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A proponente faz parte do grupo de trabalho, constituído por especialistas de diversas instituições e instituído pela portaria 552 de 18/6/2008 (ver abaixo) que teve as seguintes atribuições:

I – Avaliar a adequação dos dispositivos legais publicados por meio da Instrução Normativa no 05 de 06 de agosto de 2004; necessidade de ajustes ou ampliações.

II – Avaliar os métodos oficiais para identificação, quantificação e análise de pureza em inoculantes à base de Rhizobium e Bradyrhizobium, publicados por meio da Portaria nº 31, de 08 de junho de 1982 e propor as adequações necessárias.

III - Identificar e selecionar métodos para análise de identificação quantificação e análise de pureza em inoculantes à base de Azospirillum, Bacillus subtilis, Pseudomonas aeruginosa Pseudomonas sp; Frauteria aurantia com fins de oficialização.

Os trabalhos do grupo se encerram em 18/12/2008, quando então o resultado final será encaminhado à consulta publica que deverá ter prazo de 3 meses. Decorrido este período, os documentos serão revisados e publicados. Esses trabalhos constaram de:

1) Métodos para análise de inoculantes à base de rizóbios (concentração, pureza e identidade) e de bactérias associativas (concentração e identidade);

2) Revisão do anexo à IN de métodos contendo a descrição morfofisiológica das estirpes aprovadas para uso

3) Estabelecimento do nível de tolerância sobre o resultado analítico para concentração de células no produto inoculante com base nos dados de análise aportados pelo laboratório credenciado;

4) Protocolos para avaliação de estirpes, produtos e tecnologias relacionados a bactérias fixadoras de nitrogênio em leguminosas e a bactérias associativas, e requisitos mínimos para avaliação de produtos contendo microorganismos promotores de crescimento;

5) Revisão da Instrução Normativa SARC 05/2004.

6)Revisão do anexo II à IN SARC 05/2004(estirpes autorizadas).

Documentos relacionados com a Portaria 552/2008:

Art. 4º O Grupo de Trabalho de que trata o art. 1º será coordenado pela FFA Adriana Claudia Chagas e pelo FFA João Guimarães Tanajura Filho e terá o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de publicação desta Portaria, para a conclusão dos seus estudos e apresentação do relatório pertinente ao Diretor do Departamento de Fiscalização dos Insumos Agrícolas (DFIA/SDA).

Mapa institui grupo de trabalho sobre inoculantes

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) cria Grupo de Trabalho sobre Inoculantes Agrícolas. A portaria nº 552, que institui o grupo, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19). Ele será responsável por avaliar a Instrução Normativa 05, de 6 de agosto de 2004, que trata do registro e fiscalização de inoculantes; avaliar e propor adequações quanto aos métodos oficias para identificação, quantificação e análise de pureza em inoculantes à base de rizóbios, definidos pela portaria nº 31, de 8 de junho de 1982; e identificar e analisar métodos identificação, quantificação e análise de pureza em inoculantes à base de outras bactérias.

O prazo estabelecido para o trabalho é de 180 dias, a contar da data de publicação da portaria nº 552, e inclui a apresentação do relatório ao Departamento de Fiscalização dos Insumos Agrícolas (DFIA) e à Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial (CGAL). O trabalho do grupo servirá de base para a publicação de duas Instruções Normativas, uma na área de registro e fiscalização e outra, de métodos analíticos.

Integram o grupo representantes do DFIA, CGAL, Serviço de Fiscalização Agropecuária (SEFAG) da Superintendia Federal de Agricultura no Paraná e no Rio Grande do Sul, Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul (Lanagro/RS), de três unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Clique aqui e leia portaria na integra.

Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial (CGAL)

Departamento de Fiscalização dos Insumos Agrícolas (DFIA)

Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA)

O laboratório de Microbiologia do Solo, assim como os laboratórios participantes, ajustará seus recursos para obtenção de credenciamento nos métodos analíticos, que constituem métodos padrões oficiais, para análise de inoculantes sujeitos a inspeção e fiscalização previstas na legislação. Esses seguirão os critérios estabelecidos pela INSTRUÇÃO NORMATIVA No 01, DE 16 DE JANEIRO DE

2007.*

D.O.U Seção 01, de 17/01/2007 para credenciamento, reconhecimento, extensão de

escopo e monitoramento de laboratórios no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de forma a integrarem a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, constantes do Anexo à Instrução Normativa.

Métodos gerais

Nesse projeto os métodos empregados serão aqueles finais aprovados e publicados pelo MAPA após a consulta pública o que está previsto ocorrer em meados de março de 2009.

Métodos específicos do projeto

Os experimentos destinados à indicação de novas estirpes, validação da adequação das estirpes recomendadas em outras regiões, e de avaliação de novas formulações, modos de uso ou concentrações rizobianas recomendadas serão executados em campo, em um delineamento em blocos casualizados. Os blocos serão formados por unidades de solo e/ou propriedades rurais, sendo cada experimento formado por um mínimo de cinco blocos. Para cada recomendação, serão utilizados um número variável de experimentos, dependendo da cultura a ser estudada, em particular no que tange à existência de diferentes modos de cultivo (cultura irrigada, de sequeiro, manejada com alta tecnologia ou não, etc) e regiões de cultivo, em que cada experimento cobrirá uma região e/ou modo de cultivo. Para cada experimento será realizada avaliação de normalidade e homocedasticidade, seguida por análise de variância e teste de Tukey. Ao final do conjunto de experimentos será realizada análise conjunta dos experimentos, incluindo análise de estabilidade segundo as técnicas habitualmente utilizadas em melhoramento vegetal para recomendação de novas cultivares.

Os tratamentos serão as estirpes recomendadas pelo MAPA, testadas separadamente, além de dois controles sem inoculação: com e sem nitrogênio mineral. Eventualmente poderão ser incluídas estirpes que tenham resultados significativos e portanto potenciais candidatas a recomendação como inoculantes. Nas áreas dos experimentos será feita análise do número mais provável de rizóbios pelo método de infecção em plantas usando a espécie de planta a ser testada e também usando siratro, espécie de planta considerada promiscua. Em cada local será feita toda a caracterização química e física do solo, assim como verificado o histórico de uso da terra.

Para a definição de protocolos de avaliação de qualidade de inoculantes, serão conduzidos experimentos avaliando efeito de população microbiana e presença de contaminantes sobre a fixação biológica de nitrogênio por parte da cultura alvo. Estes protocolos serão definidos com base em técnicas de controle de qualidade industrial, em particular baseadas no sistema 6-Sigma, adaptados conforme necessário para produtos de origem biológica. Após definição dos protocolos a serem estudados, serão conduzidos experimentos em que os inoculantes serão submetidos inicialmente a avaliação microbiológica simples, com os protocolos mais promissores sendo testados em experimentos com vaso de Leonard para avaliar correlação dos valores com o efeito direto na fixação biológica de nitrogênio. Após definição dos protocolos mais adequados para a fase industrial, os mesmos serão adaptados para teste do inoculante após armazenamento. Para ambas as fases serão adotadas um mínimo de três controles (não inoculado sem nitrogênio, não inoculado com nitrogênio, inoculação com procedimento laboratorial de praxe) Os protocolos com melhor resultado nas duas fases, ou caso isto não seja possível os melhores protocolos para cada fase, serão definidos os menores índices que indiquem que o inoculante apresentará qualidade satisfatória, do ponto de vista de fixação biológica de nitrogênio. Esta fase será baseada em experimentos conduzidos simultaneamente na rede de laboratórios constante no projeto, no sistema duplo-cego em que o responsável pelo experimento não sabe qual o tratamento sendo aplicado. Após condução dos experimentos, será feita análise conjunta dos mesmos, segundo procedimento estatístico padronizado.

experimentos avaliando procedimentos industriais de controle de qualidade, adaptados para produtos biológicos. Os níveis de tolerância serão definidos por experimentos sob condições controladas específicos para cada cultura, em que serão determinados os níveis populacionais mínimos necessários para o que o inoculante apresente efeito significativo ao nível de 10 % pelo teste de Tukey. Após determinação destes níveis para cada parâmetro (presença de contaminantes, população rizobiana capaz de formar nódulos e população rizobiana total) para cada cultura, será realizada análise conjunta para definir um nível mínimo tolerável para o conjunto das culturas avaliadas, que será submetido a experimentos de campo para verificação de sua viabilidade de uso.

Principais contribuições científicas ou tecnológicas da proposta e resultados

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