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O produtor/mi roprodutor é a entidade que produz eletri idade por intermédio de uni-

dades de mi roprodução. Podem ser produtores de eletri idade todas as entidades que

disponham de um ontrato de ompra e venda de eletri idade em BT, om instalação

monofási aoutrifási a, ompotên iadeligaçãoaté5,75kW.Sendoaunidadedemi ro-

produção integrada no lo alda instalação elétri a deutilização.

O produtor deve entregar a eletri idade em onformidade om as normas té ni as

apli áveisedemodoanão ausarperturbaçõesnonormalfun ionamentodaredepúbli a

de distribuição emBT.

O a esso à atividade de mi roprodução pode ser restringido pelo operador da rede

de distribuição, estefa topode dever-seao asoemquea instalação deutilizaçãoesteja

ligada a um posto de transformação ujo somatório da potên ia dos registos ailigados

sejasuperior a 25%da potên ia do respetivopostode transformação[8℄.

2.1.1.2 Regimes remuneratórios

Foram riados dois regimes de remuneração: o regime geral e o regime boni ado. O

regime remuneratório é apli adoapenas àenergia ativa entregue à RESP .

O regime geral é apli ável a todos osque tenham a edido à atividade de mi ropro-

dução e não se enquadrem no regime boni ado. A remuneração para o regime geral é

dada de a ordo om aseguinte expressão[8℄:

Rem

m= Wm· Pref

·

IP Cn−1

IP Cref

(2.1)

Paraefeitos dafórmulaanterior:

Rem

m

éa remuneração do mês

m

,em

e

Wm

éa energia produzidano mês

m

,emkWh

Pref

é ovalor dapar ela de energia da tarifa simplesentre2,30 e20,7 kVA apli adano ano de 2012 pelo omer ializador de último re ursoao forne imento da instalação

de onsumo

IP Cref

é oíndi e de preços no onsumidor, sem habitação, no ontinente, referente ao mês dedezembro de 2011,publi ado peloInstituto Na ionalde Estatísti a,I.P

IP Cn−1

é oíndi e de preços no onsumidor,sem habitação,no ontinente, referenteao mês de dezembro do ano

n− 1

, publi ado pelo Instituto Na ional de Estatísti a,

I.P.

O regime boni ado é apli ável a unidades de mi roprodução limitadas a 50% da

potên ia instalada e om potên ia de ligação até 3,68 kW, ou 11,04 kW no aso de

ondomínios,equeutilizemasseguintesfontesdeenergia: solar,eóli a,hídri a, ogeração

abiomassa,pilhasde ombustível ombaseemhidrogénioprovenientedemi roprodução

geral.

A eletri idade vendida en ontra-se limitada tanto para a mi roprodução solar omo

paraarestantemi roproduçãoemqueosmáximossão2,4e4MWh/ano,respetivamente,

por ada kWinstalado [8℄.

2.1.1.3 Tarifa de referên ia do regime boni ado no ano de 2013

Medianteaportarianº431/2012de31dedezembroedea ordo omalegislaçãoemvigor,

a tarifade referên iaapli ávelà mi roprodução apartir de fontesolar omutilizaçãode

te nologia fotovoltai a é de

e196/MWh

para o período de oito anos, e de

e165/MWh

paraosegundoperíododeseteanos. Sendoassimtem-seaseguintetarifaderemuneração

onsoanteate nologia da unidadede MG,tabela2.1[9℄.

Tabela 2.1: Tarifade remuneração onsoanteate nologia da unidadede mi rogeração

Te nologia Per entagem Tarifa Tarifa

[%℄ 1º período 2º período [e/kWh℄ [e/kWh℄ Solar 100 0,1960 0,1650 Eóli a 80 0,1568 0,1320 Hídri a 40 0,0784 0,0660 Co-geração a Biomassa 70 0,1372 0,1155

Pilhas de ombustível om base em

hidrogénio

* * *

Co-geração não renovável 40 0,0784 0,0660

*per entagemdea ordo omotipodeenergiarenovávelutilizadoparaaproduçãodohidrogénio

Dea ordo om a tabela 2.1 eviden ia-se uma maior taxa de remuneração asso iada

àsunidades que tenham te nologiafotovoltai a peloqueà primeira vista,trará maiores

rendimentos. Em Portugal al ula-sequenumano,emmédia,4horasdeSolpordiasão

aptas paraa produção fotovoltai a. Este valor é multipli ado om o valor da potên ia

instalada e assimobtém-se umaestimativada produção de energia diáriamédia [10℄.

Por exemplo,um sistema omumapotên ia de3,68 kWproduz emmédia a energia

de 4 h

·

3,68 kW =14,72 kWh/dia. Entãopor ano produz-se 14,72 kWh/dia

·

365 dias

= 5372,9 kWh/ano, e de a ordo om a tabela 2.1, traduz-se num rendimento anual de

tantes omo: a lo alização geográ a da unidade de mi roprodução devido à diferenças

do nº de horas de sol entre Norte e Sul do país; a e iên ia do inversor (tipi amente

entre 95 e 98%) e as perdas nos abos (tipi amente <1%). Um sistema de seguimento

solar pode aumentar a produção er a de 25% e assim aumentar também o proveito

tributário [10℄.

Por m, é de referirque a tributação dosrendimentos provenientes da atividade de

mi roprodução está isenta de IRSatéao valorde

e5000

[8℄.

2.1.2 Unidades de mi roprodução ligadas à rede

Seja por adoção de uma posição mais e ológi a, por bene iação dos in entivos s ais

e/ouobtençãodorendimentodoinvestimentoasunidadesdemi roproduçãoemterritório

na ionaltêm vindo aobter umaexpressãosigni ativa, gura2.1.

2008

2009

2010

2011

2012

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

1835.28

14491.66

33766.75

63585.36

78797.46

Ano

Capacidade instalada [kW]

Evolução da potência ligada à RESP

*

Figura2.1: Evolução dapotên ia ligada àRESP

*Até22/10/2012

Dea ordo om dados estatísti os do SRM,até à datade 22/10/2012, tinha-se uma

potên ia instalada ligada à RESP de 78797,46 kW orrespondente a 22157 unidades de

MG. Ate nologiamaisimplementadanasunidadesdeMGéaenergiasolarfotovoltai a,

perfazendoumtotal de21985unidades equivalente a78199,5kWdepotên iainstalada.

De fa to, ossistemasde geração fotovoltai a representam maisde 99% dasunidades de

mi roprodução quer em número de registos, gura 2.2a, quer em termos de apa idade

de sustentara RESP ,gura2.2b[6 ℄.

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