha de

cálculo (criada mediante ficheiro access), que necessitava da recolha de uma declaração de dívida

retirada de uma ferramenta disponível na página da CCAM.

A este cálculo juntava-se as fotocópias referidas anteriormente, bem como a livrança original, anexando a fotocópia da mesma no processo. Para envio deste dossiê ao advogado preparava-se uma carta dirigida ao mesmo explicando a situação em questão.

Para finalizar a tarefa ter-se-ia de colocar no “Central” a(s) conta(s) enviada(s) para

contencioso no estado 61 e ainda colocar no “Sistema de Gestão Bancária” uma evolução no

processo, alertando a agência, em que a(s) mesma(s) se encontra(m) domiciliada(s).

Nas situações em que os processos já tinham sido remetidos anteriormente para contencioso, ou seja, nos casos em que houve uma reestruturação da dívida ou, simplesmente, o cliente pagou os valores em falta, era apenas necessário enviar ao advogado, com o conhecimento do responsável do gabinete, o cálculo atualizado da dívida para se retomar o processo, via judicial.

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Estado que permite a todos os colaboradores identificarem que aquela(s) conta(s) se encontra(m) em contencioso. Existem vários estados das contas bancárias: estado 4 – mora, estado 6 – contencioso, estado 9 – incobrável e estado 11 – contencioso para cartões de crédito.

17 Realização de Pagamentos / Transferências

A abertura de processos via judicial acarreta desde início um conjunto de despesas que terão de ser suportadas pelos mutuários/avalistas/procuradores do processo em questão. Estas despesas são essencialmente honorários do Advogado e do Agente de Execução, acrescendo ainda despesas de contencioso que podem consistir no pedido de certidões permanentes à Conservatória, despesas do tribunal, entre outras. Todos estes pagamentos ou transferências passam pelo Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito, pelo que os mesmos tinham de ser reportados ao Gabinete de Contabilidade e Reporte, para futuro registo na contabilidade.

Arquivo

Nas atividades diárias do Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito, é sempre necessário o recurso aos processos das contas dos clientes. No final da sua utilização procede-se ao arquivo dos mesmos no cofre, a fim de os manter num local seguro e ser de fácil acesso a todos os colaboradores.

O Gabinete em questão, dispõe de um cofre próprio onde se arquiva toda a documentação recebida pelos tribunais, advogados, agentes de execução, clientes e ainda a documentação escrita, enviada por parte da CCAMN, aos clientes.

Comunicações com os advogados e clientes / Apoio às agências

Grande parte do trabalho realizado no Gabinete, referido nos pontos anteriores, tem como objetivo apoiar as agências, os advogados, bem como os clientes. Como tal, existe uma forte

componente de envio de e-mails, realização de telefonemas e marcação de reuniões com os

advogados, clientes e colaboradores das agências. O objetivo desta comunicação passa por solicitar toda a informação necessária para o aperfeiçoamento dos mecanismos jurídicos e de negociação na recuperação de crédito.

Emissão de cartas de aviso para regularização de empréstimos / Despesas de contencioso

Torna-se importante referir que devem ser cumpridas todas as diligências necessárias para recuperação de crédito via extrajudicial (PARI e/ou PERSI), no entanto, caso não haja acordo ou até mesmo participação por parte do cliente, o processo é reencaminhado para o Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito. Nestes casos, e com o objetivo de minimizar as despesas dos clientes, este gabinete torna a enviar para os clientes, em incumprimento, novas cartas de aviso para regularização dos empréstimos antes de proceder ao envio dos processos para contencioso (reclamação de créditos via judicial).

18 Outra situação muito corrente é o envio de cartas aos clientes que têm despesas para com a CCAMN, para que estes cumpram com as suas obrigações, antes da sua reclamação via judicial.

Acionamento de Garantias Bancárias

Uma garantia bancária consiste numa operação de crédito através do qual uma instituição financeira, normalmente um banco, garante a execução de uma obrigação constituída pelo seu cliente perante um terceiro, assumindo por isso o encargo da obrigação se o cliente faltar ao seu cumprimento, o que transmite uma maior confiança aos parceiros comerciais nos negócios.

O acionamento de garantias bancárias são apenas realizadas pelo gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito, caso o cliente devedor se encontre em contencioso/insolvência ou, apenas em estado de mora. Nestas situações, eram recebidas cartas por parte do parceiro comercial, do nosso cliente, a reclamar o pagamento da garantia por incumprimento do mesmo. Assim, efetuava-se o pagamento da garantia a favor do beneficiário da mesma através de transferência bancária ou cheque. Aquando do envio do cheque ou do comprovativo da transferência, solicitava-se ao beneficiário que nos remetesse o original da garantia bancária acordada.

Reestruturação de crédito vencido

Na tentativa de resolução de casos de incumprimento, é proposto pelo Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito ou pelos clientes uma reestruturação do(s) crédito(s) vencido(s). Assim, este processo de negociação entre ambas as partes, permite a resolução do problema da melhor forma, com o intuito do cliente conseguir cumprir futuramente com as suas obrigações.

Nestes casos, poderíamos obter várias soluções de reestruturação, mediante a situação em concreto, sendo que por regra teria de haver no mínimo depósito para os juros ou acréscimo de garantias (hipoteca, avalistas, entre outros). De uma forma geral o “bolo” da dívida corresponde à soma do capital em atraso, das prestações vencidas, dos juros, dos honorários do Advogado e Agente de Execução e das despesas de contencioso.

Após todo o processo de negociação entre as partes, cabe ao Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito iniciar através do Sistema de Gestão Bancária, mais

precisamente no Workflow um novo processo de crédito onde são submetidas todas as

informações relativas ao mesmo, tais como: montante do empréstimo, taxa de juro, seja ela fixa ou

variável (Euribor + Spread), prazo, garantias (acréscimo, caso haja), valor das responsabilidades

na banca, entre outros. A juntar à proposta de crédito é anexado um plano de reembolso realizado de acordo com as condições negociadas e ainda um parecer do colaborador a explicar a situação

19 em questão. Uma vez submetida a proposta de crédito no sistema, cabe ao Conselho de Administração Executivo da CCAMN analisar a proposta e dar a decisão final, para posterior comunicação com o cliente. Caso a decisão seja positiva, cabe também ao Gabinete de Apoio Jurídico, Contração e Recuperação de Crédito realizar o contrato, quer seja um novo ou um contrato de aditamento, devendo este ser assinado e autenticado juntamente com o plano de reembolso acordado.

Liquidação parcial / Total de prestações e liquidação das despesas de contencioso

Para a liquidação parcial de prestações e liquidação de despesas de contencioso, são

utilizados dois sistemas bancários – SIBAL e Central – podendo estas mesmas liquidações

surgirem das seguintes situações:

i. Após realização de depósitos por parte do cliente. Isto é, o cliente deposita determinada

quantia na sua conta de depósito à ordem com objetivo de serem liquidadas parte ou a totalidade das prestações vencidas ou então para pagamento de parte ou a totalidade das despesas de contencioso;

ii. Após reestruturação. Assim, parte do montante da reestruturação será destinado para

liquidar o empréstimo e as despesas, isto nos casos em que é acordado entre a CCAMN e o cliente;

iii. Através de penhoras. Ou seja, quando mensalmente são penhorados saldos do cliente a

fim de se liquidar as prestações e as despesas de contencioso.

Mapeamento de contas em contencioso

Com o objetivo de apoiar a auditoria são realizados mapas que identificam as contas em contencioso, bem como os processos associados e os montantes em dívida.

Plano Especial de Revitalização (PER)

De acordo com o artigo 17 - A, n.º1, do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), o Plano Especial de Revitalização é um processo especial, criado no que permite a qualquer devedor iniciar negociações com os respetivos credores, de modo a estabelecer um acordo para a sua revitalização. Assim, o cliente terá de comprovar que se encontra em situação económica difícil ou em situação de insolvência meramente iminente, mas que ainda seja suscetível de recuperação económica (Ministério da Justiça, 2012).

Nestes casos, o devedor é que dá início ao processo, demonstrando vontade da sua revitalização. Assim, o devedor, deverá logo que se encontre em situação económica difícil, dar

20 início ao PER. Este e pelo menos um dos seus credores, por meio de declaração escrita, devem iniciar as negociações conducentes à revitalização daquele, por meio da aprovação de um plano de recuperação. Deste modo, o devedor deverá comunicar ao juiz do tribunal competente, tal intenção, afim do juiz declarar a sua insolvência. Posteriormente, o juiz nomeia um administrador judicial provisório e o devedor deverá comunicar, de imediato a todos os credores que não tenham subscrito a declaração, que tem pretensão de se sujeitar ao PER, convidando-os assim e se bem entenderem, para as negociações em curso.

Posto isto, após a comunicação, os credores detêm de 20 dias para reclamação dos seus créditos, a contar da data da publicação da nomeação do administrador de judicial provisório.

Tendo em conta estas ideias gerais, o Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito, caso a CCAMN seja notificada pelo devedor, prepara, no prazo de 20 dias, um dossiê com toda a informação relevante e o cálculo atualizado da dívida, para reclamação dos seus créditos. Caso, a CCAMN aceite entrar nas negociações, são tomadas todas as diligências e, havendo homologação do plano de recuperação negociado entre as partes, o Gabinete elabora o plano de reembolso, o contrato e a proposta de crédito conforme o estabelecido no plano de recuperação assinado (trata-se de uma situação de reestruturação de crédito onde as tarefas a desempenhar são idênticas).

Insolvências

Quando os clientes da CCAMN são declarados insolventes, o Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito deve preparar a documentação tal como se faz no envio de processos para contencioso. Caso, as contas em questão já tenham sido remetidas anteriormente para contencioso, basta ao Gabinete proceder ao envio para o advogado dos cálculos atualizados da dívida. Todo este processo é importante porque as reclamações dos créditos estão sujeitas a prazos.

Praças – Venda em hasta pública

Nos casos em que os clientes que se encontram em contencioso e que não chegam a nenhum acordo com a CCAMN, correm o risco de ver em hasta pública os seus bens penhorados. Quando isto acontece, a CCAMN pode querer apresentar proposta de determinado valor para a compra do bem. Se isto acontecer, o Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito deve realizar uma carta com a proposta de compra, pois na venda em hasta pública tem que se entregar as propostas em carta fechada, pelo valor base (ou superior) que for mencionado nas citações, editais e anúncio a que se refere a presente secção. O valor a ser apresentado tem de ter o avale do CAE.

21 Formações

Ao longo do estágio curricular, a CCAMN proporcionou a presença em duas formações/cursos, para desenvolver mais valências, no desenvolvimento das funções bancárias.

A primeira formação intitulada de “Análise de Risco de Crédito”, com a duração de 21 horas (três dias), foi ministrada pelo Instituto de Formação Bancária, nas suas instalações do Porto.

Posteriormente, intitulada de “Acompanhamento e Recuperação de Crédito a Consumidores a

Menos de 90 Dias”, a segunda formação, teve a duração de um dia e foi ministrada pelo Instituto de Formação Bancária, na Sede da CCAMN (sita em Barcelos).

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ConsideraçõesFinaisSobre o Estágio Curricular

Tendo por base, os objetivos do estágio curricular, anteriormente citados, e tendo em conta os conhecimentos recolhidos, nas diversas Unidades Curriculares, do Mestrado em Gestão de

Organizações – Ramo de Gestão de Empresas, poderá verificar-se que apenas a experiência

prática diária, nas diversas instituições existentes, traz mais benefício para o conhecimento. Ou seja, a possibilidade existente, neste Mestrado, de aplicar na prática o conhecimento adquirido, é uma mais-valia, no futuro, quando passarmos de estagiários, a verdadeiros profissionais da área.

Deste modo, no início, tudo nos parece novo, mas quando começamos a integrar-nos no ambiente de trabalho, de qualquer instituição, outros conhecimentos vão sendo adquiridos e, neste estágio curricular, pude verificar isso mesmo.

No presente, sou capaz de referir que consigo solucionar determinados problemas, inerentes às minhas tarefas desempenhadas, na CCAMN, isto, porque o contacto diário com outros profissionais e o conhecimento que me transmitiam, forneceu-me bagagem e confiança para referir esta mesma capacidade.

Toda esta visão real, do mercado de trabalho, obtida com o estágio curricular, permite-me, como aluno estagiário, referir que a boa comunicação / transmissão de informação, entre os colaboradores de uma instituição, bem como a comunicação entre os diferentes departamentos, caso existam, é fundamental, porque só assim, todos os recursos humanos poderão atuar para o

mesmo propósito – o sucesso e reconhecimento da instituição. Posto isto, e sendo mais

direcionado ao estágio curricular, na CCAMN, o ambiente agradável, coeso e motivante, observável na instituição, permite-me afirmar que, na mesma, trabalham todos para este mesmo propósito.

A boa comunicação, referida anteriormente, permitiu-me não só o contacto mais direto com os colaboradores do departamento, onde se realizou o estágio curricular, mas também com os colaboradores de outros departamentos com quem diariamente se coopera, como é o caso do Gabinete de Contabilidade, Reporte e Fiscalidade.

Saliento ainda, neste estágio curricular, a confiança quem depositaram em mim, desde primeiro dia, dando-me autonomia para desempenhar as minhas tarefas, mediante supervisão de superiores. Como tal, fui tentando prontificar-me para ajudar em algumas tarefas que fossem necessárias, tais como, apresentar aos demais estagiários as funções e os objetivos do gabinete em que me encontrava inserido na CCAMN.

Antes de dar por finalizada a minha perspetiva do estágio curricular, gostaria apenas de fazer uma consideração final, ressalvando a hipótese da existência de um Gabinete de Pré-contencioso, de forma a conseguir-se minimizar e solucionar situações de incumprimento

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24 previamente e sem se recorrer a mecanismos judiciais. Departamento este, que trabalhará de forma coesa com o Gabinete de Apoio Jurídico, Contratação e Recuperação de Crédito.

De forma conclusiva, e não me estendendo mais, finalizei o meu estágio com a sensação de que desempenhei as diferentes tarefas propostas, de forma profissional e com a devida competência.

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27 O Setor Bancário

Se, na sua génese, os bancos assumiam uma função essencialmente de intermediação, que atuava nos mercados financeiros, através de instrumentos financeiros, atualmente, além da intermediação, disponibilizam um vasto leque de outros serviços.

Nas décadas de cinquenta e sessenta, o setor bancário apresentava uma forma de gestão em que se diferenciavam instituições especializadas na receção de depósitos e outras na concessão de empréstimos (Martins, 2013).

Com a nacionalização dos bancos, em 1975, passa a haver uma regulamentação mais

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