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Para desenvolver a pesquisa foi necessário definir os objetivos gerais e específicos como base para o estudo. A partir disso, a pesquisa baseou-se na solução dos problemas pro- postos, assim para que esses objetivos fossem alcançados foi necessário definir os métodos de como esse processo foi realizado.

Sendo um dos principais métodos da pesquisa a metodologia, pode-se conceituar co- mo, “a especificação da metodologia da pesquisa é a que abrange maior número de itens, pois responde, a um só tempo, às questões como? com quê?, onde? quanto...?”, (MARCONI; LA- KATOS, 2003, p. 221). Na sequência, para atender os caminhos da pesquisa, apresenta-se a sua classificação, a forma de coleta e de análise dos dados.

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

A pesquisa classifica-se quanto a sua natureza, quanto aos seus objetivos, quanto à forma de abordagem do problema e quanto aos procedimentos técnicos, os quais estão elen- cados na sequência.

3.1.1 Quanto a sua natureza

Quando à natureza, trata-se de uma pesquisa aplicada, cuja importância se baseia em bibliografias já publicadas. Permitindo a compreensão do pesquisador acerca dos conceitos estudados e diretamente onde são aplicados. Pode-se dizer que, uma pesquisa aplicada tem por objetivo solucionar os problemas apontados, diferentemente da pesquisa pura, que é ape- nas um estimulo de obter conhecimento, (VERGARA, 2007).

Desta forma, este estudo caracteriza-se como uma pesquisa aplicada em função de ser aplicado diretamente no estudo dos sistemas de informações Contábeis gerencias existentes na empresa, assim como, aponta elementos que podem contribuir na resolução de possíveis pro- blemas existentes.

3.1.2 Quanto ao seu objetivo

Quanto à classificação dos seus objetivos para o desenvolvimento da pesquisa de sis- tema de informação Contábil gerencial, foi desenvolvido de forma descritiva. Em uma forma

simples, as pesquisas descritivas identificam, classificam e interpretam os dados sem a inter- ferência do pesquisador. Segundo Gil (2002) estas pesquisas descritivas têm como objetivo principal identificar o problema e conceituar alternativas, ou seja, hipóteses de soluções para os fatos, tal como, descrever a organização como um todo. Já Roesch (2006, p. 137) diz que: “pesquisas de caráter descritivo não procuram explicar alguma coisa ou mostrar relações cau- sais, como as pesquisas de caráter experimental”.

Baseada nos conceitos expostos, este estudo classifica-se quanto ao seu objetivo, co- mo uma pesquisa descritiva, pois buscando identificar os sistemas existentes na empresa, as- sim como demonstrando a importância das informações geradas, a partir da Contabilidade, na instrumentalização da tomada de decisões pelos gestores.

3.1.3 Quanto à forma de abordagem do problema

Quanto à abordagem do problema, está pesquisa se classifica como qualitativa, em função de ser uma pesquisa descritiva, na qual o sistema de informação da empresa foi o foco de estudo, subdividindo-se nos diversos subsistemas existentes na mesma.

Segundo Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com significados, não tem por objetivo direto traduzir as informações em números. Roesch (2006, p. 154) diz que: “a pes- quisa qualitativa é apropriada para a avaliação formativa, quando se trata de melhorar a efeti- vidade de um programa”.

Nesse sentido, o estudo se propôs a descrever, analisar e interpretar o fluxo do sistema de informações, assim como a geração das informações nos diferentes níveis de utilização, instrumentalizando a gestão.

3.1.4 Quanto aos procedimentos técnicos

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos a pesquisa desenvolveu-se sobre o sis- tema de informações Contábeis gerencias em uma organização, classificando-se como biblio- gráfica, documental e estudo de caso.

Para Gil (2002, p. 44):

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, consti- tuído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvi- das exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos explora- tórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. As pesquisas

sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem a análise das diversas posições acerca de um problema, também costumam ser desenvolvidas quase exclusivamente mediante fontes bibliográficas.

Na pesquisa documental Vergara (2004) relata que: o estudo documental é realizado em documentos mantidos na organização, podendo ser tanto do ramo privado como em ór- gãos públicos de qualquer origem.

Complementando ainda os procedimentos da pesquisa Gil (2010) menciona que: o es- tudo de caso é o estudo do contexto do objeto da pesquisa, mantendo as situações reais desse contexto, onde descreve o cenário que está sendo aplicada a pesquisa, a partir disso, formu- lando teorias e hipóteses.

Desta forma, baseado nos conceitos dos autores, a pesquisa fundamentou-se em estu- dos bibliográficos, utilizando livros e artigos de diversas fontes, utilizando-se também de do- cumentos disponibilizados pela empresa, assim como a realização de entrevistas sem um ro- teiro “predefinido”. Com base nos dados e informações apuradas, foi realizado um estudo detalhado, que propiciou uma melhor análise do objetivo proposto.

3.2 COLETA DE DADOS

Para a execução do estudo foram selecionados instrumentos de coletas de dados e após a forma como eles iriam ser utilizados. Nesta etapa do projeto foram utilizados de instrumen- tos para a pesquisa, tais como, entrevistas e observação.

Marconi e Lakatos (1982, p. 30) descrevem que: “etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a fim de se efetuar a coleta dos dados previstos”. Para Roesch (2006, p. 128):

Um projeto pode combinar técnicas desenvolvidas em um ou outro paradigma. Se trata de coleta de dados primários, através de entrevistas, questionários, observações ou testes, é importante especificar nesta seção a fonte dos dados (a população que será entrevistada e os documentos que serão analisados), quando estes serão levan- tados e através de que instrumentos.

Diante disso, foram realizadas entrevistas com um dos sócios, assim como, com al- guns de seus funcionários, desta forma, propiciando um melhor entendimento e gerando mai- or qualidade para a pesquisa. A seguir foram apresentados os instrumentos utilizados na cole- ta de dados.

3.2.1 Instrumentos de coleta de dados

Nessa etapa foram utilizadas de entrevistas como forma de conhecer a empresa e como eram gerenciados os sistemas de informações existentes nela. Segundo Marconi e Lakatos (2003) entrevista é a forma de obter informações, a partir do encontro de duas ou mais pesso- as onde uma delas deseja conhecer determinado assunto.

Para realizar essa etapa a entrevista realizou-se de forma despadronizada, no qual fo- ram entrevistados o sócio administrativo, a secretária e alguns funcionários. As entrevistas despadronizadas ou não estruturadas são tipo de entrevista que o entrevistador tem liberdade, pode utilizar de perguntas informais para levantar as informações sobre o objeto de estudo, realizando as perguntas conforme a necessidade da informação, (MARCONI; LAKATOS, 2003).

Além das entrevistas não estruturadas, foram utilizados diversos modos de observação, sendo sistemática, individual e na vida real. A observação é a forma que contribui na compro- vação da coleta de dados, Marconi e Lakatos (2010, p. 173), definem que “[...] uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar”.

Na observação sistêmica, o observador não se integra aos grupos, apenas observa os fatos, neste método de pesquisa o pesquisador sabe exatamente os dados que serão necessá- rios para chegar ao objetivo final. Já na observação individual, existe apenas o observador em relação ao cenário observado. Na observação na vida real, os dados são registrados em ambi- entes reais, no decorrer dos acontecimentos, (MARCONI; LAKATOS, 2010).

Desta forma, utilizando-se da observação sistemática, individual e na vida real, com as entrevistas, foi possível coletar todos os dados e informações para o desenvolvimento do es- tudo proposto.

3.3 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Neste item foram analisados os dados obtidos pelas entrevistas não estruturadas reali- zadas na empresa. Roesch (2006, p. 128) diz que: “a análise dos dados poderá ser através de gráficos, tabelas e estatísticas, desse modo o pesquisador consegue visualizar e questionar a própria forma de coleta de dados”.

- Entendimento do conhecimento teórico, obtido por bibliografias;

- Realização das entrevistas não estruturadas e a observação dos processos; - Levantamento dos dados;

- Analise dos subsistemas;

- Identificação das informações relevantes;

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